O “novo normal”: da experiência à prática do ensino remoto nos últimos anos de formação

Compartilhe este conteúdo:

A nova realidade de isolamento social, iniciada em 2020, somente intensificou em minha vida de forma exacerbada a rotina que eu já possuía antes da pandemia, de modo que quase não teve alterações, exceto pelas aulas na modalidade remota.

Apesar de ser pregada como mais flexível e vantajosa para o aprendizado, a realidade se mostrou totalmente destoante da teoria, a “simples” mudança no método de ensino se mostrou desastrosa.  Más conexões, poucos recursos tecnológicos foram os primeiros sinais da dificuldade que seria enfrentada. Posteriormente, a adaptação da rotina para aprender assistir aulas no seio familiar, sendo mãe, se tornou uma tarefa extremamente desafiadora. Por possuir TOC, uma necessidade de organização exacerbada, a “comodidade” do estudo domiciliar resultou no descontrole de toda a rotina de afazeres, tendo em vista o ambiente inadequado corroborado pelas intervenções familiares.

Essa nova realidade, esse “novo normal”, explicitou ainda mais alguns aspectos presentes no país, como a desigualdade social, por exemplo. Como COSTA (2020) expõe, há um despreparo do aluno para as habilidades socioeconômicas, além da inabilidade, a falta de recursos foi escancarada quando observado o equipamento de apoio de alguns ante os demais. No ensino remoto tudo favorece uma boa qualidade de internet, bons equipamentos sonoros, bom maquinário tecnológico, e nem todos o possuem.

Fonte: Figura 2 https://bitlybr.com/GySX

A crise global impactou a vida de todas as pessoas, forçando-as a saírem da zona de conforto no que tange o aprendizado, de modo que foram experimentadas várias reações, positivas e negativas com relação ao atual cenário pandêmico. Muitos tentaram ignorar os avisos e riscos de contaminação, tantos outros buscaram se proteger e se isolaram antes mesmo de serem decretados os lockdowns mundo à fora. Tal situação reforça os ensinos de BAUMAN quando diz que são as reações diante das crises que mudam o mundo, e não o contrário. Eu mesma tive muita dificuldade, como dito, em me adaptar o ensino remoto, não possuía estrutura.

Em virtude do contexto pandêmico, particularidades foram fortalecidas, obrigando-nos, como indivíduos, compostos por papéis sociais, a adquirir e melhorar a capacidade que temos de nos relacionarmos com o outro e superar desafios de maneira saudável e equilibrada, como autoconsciência, estoicismo e capacidade coletiva, além de instituições e de outros arcabouços grupais que estão à frente de novas adaptações, o desafio da normalidade.

Agregado a essas e muitas outras questões, foi possível distinguir dois caminhos a seguir: um deles passei a chamar de “caminho simples”, e outro seria o “caminho complexo”. No primeiro, tive que aprender me adaptar com o ensino à distância, buscando agir com proficiência, para caracterizar a minha realidade social com a de todos e derivar do conhecimento e da tecnologia disponível com a qual precisei lidar, resumidamente precisei tornar aquela situação em algo habitual. No segundo, o mais complexo, tive que ressignificar assim como muitos o meu saber fazer, meu saber querer e meu saber agir, em prol de um bem maior que visa garantir a preservação da vida de um modo geral.

Fonte: encurtador.com.br/ptDV2

Não posso deixar de enfatizar, que com a modalidade do ensino online/remoto perdi o limite do que é momento de descanso e o que é momento de trabalho, estou o tempo inteiro conectada, com o corpo estático, sentada à frente de uma tela, com fones de ouvido durante muitas horas o que ajudou a me sobrecarregar, tornando-me ainda mais ansiosa e com menos disposição do que com a agitação de antes.

Por outro lado, o que de fato tive que deixar de planejar durante esses quase dois anos de pandemia? Mais uma vez, àquela tão sonhada viagem de férias ficou ao léu, os encontros aos finais de semana com amigos e familiares no almoço de domingo ou datas festivas, os passeios, as compras, o convívio diário com pessoas diferentes, o tato, o abraço, o olhar daquelas (es) que não contactamos todos os dias foram ficando cada vez mais escassos, deixando em nós um vazio pela perda desses momentos e ao mesmo tempo um alívio por saber que havia um motivo de força maior por traz de todo esse mal que assola a humanidade.

