De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a pandemia da COVID-19 impactou os estudos de cerca de 91% do total de estudantes no planeta, isso representa mais de 1,5 bilhão de alunos. Esse cenário mostra que os investimentos com educação devem ser aumentados nos próximos anos. Mas vale ressaltar que ninguém perde um ano de vida. Por isso, pais, estudantes e professores não devem acreditar que 2020 foi um ano perdido.
Devemos olhar como um período de aprendizagem. Foi, sim, difícil para muitos se adaptarem ao ensino remoto. As diferenças ficaram mais evidentes, pois nem todos têm acesso a internet ou equipamentos para estudar online. Porém, descobrimos mais uma vez como a tecnologia é nossa aliada, nesse momento o YouTube e as aulas online foram uma opção para continuar estudando.
No retorno às aulas presenciais, cada aluno deve ser olhado de forma individual para que a escola consiga perceber as diferenças de aprendizado no isolamento. Durante a pandemia, vimos que alguns pais que estavam ausentes em relação à vida acadêmica dos filhos passaram a ter um olhar mais atento. Isso trouxe a valorização das escolas.
É importante lembrar que aprender é um processo. Todos têm direito de aprender e cada um tem o seu tempo. A pandemia mudou o modo que estávamos acostumados a aprender e a ensinar. Uma saída provavelmente será aumentar a carga horária de estudos durante o ano de 2021 para que o ano letivo de 2020 seja concluído.
Esse momento é de aprendizado para todos. Acredite: tudo tem seu tempo e tudo dará certo desde que haja esforço. Alunos e professores deem o máximo com o que está ao seu alcance. Não existe ano perdido para quem tem vontade de aprender.
Com a chegada do novo ano letivo, alguns pais vão ter um problema pela frente: motivar os filhos que repetiram a se esforçarem mais nos estudos. Algumas crianças e adolescentes ficam desmotivados ao verem os colegas em uma nova classe ou quando percebem que ficaram para trás em alguma matéria. Nesse período, o apoio dos pais é fundamental.
Primeiro de tudo, é necessário identificar se houve esforço ou se realmente não teve empenho durante o ano por parte dos filhos. No primeiro caso, é preciso ver se há a necessidade de uma explicadora ou conversar com os professores para descobrir se a criança ou adolescente tem algum distúrbio de aprendizagem como dislexia, por exemplo. Já o aluno que não se empenhou, muito deve ser mais cobrado.
Com a reprovação de um filho na escola, não adianta mais se desesperar, dar bronca, bater. Mas também não pode se aceitar uma situação dessa como se fosse algo normal. O momento é de fazer uma análise para entender o que aconteceu.
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Um aluno nunca é reprovado no final do ano. Ele é reprovado ao longo do ano. Esses sinais são dados desde o primeiro bimestre, dependendo da escola. O acompanhamento dos pais é importante desde o começo, porque se conseguimos identificar o erro no começo, podemos resolvê-lo de maneira mais rápida.
A outra dica é levantar a cabeça e seguir em frente. Os pais e professores devem incentivar o aluno a não desistir. Nesses momentos, a conversa é um instrumento fundamental. É preciso fazer a pessoa refletir. Por exemplo, os pais precisam verificar se estão dando mais do que deveriam aos filhos ou mais do que eles merecem. Uma sugestão é cortar algumas coisas, como, por exemplo, vídeo game, algum tipo de diversão ou deixar de dar algum presente que o filho esteja pedindo. Tudo isso pode ajudá-lo a buscar se esforçar mais na escola.
O verdadeiro o castigo na verdade são trocas. Os pais podem fazer tipo um joguinho, onde o filho vai ganhando de acordo com o merecimento. Caso a pessoa não trabalha e só estuda, mesmo assim não está correspondendo, é preciso cortar algumas coisas. Troca de recompensas são mais eficazes do que simples castigos.
Para que os filhos tenham mais sucesso na escola, é preciso que os pais acompanhem mais de perto o ano inteiro. Não só com a preocupação de não reprovar, mas para incentivar. Quando a escola e família andam juntas para estimular os alunos, os jovens conseguem alçar voos mais altos. Os pais podem perguntar coisas básicas, como: “o que você aprendeu?”; “como está na escola?”; “como foi o seu simulado?”. Olhe também as notas, converse com os filhos. Não precisa necessariamente conhecer bem a matéria, mas os pais precisam mostrar que estão preocupados.
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A outra dica envolve mostrar ao filho que exige sucesso da parte dele. Explique ele que quem estuda é muito mais fácil melhorar de vida. Ressalte a importância aos estudos, que isso vai ser um diferencial na vida dele, apresente experiências, todos os casos de sucesso que estão na família ou fora da família. Veja com eles filmes com mensagens positivas sobre os estudos.
Mas não se esqueça de que cada um tem o seu tempo. Portanto, não seja imediatista. Nada de bronca, de violência, “puxão de orelha”. Isso não vale a pena nem vai surtir um efeito positivo. Ao invés disso, use palavras para incentivar. Observe as ações positivas e dê elogios no momento certo, até mesmo em pequenas conquistas. Mostre que está feliz com os avanços: “agora, sim, você melhorou /conquistou, parabéns”.
Além disso, nunca o compare com outros. Compare ele só com ele mesmo, porque cada um tem seu tempo. Essa jornada realmente não é fácil. Mas o pai e mãe que se dedicam para ajudar o filho a melhorar, sempre colhem bons resultados. Seu filho é seu maior bem e seu tesouro.