Coletivo Online em Goiás e Tocantins abre inscrições para capacitação de jovens

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Estão abertas as inscrições para o Coletivo Online, programa de empregabilidade 100% digital, do Instituto Coca-Cola Brasil, que conecta jovens de 16 a 25 anos, moradores de comunidades de baixa renda, com oportunidades no mercado de trabalho através de uma rede de mais de 400 parceiros empregadores. As inscrições devem ser realizadas até 21 de Junho ou enquanto houver vagas.

As aulas do Coletivo Online acontecem duas vezes por semana. O programa online, que tem abrangência nacional, é gratuito e oferece videoaulas curtas e objetivas durante 6 semanas. Esse formato permite que o jovem faça o curso de qualquer lugar, a qualquer momento, através de seu WhatsApp, aplicativo amplamente utilizado.

O conteúdo do Coletivo Online é focado em temas do mundo do trabalho, elaboração de um plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo, e como se preparar para entrevistas e processos seletivos. Quem assistir às videoaulas e fizer as atividades práticas recebe um certificado de conclusão e, ao final do curso, os participantes são convidados a se cadastrarem nas comunidades de vagas do programa, podendo se candidatar aos processos seletivos de uma rede de parceiros empregadores.

Além da faixa etária, o outro requisito para participar é ter concluído o ensino médio ou estar cursando. Para fazer sua inscrição, acesse o link.

Fonte: Arquivo Pessoal

Atuação que gera impacto

A iniciativa faz parte da plataforma Coletivo, que conta também com o bem-sucedido programa Coletivo Jovem. Desde o início de sua implementação, em 2009, a plataforma Coletivo já impactou mais de 256 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas em 22 estados mais o Distrito Federal — incluindo as suas duas versões: o Coletivo Jovem, com aulas presenciais, e o Coletivo Online, com turmas 100% digitais.

Desses, mais de 77 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho. Apenas em 2020, 7.500 se formaram nas aulas dos programas presencial e online, sendo 68% negros e 70% mulheres. De acordo com a pesquisa da Plan Avaliação, 41% dos participantes do Coletivo Jovem, interessados em oportunidades de emprego, estavam inseridos no mercado de trabalho até 6 meses depois da conclusão do curso. No caso do Coletivo Online, 78% dos jovens acreditam que o curso contribuiu para o desenvolvimento pessoal e a taxa de empregabilidade deste programa será aferida em 2021.

Mais informações: Em Goiás pelo telefone: (62) 99944 5743.

Fonte: Arquivo Pessoal

Sobre a Coca-Cola Bandeirantes

A Coca-Cola/Bandeirantes é uma empresa do segmento de bebidas do Grupo José Alves que atua nos setores de Bebidas para os estados de Goiás e Tocantins há mais de 30 anos. Criada em 1987, promove mais de 2.900 empregos diretos e 5.200 indiretos. A empresa possui um centro produtor situado no município de Trindade, em Goiás, com treze centros de distribuição em cidades polos em Goiás e no Tocantins. Atende diretamente 254 cidades e mais de 30.000 pontos de vendas.

Produz, distribui e vende de forma exclusiva os refrigerantes da Coca-Cola Brasil em sua área de atendimento, e ainda faz a distribuição e venda exclusiva das bebidas da Cervejaria Heineken. Sucos, chás, energéticos e isotônicos da Leão Alimentos e Bebidas, além da linha de águas minerais Crystal Lia e Energético Monster.

Como a sustentabilidade está no DNA da empresa, ela investe fortemente em projetos socioambientais, como o Projeto Coletivo, cujo objetivo é construir junto às comunidades carentes do país, um projeto de melhoria de vida através da capacitação de jovens das classes CDE para o mercado de trabalho, Programa Coletivo Reciclagem, apoio às cooperativas e empresas de reciclagem com o incentivo a reciclagem de embalagens PET. A previsão para 2030 é que 100% das embalagens inseridas no mercado sejam recolhidas (Coletivo Reciclagem), contribuindo para a preservação do meio ambiente, minimizando os impactos ambientais provocados pelo acúmulo dos resíduos e embalagens não retornáveis.

