Por Irenides Teixeira
Psicóloga, Fotógrafa, graduada em Publicidade e Propaganda com Doutorado em Educação e Mestrado em Comunicação e Mercado. Professora e coordenadora de Comunicação Social do CEULP/ULBRA.
Vestígio que fascina e inquieta, a fotografia trabalha nosso devaneio e nosso inconsciente. Habita nossa imaginação e nosso imaginário e é, no continuum do visível que nos faz migrar para um outro espaço e um outro tempo, uma possibilidade de nos projetar para um outro Eu.
Tecida pelas narrativas fotográficas, a realidade é transmutada pelas inquietações da humanidade que sempre criou dimensões imateriais para dar sentido e compreender a si e ao mundo. Paisagens que povoam o nosso inconsciente ganham formas por meio da fotografia, essa que reside uma prova “material” de ser e estar, de ser e aparecer, de viver e morrer. Nos percursos pelo desvendamento do olhar, o sujeito deixa pistas da necessidade de sua cisão com o outro que é refletido.
Irenides Teixeira