No que concerne à minha formação acadêmica, às mudanças não foram bruscas, tendo em vista que antes mesmo de surgir esse vírus (Covid-19), eu já tinha uma vida isolada, num ritmo desacelerado e pacato. E, que, só precisei me adaptar à nova modalidade de ensino, me familiarizar com o processo, num ritmo totalmente diferente do normal por englobar não só os aspectos educacionais, familiares etc., o que não significa que não houve desgaste e frustrações ao longo desse período que se aliou a problemas advindos de outrora e até atuais, em que se tornou apenas a ponta do iceberg para desencadeamento de transtorno relacionado às incertezas do futuro.

Por fim, o último ano de curso posso afirmar que veio carregado de novas formas de conhecimento, novas formas de agir, novos processamentos, ensinando-nos a lidar com o novo, não se limitando apenas ao atendimento físico, mas também digital como o online (mesmo sabendo que já existia) se fortalecendo e mostrando cada vez mais a necessidade de um profissional de psicologia que busque garantir a saúde mental e o bem-estar dos indivíduos, independentemente do momento de crise.

REFERÊNCIAS

BLIKSTEIN, Paulo; CAMPOS, Fabio; FERNANDEZ, Cassia; MACEDO, Livia, COELHO, Raquel; CARNAÚBA, Fernando; e, HOCHGREB-HÄGELE, Tatiana. Como estudar em tempos de pandemia. Revista Época. Disponível em: < https://oglobo.globo.com/epoca/como-estudar-em-tempos-de-pandemia-24318249>. Publicado em 22/03/2020. Acesso em 15/08/2021.

MÜLLER, Cristiane Dreher. Impactos da pandemia de Covid-19 na educação brasileira. Escritório Dreher. Disponível em: < https://escritoriodreher.com.br/impactos-da-pandemia-de-covid-19-na-educacao-brasileira/>. Acesso em 15/08/2021.

PRADO, Adriana. Sociólogo polonês cria tese para justificar atual paranoia contra a violência e a instabilidade dos relacionamentos amorosos. Revista Istoé. Disponível em: < https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+DURAR+/>. Acesso em 15/08/2021.

Compartilhe este conteúdo:

Adaptação ao novo normal – O desafio de formar na pandemia

Compartilhe este conteúdo:

Um dos grandes desafios que todo o mundo está enfrentando com certeza é a pandemia pelo coronavírus. Além de trazer uma nova realidade e um novo “normal”, tivemos que aprender a conviver com a distância, descobrir novos talentos e também nos reinventarmos diante deste novo cenário.

Como estudante de Psicologia, foi um grande susto vivenciar um fato como este, já estudamos várias pandemias que aconteceram no decorrer dos séculos e décadas, mas nunca esperei que eu pudesse viver algo do tipo. Inicialmente seria apenas uma quarentena, que começou a se estender por dois, quatro, seis meses e depois um ano.

Inicialmente quando as aulas pararam me senti assustado e sem saber o que poderia acontecer, mas a esperança de que as aulas voltassem e tudo normalizasse estava presente. Tivemos que nos adaptar a um novo contexto, as aulas não poderiam voltar de forma presencial e, portanto tivemos que aderir ao modelo de ensino remoto.

Fonte: Pixabay

No primeiro foi um pouco estranho, muitos colegas não conseguiram se adaptar e até trancaram o curso para esperar o retorno das aulas presenciais. Este retorno a cada semestre era adiado e então não tivemos escolha, a não ser nos adaptar a isto.

Cheguei ao último ano de curso e vi vários colegas que se formaram na modalidade online e foi tudo diferente. O sonho de estar no auditório com a família, amigos e a emoção comovendo todos, deu lugar a uma tela de computador onde tudo era transmitido através de uma videochamada.

Sinto-me privilegiado de mesmo diante deste cenário poder ter a oportunidade de continuar estudando e contribuindo para o meu sonho de me tornar um psicólogo. Mesmo tendo que me adaptar, eu me sinto confiante de não ter desistido. Não foi fácil, as aulas remotas muitas vezes eram pesadas e cansativas e chegava a pensar se estaria mesmo aprendendo.

Fonte: encurtador.com.br/gruI7

Com o avanço da vacinação, fico mais alegre de ver que as matérias de estágios voltaram de forma presencial, mas tenho muitas saudades de andar pelos corredores da Ulbra, encontrar os amigos, professores, dividir uma sala de aula, reclamar do frio do ar condicionado e vivenciar a experiência de estar em uma sala de aula. Ainda não é o momento de voltarmos ao total, mas a alegria de ver que as pessoas estão conseguindo ficar imunizadas, me deixa mais tranquilo de fazer a minha parte tomando todos os cuidados.

