A vida não é linear: encontrando sentido nas mudanças

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Relato de intervenção grupal realizada por acadêmicas de Psicologia na Casa de Apoio Vera Lúcia

Nós, Dariana Duarte Silva, Gabriela Pessoa Sousa, Sayma Rebeca Ribeiro de Oliveira e Susane Costa Bringel, estagiárias do curso de Psicologia da Ulbra Palmas, através da disciplina Intervenção em Grupos, realizamos, entre os meses de março e abril de 2025, uma intervenção grupal na Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani, localizada em Palmas-TO. Com o objetivo de promover um espaço de acolhimento e reflexão para os familiares dos pacientes internados, auxiliando-os no enfrentamento das incertezas, do luto e das mudanças de rotina, a partir de abordagens simbólicas e psicológicas que favoreçam a ressignificação da experiência vivida. Diante disso, vamos relatar a seguir como ocorreu essa experiência.

A atividade foi desenvolvida por meio de rodas de conversa presenciais, distribuídas ao longo de cinco semanas, como parte dos requisitos da disciplina de Intervenção em Grupo, sob a supervisão do professor Sonielson Luciano de Sousa. A proposta surgiu da necessidade de oferecer um espaço de escuta qualificada, acolhimento e reflexão aos usuários da instituição — composta por acompanhantes e pacientes em tratamento — que enfrentam, diariamente, os desafios emocionais associados ao contexto hospitalar. A intervenção teve como objetivo fortalecer vínculos, favorecer a autorreflexão e promover processos de ressignificação, por meio de práticas simbólicas, dinâmicas lúdicas e técnicas de autorregulação emocional.

O primeiro contato com a instituição ocorreu no dia 6 de março de 2025, via aplicativo WhatsApp, com a coordenadora da Casa de Apoio Vera Lúcia. Fomos recebidas de forma acolhedora e, prontamente, foi agendada uma reunião para pactuar como seriam realizados os encontros em formato de rodas de conversa. Após a definição do local e da disponibilidade da instituição, construímos o cronograma das atividades, considerando as características e necessidades do público atendido.

A Casa de Apoio Vera Lúcia acolhe pessoas provenientes do interior do Tocantins e de outros Estados da Região Norte que necessitam de atendimento nos hospitais públicos de Palmas. Trata-se de uma iniciativa do Governo do Estado que visa garantir segurança, conforto e proximidade entre os pacientes internados e seus familiares. A instituição oferece hospedagem, alimentação e suporte psicológico, pedagógico e social. Além disso, promove diversas atividades, como palestras, ações religiosas, contação de histórias e minicursos, incluindo oficinas de crochê e produção de bombons artesanais, proporcionando momentos de aprendizado e ocupação durante o período de permanência.

Compreender a missão e o alcance do serviço prestado pela Casa facilitou a construção de uma proposta de intervenção alinhada às demandas reais dos usuários. Dessa forma, definimos temas que contemplassem aspectos fundamentais para esse público, como a reflexão sobre a não linearidade da vida, a adaptação às mudanças, o desenvolvimento da resiliência e a sobrecarga emocional vivenciada por cuidadores, além da importância do autocuidado.

Reunião presencial com a Coordenação da Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani

Dando continuidade ao processo de pactuação, no dia 10 de março de 2025, foi realizada uma reunião presencial com a coordenadora da Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani. Na ocasião, as estagiárias apresentaram o Plano de Atividades, realizaram as devidas apresentações institucionais, esclarecendo sua vinculação ao curso de Psicologia da Ulbra Palmas, o contexto da disciplina de Intervenção em Grupo e o nome do professor responsável pela supervisão do projeto, Sonielson Luciano de Sousa. O encontro também possibilitou o reconhecimento do espaço físico da instituição e, em diálogo com a coordenação, foram definidos os dias e horários mais adequados para a realização das rodas de conversa com os usuários da Casa.

