Carta a um Psiquiatra Ph.D. da Universidade Federal do Ceará

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Joseline é uma nutricionista. Há uma grande diferença entre o conhecimento  livresco e a vivência  experimental empírica. Estou enviando uma carta que escrevi para o Dr. Fábio que é seu colega de trabalho na U.F.C.  e alguns questionamentos, para a sua apreciação ou comentário, com argumentos, segundo a sua concepção. Será que uma pessoa lacto-vegetariana (não vegana), com quase 74 anos, que cuida de um sítio de 1.888m², com um pomar; faz dia sim dia não 18 km de ciclismo e, também, dia sim dia não faz uma ginástica e relaxamento psicossomático por uma hora, é uma pessoa saudável?

O que você acha de uma pessoa que é lacto-vegetariana desde 1983 e que não usa medicamento alopático ou homeopático e nem faz uso de suplementos alimentares, seja uma pessoa  que tenha saúde? Você sabia que o coco, ervilha, a farinha de soja, o feijão-branco, o grão de bico, a lentilha, o mel de cana, a salsa, a soja e o trigo são ricos em ferro ?  Você sabia que, geneticamente, nos temos genes do Australopithecus  Africanus  que era vegetariano e foi o primeiro hominídeo, cujo fóssil foi descoberto em 1924, segundo o biólogo Ernst Mayr,  no seu livro “O Que é a Evolução”?  Sincera e tenra lembrança à  luz da razão, sentimento e ação positiva libertadora dos males que  existe em nós mesmos e nos outros, através dos tempos.

Fonte: http://zip.net/bmtFr6
Fonte: http://zip.net/bmtFr6

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Fortaleza-CE, 16 de março de 2016.

 Dr.  Fábio,

Primeiramente, gostaria de  afirmar  que a ignorância e limitação do saber  é própria de todo ser humano  que pesquisa e, geralmente, quem estuda muito, percebe mais isso.

       ” A característica mais central da liderança autêntica consiste na renúncia ao impulso de dominar os outros”. David Cooper

Sou aquele professor grisalho, que fez uma pergunta a você, na palestra sobre Transtorno Bipolar no dia 15 de março de 2016, eis a pergunta: A Esquizofrenia É Incurável ? Só que o doutor não me respondeu a pergunta e ficou divagando sobre o problema  do saneamento básico que existe no Brasil, que eu já  estou cansado de saber, pois o nível sociocultural, político e científico do Brasil deixa muito a desejar. Será que a causa da esquizofrenia é o saneamento básico??? O maior número de de esquizofrênicos  do mundo está nos E.E.U.U. e na Inglaterra que tem um bom saneamento básico.

De todos  psiquiatras acadêmicos de fins do século XIX e começo do século XX, Eugen Bleuler- 1857/1939, que foi professor e dissidente de Freud, parece ter sido, indiscutivelmente, o mais avançado.  Até 1973 não foi possível encontrar a causa e os mecanismos produtores da psicose esquizofrênica.  Bleuler  não concordou com Kraepelin  em que a demência prematura fosse resultado final da demência precoce. Por isso, mudou no nome da doença para esquizofrenia (mente dividida), logo. Dr Fábio, o nome demência  precoce  é obsoleto, pois você citou este termo na sua palestra da Unifor.

Dr. Fábio, estudo, como autodidata,  a mais de 30 anos, sobre o psiquismo e comportamento humano, através do estudo da Hipnoterapia e ciências afins, pois o  estudo do cérebro é muito complexo e não há nenhuma psicoterapia completa, nem mesmo  a hipnoterapia, que foi a primeira psicoterapia a ser aplicada, inclusive por Freud, antes de criar a psicanálise.