Com o início do estágio, essa confiança retornou com mais força e me sinto mais próximo de alcançar o meu objetivo. Confesso que ainda tenho a esperança de que quando for a minha vez, eu esteja no auditório para conseguir me formar. Acredito que o grande êxito da faculdade além de poder exercer a profissão, é ver as pessoas que amo celebrando comigo a vitória de conseguir finalizar uma parte da vida acadêmica, pois sei que um psicólogo nunca deve parar de estudar.

Compartilhe este conteúdo:

Ansiedade na Pandemia: (En)Cena entrevista psicóloga Samira Brito

Compartilhe este conteúdo:

A ansiedade é caracterizada como uma sensação desagradável, vaga, cheia de apreensão, medo do novo, tensão, preocupação, angustia que todos os seres humanos experimentam durante a vida em determinadas situações do dia a dia. Já era um fenômeno natural e com a Pandemia, tem agravado esses casos de ansiedade. Para explicar mais sobre esse assunto, entrevistamos a Psicóloga Samira Brito formada na PUC-GO.

(En)Cena – A pandemia pode ter resultado no aumento dos casos de ansiedade? As informações, mensagens e notícias sobre a COVID aumentam a ansiedade? Por quê?

Samira Brito – Sim. Tudo aquilo que foge do nosso controle tem probabilidade de nos assustar. Aquilo que é novo nos assusta. A incerteza assusta. Falar em pandemia é unir a falta de controle, com o novo e o incerto. Quanto mais informações temos, mais vemos o quanto estamos vulneráveis à doença. Não é fácil aceitar a vulnerabilidade.

Fonte: Arquivo Pessoal

(En)Cena – Como lidar com a ansiedade durante a pandemia?

Samira Brito – Entendendo que só podemos controlar o que depende de nós: nossos comportamentos e emoções. Aquilo que não depende cabe a nós aceitarmos e desenvolvermos habilidades de enfrentamento, como autoconhecimento, autocontrole, cuidados com a saúde física e imunológica, se concentrar no momento presente, foco no positivo e nas maneiras de resolver as dificuldades, menos foco nos problemas.

Para controle da ansiedade: aceitar que é só uma ansiedade, não é prejudicial e nem perigosa. Respiração calma e lenta, se conectar a tudo que gera prazer e satisfação (lista de atividades que geram prazer e satisfação), se conectar ao momento presente, questionar os pensamentos negativos (quais provas reais eu tenho de que isso vai acontecer comigo? Se já aconteceu uma vez, qual certeza eu tenho de que vai acontecer de novo?). Importante não lutar contra a ansiedade.

(En)Cena – A ansiedade afeta o sistema imunológico? A alimentação, atividade física e o sono influenciam na redução da ansiedade?

Samira Brito – Sim. De maneira MUITO significativa. Aumentam a sensação de prazer, bem-estar e foco no presente.

(En)Cena – Como identificar a ansiedade? O que acontece durante uma crise?

Samira Brito – Comece avaliando o seu corpo. O que está sentindo? Quais são os sintomas físicos? Está prejudicando alguma área da vida? Interfere no dia a dia? O que você sente é algo que te paralisa? Existe sensação de medo? Durante uma crise de ansiedade o corpo entra em estado de alerta, os músculos enrijecem, o coração dispara, sensação de que aquilo não vai passar. Vontade de fugir daquela situação ou daquele lugar, pensamentos desordenados e negativos.

(En)Cena – Como lidar ou como gerenciar a ansiedade nesse momento de pandemia?

Samira Brito – Aceite a ansiedade no seu corpo; se conecte ao presente; observe o que acontece à sua volta, fora do seu corpo; faça exercícios de respiração (quanto mais calma, melhor); desenvolva ao longo do dia ao mínimo 1 atividade prazerosa; se alimente bem e faça atividade física; tenha pequenas pausas durante o dia para relaxar; se possível, pratique mindfulness.

Fonte: encurtador.com.br/irNY8

(En)Cena – Como saber diferenciar a ansiedade normal da ansiedade patológica?

Samira Brito – Por ser uma emoção saudável e necessária para a nossa sobrevivência, todos nós temos ela escondidinha no nosso corpo. Enquanto nossas ações forem proporcionais às situações, ela é normal. A partir do momento que começam a surgir sintomas que venham a interferir na condução natural do dia a dia, pode ser um indício de que a ansiedade está aumentando. Falta de concentração, diminuição do rendimento pessoal e profissional, relações sociais e familiares prejudicadas, todos sintomas da ansiedade patológica.

(En)Cena – Com a flexibilização do isolamento, muitas pessoas estão enfrentando medo de sair de casa e sofrendo com sentimentos como ansiedade. Quais são as causas desse cenário?