Ficou acordado que os encontros ocorreriam ao longo de cinco semanas consecutivas, sempre às terças-feiras, no horário das 17h30 às 18h30, nas seguintes datas: 25 de março, 2, 9, 16 e 23 de abril. Para as estagiárias, esse primeiro contato presencial foi, inicialmente, ansiogênico, tanto por se tratar de uma instituição até então desconhecida quanto pela responsabilidade de solicitar espaço para a execução de um projeto como representantes da Psicologia. No entanto, ao longo da reunião, a recepção acolhedora por parte da coordenadora proporcionou um ambiente de escuta, respeito e abertura, gerando tranquilidade e confiança para dar início às atividades. Tornou-se evidente, por meio de suas falas, a importância que a parceria com instituições de ensino superior representa para a Casa, fortalecendo o vínculo entre a prática profissional e a formação acadêmica.

Acadêmicas de Psicologia fazendo a visita técnica na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 10/03/2025

Organização dos encontros entre as estagiárias

Para a organização dos encontros, ficou acordado que os dois primeiros seriam planejados de forma remota, por meio de reuniões online, enquanto os três encontros seguintes seriam estruturados progressivamente, a partir das supervisões obrigatórias da disciplina de estágio. Os primeiros planejamentos demandaram mais tempo e dedicação, considerando que era a primeira experiência do grupo na elaboração conjunta de rodas de conversa. Contudo, à medida que os encontros se sucederam e a coesão entre as integrantes se fortaleceu, as etapas de planejamento passaram a ocorrer com maior fluidez, agilidade e sintonia.

Atendendo às diretrizes da disciplina de Intervenção em Grupo, foi definida uma estrutura base comum para todos os encontros, composta pelas seguintes etapas: acolhimento inicial e estabelecimento de rapport com os participantes; pactuação ética coletiva; apresentação do tema por meio de recursos dialógicos; estímulo à participação com técnicas lúdicas e simbólicas; encerramento com prática de relaxamento ou respiração guiada e, por fim, coleta de feedback dos participantes. A adoção dessa estrutura ofereceu segurança às estagiárias, permitindo que, mesmo diante de imprevistos ou adaptações necessárias durante a condução das atividades, houvesse um roteiro orientador que assegurava a coerência e a intencionalidade do processo grupal.

Primeiro encontro – o objeto da minha jornada

O primeiro encontro foi marcado por certo nervosismo inicial, tanto por ser a nossa estreia na condução da roda de conversa quanto pelas demandas logísticas envolvidas, como a organização do espaço, o convite aos participantes nos corredores e dormitórios, além da mobilização geral com o uso do sino para reunir o grupo. Contudo, à medida que o encontro se desenvolvia e nos aproximávamos das vivências compartilhadas, o processo tornou-se mais fluido e natural.

A atividade teve como objetivo fortalecer o vínculo grupal por meio da partilha simbólica de experiências. Após o momento de rapport e a pactuação ética, realizamos a dinâmica “O Objeto da Minha Jornada”, na qual os participantes foram convidados a refletir simbolicamente sobre suas trajetórias de vida. Utilizamos como recurso uma bolinha rosa de brinquedo, que se mostrou surpreendentemente potente como elemento simbólico, permitindo projeções de desejos e anseios. A partir das associações construídas em torno do objeto, a condução dialética se deu de forma profunda e espontânea. Apesar de, num primeiro momento, os participantes mostrarem-se receosos de apresentar seus desejos, ao ouvirem a fala de cada um, sentiram-se mais à vontade de compartilhar, trazendo a emoção ao falar e fazendo com que nós sentíssemos a mesma coisa. Também foi realizada uma breve prática de autorregulação emocional com foco no toque calmante, estimulando sensações de acolhimento e segurança. O encerramento reforçou o grupo como espaço de escuta, conexão e reconhecimento da individualidade.

Foi possível perceber, ainda, que o público atendido pela Casa de Apoio não é composto apenas por acompanhantes, mas também por pessoas em tratamento, o que ampliou a complexidade das histórias compartilhadas. Esse primeiro encontro, mais exploratório, permitiu que conhecêssemos melhor o grupo presente naquele momento e voltássemos o olhar para o cuidado emocional dessas pessoas.

