Minha experiência no SUS: a humanização em saúde pública

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Falar sobre o SUS, para mim, é falar sobre cuidado. As experiências negativas não me deixam desacreditar desse Sistema, porque há em mim a esperança de um SUS com mínima porcentagem de falha. O meu relato se trata da experiência vivida no meu primeiro estágio extracurricular, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas III, em Palmas.

No dia 15 de dezembro de 2021, entrei pelas portas do CAPS AD III como estagiária de Psicologia, acompanhada de muitos sentimentos, dentre medo, ansiedade, felicidade e êxtase. Nesse dia, eu ainda não tinha noção de quantas experiências enriquecedoras eu viveria, tampouco do quanto apaixonada pela Psicologia no SUS eu ficaria. O CAPS AD III me fez evoluir tanto profissionalmente quanto pessoalmente, e levo comigo o sentimento de gratidão por tudo que ali vivi.

Mas onde entra o SUS nisso tudo?! O CAPS AD III (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III) faz parte da rede de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil, dedicado ao tratamento de pessoas com problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Ele integra a política de saúde mental e de combate às drogas, oferecendo atendimento multidisciplinar, como psicoterapia, grupos de apoio, e acompanhamento médico, em consonância com os princípios do SUS de universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde.

Nesses 1 ano e 5 meses de estágio, pude acompanhar de perto a saúde mental no SUS. Todos os profissionais que estiveram ao meu lado me ensinaram um pouco sobre humanização e cuidado; a equipe multidisciplinar era engajada em atender cada demanda com a ética e os princípios que o SUS propõe. Pude entender sobre acolhimento, portas abertas, plano terapêutico singular, grupos terapêuticos, medicamentos, gestão, recursos, equipe, discussões de caso, residência, enfim… a grande palavra que ficou no meu coração e que talvez resuma tudo o que falei é: Humanização em saúde.

A humanização em saúde envolve uma relação empática entre profissionais de saúde e pacientes, buscando compreender as necessidades, desejos e valores dos indivíduos. Além disso, a humanização em saúde visa promover ambientes acolhedores e confortáveis, garantindo o acesso equitativo aos serviços de saúde e promovendo a participação ativa dos pacientes no processo de cuidado. Foi exatamente isso que vivi no CAPS AD III, e foi lindo!

Sei que o meu texto ficou um “mar de rosas”, mas no meu coração, o lado positivo sobressaiu toda e qualquer dificuldade vivida naquele espaço. E a reflexão que me ficou foi: com as pessoas certas, os recursos adequados e a qualificação eficiente, o SUS pode ser um sistema magnífico.

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Na Semana Nacional de Humanização do SUS, roda de conversa atraiu acadêmicos do CEULP/ULBRA e profissionais da área da saúde

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Profissionais da saúde e militâncias estimulam a mobilização critica da sociedade para o fortalecimento da Saúde Pública no Brasil


Durante a programação da Semana Nacional de Humanização do SUS, 07 a 11 de abril, a Universidade Luterana do Brasil, Campus da cidade de Palmas-TO (CEULP/ULBRA), através do Coletivo (En)Cena, promoveu na manhã desta segunda, 07, diálogo com profissionais da área de humanização da saúde e acadêmicos dos cursos de psicologia e outros ligados a área da saúde. A roda de conversa debateu o tema – Comunicação e Humanização em Saúde: O papel das mídias digitais como dispositivos de humanização do SUS.

Os acadêmicos participaram ativamente da roda de conversa indagando e provocando os relatos de militâncias indígenas, gestores públicos e trabalhadores do SUS no Tocantins. Os palestrantes criticaram os modos como o SUS é retratado pelos grandes veículos de comunicação, que não promovem o conhecimento e a autonomia da população, e compartilharam suas experiências práticas no dia a dia do trabalho.  Na visão de alguns profissionais, a luta por uma saúde humanizada depende de boas parcerias e principalmente da conscientização – de que a saúde é direito de todos – por parte da sociedade.

Foto: Michel Rodrigues

Mesmo com as dificuldades de acesso de internet na Região Norte do Brasil, os palestrantes insistiram com a participação da sociedade através até mesmo das mídias sociais. As novas mídias de comunicação, podem compor, com as demais estratégias de participação e aproximação dos gestores, trabalhadores e usuários das políticas de saúde pública, atraindo parcerias cidadãs para a melhoria dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a palestrante, Marússia Medrado, psicóloga da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins, as novas tecnologias de comunicação, modificaram o pensamento das pessoas, e no decorrer desse sistema outras mídias serão pensadas. “É preciso buscar parcerias, principalmente da sociedade com sua participação social, com o direito a voz, sendo eles os responsáveis pelo avanço e de fazerem acontecer na prática com as políticas públicas de saúde”, explicando ainda que, a sociedade faz uso das novas mídias sociais apenas como críticos.

