Estratégias Lúdicas: a inserção da criança com deficiência no ambiente escolar

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Sabemos que a inserção da pessoa com deficiência no ambiente escolar é um tema constantemente debatido no campo social, seja pela busca em entender como o processo se desencadeia, buscando agir pontualmente em situações emergenciais, inclusive pela busca de elencar aspectos relevantes na influência desta inserção no ambiente escolar.

O livro destaca por inúmeros fatores relacionados à inclusão da pessoa com deficiência no contexto escolar de maneira holística, onde o sujeito seja entendido por completo, entendido e respeitado. A atuação do psicólogo possui importância extremamente significativa na busca por tais objetivos e justamente por este motivo é tão importante falarmos acerca da temática abordada.

Importante salientar que a atuação do psicólogo nesse processo inclusivo possibilita a compreensão de fatores familiares e sociais na influência do desgaste ou desmotivação escolar, algo essencial quando se fala sobre sermos empáticos ao lidarmos com as dores e mazelas alheias.

Fonte: encurtador.com.br/sMS13

Precisamos discutir cada vez mais perspectivas sobre a mudança contínua de um cenário que têm gerado exclusão ao invés de promover a inclusão, e esse é um desafio diário no campo de atuação profissional, algo que precisamos despertar em todos os profissionais inseridos neste contexto, afinal a partir do momento em que verdadeiramente trabalharmos juntos então poderemos ser a iniciativa que o mundo precisa.

Interessante à discussão acerca desta temática, porquê de alguma maneira é extremamente necessário que desencadeemos uma ampla reflexão acerca da inclusão social, inclusive torna-se plausível mencionar que para isto devemos nos amparar em uma análise multiprofissional que seja capaz de compreender a pessoa com deficiência dentro do próprio contexto que esteja inserida, ajudando-a de forma eficaz e contundente.

Fonte: encurtador.com.br/btBFH

[…] a Escola pode melhor do que nunca e, em todo caso, pela única maneira concebível numa sociedade que proclama ideologias democráticas, contribuir para a reprodução da ordem estabelecida, já que ela consegue melhor do que nunca dissimular a função que desempenha. Longe de ser incompatível com a reprodução da estrutura das relações de classe, a mobilidade dos indivíduos pode concorrer para a conservação dessas relações, garantindo a estabilidade social pela seleção controlada de um número limitado de indivíduos, ademais modificados por e pela ascensão individual, e dando assim sua credibilidade à ideologia da mobilidade social que encontra sua forma realizada na ideologia escolar da Escola libertadora. (Bourdieu; Passeron, 1992, p. 175-176).

O livro em questão justifica-se em realizar um debate construtivo acerca deste assunto, onde consequentemente mostra-se junto a uma diversidade de ideias distintas, onde antes de qualquer opinião deve-se priorizar o bem-estar da pessoa com deficiência e a garantia de que haja minimamente respeito ao analisar e discutir a temática no âmbito social.

FICHA TÉCNICA

Autora: Kelem Zapparoli

Formato: 14x21cm

Idioma: Português

Capa comum – 2 de janeiro 2012

Páginas: 152

Ano de publicação: 1º edição – 2012 / 2º edição – 2014

 

Referência:

BOURDIEU, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 1997.

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Dia das Crianças: data para refletir sobre o valor e importância da infância

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Comemorado no dia 12 de outubro, o Dia das Crianças celebra a importância da garotada, na vida dos adultos, além de valorizar a fase da infância, responsável pela construção de sua identidade. Doce, pipoca, diversão e muita risada não podem faltar, nessa data tão especial aos pequenos. No entanto, é preciso relembrar que a criação de uma criança precisa acontecer na saúde, educação e condições sociais favoráveis ao seu desenvolvimento físico e psicológico.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a criança e o adolescente devem usufruir de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, mas na prática difere-se bastante. Diariamente a mídia notícia os disparates das desigualdades entre as classes sociais, no Brasil. Todas as crianças têm direito a frequentar uma escola, mas nem todas estão matriculadas. Nesse contexto, Ana Maria Frota aponta que nem todas as crianças vivem no país da infância, e destaca que alguma são nascidas em bolsões de misérias.

Fonte: Freepik

Sua análise faz alusão as diferenças sociais nos quatro cantos do país, que não oferecem as mesmas condições de desenvolvimento na infância.  Fator preocupante, porque a construção de um adulto confiante e seguro começa na fase da infância. Mukhina (1996) considera que o desenvolvimento máximo das qualidades das crianças, no que diz ao aprendizado são alçados quando se consideram suas peculiaridades, em diferentes idades. Por isso, a necessidade de a criança crescer em um ambiente familiar seguro e saudável.

