Setembro Amarelo e prevenção de morte de negros

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Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida. Segundo o Ministério da Saúde, a cada dez jovens de 10 a 29 anos que cometem suicídio, seis são negros. O risco na faixa etária de 10 a 29 anos foi 45% maior entre jovens que se declaram pretos e pardos do que entre brancos no ano de 2016.

A diferença é ainda mais relevante entre os jovens e adolescentes negros do sexo masculino: a chance de suicídio é 50% maior neste grupo do que entre brancos na mesma faixa etária. A cartilha “Óbitos por Suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros”, lançada pelo Ministério da Saúde, mostra, por exemplo, que entre 2012 e 2016, o número de casos com pessoas brancas permaneceu estável, enquanto o das negras aumentou 12%.

Falar sobre racismo e pensar a população negra é de extrema importância. Não se trata de vitimismo, muito menos de “frescura”, como tem sido dito. O alto índice de suicídio entre jovens na população negra mostra que esses casos estão ligados ao racismo estrutural do nosso do dia a dia.

Fonte: encurtador.com.br/zOYZ8

O racismo estrutural é aquele enraizado na sociedade desde a chegada dos primeiros negros no país. Observando os dados, vemos a vulnerabilidade dessas pessoas frente às questões com alto nível de sofrimento psicológico.

A população negra é maior em relação à população branca do país, mas também sabemos que é a mais pobre e com salários, na grande maioria, menores. Morar em regiões mais pobres e ainda com alto índice de violência são fatores que afetam a saúde mental.

Quem não viu ou nunca viu crianças e jovens em suas escolas “estudando” agachados ou se protegendo deitados no chão até com um professor cantando, para que abafasse sons de tiros? Violência, pobreza e alta marginalização contra essas pessoas são questões que as privam de possibilidades de melhorias e de vislumbrar dias melhores. Esses podem ser gatilhos para questões de saúde mental.

Fonte: encurtador.com.br/iDN08

Quando falamos que não é vitimismo, estamos tratando de racismo. Muitas pessoas questionam por que olhamos para o jovem negro. Na verdade, o cuidado é com a saúde mental da população negra. Qual seria o motivo desse jovem não ser levado a sério? Ele tem alguma diferença para que não seja levado a sério ao falar sobre saúde mental? Não é um direito também querer prezar e pedir auxílio?

Falar sobre a saúde mental desse jovem é de extrema importância, pois as maiores causas de suicídio ligados à população negra são, por exemplo, rejeição, maus tratos, violência, abuso, sensação de não pertencimento e isolamento social.

Não invalidar a dor da população negra é urgente. Precisamos validar e acolher essas pessoas. Infelizmente, por conta de um discurso, pensamento e Academias colonizadas, acabamos negligenciando sua integralidade como ser. 

Por isso, devemos estar atentos a todos os jovens que falam sobe isso e não achar que é “frescura” ou “mimimi”. Depressão, ansiedade e suicídio não são brincadeira. Quando alguém fala sobre isso, ouça e aconselhe a procurar um psiquiatra ou psicólogo. Mostre empatia ao que ele sente. Não invalide a dor.

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Os desafios da maternidade e do mercado de trabalho

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Apesar das mulheres representarem 52% da força de trabalho no mercado brasileiro, conciliar o trabalho e maternidade continua sendo um desafio para a maioria delas. A retomada da carreira profissional não é um momento fácil para a mulher que acabou de ser mãe.  Com o término do período de licença-maternidade, ela terá que conciliar a atenção ao bebê com a rotina de trabalho.

Ter filhos não é fator de impedimento para uma mulher trabalhar. Por exemplo, segundo pesquisas realizadas em grandes empresas do Brasil, a mulher que é mãe é uma das funcionárias mais responsáveis. Além de tudo, uma das que mais possui habilidades emocionais e sociais para lidar com sua equipe de trabalho.

Mas vemos também que, após ter filhos, a recolocação no mercado de trabalho fica mais difícil. Em muitos dos casos, é observado a discriminação de empresas quando pensam em contratar uma mulher que tem filhos pequenos. Pois, às vezes, acredita-se que a mulher vai dar problemas por conta do filho pequeno ou de uma posterior doença da criança. Por mais que a mulher tenha uma rede de apoio, familiares ou cuidador, ela ainda é vista com péssimos olhos quando começa a buscar vagas de emprego.