Foto: Michel Rodrigues

“Temos muitos críticos e poucos autores protagonistas, faltam pessoas para formarem os conselhos locais de saúde, poucos querem se envolver, a população não ocupa seu espaço de direito na rede de saúde, a cultura de ativismo político no Brasil ainda é muito discriminada, essa consciência precisa ser desenvolvida na sociedade”.

O assunto saúde em contexto indígena, foi um dos principais focos durante a roda de conversa. A palestrante, representando uma comunidade indígena Karajá,  Narubia Werreria, criticou as produções jornalísticas da grande mídia, por não relatar a realidade que vive os povos indígenas na atualidade e de negar o direito de “fala” da população indígena.

Foto: Michel Rodrigues

“Nós, jovens indígenas, usamos de mídias sociais – facebook e twitter, para alertar a sociedade e dizer que, no passado nos matavam com armas, hoje morremos pela invisibilidade. Também existimos, e precisamos dos mesmos serviços de saúde que os não indígenas precisam”, desabafa e compara a situação de revolta dos povos indígenas com as grandes manifestações ocorridas no Brasil em junho do ano de 2013. “Essas manifestações, vieram da vontade dessas pessoas de usarem as mídias sociais e transformarem a humanização. A grande mídia, distorceu a verdadeira realidade daquelas manifestações, assim acontece com os povos indígenas, ainda discriminados pelos grandes grupos da imprensa no Brasil.” Desabafa.

O Tocantins conta com sete (07) comunidades indígenas  em seu território. De acordo com a palestrante, Jaqueline Calafate, psicóloga da Secretária Especial de Saúde Indígena, Distrito Sanitário Especial Indígena Tocantins, o conceito de saúde mental em contexto indígena, ainda passa por fase embrionária de definição e de estratégias de atendimento. “Cada uma dessas aldeias requer um cuidado especial, não podemos generalizar, são demandas especificas”, explica citando como exemplo a questão do surto de suicídios na ilha do bananal. “O modo operante de usar o suicídio para resolver esses conflitos, não são muito diferente dos não indígenas, talvez eles não tenham outras perspectivas que nós temos. Vamos ao psicólogo, aos shoppings, casamos e (des)casamos, frequentamos bons restaurantes e boa alimentação, viajamos, mudamos de emprego, de cidade… Tudo isso, é limitado para os indígenas”. Explica.

Foto: Michel Rodrigues

Segundo Jaqueline Calafate, casos básicos de saúde pública ainda afetam a população indígena. “Vacinação e prevenção, mortalidade por uma simples diarréia, esses casos são realidade e com altos índices de mortalidade infantil, podendo até ser comparados a países africanos”, a psicóloga lamenta ainda a falta de conhecimento de alguns profissionais de instituições ligadas a saúde e que negam do dever de cuidar do indígena. “Em um certo posto de saúde, aconteceu casos em que fomos notificados para não mais encaminhamento de indígenas devido a lotação da unidade, como se o índio não fosse munícipe, sendo apenas na hora de votar”. Relata.

Foto: Michel Rodrigues

O coordenador do curso de psicologia do CEULP/ULBRA, César Gustavo, usou de simples exemplos cotidianos, com a tentativa de abrangência e importância do SUS. “Usar shampoo, pasta de dente, ir ao restaurante, tudo isso faz parte da grande rede do SUS. Esse sistema encontra-se no nosso cotidiano de vida, somos um dos únicos países que temos uma saúde pública, os governos não podem ser os principais atores do SUS, são apenas um elemento desse sistema.” Finaliza.

O Evento contou ainda com a participação do professor e coordenador do Curso de Odontologia do CEULP/ULBRA, Ralf Simch; e das representantes da Política nacional de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde, Selma Ramos, Suely Gonçalves e Laís Reis.

Foto: Michel Rodrigues

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HumanizaSUS (En)Cena´s

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A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS, do Ministério da Saúde, busca alterar os processos de trabalho e gestão, incluindo o gestor, o trabalhador e o usuário do SUS como fundamentais para as melhorias do sistema de saúde.

Mas a palavra “humanização” expressa sentidos diversos  que nem sempre tem relação com as diretrizes da Política Nacional de Humanização.  Conheça os sentidos da humanização na voz de alguns  trabalhadores da saúde que participaram da IV Mostra Nacional de Experiências da Atenção Básica.

 

 

 

 

 

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Você conhece a Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS?

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O (En)Cena recebe equipe de coordenadores e consultores da PNH que explicam quais as diretrizes e como funciona essa importante ferramenta do trabalho em saúde.