Samira Brito – A falta prolongada de contatos físicos, do toque, dos encontros. Habilidades antes treinadas deixaram de existir. Muitos passaram a viver uma introspecção por obrigação, muitos de repente se viram sozinhos consigo mesmos e sentiram a dor emocional da solidão. O medo de adquirir a doença se tornou mais frequente.

 (En)Cena – Quais orientações podemos seguir para reduzir a ansiedade?

Samira Brito – Aceite a ansiedade no seu corpo; se conecte ao presente; observe o que acontece à sua volta, fora do seu corpo; faça exercícios de respiração (quanto mais calma, melhor); desenvolva ao longo do dia ao mínimo 1 atividade prazerosa; se alimente bem e faça atividade física; tenha pequenas pausas durante o dia para relaxar; se possível, pratique mindfulness.

(En)Cena – Como lidar com a ansiedade no luto vivido quando se perde alguém próximo para a COVID?

Samira Brito – Se permitir viver as 5 fases do luto: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Entender que cada um tem sua maneira individual de passar pelo luto e respeitar a SUA maneira de lidar com a dor.

Fonte: encurtador.com.br/CIZ59

(En)Cena – Quando devo procurar um profissional para tratar da ansiedade?

Samira Brito – Se perceber os sintomas surgindo e você não sabe como lidar com eles, mesmo que não chegue a interferir no dia a dia já é importante buscar ajuda.

(En)Cena – Quais técnicas posso utilizar para acalmar uma pessoa que esteja em crise?

Samira Brito – Ensinar a respirar calma e suavemente, ajudar a mudar o foco do que sente no momento para o mundo exterior, observando tudo o que acontece ao seu redor. Aqui, é possível pedir à pessoa que descreva por exemplo tudo o que está vendo, puxar um assunto totalmente aleatório e que seja do entendimento desse indivíduo. Vale oferecer algum alimento que possa aumentar a sensação de bem-estar no corpo ou escutar uma música agradável.

(En)Cena – Quais os impactos no comportamento ou sintomas físicos que a ansiedade pode causar?

Samira Brito – Sensação de morte, sensação de estar paralisado, ao mesmo tempo, agitação interna e motora.

(En)Cena – A pandemia pode agravar os quadros de quem já tem ansiedade patológica?

Samira Brito – Sim. Se já existe o quadro ansioso no indivíduo, aumenta a probabilidade de intensificarem os sintomas, mesmo se estiver em tratamento. Isso porque o ansioso cria expectativas, geralmente negativas.

(En)Cena – Quais os sintomas físicos que a ansiedade pode causar?

Samira Brito – Taquicardia, falta de ar, sudorese, sensação de cansaço, tremores no corpo, tensão muscular, perda ou aumento de peso, náusea.

Compartilhe este conteúdo:

Pandemia avança e negócios voltam a ser impactados

Compartilhe este conteúdo:

Estrategista em Marketing Digital dá dicas para empreendedores manterem seus negócios lucrativos por meio da internet

É sabido que a primeira onda da pandemia do novo coronavírus causou um estrago em pequenos, médios e grandes negócios por todo o mundo. Alguns empreendedores se viram em uma situação difícil por conta de todas as restrições, e foi neste momento que muitos fecharam as portas para nunca mais abrir.

Por outro lado, vimos que a experiência de quem se adiantou e acompanhou a tendência mundial de ocupar o mercado da internet foi extremamente positiva em meio ao caos da pandemia. Algumas empresas que já vinham investindo em negócios digitais aumentaram muito o faturamento durante a crise. Ao longo do período mais crítico de isolamento social, também cresceu o número de pessoas em busca de aprender novas técnicas e das que tentavam correr atrás do prejuízo, correndo para a internet.

 – Eu vivi essa experiência na pele, quando foi anunciado o fechamento dos comércios e meus clientes começaram a ligar para cancelar o serviço. Mas, logo em seguida, tivemos um aumento exponencial de interessados que precisavam criar seu posicionamento na internet. Estamos à beira de uma situação semelhante agora e o que se espera é que tenhamos aprendido com o passado e estejamos bem posicionados nas redes desde já – alerta o estrategista em Marketing Digital, Alexandre Simões.

Alexandre Simões

Dessa vez, estamos diante de um novo desafio: a doença volta a avançar de forma acelerada, resultando em novas medidas restritivas, por parte dos governos locais, para o trânsito de pessoas e funcionamento de estabelecimentos. Para quem ainda não apostou na internet, ainda está em tempo. Criar uma estratégia de marketing digital, seu e-commerce ou começar a se posicionar na web são fundamentais. Existem muitas ferramentas para auxiliar os negócios, muitas delas são gratuitas e indispensáveis para quem está começando.