De acordo com Cardoso (2012) a promoção do brincar é um grande facilitador para seu aprendizado, em especial, quando a criança toma a iniciativa. Para ele, essa atitude cria um ludicidade inerente ao saber infantil junto com a participação do adulto nessa descoberta, no caso é a brincadeira. Cardoso conceitua esta ideia como um desempenho assistido. Esse apoio ofertado à criança faz com ela sinta-se segura e confiante para novos aprendizados.  Nesse sentido, faz-se ser indispensável a presença do adulto.

Fonte: Freepik

Rossana Coelho e Barbara Tadeu observam que o brincar da criança deve ser levado para sala de aula, no artigo “A importância do Brincar na Educação da Criança”. Segundo a publicação, cabe aos educadores orientar os espaços em que as crianças devem ficar para o desenvolvimento de atividades lúdicas focados no ensino aprendizagem, além de um bom material pedagógico.  A relação positiva entre pais e professores contribuem para o crescimento das crianças no que diz ao aprendizado, enquanto futuros adultos também.

Para proteger as crianças e adolescente vítimas de violência doméstica o Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disponibiliza o disque 100, forma gratuita denunciar. Essa informação é pertinente porque, conforme dados ministério 81% das violências contra esse público acontecem dentro de casa.  Vamos brincar, celebrar e salvar vidas.

REFERÊNCIAS

Brasil. Lei n. 8069, 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso 07, de out. 2021.

Brasil. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/julho/81-dos-casos-de-violencia-contra-criancas-e-adolescentes-ocorrem-dentro-de-casa. Acesso 07 De out 2021.

Cardoso, G. B. (2010). Pedagogias participativas em creche. Cadernos da Educação de Infância.

Cardoso, M. G. (2012). Criando contextos de qualidade em creche: ludicidade e aprendizagem. Minho: Universidade do Minho, Instituto de Educação.

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Breve histórico do lúdico como prática psicopedagógica e a sua importância na construção subjetiva da criança

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Antes de abordarmos a história do lúdico, é importante frisarmos a origem da palavra, lúdico vem da palavra latina “ludus” que tem significado “jogo” (LEAL, 2011). Ao entendermos o significado da palavra, podemos verificar que ele nos leva a pensar em jogos, brincadeiras e o ato de brincar de maneira espontânea, porém não podemos esquecer de abordar que o lúdico foi distinguido como “traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano” (LEAL, 2011).

E dessa forma a definição vai muito além de jogo, brincadeira ou algo semelhante, pois o lúdico traz em si valores e significados específicos para todas as fases do processo de desenvolvimento humano, ele traz valores que abrangem todo o ciclo vital (LEAL, 2011).

Antunes (2005) descreve que o processo lúdico e suas necessidades vão muito além do que o brincar espontâneo aborda e cobre, ainda vemos que Neves (2009) diz que a criança e o jovem podem apresentar resistência em ir à escola e em relação ao processo de ensino quando tais não demonstram a presença do lúdico, pois dessa forma não se mostra prazeroso, então não tende a prender a atenção e o interesse dos alunos sendo jovens ou crianças.

Carneiro (1995) denota sobre algo muito importante ao trazer que “todas as pessoas têm uma cultura lúdica, que é um conjunto de significações sobre o lúdico”. Podemos perceber que a cultura lúdica é construída de forma individual e subjetiva por cada um, não existindo uma receita ou fórmula única para todos, mas cada um a constrói a sua maneira e de um jeito único de cada indivíduo.

A cultura lúdica não é estática e imutável, mas ao decorrer da história ela se modificou e sofreu inúmeras alterações ao longo das transformações enfrentadas na sociedade, sendo assim, ela não se manteve de forma única sempre nem se manteve inalterável ao longo das épocas vividas, além de que o lúdico é manifesto de diversas maneiras e desde a época primitiva através da dança, luta, pesca e caça (ANTUNES, 2005).

Fonte: encurtador.com.br/eiE69

Desde a Grécia antiga existem relatos vindos de Platão que diziam que durante os primeiros anos de vida, a criança deveria ocupar seu tempo com jogos, porém é com o advento do cristianismo que os jogos caem em desuso por serem considerados profanos e pecaminosos, livres de significantes relevantes e pertinentes dentro do contexto cristão. Dessa forma podemos notar a gritante diferença entre a forma como o entendimento de jogos e brincadeiras no contexto da Grécia antiga onde era bastante valorizado e estimado, e ao transitar para algo sem valor a partir da concepção trazida pelo cristianismo.