 

 

Humanizar é preciso, mas como fazê-lo? O (En)Cena recebeu nos estúdios de rádio do CEULP/ULBRA, Terezinha Moreira, enfermeira, psicóloga e coordenadora da PNH para a região Norte; Jamison Nascimento, bacharel em educação física e consultor da PNH para o estado de Roraima e também Alexsandra Cardoso Souza, pedagoga e consultora da PNH para os estados do Tocantins e Amazonas.

Explicando a configuração da PNH e falando sobre a realidade do trabalho em rede na saúde, os três profissionais discorreram por temas que vão desde os fundamentos que criaram até as dificuldades encontradas ao percorrer o trajeto atual de consolidação da proposta de humanização. Confira abaixo a transcrição da entrevista:

 

(En)Cena – Terezinha, o que é a PNH?

Terezinha – É uma política destinada a fazer o aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), é uma política pública e como nós gostamos de dizer “de todos nós”, e essa política de humanização surge no Ministério da Saúde, em 2003. Um grupo de professores doutores, mestres, chega para escrever esse texto. A construção da PNH é uma construção coletiva, ela nasce inspirada na construção coletiva no sentido de ajudar, de contribuir com a consolidação com os princípios do SUS: acesso, equidade, universalidade… E ela traz também algumas diretrizes para que nos oriente até porque o paradigma da política é algo instigante. É um paradigma ético, político, estético…

 

(En)Cena – O PNH é apresentado como política e não como programa, por quê?

Terezinha – O SUS está “prenho” de programas, porque eu digo isso? Porque o programa ele tem um início, um meio e um fim. Um programa, se não cumprir essas etapas ele não alcança seus objetivos, isso é o programa, a grande diferença entre um programa e a política é que a política se coloca num macro, coloca-se muitas vezes no micro, mas se coloca no macro, e uma política pública, ela surge não pela essência ou pela força de recurso financeiro, a política vem pelo nosso compromisso a política vem pelo nosso engajamento, a política vem pela nossa militância, então é algo que nós defendemos e  em que, a cada momento mais, apostamos.

 

(En)Cena – A PNH prevê o sujeito como protagonista, o que isso significa?

Terezinha – Essa ideia que a política traz é algo fascinante para nós, a política quando ela chega ao SUS em 2003 e diz que o SUS é para produzir e cuidar de vidas. Essa questão do protagonismo é fundamental, porque a política nos traz uma compreensão e nós trabalhamos intensamente nessa direção, na produção de sujeito. Nós precisamos estar com os trabalhadores, gestores e usuários do SUS neste sentido. De que essa condição de “assujeitamento” não contribuiu para o aprimoramento do SUS, não contribui para o seu próprio processo de vida, não contribuiu para a abrangência daquilo que o SUS tem para oferecer. Se nós trabalharmos nessa direção de produzir sujeitos, nós temos a clareza de que esses sujeitos farão o protagonismo e terão autonomia de cogerir esse sistema.

 

(En)Cena – A PNH tem como prerrogativas elementos objetivos: melhoria das condições de trabalho, melhoria salarial, melhoria do ambiente de trabalho. Mas ele tem como princípios também questões subjetivas, fale um pouco do que é subjetivo dentro do que a Rede Humaniza SUS também trabalha.

Terezinha – Bem… O professor Gastão Vagner é quem mais trouxe essa ideia, dizendo que uma clínica se amplia quando ela incorpora a produção subjetiva que o sujeito traz. Então o sujeito vem com uma história e nem sempre essa história tem o sentido daquilo que ele vem buscar na saúde. Então diz o professor Gastão que uma clínica que não inclui a produção subjetiva dos sujeitos é uma clínica dada ao fracasso. E é exatamente esse movimento que a Política Nacional de Humanização, e é um movimento contra hegemônico, vem produzindo para que a clínica se amplie. E o que degrada o SUS é justamente ignorar que o sujeito produz um tanto de coisa que a essa clínica organicista não dá conta, como por exemplo, a ambiência. A engenharia e a arquitetura têm que entender isso, que nós não estamos aqui para os mega hospitais e arroubos não, mas sim para criar espaços onde essa subjetividade possa se dar.

 

(En)Cena –  Como lidar com o paradoxo da subjetividade? Como a política traz essa visão da necessidade de olhar para a subjetividade para os médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da saúde?

Terezinha – É como se tivéssemos que virar profissionais da saúde pelo avesso. Em primeiro momento deve-se reconhecer que a pessoa está em sofrimento, é diferente. A humanização não nega que o sujeito adoece, o que ela preconiza é as condições que trazem adoecimento para esse sujeito. Essa compreensão que a humanização vem articulando, vem tecendo entre nós trabalhadores do SUS para que a gente possa mudar esse cotidiano. E não de forma imperativa ou prescritiva, a clínica ampliada não é clínica de prescrição é clínica, como diz a Alexsandra, de inscrição, e isso é muito forte.

 

(En)Cena – Jamison e Alexsandra, como é para vocês viver esse desafio, de trabalhar como consultores do SUS e lidar com a questão da humanização?

Alexsandra – A gente vem experimentando de uma política né? A gente vem teorizando e construindo uma política. Eu sempre falo que na PNH a gente é consultor, mas a gente faz um movimento e aí é quase uma militância. É a partir da implicação que a gente pode ser gestor do trabalho, e a gente pode mudar o processo de trabalho dentro do serviço com uma escuta ampliada, vendo o usuário não como uma doença mas como uma pessoa que pode estar nas relações, porque os dispositivos da PNH se estabelecem nas relações, nas relações de trabalho.

Jamison – Primeiro, é a história de falar que o SUS não foi dado, é bacana a gente perceber como que entramos nesse procedimento da instituição do SUS. A política traz a característica da militância, pois o SUS ainda tá em movimento de disputa, o que temos hoje do SUS é o que a sociedade conseguiu com essa disputa. Trazendo pra questão do trabalho e do trabalhador acho interessante falar do campo do trabalho no mundo, pois é interessante pensar em nós como sujeitos (trabalhadores) fomos conduzidos a condição de objeto, então valorizar o trabalhador é reconhecê-lo como sujeito com vontades, desejos e necessidades.

 

(En)Cena – Sobre os marcos que o PNH tem conseguido como está a  efetividade deles no SUS ?

Terezinha – Eu acho que a gente não tá em busca de uma conquista fácil. Eu não tenho governabilidade para reduzir filas, por exemplo. Se eu não tenho governabilidade para tratar desses problemas agudos do SUS o que eu vou fazer então para a Política Nacional de Humanização contribuir para a redução de filas? Para contribuir para que a pessoa seja acolhida no sistema? Contribuir para que ela encontre medicação? Para que ela encontre um ambiente que acolhe? O que tem na política que tem com que a gente aposte que é possível alcançar isso? A questão do SUS não é uma questão de ausência de recurso, de dinheiro. Para mim o SUS tem uma questão que é de gestão desses recursos, em toda a dimensão, para mim não se reduz fila com isso, só com dinheiro é um conjunto de ações. Falo do treinamento, é preciso “formar formadores” e isso só é possível em um espaço democrático…

 

(En)Cena – Imagino que é um espaço de muita tensão também, não?

Terezinha – O Jamison colocou a questão da disputa, o SUS tem que disputar. Isso é uma radicalização, o acolhimento também é uma radicalização, temos que radicalizar para acolher. Acolher é receber as pessoas, ver o que tá acontecendo com essa pessoa e quais são os recursos que necessita esse atendimento. E isso tem um atendimento, um acompanhamento e uma avaliação…

Alexsandra – Acho que isso se concretiza quando a gente faz uma proposta de trabalhar em redes, a gente percebe que tem que estar conversando e dialogando com outros serviços da saúde naquela região, pois tem várias pessoas que estão imbricadas nessa rede que estão nesse processo formativo do trabalho, não é só o hospital ou o ambulatório, mas também são as organizações, os movimentos sociais, as representações, as associações…

 

(En)Cena – Ainda hoje é difícil verbalizar tudo isso dentro dos serviços de saúde, expor e conversar sobre isso com os profissionais?

Alexsandra – É duro.

Terezinha – É difícil sim. Por que o que é que nós desejamos? É que o gestor estadual, ou municipal, enfim, os gestores pudessem acatar para suas pastas essa proposta. O que não acontece…

Jamison – Ou não é regra.

 

(En)Cena – Estão aí, como a Alexsandra falou, uma série de vontades políticas de muitos atores (as diversas organizações, os movimentos sociais etc.), então a PNH é uma política que tem que lidar com muitas políticas?

Terezinha – Vou exemplificar um pouco essa dificuldade, determinadas situações exigem enfretamentos. Nós devemos fazer o enfretamento nos campos das ideias. Quando o gestor diz pra mim: “Terezinha, humanização é filigrana” ou “humanização é utopia” ou que “dá muito trabalho e produz pouco”.

Alexsandra – Ou então pedem para que peguemos as pessoas que “dão mais bom dia e coloquem pra acolher”

Terezinha – E pensam: “pronto, humanizou”. Então isso traduz a nossa dificuldade, não é nada simples. Nós temos que fazer com que esses gestores, e toda sociedade na verdade, compreendam o tipo de humanização que nos queremos. E o que queremos é um novo jeito de fazer aquilo que estamos fazendo no SUS.

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