Fonte: encurtador.com.br/hiG58

Por isso, busque ter na sua empresa uma forma de acolhimento para essa mãe, pois a volta da licença nem sempre é fácil. Algumas empresas possuem salas para que a mãe que amamenta possa fazer a coleta de leite. Entendam que é importante para ela estar na festa de dia das mães na escola do filho que já é maiorzinho. Não a tratem como alguém que dará problemas. Consiga extrair dela a habilidade de lidar com conflitos e habilidades sociais e emocionais.

Por outro lado, para superar as barreiras do mercado, há muitas mulheres que recorrem ao empreendedorismo. Nesse caminho, elas também encontram preconceito, pois por trabalharem em casa, muitas pessoas acham que ela não está fazendo nada, só cuidando do lar.

Doce engano. Imaginem a mulher dar conta de filhos, casa e trabalho? E se estiver em um relacionamento ainda tem o marido ou o namorado. É difícil ser mulher, ser mãe e empreendedora.

Fonte: encurtador.com.br/nyE05

Eu, por exemplo, sou empreendedora. Administro meu tempo com meus filhos e família com algumas atividades. Mas não fiquem pensando que essa administração é fácil. Não é. Muitas vezes, não tem como dar conta de tudo.

Diante das dificuldades, a frase “você é uma super mulher” cai ao chão. Isso traz uma sensação de frustração e tristeza muito grande. Por mais que ela esteja realizando o que gosta, vai perceber que não dará conta de tudo. É nessa hora que se deve rever e buscar soluções novamente. Percebem que nós, mulheres, estamos sempre buscando soluções possíveis? Então, caso empreenda, entenda que você precisa e deve buscar algo que goste.

Ser mãe é maravilhoso e, às vezes, deixa a gente de cabelo em pé. Mas para a empresa que e acredita realmente que mulher com filhos vai te dar prejuízo, não sabe que pode estar perdendo uma boa colaboradora que irá agregar muito em sua equipe. Portanto, mulheres não deixem de sonhar que uma carreira seja possível sendo mãe.

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O brasileiro e o contexto sociopolítico

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O brasileiro é conhecido por sua alegria e seu jeito de lidar com as adversidades. Em muitos dos casos, as pessoas utilizam da resiliência e do aprendizado que vai aprendendo no seu dia a dia.

Mas se formos pensar nas questões que temos percebido socialmente, dentro até dos discursos em conversas, redes sociais e da demanda em clínica psicoterápica, vemos que alguns fatores tem prejudicado o povo, que são as preocupações com a corrupção e a vida política que envolve questões econômicas, educacionais, saúde, moradia e, não menos importante, o emprego.

Apesar de não ser analista política, estudo o comportamento humano há mais de 10 anos. Aprendo todos os dias, pois ainda tenho muito que conhecer. Dentro de Psicologia estudamos patologias e Psicologia social.

Fonte: encurtador.com.br/rCMPZ

Não importa de que lado político a pessoa esteja, todos desejam que as coisas melhorem, pensando no coletivo. O coletivo é importante assim como o equilíbrio e as possibilidades para que todo o povo brasileiro tenha maior possibilidade de sucesso. Mas posso dizer que a questão da corrupção e do não saber o rumo das situações no país que as pessoas conhecem como seu lugar, o qual constrói sua subjetividade e tem a sua base de vida.

Pessoas com pavor, com medo, corroídas por brigas e isoladas umas das outras. Isso é algo que está passando do limite e que traz realmente prejuízos e perdas no dia a dia de todos. Quando percebemos o absurdo das coisas, começamos a sofrer.

Fonte: encurtador.com.br/rGLM7

Certa vez, presenciei um ataque de pânico bem na minha frente, causado por uma reportagem que trazia vários depoimentos sobre corrupção, impeachment e sobre os marginalizados versus minoria com voz e lugar. O motivo desse ataque? Pode ser mais de um. Como hipóteses diagnósticas podemos citar, por exemplo, depressão, transtornos pós-traumático, de ansiedade e alimentares, estresse dentre outros.