 – Criei uma série de conteúdos, sobretudo, no momento de pandemia, para auxiliar quem está procurando por soluções para os negócios online. Decidi ajudar os pequenos empreendedores a se posicionarem bem na internet oferecendo dicas e compartilhando o conhecimento que adquiri na minha carreira pelas redes sociais, uma das principais ferramentas para Marketing Digital nos dias atuais – relata Simões.

 Confira alguns tópicos abordados pelo consultor:

 1- Tanto para quem vende produtos quanto para quem oferece serviços, a grande estratégia é a diversificação. Para estar bem posicionado, é preciso estar em todos os lugares possíveis. Apostar em uma única forma de divulgação é extremamente arriscado. Alertei, no ano passado, sobre a proibição do TikTok nos EUA. Imagina se isso acontece com sua rede social favorita?

2- O seu negócio precisa estar no Google Meu Negócio, Instagram, Facebook, YouTube, Linkedin, Twitter e em todos os lugares virtuais possíveis. Logicamente, é importante avaliar qual desses lugares é o melhor para se concentrar e também se tem condições de manter todos os canais bem alimentados;

 3- Sempre falo das redes sociais como ferramenta de criar estratégias de marketing, pois sei que muitas pessoas não têm condições de injetar dinheiro em divulgação e grande parte das redes são gratuitas. Ou seja, não é preciso investir rios de dinheiro para se posicionar bem na internet. O que é necessário é uma boa estratégia;

 4- Não espere que esses problemas aconteçam com você. É necessário, neste momento, pensar em estar bem posicionado no mundo digital, pois o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. E quem não estiver preparado pode sofrer graves consequências.

 Mais da metade da população brasileira utiliza as redes sociais

 Ao longo do último ano, os acessos à internet bateram recorde no Brasil. Com as pessoas em casa na quarentena, a internet se tornou o meio mais forte de comunicação e de trabalho. O panorama de crescimento de acesso veio junto com o crescimento de uso das redes sociais; quase todo mundo que acessa internet no Brasil está presente nas redes. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, mais de 50% da população brasileira utiliza as redes sociais, dado que as reforça como lugares privilegiados para fazer campanhas de marketing.

 Mais informações em www.alexandresimoes.com   

Compartilhe este conteúdo:

Coronofobia: a nova vilã da saúde mental 

Compartilhe este conteúdo:

Após completar um ano de pandemia da Covid-19, vimos o quanto precisamos aprender a lidar com as adversidades, a cuidar tanto da nossa saúde física quanto a emocional e desenvolver melhor a empatia. Além dos desafios do isolamento social, tristeza pelas vidas perdidas e a falta de esperança, todo este contexto trouxe ainda uma nova doença psicológica denominada coronofobia.

Corono deriva da palavra coronavírus e fobia significa medo. Portanto, o medo, ou fobia, de pegar e transmitir a Covid-19. Os sintomas mais comuns detectados até agora são ansiedade, pavor de tocar em objetos sem luva ou sem passar o álcool, descontrole das emoções, a impossibilidade de desenvolver as atividades de rotina com alegria, isolamento total e, em muitos casos, medo de ir à rua.
 Pesquisadores da Unifor desenvolvem estudo sobre os impactos causados pela Covid-19 na saúde mental de brasileiros - Pesquisa e Inovação

Especialistas publicaram na National Library of Medicine um estudo que mostra que dos 500 casos de ansiedade e depressão analisados, 500 deles tinham a ver com a Covid-19. Esses dados nos fazem ver que a grande maioria da população teve que aprender a lidar com muitas perdas e a incerteza do amanhã.   

Por isso, além de passar por problemas com a saúde mental, tivemos, e continuamos tendo, que lidar com a dificuldade de relacionamento e a com a dificuldade financeira, que trazem enormes impactos na vida do brasileiro que não tem perspectiva de melhora a curto prazo. Essa desesperança também abre espaço para outras doenças mentais.  

O tratamento mais adequado para a coronofobia e para qualquer outro tipo de doença mental que venha a nos atingir de forma direta ou indiretamente ligado à pandemia de Covid-19 é a terapia. Caso não seja possível realizá-la presencialmente, tente consultas online. Em alguns casos, a consulta também com psiquiatra para a prescrição de remédio para ansiedade ou depressão pode ser necessária. Cuide da sua saúde mental e acredite em dias melhores.  