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A passagem do eu: o medo de crescer

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Todo adolescente gosta de acreditar que a vida pós ensino fundamental, chegada no ensino médio e conectando á entrada da faculdade será igual a de filmes americanos. Bom, eu também adorava fantasiar com armários, participar do time de líder de torcida, contribuir para o jornal da escola ou até mesmo conhecer o primeiro amor. Acontece que o país em que vivemos não nos proporciona tais experiências tão parecidas com as dos filmes.

Falar de ‘’tudo’’ o que se passa na escola é uma experiência que te faz pensar tanto em como você era, nos amigos que continuaram com você, os professores que mais contribuíram na sua caminhada e principalmente nas lembranças que ficaram e que por um bom tempo não serão esquecidas. Mudei de escola na metade do ano de 2011, o que é assustador porque você vira o centro das atenções sejam elas boas ou ruins.

O problema maior não é nem a adaptação com as novas regras ou os novos professores, e sim na questão de amizades, pensem comigo você convive com certo grupo há muito tempo e de repente você tem que analisar observar e esperar ser aceito. O que até hoje me embrulha o estômago… Tenho medo de não ser aceita, e depois não ter ninguém para socializar. Mas da mesma maneira que tenho medo em não ter amigos, acabo não tendo vergonha de procurar os mesmos, eu poderia dizer que foi difícil conseguir me encaixar em grupo, mas felizmente não foi o pessoal era muito unido na época, o que facilitou muito.

Fonte: encurtador.com.br/msyO6

Continuei com a mesma turma até o primeiro ano do ensino médio, o que poderíamos dizer que vai ser a parte mais trágica desse relato, bom pelo falo de ser ‘’sem vergonha’’ demais, acabei me desleixando nos estudos com as matérias que não tinha afinidade, reneguei muitos professores que eram muito bons e competentes e acabei me aproximando de outros que felizmente continuam contribuindo na minha caminhada hoje. Acabou que, as provas finais chegaram, as notas vermelhas vieram e logo em seguida a recuperação acabou que fiquei devendo notas em muitas matérias, acabei reprovando… O que hoje eu entendo que foi uma das maiores maravilha que me aconteceu, vão por mim… Uma pena na época não ter entendido.

A reação da minha família não foi nada agradável, o que claro é ‘’normal’’, estudava em escola particular, não tirava da cabeça que determinada quantia de dinheiro teria sido ‘’jogada no lixo’’ pelo fato de eu ter tido preguiça de estudar, cem por cento culpa minha. O que nisso acabou deixando a viagem de final de ano em um clima muito pesado e chato de se lidar.

Revivi todo aquele processo de criar novos laços mais uma vez, porque encontrar meus amigos da antiga sala no recreio é uma coisa, ter um grupo X para fazer trabalho é uma coisa totalmente diferente. Continuei com a facilidade de fazer amigos, algumas amigas também na época repetiram o ano, o que tornou a experiência menos dolorosa… Analisei a turma inteira durante um mês, dai soube quem seriam as minhas ‘’panelinhas’’, entre os dois primeiros anos e o segundo ano não teve muita diferença e nem detalhes significativos para ser relatado aqui.

Fonte: encurtador.com.br/qLSZ7

Era 2017, último ano escolar, dessa vez tinha que dar tudo certo. Chega aquele momento de fazer as camisetas e colocar o curso desejado na costa, eu já tinha certeza do que queria, fazia questão de falar para todos que queria ser psicóloga, mas como a maioria dos vestibulandos outros cursos passaram pela minha cabeça: relações internacionais e moda, mas nesses eu não me via futuramente, não tinha imagens na cabeça nessas áreas de atuação já com psicologia sim, as vezes eu me pegava olhando modelo de vestidos para a formatura…

As melhores experiências com certeza em que vivi foi no ano de 2017, o destino me proporcionou conhecer pessoas maravilhosas onde eu pude absorver um pouco de cada pessoa, o que acabou contribuindo para a minha personalidade. Amizades que jurei que para sempre seriam eternas acabaram perdendo a essência.