Algumas pessoas acreditam que essas situações políticas, culturais e sociais não impactam a psique dos indivíduos. No entanto, posso afirmar, infelizmente, que esta afirmativa não é real. Todos sofrem psicologicamente com tais situações.

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A terceirização da infância

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A vida está cada vez mais corrida. Temos que trabalhar para arcar com as despesas, com a escola, com o curso de inglês, com aquele jogo que queremos dar ao nosso filho e aquela viagem que estamos planejando a algum tempo. Em meio a tantas tarefas, como está sendo o tempo que destinamos aos nossos filhos ou como estamos presentes na vida deles?

Na infância criamos a base de confiança e da participação de qualidade na vida de nossos filhos. É dever dos pais ensinar os limites, regras e ajudar no desenvolvimento das principais habilidades sociais e emocionais dessa criança.

Porém, quando os pais estão no limite de suas tarefas ou do seu tempo, os filhos correm o risco de passar pela terceirização da infância. Significa deixar que outra pessoa – avós, tios, babás e/ou a escola – cuide, eduque, leve para passear ou até mesmo faça coisas simples, como, por exemplo, olhar nos olhos das crianças e adolescentes quando se conversa. Ou seja, os pais deixam que essa outra pessoa seja o referencial único para ele.

fonte: https://bit.ly/2UMEe3o

Os pais são os espelhos das crianças e adolescentes. É preciso mostrá-los que trabalhar é importante. No entanto, quando decidirmos ter uma família com filhos e cuidar deles, devemos cumprir com isso. Toda criança ou adolescente necessita conversar e escutar. Precisa ter a validação da fala e atitudes. Mas não significa que os pais devam aceitar tudo como forma de compensar a ausência.

Quando falamos de terceirizar a infância ou a adolescência, falamos da falta de participação destes responsáveis na vida escolar, por exemplo. Atualmente é mais comum as crianças ficarem e passarem a maior parte do tempo com os avós ou babá. Estes que acabam sabendo sobre como a criança foi na escola, notas, desenvolvimento social com os colegas entre outros assuntos.

As babás são cuidadoras e não devem fazer o papel do pai e da mãe. E os avós, será que devem fazer papel de pais? Devem educar? Alguns atuam desta forma em parceria com os pais. Mas os pais não devem dar esta responsabilidade a eles. Da mesma forma, eles não devem pegar esta responsabilidade, quando os pais estão vivos. Eles auxiliam nos cuidados, num momento em que os pais precisam, mas não são os responsáveis pela educação. São um apoio. Por isso, não se pode confundir os papéis.

fonte: https://bit.ly/2GfoyCU

Além do apoio dos avós e babás, temos algumas ferramentas tecnológicas. Uma já velha conhecida é a “babá TV”. Hoje, muitos complementam a atenção das crianças com a TV, internet, vídeo game ou celulares. É só observar os almoços de família. Como esses aparatos eletrônicos tomam o lugar e atenção.

Eu entendo que o ritmo hoje é acelerado. Sou mãe de duas crianças, dona de casa, psicóloga, filha, mãe, escritora, professora universitária entre outras funções. Sim, precisamos realmente trabalhar e termos nossa vida. Mas se decidimos ter filhos, precisamos realmente dar atenção de qualidade e não quantidade sem qualidade.

Educar é difícil. Mas terceirizar pode ser um ponto negativo nesta jornada. Vamos pensar e refletir de forma que possamos ser mais presentes. Oferecer qualidade e participação.

 

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Ser Mãe Empreendedora

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Sou Livia Marques, Psicóloga Clínica e Organizacional, Palestrante, Escritora, Professora Universitária e empreendedora. Mas tenho como principal função: Ser Mãe de duas crianças lindas que amo muito.

Quando decidi, realmente, empreender eu já tinha meu filho mais velho e tinha acabado de passar por um forte assédio moral na empresa em que trabalhava. Decidi fazer algo que eu já gostava e era minha área. A Psicologia, que eu conciliava a clínica com o RH, trabalhando com carteira assinada. Então, fui, mesmo com o maior medo. Logo depois, no Brasil veio na tal crise e as pessoas me perguntavam: “Você é louca?! Faz um concurso!”