Compartilhe este conteúdo:

APP da Ulbra é novo aliado na prevenção à Covid-19

Compartilhe este conteúdo:

Aplicativo traz protocolos de prevenção para instituições de ensino

Todos os setores da sociedade estão trabalhando para superar os desafios da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19). Assim, o papel das instituições de ensino se mostra mais importante que nunca, trazendo a pesquisa e a inovação para um cenário de busca pela prevenção e contenção do vírus.

Nesse panorama, pensando na segurança não só dos alunos, professores e funcionários da Rede Ulbra de Educação, composta por escolas e campi universitários em cinco estados do Brasil, mas da comunidade como um todo, a Universidade desenvolveu o App UlbraXCovid. Com o aplicativo, é possível determinar quais medidas e precauções são necessárias, auxiliando no direcionamento dos protocolos de cuidados a serem adotados a partir de informações sobre as características das atividades presenciais a serem realizadas, em diferentes ambientes.

Fonte: encurtador.com.br/pJR18

A ferramenta é pioneira nesse tipo de conteúdo, foi desenvolvida a partir de um estudo que envolveu uma equipe multidisciplinar de especialistas — contando com profissionais e gestores dos setores pedagógico, especialmente o de ensino da área da Saúde, recursos humanos, jurídico, TI, comunicação e marketing e, inclusive, a pastoral — e  tem como objetivo oferecer os meios para que a segurança seja mais efetiva. “É uma forma de honrarmos o nosso compromisso institucional e contribuir para a proteção da sociedade e, ao mesmo tempo, oferecer mais tranquilidade operacional nas atividades presenciais. Tranquilidade com responsabilidade. A presencialidade vai acontecer, no momento certo, mas ela não é indicativo de relaxar a proteção das pessoas”, ressalta o professor Pedro Antonio González Hernández, diretor de Desenvolvimento Educacional da mantenedora Aelbra.

Aplicativo

O professor Jackson Gomes de Souza, da unidade de Palmas/TO, mestre em Engenharia da Computação, destaca que a ferramenta é o resultado de um trabalho realizado de forma conjunta, direcionado pela Comissão Gestão de Risco Coronavírus da mantenedora, que teve a atuação da Fábrica de Software dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra e das equipes responsáveis em Canoas/RS. De acordo com ele, o UlbraXCovid foi pensado baseado no conjunto de regras de prevenção ao Coronavírus que foi adotado pela Instituição.

“Antes de um estudante realizar uma atividade presencial, por exemplo, ele responde cinco perguntas e, com base nelas, o aplicativo indica qual protocolo ele tem que seguir. São quatro níveis e, conforme a descrição ou a característica da atividade, o aplicativo mostra qual deve ser adotado. Temos desde o verde, que é destinado para atividades mais simples, até o vermelho, para as que são mais restritivas.”

A ferramenta fornece informação de uma forma moderna, rápida e interativa, apresenta quais materiais e itens de proteção devem ser utilizados para cada situação, além de também disponibilizar o arquivo PDF completo de cada protocolo.

Comissão

A Comissão Gestão de Risco Coronavírus cuida da segurança da comunidade Ulbra em relação à pandemia da COVID-19, realiza os planos de contingência e traça estratégias para modificações estruturais que precisam estar prontas para um eventual regresso às atividades presenciais.

A presidente da Comissão, médica Miriam Silveira Heine, professora do curso de Medicina, afirma que, mesmo à distância, a Ulbra continua com o aluno. “Quando nós pensamos em retorno, sabemos da insegurança que isso vai causar, porque, em algum momento, nós vamos voltar, mas não será como era antes”, destaca.

Em relação ao aplicativo, Miriam ressalta a importância de disponibilizar a orientação adequada de maneira rápida. “É importante salientar também que cada dia estamos aprendendo sobre o vírus, assim a ferramenta também pode ser atualizada caso descobertas novas aconteçam.”

Para o professor do curso de Medicina, infectologista Claudio Marcel Bedun Stadnik, que também fez parte da construção dos protocolos de segurança e da ferramenta, é fundamental dispormos de informação confiável em um período repleto de incertezas.  “Nosso grande desafio foi transformar a informação científica em algo palatável para que pudéssemos simplificar o conhecimento, transformando dados técnicos em algo compreensível, isso não foi fácil”, declarou.

Disponível para baixar

O UlbraXCovid é gratuito e pode ser encontrado nas lojas de aplicativos compatíveis com Android e IOS. É importante ressaltar que, embora seja um conjunto de regras pensadas para funções realizadas nas escolas e campi da Ulbra, ele não necessita de login e senha, ou seja, ele é totalmente aberto e qualquer pessoa pode utilizar.