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Fonte: encurtador.com.br/dEF37

Depois disso os vestibulares vieram e consequentemente aprovações vieram juntas, escolhi em que faculdade ficar, e estou me descobrindo cada dia mais no curso em que infelizmente nesse ano perdi uma pessoa que me motivou e me incentivou a entrar, mas o fato de essa pessoa hoje não estar mais aqui, é o que me da mais força de vontade para continuar. Não me arrependo de ter escolhido o curso de psicologia e todos que me falam que tem vontade de fazer ou que me perguntam como é tenho o maior prazer de explicar as experiências que tive até agora.

Sou muito de acreditar em destino, tudo o que passamos na vida é porque existe um propósito, então não me envergonho de falar que repeti um ano na escola, o que me fortaleceu bastante como pessoa e me moldou muito, passei de ‘’a problemática da turma’’ para a ‘’que lida melhor em questões de liderança’’, então ponderando os prós e os contras, foi uma experiência necessária.

Não tenham medo de errar, não tenham medo de se expressar, muito menos tenham medo de tomar decisões, vão por mim a vida hora ou outra vai cobrar esses preceitos de vocês. Porém não exijam tanto de vocês, não se sobrecarreguem simplesmente viva um dia de cada vez.

Fonte: encurtador.com.br/inuCS

 

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A certeza do incerto: uma transição para a vida universitária

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Ninguém sabe a realidade de uma experiência até vivenciá-la, e não foi diferente comigo quando ouvia tantas versões diferentes de como era o ensino médio, e mais relatos ainda de como era a faculdade.

Posso dizer que sempre fui uma aluna tranquila, dedicada na medida do possível, porém quando o negócio era exatas (principalmente física) não precisava me chamar. Estudei a vida inteira na mesma escola, dos 3 aos 17 anos e sem dúvida alguma tenho uma grande dívida com essa instituição.

Aprendi lá que não só de conteúdos, pressão e aulas maçantes vive o ser humano. Que nós precisamos de valores, de convivência e de interação com outras pessoas. Que sem esses tipos de atributos não se forma uma personalidade, e principalmente, uma subjetividade. A escola me ensinou muito sobre tudo que sei e sou hoje, fiz amizades maravilhosas que levo comigo até hoje, mas também perdi muita gente que guardo em meu coração.

Fonte: encurtador.com.br/rCDJ5

A transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio já foi um grande baque, ainda mais que tivemos que juntar as turmas (A e B), que até então eram meio rivais uma da outra. Mas com os meses de convivência e a obrigação de interagir uns com os outros mostrou que toda aquela desavença boba era só uma questão de falta de conhecimento e um pré-conceito criado por nós mesmos.

Com minha facilidade de ser amiga de todos e tentar sempre ajudar todo mundo não foi difícil me adaptar a uma turma com pessoas novas, e logo mais eu já estava entrosada com todos. A partir disso nossa união só aumentou e todos os professores e coordenadoras nos parabenizavam por essa atitude. Sem dúvida essa nossa harmonia só somou para ter um ensino médio de sucesso.

Até chegar o tão esperado “Terceirão”, onde finalmente teríamos que decidir o que fazer de nossas vidas, e assim como para a maioria dos jovens para mim não foi uma decisão fácil e rápida, acho que mudei de curso umas três vezes até finalmente decidir pela Psicologia. Agradeço pelos meus pais que foram maravilhosos e nunca me colocaram nenhum tipo de pressão em relação a minha escolha profissional, sempre me apoiaram em minhas decisões e isso, sem dúvida alguma me ajudou consideravelmente.

Fonte: encurtador.com.br/adBGO

Depois que escolhi meu curso, eu tinha que decidir para qual faculdade eu iria. Meus pais não queriam que eu fosse embora de Palmas, então pelo fato de ter o curso na Ulbra, e principalmente uma boa avaliação e reconhecimento escolhi ficar na cidade mesmo.