Além de estudar sobre o psiquismo, também faço um trabalho de integração da dieta lacto-vegetariana ao naturalismo e evolucionismo, pois nem todos os naturalistas são evolucionistas, tais como o zoólogo alemão Ernst Haeckel, 1834/1919 que criou a filogenia e escreveu vários livros, dentre eles, O Monismo, lançado no Brasil em 1947 que era luterano e, também, o biólogo Francis Collins, 1950 (65 anos) que é cristão protestante, mas aceita parcialmente o evolucionismo. Atualmente em 2016, a maioria dos biólogos ingleses, mais ou menos 3/4 deles são evolucionistas e ateístas. Grande parte dos cientistas de outras áreas de estudo defendem o evolucionismo darwinista, que já é  um fato comprovado.

Dr. Fábio, você sabia que o primeiro livro que fala sobre  a emoção, não foi escrito por nenhum psicólogo, psiquiatra ou neurologista e sim, por um biólogo, Charles Darwin, “A Expressão Das Emoções No Homem  E Nos Animais”, em 1872,  lançado no Brasil em 2000, que é um estudo sobre  psicologia comparada. “A área do  estudo do comportamento comumente chamada  Etologia, que pode ser  definida, resumidamente,  como  biologia do comportamento, tem  um direito especial de considerar Charles Darwin, como seu santo padroeiro, embora  Darwin não acreditasse em santo”. p. 9 do  livro acima  prefaciado pelo criador da Etologia, Konrad Lorenz”.

Ao falar em biologia, gostaria de recomendar-lhe o livro “A Origem do Gênio”. Perspectivas Darwiniana Sobre A Criatividade, 1999 – Dean Keith Simonton. Farei a seleção de algumas passagens do livro e o meu comentário. ” De certa forma, o distúrbio mental de alguns seres humanos é o preço que a sociedade paga pelos benefícios da genialidade criativa” (p. 151).  Percebo à luz da observação, discernimento e experiência que a criatividade não está ligada ao distúrbio mental de todos os criativos. Generalizar  não é um procedimento científico, em virtude das diferenças individuais. A adaptação a novas realidades vivenciais é uma capacidade humana muito importante  para a continuidade da espécie humana. Os mais adaptados serão escolhidos pela Natureza, através da  seleção  natural.

Se vai  haver ou não esta  seleção, não cabe a mim respondê-la, pois é uma hipótese ainda muito questionável. “A pesquisa psiquiátrica empresta um suporte adicional à hipótese de que a criatividade importante tem alguma relação com a psicopatologia. Essas pesquisas psiquiátricas tenderá  a concentrar-se  em artistas e  escritores bem sucedidos, e nesse grupo, a tendência para desordens afetivas ( inclusive a bipolar ou maníaco-depressiva) é evidente, junto com as tendências correspondentes para o alcoolismo, uso de drogas e suicídio” (p. 141).

“Os escritores criativos,por exemplo,  tiveram resultados acima do normal em todas as subescalas do MMP, Minnesota Multiphasic Personality Inventory (isto é, depressão, hipomania, esquizofrenia, paranóia, desvio psicopático, histeria, hipocondria e psicastenia)  Os testes foram feitos pelo Institute For Personality Assessment and Research (IPAR ), da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Pessoas muito criativas exibem resultados elevados nas dimensões que indicam a presença de sintomas psicopatológicos. E resultados elevados são especialmente comuns entre aqueles que são ativos quanto os criadores artísticos. “O alho está para a salada como a insanidade está para a arte”, dizia o escultor Augustus Saint-Gaudens”  (p, 142).

Nem todo artista é insano, pois a generalização não é um procedimento científico. “Grandes espíritos dão como certo que loucura é uma aliada da lucidez, e divisórias frágeis separam os seus limites” (p.142). Concordo, parcialmente, mas nem todo gênio é louco. Há uma grande e complexa diferença entre a normalidade, a genialidade e a sapiência, que é muito difícil  compreendê-las, pois nem todo pesquisador consegue chegar a ser um polímata.

