Envelhecer é um processo natural da vida, mas garantir que os idosos tenham uma boa qualidade de vida é uma responsabilidade que deve ser compartilhada por toda a sociedade. Conforme Ana Maria (2018), a convivência social e as atividades recreativas são fundamentais para a saúde mental e emocional dos idosos, promovendo um envelhecimento mais ativo e de pressão. Entretanto, muitos centros de convivência para idosos enfrentam desafios significativos, principalmente pela falta de investimento, o que afeta diretamente o bem-estar desse grupo.
Durante uma visita a um centro de convivência para idosos, alertou-se que uma das principais atrações para os participantes era a piscina. As atividades aquáticas proporcionaram momentos de interação importantes, seguidos por uma confraternização onde cada idoso contribui com algo para o lanche coletivo. Essas atividades não são apenas uma forma de preencher o tempo, mas sim essenciais para a saúde emocional dos idosos.
O convívio social ajuda a combater a solidão e a depressão, problemas comuns na terceira idade, além de promover um sentimento de comunidade e aumentar a autoestima dos participantes. Além disso, a inserção do idoso em centros de convivência também beneficia seus familiares, que antes tinham menos tempo para realizar suas próprias atividades, como trabalho, lazer e cuidados pessoais. Com esses centros de apoio, os familiares reduzem a sobrecarga de cuidado, permitindo-lhes melhorar seu estilo de vida e, em muitos casos, manter ou buscar ocupações formais
No entanto, muitos centros de idosos enfrentam sérias dificuldades para manter essas atividades devido à falta de recursos financeiros e apoio. A ausência de investimentos adequados limita a capacidade desses centros de oferecer o suporte completo que os idosos necessitam para viver com qualidade. Muitas vezes, a responsabilidade recai sobre os próprios idosos, que contribuem com uma mensalidade de 100 reais para ajudar a custear as atividades e a manutenção do centro.
Diante dessa realidade, é crucial que a sociedade, o governo e as comunidades se mobilizem para aumentar o apoio e o investimento nos centros de convivência para idosos.
Proporcionar uma vida ativa, socialmente conectada e rica em experiências para os idosos é uma forma de considerar e valorizar a dignidade dessa fase da vida. Investir no bem-estar dos idosos é mais do que uma questão de respeito; é um compromisso com a qualidade de vida em todas as suas etapas.