Os primeiros dias na faculdade foram meio sombrios, pois era tudo muito novo, principalmente as pessoas. Uma menina que estudou a vida inteira na mesma escola, e conviveu praticamente com as mesmas pessoas durante todos esses anos, tinha acabado de deixar tudo para trás e começar literalmente uma nova vida.

Porém com o passar das semanas as coisas foram se ajustando, e aquilo que no início era assustador tornou-se rotina. Hoje sou apaixonada por tudo na faculdade e principalmente pelo meu curso, acho que me encontrei e não poderia estar mais feliz.

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Em um relacionamento sério com o futuro: do ensino médio para a faculdade

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Durante muito tempo, os alunos desde pequenos vão sendo preparados para ingressar no mercado de trabalho, principalmente no ensino médio, então, comigo não foi diferente. A adolescência é marcada por um período de grandes transformações no tripé de nossas vidas: o biológico, o psicológico e o social, além disso, nessa fase também é o momento de tomar uma decisão de enorme magnitude entre incontáveis opções que levam a diferentes caminhos: a escolha de um curso profissionalizante.  

Diante disso, há várias incógnitas à serem solucionadas, o desejo de realizar minhas próprias vontades ou satisfazer as expectativas dos meus pais. Seria egoísmo escolher a primeira opção? Ou eu não tenho perseverança o suficiente para fazer o que eu gosto, assim, seguindo os sonhos dos meus pais? Conciliar os dois parece impossível.  Ademais, a ideia que será desempregado quando concluir o ensino médio, nos faz ansiar por resultados, então começa a luta contra o tempo, e a preparação para o temido ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). 

Entretanto, simples conteúdos não aprendidos da maneira certa e no momento em que foi passado, que na hora parecia coisa pequena, no terceiro ano vira uma bola de neve, pronta para te soterrar ao menor sinal da palavra vestibular. Pensando que, se eu pudesse escolher, voltaria para o ensino fundamental e faria tudo de novo, com um novo olhar. Como o vira-tempo de Harry Potter ainda não existe, isso não foi uma opção, a única saída foi correr atrás do tempo perdido e fazer uma escolha.  

Fonte: https://bit.ly/2DvfJnQ

Para fazer tal escolha, enquanto concluía o ensino médio e fazia cursinho, tive que lidar com o medo do fracasso, com o medo de não me encaixar no curso, o medo de não ter sucesso depois de graduada. Tentando me autoconhecer quando todo mundo já me dizia quem sou e o que devo fazer. 

Adultos olham para os adolescentes e dizem: “Isso é frescura, quero ver quando chegar na minha idade”. Adolescentes olham para crianças e dizem: “Você já está achando difícil? Espere quando chegar ao segundo grau”. Quando foi que nos tornamos insensíveis a dor do outro? O que nos faz humanos não é nossa capacidade de empatia? Seus problemas não faz os problemas dos outros menores. Cada ser sente de uma maneira, sua subjetividade o faz único.  

Fonte: https://bit.ly/2QVNQYJ

Quando escolhi Psicologia, a base da eliminação dos outros cursos, esses medos foram embora, porque agora eu tenho um propósito, e estudar faz sentido porque sei onde quero chegar.  E cheguei, ao entrar no Ceulp/Ulbra fiquei surpresa, definitivamente é bem diferente do ensino médio. É uma mudança que obrigatoriamente requer maturidade, porque os professores nem ninguém vão insistir que você faça o que tem que ser feito, se você não faz, você arca com as consequências.  Tudo na vida tem dificuldades, é a maneira que você olha para elas que irá definir seu futuro. Como disse Charles Chaplin: “A vida é maravilhosa quando não se tem medo dela”. 

Infelizmente, nesse texto não tem como colocar as entrelinhas, os altos e baixos, os choros e as noites sem dormir, os momentos felizes, as pessoas que me apoiaram ou as que me disseram para desistir. Mas a verdade é uma só: vale a pena. Tudo que você faz para seu crescimento individual, em qualquer área é importante, desde que seja uma pequena coisa como ler um artigo em uma revista ou tirar um ano sabático na Índia. Ainda estou no começo, mas a minha dica para você e para mim mesma é: não desista!

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