Entretanto foi novamente a partir do humanismo que os jogos educativos voltaram a ocupar espaço e valor, pois novamente foram percebidos e considerados importantes dentro do processo lúdico pelo qual a criança está inserida durante a sua formação (ANTUNES, 2005).

Podemos encontrar outros teóricos no século XVI que também naquela época já falavam sobre a relevância do lúdico no processo educativo das crianças, e inclusive pesquisadores da área da educação também trabalhavam em cima dessa problemática, e nos Estados Unidos, Dewey considerava que o jogo poderia ser atrelado à vida, tornando-se seu habitat natural, onde ela aprender a viver, e Piaget também ressalta o quão valiosos os jogos e brincadeiras são para o processo de desenvolvimento intelectual da criança, pois eles vão muito além de uma forma de entretenimento infantil ou uma forma de distração para crianças (ANTUNES, 2005).

Por isso devemos nos atentar para a enorme importância do lúdico dentro do âmbito da saúde mental da criança e do ser humano em si, considerando a relevância dos pais se atentarem para tal e os educadores também, pois é onde a criança pode expressar-se livremente da maneira como ela entende o mundo, sente o mundo e as pessoas, e os objetos também (LEAL, 2011).

O lúdico possui grande valor para o processo de desenvolvimento da criança e não pode ser esquecido ou desmerecido, pois a partir dele, a criança terá mais uma ferramenta e mecanismo para se expressar e para manifestar suas questões pessoais sobre ela mesma, sobre o mundo e da forma subjetiva como ela percebe às coisas naquele momento da vida.

Fonte: encurtador.com.br/imRSW

De acordo com Silva (2015), o Brasil não possui estudos sobre a evolução dos brinquedos, porém podemos pensar no brinquedo dentro da sociedade francesa para entendermos um pouco de como era no Brasil, visto que fomos colonizados por povos europeus. Sendo assim, na França verificamos que a evolução dos brinquedos está intrinsicamente ligada aos grandes períodos da civilização ocidental, considerando o que era vivido na Grécia e em Roma a respeito da importância que o brinquedo possui para aqueles povos na época (SILVA, 2015).

Reforçando o que foi mencionado anteriormente, Platão (1948) foca e enfatiza bastante a importância de aprender brincando ao invés de aprender por um viés violento e opressor, pois desde aquela época, ele trabalhava o ensino de matemática de uma maneira lúdica, que nos dias atuais é bastante utilizada.

Onde Platão estudava e ensinava matemática com base naquilo que estava presente no contexto da criança, fazendo relação com questões e problemas concretos provenientes da vida, onde a criança estudava e aprendia matemática num grau elementar onde estava presente o jogo como uma forma de atrair a criança.

E o filósofo Aristóteles menciona que a educação infantil deve ser realizada através da utilização de jogos que imitem e reproduzam a vida adulta, as ocupações e as atribuições que o adulto carrega e exerce, de modo que a partir disso, a criança pudesse ser preparada para crescer e preparada para torna-se adulta e enfrentar a vida adulta, pois já iria possuir uma noção básica sobre tal (KISHIMOTO, 1994).

Podemos verificar que em Roma, os jogos já possuíam outra finalidade, eles eram praticados com a intenção e o objetivo de formar soldados e cidadãos obedientes e devotos, pois naquela época as crianças possuíam uma educação que abordava as questões físicas as questões englobadas com as de cunho estético e espiritual (KISHIMOTO, 1994).

Sobre isso, Kishimoto (1994) denota que:

“Posteriormente, parece que a prática de aliar o jogo aos primeiros estudos, justifica que as escolas responsáveis pelas instruções elementares tenham recebido nessa época, o nome de ludus, semelhante aos locais destinados a espetáculos e a prática de exercícios de fortalecimento do corpo e do espírito. A partir do século XVI, os humanistas começaram a perceber o valor educativo dos jogos, e os colégios Jesuítas foram os primeiros a recolocá-los em prática. A partir do momento em que o jogo deixa de ser objeto de reprovação oficial, incorpora-se no cotidiano dos jovens, não como diversão, mas como tendência natural do ser humano. Rabelais e Montaigne compartilham desse ideal, denunciando a crueldade e os castigos corporais dos tempos medievais. (KISHIMOTO, 1994).”

Fonte: encurtador.com.br/lyIV3

O autor pontua que os colégios de jesuítas foram uns dos primeiros a perceber a importância do lúdico na educação infantil, após a idade média e incorporaram à sua rotina, em contraponto com os séculos passados, na idade média, onde qualquer desvio de comportamento era imediatamente punido com castigos físicos.