 Baixe o App:

– Android – clique aqui

– IOS – clique aqui

Compartilhe este conteúdo:

Combatendo a violência contra a mulher

Compartilhe este conteúdo:

Na pandemia, houve o triste aumento de casos de violência contra a mulher. Devemos reforçar que violência é qualquer tipo de agressão, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral e deve ser combatida.

Alguns fatores como o aumento do consumo de álcool e drogas, problemas financeiros e com a saúde mental, podem ser gatilhos para revelar indivíduos agressivos ou expor mais o lado violento da pessoa. Temos que levar em consideração que o indivíduo não se tornou violento ou agressor durante a pandemia. A violência é um comportamento aprendido em casa ou na sociedade.

Muitos acreditam que no período pós-pandemia as agressões vão diminuir, caso isso ocorra, a queda não corresponde à realidade. Em lares que ocorrem essas agressões, as relações e os laços familiares já apresentam fragilidades, muitas vezes por conta de históricos de violência verbal e até física.

Fonte: encurtador.com.br/artOR

Para combater é importante dar voz e credibilidade a vítima. Muitas vezes, ela fica desacreditada, pois parte dos agressores são sociáveis, bons amigos e prestativos. Isso faz com que estejam acima de suspeitas, mas em seu lar são opressores, violentos e agressores. Também é importante que vizinhos não se calem ao perceber algo, porque a vítima, em geral, sente vergonha ou medo de buscar ajuda.

Alguns serviços acessíveis são a DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) com atendimento voltado para demanda da violência doméstica, dando o suporte e encaminhando a vítima para a rede de apoio, também às medidas protetivas e aos abrigos sigilosos. Além disso, tem a campanha “sinal vermelho”, que a mulher pode receber auxílio em farmácias imediatamente ao exibir um “X” na mão.

Fonte: encurtador.com.br/gnvI7

No artigo 35 da Lei nº 11.340/06 prevê que a União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite de suas competências, centros de educação e de reabilitação para os agressores; e o artigo 45 estabelece que nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor aos programas de recuperação e reeducação. Para casos urgentes, existem o Disque 180, da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, e o 190, da Polícia Militar.

Dedico parte do meu tempo divulgando esses serviços em minhas redes sociais, sendo voluntária do Projeto Justiceiras, acolhendo, auxiliando, empoderando e fazendo com que essa vítima perceba que pode estar em situação de violência. Para combater a violência precisamos de uma rede de apoio, com medidas e ações educacionais, sociais e jurídicas. Denuncie qualquer tipo de violência contra a mulher.

Compartilhe este conteúdo:

Cuidadores de idosos redobram a precaução durante a pandemia de Coronavírus

Compartilhe este conteúdo:

Especialista dá dicas para profissionais e alerta familiares sobre os cuidados na prevenção.

O Coronavírus tem mudado a rotina de todos os brasileiros. Além de cuidar de nós, devemos estar atentos ao próximo, principalmente ao grupo de risco que inclui idosos e portadores de doenças crônicas (Diabetes, Hipertensão, Asma). Mais do que nunca, a atuação de cuidadores se faz necessária para quem está isolado, mas não pode ficar sozinho, por causa de limitações físicas e outras necessidades especiais. No entanto, o momento exige prudência redobrada dos profissionais e atenção das famílias para o que deve ser seguido à risca. Izabelly Miranda, CEO da Cuidare Brasil, rede de cuidadores de idosos e pessoas com necessidades especiais, e enfermeira de formação, dá 12 importantes dicas de precauções que os cuidadores devem ter junto aos seus assistidos durante a pandemia. 

– Higiene pessoal: é muito importante se atentar para a higiene pessoal do cuidador, assim como à indispensável necessidade do banho, antes de iniciado o turno de serviço. O uniforme de trabalho deve ser utilizado após a primeira etapa. Essa medida é uma forma de minimizar a exposição dos assistidos aos agentes externos, como, por exemplo, com o deslocamento por meio do uso do transporte público;

– Acessórios: evite utilizar qualquer tipo de acessório;

– Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel (respeitando os cinco momentos da higienização). O álcool em gel com concentração de 70% e a boa prática na higiene nas mãos são formas para evitar a contaminação;

Fonte: encurtador.com.br/tEGT6

– Cumprimentos: evite cumprimentos muito próximos, como apertos de mão e abraços;

– Nariz e boca: cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, usando a parte interna do antebraço ou lenços de papel sendo descartados após o uso; 

– Máscara: utilize máscara durante assistência direta; 