Eu simplesmente fingia que não ouvia e continuava. Ser empreendedora não é fácil, aliás empreender não é nada fácil no nosso país. Mas eu faço isso e gosto muito do que realizo, tenho paixão real pelo meu trabalho. E o principal, mostro isso para meus filhos. O que faz com que eles entendam o meu trabalho e me admirem. Por mais que tenha dias que sentimos muita falta uns dos outros.

Fonte: encurtador.com.br/fBZ16

Eu como mãe e psicóloga (a pessoa é psicóloga e tem filhos) sou bombardeada, sim! E sou muito. Por exemplo: “Essa mãe não liga para os filhos, só trabalha”. E os julgamentos continuam: “Ela não tem tempo para os filhos, trabalha todos os dias e em todos os horários”. Essas frases ouço com muita frequência.

Por mais que eu seja psicóloga, sei que precisamos nos ater às coisas boas, mas os julgamentos doem muito. Pessoas, não julguem mães que trabalhem e nem que empreendam! Aliás, vamos parar com esse julgamento de que essa mãe é ruim ou não dá atenção necessária. Crianças e mães não nascem com manuais. E outra, vamos levar em consideração que mães podem gostar do que fazem e podem trabalhar e não perderem seu amor materno. Essa ideia de que se a mulher estiver trabalhando é péssima mãe deve ser deixada de lado. Será que hoje falam dos pais que trabalham? Que você acha?

Ser mãe, empreender é muito bom, para mim é. Eu realmente me canso muito mais do que com a CLT. Mas a minha satisfação, a alegria de estar fazendo a minha agenda, por mais que, às vezes, ela possa não bater com a da família, é muito bom. Outra grande questão é a importância de quando se tem apoio, seja da família, de amigos, companheiro(a). Isso é um grande diferencial. Se você tem medo e/ou passa por julgamentos, acredite, as pessoas falam. Mas apenas você pode ir atrás do que sonha.

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O espaço do negro no mercado de trabalho

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É comum as pessoas usarem a seguinte frase: “somos todos iguais e todos temos as mesmas oportunidades.” Depende de como e de que lado você está fazendo esta análise. Vamos refletir um pouco mais sobre a questão do negro no mercado de trabalho e academicamente. Essa é uma discussão necessária. Nós, negros, precisamos ter nossa história validada e dita por nós. Esse é o lugar de fala do negro. Em alguns processos seletivos de empresas, há códigos que a empresa cria, por exemplo, um código de inscrição para indicar uma pessoa negra, pois pode ser que o cliente que deseja aquele novo colaborador não queira uma pessoa negra no seu local de trabalho.

Temos também outras descrições, como Cabelo Black ou não liso, nariz largo, lábios mais grossos, tonalidade de pele mais escura. Alguns podem perguntar: “Será que essa pessoa será uma boa recepcionista ou uma boa gerente de contratos para lidar com nossos clientes de outras empresas?”

Incrível essa pergunta e a colocação. Infelizmente, sinto em informar que é o que mais acontece no mercado de trabalho no Brasil. Pessoas são simplesmente julgadas por sua tonalidade de pele, por seu cabelo e seu tipo físico. Neste caso, falo de pessoas negras. Dessa dita “minoria” (em ocupação e mobilidade social), mas que na verdade é a maioria da população brasileira. Vai entender, não é?

Eu faço questão de conversar sobre isso. Critica-se a cota para negros em universidades. Podemos falar do Conceito da Equidade Aristotélica “Implica tratar desigualmente os desiguais para promover a efetiva igualdade” para falarmos de oportunidades. Mas para pensarmos em igualdade, precisamos investir em saúde, educação, saneamento básico e políticas públicas que realmente aconteçam. Isso só irá acontecer realmente se for de interesse da outra parte que é dita “maioria”.

