Acrofobia e Realidade Virtual são tema de Pesquisa de Acadêmica de Psicologia do Ceulp/Ulbra.
A Ciência da Computação tornou-se parceira da Psicologia quanto a técnicas de enfrentamento e exposição em tratamento de fobias, possibilitando um melhor desempenho do sujeito. Como exemplo, podem-se citar as tecnologias de Realidade Virtual que facilitam a interação do indivíduo com situações reais, porém em um ambiente virtual, de modo a proporcionar às pessoas meios que permitem sentir e reagir aos estímulos fóbicos no meio virtual com mais segurança, bem como oferecer ao aplicador a possibilidade de controle dos eventos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (1993) fobia é definida como um medo contínuo, irracional e desproporcional que não oferece perigo real que o indivíduo externa. O manual diagnóstico do DSM-5 define como transtornos de ansiedade aqueles cujos sintomas se caracterizam por um medo e ansiedade extrema acompanhado de perturbações comportamentais expressivas (APA, 2014).
Estímulos como lugares altos, montes, janelas, aviões, são gatilhos comuns relacionados à altura. Em situações de fobia não é necessário que o indivíduo esteja entrando em contato com o estímulo fóbico, muitas vezes só de lembrar, ouvir alguém relatar, ver uma foto ou imaginar a situação, as reações de ansiedade e medo são acionadas (BUENO et al, 2008).
A acadêmica de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ulbra, Bruna Medeiros Freitas, convida para participar da pesquisa: Avaliação da Utilização do Aplicativo de Realidade Virtual “ALTVRA” no Tratamento de Acrofobia, desenvolvida sob a orientação do professor Me. Fabiano Fagundes.
A pesquisa é parte do projeto guarda-chuva intitulado “Avaliações e intervenções em aspectos da qualidade de vida utilizando tecnologias computacionais interativas”. Neste estudo pretendemos avaliar o uso da realidade virtual no tratamento de Acrofobia, o medo de altura, a partir da ferramenta ALTVRA, dentro da técnica de dessensibilização sistemática, no contexto clínico psicoterápico.
Podem participar como voluntários da pesquisa, pessoas que percebam prejuízos decorrentes ao medo de altura, que possuam desde ansiedade, medo até fobia de altura. As respostas individuais serão manuseadas apenas pela pesquisadora e seu orientador. O resultado será amplamente divulgado, porém a identidade dos participantes será preservada, com o sigilo das respostas garantido.
O questionário de inscrição na pesquisa possui função apenas gerencial, nenhum dado pessoal ou de contato será exposto. Vale destacar que a pesquisa é acadêmica e não tem fins financeiros nem de avaliação da carreira.
Para participar clique aqui.