– Combinação para investir: máscaras são efetivas desde que combinadas à lavagem correta das mãos ou uso do álcool em gel. É importante reforçar que, antes de colocar a máscara, as mãos devem ser higienizadas; 

– Tempo de uso: substitua a máscara por uma nova assim que apresentarem sinais de desgaste, rasgos ou falha na utilização. Máscaras são descartáveis, ou seja, não devem ser reutilizadas;

– Descarte correto: para remover a máscara, retire-a por trás (não toque a parte frontal da máscara), descarte imediatamente em uma lixeira fechada e higienize as mãos em seguida;

Fonte: encurtador.com.br/zDEMU

– Uso de material compartilhado: equipamentos de uso compartilhado (por exemplo: estetoscópios, aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros) devem ser limpos e desinfetados com álcool 70% após o uso, três vezes em movimento unidirecional por 20 segundos;

– Ambiente limpo: realize desinfecção de equipamentos e limpeza do ambiente com solução de hipoclorito de sódio a 1% em pisos e superfícies dos banheiros;

– Regra geral: oriente possíveis acompanhantes e/ou visitas quanto à importância da higienização das mãos ao adentrar no domicílio do assistido.

A Cuidare Brasil está presente em 20 estados com mais de 70 unidades franqueadas. Para mais informações sobre o profissional mais próximo da sua casa ou como adquirir uma franquia da marca, acesse o site. 

Compartilhe este conteúdo:

O amor nos tempos do coronavírus… Ou a morte nos tempos do coronavírus

Compartilhe este conteúdo:

Dia:
sei lá, perdi as contas

A questão da morte é um tema muito presente no consultório dos psicólogos e psicanalistas. Os analisandos falam muito do medo da morte, mas vou ousar afirmar que eles falam muito mais sobre uma certa aposta na morte, como uma das saídas possíveis para escapar das angústias da vida. A morte como uma espécie de abertura para uma outra vida, não necessariamente transcendente.

Minha experiência como analista me ensinou que, na imensa maioria das vezes, quando as pessoas falam sobre o desejo de morrer ou do impulso para a morte, elas não estão falando necessariamente em suicídio. O que elas estão dizendo é que, de algum modo aparentemente contraditório, só é suportável viver e passar por determinadas situações em vida, se tivermos como horizonte a possibilidade da morte, inclusive a de dar fim a ela, mesmo que a maioria das pessoas nunca chegue a tal ponto.

Com isso, aprendi a escutar com mais tranquilidade o tema do desejo pela morte, sem a todo momento identificar suicidas em potencial. Ou, dito de outro modo, entender que, em última análise, todos somos suicidas em potencial, simplesmente porque a vida contém em si a morte.

Fonte: encurtador.com.br/tOSX6

Nesses tempos de pandemia por Covid-19, a questão da morte se faz extremamente próxima e presente, e dessa vez como uma experiência do real. Deixa de ser uma promessa, uma saída idealizada ou fantasiada, para ser uma realidade, e, nesse caso, uma realidade compartilhada por todos, em termos planetários.

Mas, diante do real que invadiu nosso cotidiano nos últimos dias, é interessante perceber como muitos analisandos vêm ressignificando a posição diante da própria finitude. Como se a possibilidade real de experimentar a morte – a própria ou a de um outro próximo – os tivesse levado a apostar na vida de um modo novo, a lutar por ela e a compreender que, no final das contas, desejam viver. Que talvez o que não desejavam ou desejam mais, é a vida que vinham ou vem vivendo.

Diante da morte, e de uma política que parece apostar na morte, tenho escutado no meu consultório (apenas virtual, para cumprir o isolamento social) afirmação da vida e desejo de viver. Mesmo que venham com modos obsessivos e neuróticos de cuidar de si e dos seus, é pulsão de vida, o que eu vejo.

Fonte: encurtador.com.br/xyDRT

Por outro lado, temos visto vários discursos e manifestações que negam a pandemia e seus riscos. Entendo que também não deixa de ser uma tentativa de apostar na vida, só que um modo débil, delirante e equivocado; negando a morte. E é exatamente essa forma de lidar com o real do Covid-19 – pela rejeição da nossa limitação e finitude – que mais nos coloca em risco de morte. Ou seja, muito pior do que pensar na morte como saída possível para a vida, é negar que ela exista. Desdenhar da morte é se deixar arrastar por ela. Não acredito que seja necessário ter medo da morte, mas é preciso sim, ter respeito e cuidado ao lidar com ela.

O verdadeiro suicida não é aquele que pensa na morte, mas aquele que a nega.

Admitir, assumir a morte como destino é a única via possível para quem deseja viver.

Compartilhe este conteúdo: