Por Hareli Fernanda Garcia Cecchin
Acadêmica de Psicologia do CEULP/ULBRA
Em uma manhã de sol de uma sexta-feira a praça Cabo Luzimar amanheceu diferente. Uma profusão de cores, coisas, pessoas e sons. Aos 18 de maio de 2012, todos os personagens do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Paraíso foram para o coração da cidade. Foram mostrar seus dotes, sua cara, seu sorriso. Foram pedir passagem para a alegria, para o sofrimento, para o diferente.
Ao invés de uma bandeira, panfletos na mão. E todos, profissionais, usuários e familiares vestiram a camisa e inseriram-se no cotidiano das pessoas, os convidando para sentir, para pensar, para experimentar.
Vinte e cinco anos depois, a Luta Antimanicomial pede passagem. Não quer apenas vencer os muros, quer ganhar as ruas e os olhares. Quer estar mais colorida e cidadã.