Os gênios criativos tendem a possuir outros recursos cognitivos e emocionais que ajudam a canalizar e a conter qualquer psicopatologia potencial. Além de uma inteligência superior, os  criadores eminentes possuirão uma considerável “força do ego” e outros traços de firmeza pessoal e autodisciplina” (p. 142). Tenho observado, ao longo dos meus estudos, que o autocontrole, a autodisciplina e a autoestima são características  biopsicossociais que atestam a sanidade e a lucidez e não a loucura. Ter equilíbrio psicofísico e chegar ao autoconhecimento, não é para qualquer mortal.

Ao longo dos meus   estudos, a mais de 30 anos, tenho observado a incidência de muitos problemas e/ou doenças psíquicas (emocionais, existenciais e psicológicas) em grande parte dos psicólogos, psiquiatras e psicoterapeutas, além de outras pessoas comuns. Será que eles têm conhecimentos psíquicos capazes para distinguir, nitidamente, a lucidez da loucura? Presumo que não.

Depois da  cura da minha esquizofrenia paranóide, tornei-me altamente criativo, empirista, com o raciocínio lógico bem desenvolvido, pesquisador, descobridor, lacto-vegetariano, naturalista e evolucionista e hipnoterapeuta. Afirmo que  a arte de criar é uma capacidade inteligente inerente à espécie humana e não tem nada de patológico nas pessoas lúcidas. É preciso que o (a) criador(a)  desenvolva a observação, a atenção, a concentração, a paciência e a persistência naquilo que está sendo  criado, descoberto ou ou inventado, fazendo o uso da intuição e do raciocínio lógico. Sem estas qualidades anteriores não há criação.

Dr. Fábio, para finalizar gostaria de recomendar-lhe alguns livros da minha estante, para aprimorar um pouco mais o seu nível de conhecimento sobre o psiquismo  humano, além dos já citados anteriormente. Ei-los:

1 – ENSINAMENTOS BÁSICOS DOS GRANDES PSICÓLOGOS- 1977- 4ª  Edição –  S. STANSFELD, Ph.D e KENNET R. STAFFORD, Ph.D.
2 – HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA – 1968 – Frank G. Alexander e Sheldon T. Selesnick.
3 – NOS PORÕES DA LOUCURA, 1982 – Hiram Firmino;
4 – UM ESPÍRITO QUE SE ACHOU A SI MESMO, 1945 – Clifford   Whittingham Beers ( O autor viveu internado por 3 anos entre 1900 e 19003 e este livro foi o responsável pela criação da Sociedade de Higiene Mental nos E.E.U.U. a partir de 1908;
5 – O CAPA-BRANCA ,  Walter Farias e Daniel  Navarro Somim ( Walter Farias  ex-enfermeiro do  Hospital Juquery, Franco da Rocha, S.P. que se transformou em paciente na década de 1970).
6 – PINCÍPIOS DE PSICOLOGIA, 1890,  William James, 1842/1910.
7 – O ERRO DE DESCARTES. 2001,  António R.Damásio.
8 – O MISTÉRIO DA CONSCIÊNCIA, 2004. António R. Damásio.
9 – E O CÉREBRO CRIOU O HOMEM, 2011, António R. Damásio, 25,/02/1944.  10 – O CÉREBRO NO SÉCULO  XXI, 2006, Steven Rose, 1939.
10 – Bertrand Russel.
11 – A HISTÓRIA DA FILOSOFIA OCIDENTAL, 03 Volumes, Bertrand  Russel, 1872/1970.
12 – OS MISTERIOSOS FENÔMENOS DA PSIQUE HUMANA,  1970,   Leonid    L.. Vassiliev.
13 – BIOENERGÉTICA, 1975, Alexander Lowen.
14 – O TREINAMENTO AUTÓGENO,  J. H. Schultz, 1884/1970.
15 – MANUAL DE HIPNOSE MÉDICA E ODONTOLÓGICA,  1958,   Dr. Osmard Andrade Faria.
16 – O HIPNOTISMO (Psicologia, Técnica  e Aplicação) 1962 , Karl Weissmann.
17 –  O DOMÍNIO DE SI MESMO PELA AUTOSUGESTÃO CONSCIENTE,  Émile Coué, 1857/1926;
18 – A ARTE DE AMAR, 1976, Erich Fromm;
19 – NAS FRONTEIRAS DA CIÊNCIA E DA PARAPSICOLOGIA, 1965, Alfred Still;
20 – PARAPSICOLOGIA ATUAL – FATOS E REALIDADE, 1979, Milan Ryzl;
21  – O QUE O CÉREBRO TEM PARA CONTAR, 2014, V. S Ramachandran, 1951;
22 – 20 ANOS DE BUSCA…  A AUTOANÁLISE  E POSSÍVEL – UMA HISTÓRIA DE VIDA, 2005,  Lagore (Pseudônimo de Laucinélio Gomes de  Resende) 1942
23 – O EU E OS OUTROS, ( O Relacionamento Interpessoal ),  1982,  R. D. Laing, 1927/1989.
24 –   PSIQUIATRIA E ANTIPSIQUIATRIA,  1967,  David Cooper,  1931/1986.

Dr. Fábio, espero que  tenha gostado da minha carta, e, também, dos livros para a ampliação do seu conhecimento. Sincera e tenra lembrança à luz da razão, sentimento e ação positiva  libertadora dos males que existem em nós mesmos e nos outros.

Lagore

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carta a josé saramago

Carta a José Saramago

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Normalmente envio cartas a familiares, amigos ou à namorada. Na verdade, sou um adulto, tenho meus 30 anos, que poucas cartas mandei em minha vida. : uma ou duas para minha mãe, umas duas para algum amigo que não me lembro qual ou quais, e para namoradas que tive. Talvez esteja te perguntando a que te mando uma carta se não temos o mesmo sobrenome, se até a esse momento e talvez até aos próximos, e aos de além, chamar-te amigo seja intimidade forçada, e se de questões amorosas estamos resolvidos. Tenho resposta à pergunta mesmo que não te tenha feito. A resposta está nos teus livros; deixe-me explicar.

Eu estava voltando de ônibus para casa, depois do meu trabalho, e te escrevi uma carta, após ler algumas crônicas tuas; fechei o livro e comecei a sentir o que sempre sinto quando leio tuas crônicas e teus romances, mesmo que seja pela décima vez: um prazer que comprime, sem doer, o estômago e o coração; uma ânsia que me leva a encontrar, nas palavras lidas, um fluxo daquilo que está retesado na vida, no ar, no em volta; um suspiro de alívio por uma cumplicidade que tenho com as palavras que o Sr. escreve, pelo poder que elas têm de traçarem um sentido humano para a inevitável humanidade da vida e das palavras; é como quando as pessoas dão Odes alegres a Beethoven, ou quando cavalgam com Wagner e as Valquírias; ou quando lhes brilham aos olhos o amarelo girassol de Van Gogh ou ainda sentem frio com uma paisagem de Monet; tem ainda aqueles que conversam com estátuas ou vivem, cotidianamente, os feitos de Dom Quixote; enfim gosto de ler tuas crônicas e teus romances.

Para mim, o tema de Nietszche “Humano, demasiado humano” foi desdobrado de maneira esmiuçadamente humana em tuas obras, em todas elas. Além de uma antologia, teus livros formam um ensaio filosófico sobre o homem, na lida com aquilo que lhe atravessa desde o início das civilizações, como o mito da caverna, que nos sempre retorna, até ao que nos é particular, nesses nossos tempos atuais da cegueira da própria selvageria. Acredito que se Baltazar Sete-Sóis e Blimunda Sete Luas não se tivessem encontrado, a humanidade teria sucumbido de lá para cá, totalmente, ao invés de parcialmente. Mas é aqui que nos vamos levando, agora mesmo que te resolveu partir, em 18 de junho de 2010. A morte é o fim da comunicação? Não sei. Mas, quem sabe, em um dia futuro, a lucidez que tu ensaiaste possa ser vivida e vista. Nesse dia, se eu ainda por cá estiver, saberei que tuas palavras nunca cessaram a comunicação.

Permita-me tecer análises, mesmo que timidamente. O Ano da morte de Ricardo Reis é, para mim, a leitura primeiramente indicada para iniciantes da poesia de Fernando Pessoa e de Ricardo Reis, pois lhes dissecou as ideias, como o mestre faz aos discípulos que respeita, tu, que tanto se instruíste em e do que Fernando Pessoa, Reis, Caeiro e Campos instruíram a si. Creio que teu livro seja a ponte (até geracional) entre aqueles e nós amantes da língua portuguesa.

Antes do próximo comentário, desculpo-me de antemão pela petulância, a juventude com ela compensa a falta de sabedoria. Mas nunca cri na ideia de que foste, quando aqui esteve, ateu. Vejo, no Evangelho Segundo Jesus Cristo, uma obra literária de respeito a Deus, seja lá como o definamos ontologicamente, seja lá como o definias. Sua proibição em Portugal, mostra apenas a tacanhês de um governo no entendimento à nossa língua e no que quiseste comunicar. E, nas obras últimas, em Caim especialmente, achei-te com raiva de Deus; senti-o amargado com a vida, não a tua, mas esta da qual já sabias que deverias se despedir aos poucos, pelo fato de ter que dela se despedir, tu que tantos detalhes da vida soubeste, por tantos detalhes que nela criaste. Ficamos nós nessa jangada de pedra, criando nossos próprios detalhes, para um dia nos amargarmos quando nos aproximarmos do fim.

A despedida eterna, a passagem, a morte é algo que trás luto, até a quem morrerá; fazemos lutos de nós mesmos, do que deixamos sem saber para onde iremos. Se um dia eu pudesse ler, daqui, pequenas memórias que escreves daí, eu saberia a diferença entre estar vivo e estar morto. Digo isso sem drama e nem tragédia. Vivo bem. Mas tuas descrições foram sempre fidedignas de cá, não vejo motivo nenhum para isso mudar do lado daí, sabia muito bem o que querias daqui, certamente sabes também daí, só de deus é que duvidamos da vontade, às vezes, quando ainda nele cremos. Enfim, José Saramago, a conversa está boa. É certo que há comunicação após a morte. Se eu ler o encontro de Baltazar e Blimunda agora, certamente irei às lágrimas, água que cai dos olhos por ficarem atentos ao que o farol da ilha, o que cada um somos por aqui, comunica o que tem para comunicar; o sal vem da vida, que é mar.

A carta que te escrevi, no ônibus de volta da lida, não foi esta. Esta é aquela com uma grande modificação. Aquela, mandei ao teu blog, para a seção Carta ao escritor. Infelizmente nunca foi publicada, nunca soube se a leste, mandei-te quando ainda estava vivo. Dizia-te o que aqui te digo, do quanto gosto dos livros que escreveste. Essa agora tem outro objetivo: além de tentar comunicação com o além, é também para te homenagear no dia do escritor, hoje, dia 25 de julho de 2012. O Sr. és um personagem por aqui, ou seja, és referência. Eu acho que as pessoas deveriam ler os teus livros. “Levantado do chão” é uma lição de vida, sem baboseiras de auto-ajuda.

Esse objetivo é fácil e está feito. Quanto à comunicação com o além, desconheço; mas não me entristeço. Está aqui a minha homenagem que te fiz quando vivo, e não vejo motivos para a não repetir agora. Assim é a vida. Como o Sr. Mesmo escreveste: viver assim, como o sorriso, “mesmo sem olhos que nos percebam, é o verbo mais transitivo de todas as gramáticas. Pessoal e rigorosamente transmissível. O ponto está em haver quem o conjugue”.

Victor Meneses de Melo.

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