 Hoje, há um movimento em que os negros estão realmente utilizando suas vozes para ter espaço de fala e contar a sua história como não foi contata nos livros de história, pois negro era mercadoria, escravo e ainda considerado preguiçoso. Ou seja, não tinha identidade. Quando vemos pessoas negras atingindo um lugar de gerência, diretoria, destaque, dizem que é sorte ou que teve um bom padrinho ou usam isso para afirmar que as oportunidades são iguais para todos. 

O pesquisador Milton Santos dizia o seguinte: “Nossos corpos falam”. Nosso corpo está tão ligado a imagem do negro preguiçoso (dito na época da escravidão) que não quer nada com nada. Constroem-se ainda mais estereótipos que os livros de história dizem por aí que a sociedade, como um todo, não coloca o negro em outro local. Apenas como inferior. Isso é algo sério, pois é passado por gerações. Estamos na luta incessante de desconstruir isso. Mas ainda vemos muita resistência, por parte de empresas, pessoas, grupos de classes sociais, escolas, salão de beleza, lojas e muitos outros.

O negro sofre psicologicamente com essas negativas. É um fato que vivemos na sociedade. Se está na hora de mudar? Mais que nunca essa é a hora. Por isso não deixem que a ideia de que o seu corpo fala por você e não o seu conteúdo, seja maior. Por isso, saiba que no caminho de todos nós há pedras, mas no nosso há pregos, cacos de vidros e o racismo. Se podemos? Sim. Por isso, que acredito que “Eu sou, porque nós somos.”

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A importância da inclusão no mercado de trabalho

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Falar sobre inclusão nas empresas nos dias de hoje, pode parecer algo muito simples. Porém, não é algo tão fácil assim. Quando falamos sobre inclusão não falamos apenas das cotas que as empresas precisam, por lei, preencher para pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

Quando faço consultorias e ministro minhas aulas, questiono se a empresa possui ou não estrutura de pessoal e física também para fazê-lo. Pois, somente contratar não quer dizer que sendo feito realmente o trabalho de inclusão. É importante incluir verdadeiramente e fazer com que a sociedade, como um todo, respeite e saiba que essas pessoas são muito capazes.

Fonte: https://bit.ly/2DHvmsx

Inclusão é bonito de se falar. Mas hoje ainda é pouco falada e debatida nas empresas. Hoje, muitos profissionais ainda possuem dificuldades e estão às cegas nesta questão.

A questão de inclusão de forma verdadeira é um outro ponto que podemos e devemos começar a falar e discutir nas empresas, em congressos, em sala de aula. Em minha monografia de MBA falei sobre o ” Preconceito e o Racismo nos Processos de Recrutamento e Seleção”. Sim, isso existe e é muito triste.

Fonte: https://bit.ly/2xYcteL

Na época em que fiz este trabalho, estava acontecendo das pessoas processarem empresas por conta de não terem passado no processo seletivo. Lembro que algumas pessoas descobriram que não passaram na entrevista por conta de serem obesas, negras, homossexuais e não por uma lacuna a ser preenchida em alguma competência técnica para a vaga. Isso deve ser debatido por nós.

Assim acontece com outras situações. Uma empresa deseja uma recepcionista. Mas ela não pode pelo fato de ser negra, moradora de comunidade, ter cabelo afro. Mas será que fazem essas solicitações nas requisições de vagas? Fazem, infelizmente. Já passei por situações assim. Em que até o número da roupa da pessoa era solicitado. Felizmente, consegui mostrar que isso não era interessante no processo. E em processo algum.

Fonte: https://bit.ly/2Radzga

Quando falamos de inclusão precisamos rever nossos conceitos e nos despirmos de muitas questões. Precisamos trabalhar com Recursos Humanos. Fazer com que a empresa entenda que hoje contratamos talentos e que a marca da instituição precisa ser trabalhada de forma verdadeira para o mercado de trabalho e para seus colaboradores.

Empresa que deseja crescer, ter visibilidade, produção e colaborador satisfeito precisa entender que, hoje, vivemos em outros tempos. Essas pessoas, antes à margem da sociedade, estão ocupando espaços e devem ser respeitadas e possuem grande capacidade. Devemos sempre contextualizar, explicar a vaga, falar de forma clara. Para nosso candidato e, também, para o nosso cliente (externo ou interno).

Drumond Assessoria de Comunicação

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