Apesar da potência da experiência, enfrentamos desafios, como a necessidade de mediar as falas para garantir a participação de todos, e dificuldades com a acústica do espaço, agravadas por ruídos externos e pela fala mais baixa de participantes debilitados. Esses aspectos nos fizeram repensar a disposição física das cadeiras e a importância de criar condições mais adequadas de escuta para os próximos encontros.

1° Encontro na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 25/03/2025

Segundo encontro – o peso invisível: cuidando de quem cuida

No segundo encontro, o reconhecimento de alguns rostos já presentes na primeira roda contribuiu para um ambiente mais acolhedor, facilitando nossa atuação. No entanto, começou a se evidenciar o desafio de conduzir um grupo com composição aberta, uma vez que, a cada semana, havia participantes diferentes. Essa característica exigiu de nós flexibilidade e sensibilidade para adaptar as propostas ao grupo presente em cada encontro, tornando o rapport inicial uma etapa essencial e recorrente em todas as rodas.

A proposta dessa vez teve como foco central a sobrecarga emocional dos cuidadores, convidando os participantes a refletirem sobre os efeitos do cuidado contínuo e a importância do autocuidado para o equilíbrio psíquico e emocional. Durante a roda, provocamos reflexões sobre sentimentos frequentemente vivenciados nesse contexto, como culpa, cansaço, ansiedade e a dificuldade de colocar limites.

Como atividade central, realizamos a dinâmica “A Mala do Cuidador”, em que os participantes foram convidados a simbolizar os pesos que carregam, selecionando palavras e emojis representativos de suas emoções e “guardando-os” em uma mochila. Essa ação simbólica possibilitou um momento de alívio e identificação mútua, fortalecendo o senso de partilha coletiva e acolhimento. A vivência promoveu não apenas a expressão emocional, mas também o reconhecimento da necessidade de olhar para si, mesmo diante das exigências impostas pelo cuidado ao outro. 

Apesar dos desafios decorrentes da natureza de grupo aberto, também foi possível identificar oportunidades significativas ao longo dos encontros. Um dos aspectos mais marcantes foi a vivência da Humanidade Compartilhada, perceptível em todos os encontros. Os participantes puderam reconhecer, mesmo em meio a histórias de vida distintas, experiências emocionais semelhantes, o que favoreceu o fortalecimento do vínculo tanto entre eles quanto entre eles e nós, mediadoras do grupo.

Essa troca evidenciou o quanto aquelas narrativas nos atravessaram, ainda que não tivéssemos vivenciado situações semelhantes. Nesse sentido, percebemos que um dos maiores desafios não foi lidar com os improvisos exigidos por cada encontro, mas sim sustentar emocionalmente a escuta e o acolhimento diante de relatos tão tocantes. Ainda assim, o grupo de estágio se mostrou coeso e acolhedor, mantendo-se disponível para escutar com empatia e sensibilidade tudo o que era trazido à tona.

2° Encontro na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 01/04/2025

Terceiro encontro – a vida como um rio: mudanças e novos caminhos

No terceiro encontro, propusemos reflexões sobre a não linearidade da vida e a capacidade de adaptação diante das mudanças, utilizando a metáfora do rio como símbolo do fluxo contínuo da existência. Após o acolhimento inicial e a introdução do tema, realizamos uma roda de apresentação, na qual os participantes compartilharam seus nomes e relataram brevemente suas histórias de chegada à instituição.

A parte reflexiva do encontro contou com a leitura de uma narrativa simbólica sobre um rio que aprende a seguir seu curso mesmo diante de obstáculos, convidando o grupo a refletir sobre suas próprias trajetórias, curvas e pausas. Em seguida, realizamos a atividade “O Mapa do Meu Rio”, na qual os participantes desenharam, de forma simbólica, elementos marcantes de suas jornadas — como rochas (desafios enfrentados) e afluentes (pessoas significativas que contribuíram em seus caminhos). A partilha dos desenhos favoreceu a identificação entre os integrantes e possibilitou a ressignificação das experiências pessoais.

O principal desafio vivenciado neste encontro ocorreu durante a proposta de arteterapia, pois muitos participantes demonstraram insegurança em desenhar, alegando falta de habilidade artística. Para estimular o engajamento, nos envolvemos ativamente na atividade, desenhando junto ao grupo e compartilhando nossos próprios mapas simbólicos. Essa postura colaborativa contribuiu para o fortalecimento do vínculo e favoreceu a ampliação da noção de Humanidade Compartilhada, não apenas entre os participantes, mas também entre eles e nós, enquanto mediadoras do processo.

Outro aspecto que se evidenciou ao longo dos encontros foi a forte presença da religiosidade entre os participantes, que frequentemente recorriam à espiritualidade como recurso de enfrentamento diante da situação vivida. A fé apresentou-se como um elemento estruturante e de apoio psíquico, sendo constantemente mencionada como essencial nesse período de vulnerabilidade emocional.

Diante dessa realidade, alguns participantes solicitaram, espontaneamente, momentos de oração ao final das atividades. Considerando os limites éticos da nossa atuação como estagiárias de Psicologia, acolhemos essas demandas com sensibilidade e respeito, abrindo espaço para que os próprios membros do grupo conduzissem as orações, caso desejassem. Essa escolha respeitou a autonomia do grupo e reforçou o ambiente como um espaço legítimo de escuta, acolhimento e expressão de subjetividades.

3° Encontro na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 08/04/2025

Quarto encontro – o sentido oculto no cuidar: ressignificando a jornada

No quarto encontro, conduzimos a roda de conversa com o tema “O Sentido Oculto no Cuidar”, com o intuito de criar um espaço de escuta e ressignificação das vivências relacionadas ao ato de cuidar, a partir da perspectiva da logoterapia. Estruturamos o encontro em cinco momentos principais: acolhida, diálogo temático, técnicas reflexivas, vivência guiada e roda de feedback.

Iniciamos com o momento de rapport por meio da dinâmica “O que me sustenta”, onde cada participante respondeu à pergunta: “Quando o cuidado fica pesado, o que me ajuda a seguir em frente é…”. As respostas incluíram valores como amor, fé, família, propósito e até mesmo o silêncio. Esse momento permitiu a criação de um ambiente acolhedor e sensível, estabelecendo uma atmosfera de escuta genuína.

Em seguida, iniciamos o diálogo temático com as perguntas disparadoras: “O que faz seu cuidado valer a pena, mesmo nos dias difíceis?” e “Como você lida com a culpa ou o cansaço que surgem nessa jornada?”. As respostas emergiram de forma espontânea e afetiva, revelando relatos de exaustão, mas também de gratidão, resiliência e crescimento pessoal. Tornou-se evidente como o cuidado, embora muitas vezes extenuante, carrega também um sentido profundo que dá sustentação emocional aos participantes. Essa troca favoreceu o fortalecimento dos vínculos e promoveu a identificação entre os membros do grupo.

No momento das técnicas reflexivas, propusemos a atividade “Meu Símbolo de Força”, na qual cada participante foi convidado a desenhar algo que simbolizasse uma fonte de força em momentos difíceis. As produções incluíram representações como natureza, casa, fé, coração, entre outros. Durante a partilha, muitos relataram que esses símbolos já haviam os auxiliado em outras situações de dor. A atividade foi trabalhada sob a ótica logoterapêutica da liberdade de escolha, enfatizando que, mesmo diante do sofrimento, é possível escolher um referencial interno de apoio e sentido.

Na sequência, realizamos uma vivência de imaginação ativa com a figura do “compassivo imaginário”, convidando os participantes a visualizarem um lugar seguro e, dentro dele, a presença de uma figura acolhedora — que poderia ser uma pessoa, um animal, uma entidade simbólica ou até mesmo uma luz. A condução foi realizada em tom calmo e envolvente, e observamos expressões de relaxamento e entrega emocional. Ao final, incentivamos que essa imagem fosse mantida como um recurso interno acessível, fortalecendo o exercício da autocompaixão no cotidiano.

Encerramos o encontro com uma roda de feedback, em que cada participante foi convidado a expressar uma palavra ou gesto que representasse seu estado naquele momento. Termos como alívio, esperança, calma e força surgiram, sinalizando a potência afetiva da vivência. Reforçamos a mensagem de que, embora cada um esteja trilhando sua própria jornada, os desafios do cuidado nos aproximam enquanto seres humanos, e que encontrar sentido nas experiências pode transformar a dor em crescimento.

Durante a condução, enfrentamos um desafio importante relacionado à gestão da participação no grupo. Algumas pessoas se expressaram de forma excessiva, comprometendo o tempo e a participação equitativa dos demais. Tivemos dificuldade em intervir de maneira assertiva, buscando não sermos rudes ou invasivas. Essa situação nos gerou certa tensão interna, pois havia o desejo de garantir um espaço justo para todos, sem desvalorizar as falas de quem sentia necessidade de ser escutado. Essa experiência nos levou a refletir, posteriormente, em supervisão, sobre o papel da mediação e a importância de desenvolvermos estratégias para lidar com esse tipo de dinâmica de forma cuidadosa e ética.

Apesar dos desafios, a experiência foi profunda e significativa, permitindo que, por meio de recursos simbólicos e existenciais, os participantes se reconectassem com seus valores, encontrassem sustentação interna e saíssem do encontro com um novo olhar sobre sua caminhada.

4° Encontro na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 15/04/2025

Quinto encontro – cuidar de si também é cuidar do outro

O quinto e último encontro teve como foco o tema do autocuidado, buscando abrir um espaço de escuta, troca e reflexão sobre sua importância no cotidiano. Por se tratar de um grupo aberto, iniciamos com acolhimento aos novos participantes, reforçando combinados como a confidencialidade, o respeito mútuo e a escuta ativa, a fim de garantir um ambiente seguro e acolhedor.

A primeira dinâmica, “Presente de Autocuidado”, convidou os participantes a responderem: “Se você pudesse se presentear hoje com um autocuidado, qual seria?”. As respostas revelaram gestos simples e simbólicos. Em seguida, promovemos uma breve discussão sobre o que é autocuidado, abordando suas diferentes dimensões: alimentação, sono, atividade física, saúde pública (SUS) e prazer, representadas por membros da equipe com exemplos do cotidiano.

Na etapa seguinte, conduzimos uma conversa dialógica com as perguntas: “Qual área do autocuidado é mais difícil para você?” e “Como você lida com a culpa ou a falta de tempo para se cuidar?”. Os desafios mais citados foram sono, alimentação e prática de atividade física, revelando a complexidade de se cuidar em meio à rotina intensa.

Um dos momentos especiais do encontro foi o lanche coletivo, pensado para tornar o encerramento mais acolhedor. No início, os participantes se mostraram tímidos, mas, ao serem convidados individualmente, aceitaram com alegria, tornando o momento leve e afetivo.

Na parte prática, realizamos duas atividades: o “Mapa do Autocuidado”, onde os participantes marcaram o que já praticam e o que desejam incorporar em cinco áreas (comida, movimento, sono/descanso, saúde e prazer); e a “Receita de Autocuidado”, na qual cada pessoa compartilhou sugestões simbólicas de bem-estar, como tomar sol ou ouvir uma música relaxante, promovendo um compromisso coletivo com o cuidado de si.

Durante o encerramento, sentimos certa apreensão com o tempo, mas conseguimos finalizar com uma vivência breve de mindfulness, na qual cada pessoa escolheu uma atividade cotidiana para realizar com atenção plena. A roda de palavras finais trouxe sentimentos como leveza, motivação e gratidão, e reforçamos que o autocuidado não é luxo, mas uma forma de sustento emocional.

5° Encontro na Casa de Apoio Vera Lúcia no dia 22/04/2025

 

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