O que chama bastante a atenção nos ocorridos do século XVI, foi a fundação do instituto dos Jesuítas Inácio de Loyola, que foi um militar e parte da nobreza da época, e lá são percebidos os primeiros sinais da importância dos jogos de exercícios dentro do processo de formação do ser humano, e trata de forma antecipada o seu uso dentro do sistema educacional e a organização do mesmo.

Porém, foi através da intervenção do exercício feito de maneira lúdica que as crianças substituíram o ensino escolástico, que consistia na conciliação ensinamentos cristão com o pensamento racional, e o ostracismo, que era o exilio após o cometimento de algum erro, e tais tipos de ensino foram substituídos pelo emprego de tábuas murais (SILVA, 2015).

No período do Renascimento, o exercício físico era bastante considerado e com grande valor, sendo eles: “exercícios de barra, corridas, jogos de bola parecidos com o futebol e o golfe são comuns” (SILVA, 2015). Foi nesse período que o jogo de cartas educativos foi criado por um frade franciscano chamado Thomas Murner, que possuía o objetivo de conduzir o ensino da filosofia.

E também ao decorrer do século seguinte os jogos com finalidade educativa ganharam ainda mais espaço, pois eram considerados importantes para o processo de compreensão e entendimento. E o aparecimento do movimento científico amplia os jogos que a partir disso tornam-se inovações científicas no século XVII (SILVA, 2015).

Foi no século XVII que ocorreram as publicações da enciclopédia, que fomentaram o surgimento de novos jogos, e os jogos se tornaram ainda mais populares, principalmente os jogos de cunho educativo (KISHIMOTO, 1994).

Fonte: encurtador.com.br/bqK48

Silva (2015) cita alguns acontecimentos também bastante importantes na história do lúdico:

“Segundo Emílio, em Rosseau demonstrou que a criança tem maneiras de ver, de pensar e de sentir que lhes são próprias, demonstrou que não se aprende nada senão por meio de uma conquista ativa. Áries (1986, p. 177), a infância, entendida como período especial, traz em decorrência a adoção de práticas educativas que prevalecem até hoje. A criança passa a ser vista de acordo com sua idade, brinca com cavalinho de pau, piões e passarinhos, tem permissão para se comportar de modo distinto do adulto. Com o termino da Revolução Francesa, no início do século XIX acontece o surgimento das inovações pedagógicas com Rousseau, Pestalozzi e Froebel, que aponta duas facetas nos brinquedos: o objetivo e a ação de brincar. A ação do sujeito, a relação estabelecida pela inteligência, que julga relevante para o desenvolvimento infantil. Segundo Pestalozzi (1827-1946), a escola é uma verdadeira sociedade, na qual o senso de responsabilidade e as normas de cooperação são suficientes para educar as crianças, e o jogo é um fator decisivo que enriquece o senso de responsabilidade e fortifica as normas de cooperação. Froebel (1782-1852), discípulo de Pestalozzi, estabelece que a pedagogia deve considerar a criança como atividade criadora, e despertar mediante estímulos, suas faculdades próprias para a criação produtiva.” (SILVA, 2015).

Silva, neste comentário, aponta que a criança aprende melhor a partir de uma “conquista”. Ou seja, ela se apodera do conhecimento, por vontade própria, e não passivamente. Também o autor traça um lineamento histórico, desde o término da Revolução Francesa, onde começaram a surgir as primeiras inovações pedagógicas, e também o conhecimento de que a partir do brincar a criança enriquece seu senso de responsabilidade e também aprende a cooperar de forma mais efetiva.

Porém foi no século XX que a psicologia infantil surgiu através da elaboração de pesquisas e teorias que tratam que tratam a respeito da relevância do ato de brincar dentro do processo de construção de representações infantis. Foi nesse período do século XX que surgiram pesquisas de cunho psicogenético provenientes de Piaget, Bruner e Vygotsky que iniciaram as primeiras atividades de caráter curricular dos novos tempos (KISHIMOTO, 1994)

Nessa fase aconteceram vários estudos que atrelavam a influência do contexto dentro do comportamento humano, mostrando como o ambiente do qual o indivíduo faz parte o influência dentro da sua formação e dentro do seu desenvolvimento (LEAL, 2015). E Kishimoto (1994) aborda sobre a maneira como a cultura apresenta uma forma de continuidade histórica e uma “especificidade que pode se refletir nas condutas lúdicas, faz emergir a valorização dos brinquedos e brincadeiras tradicionais como nova fonte de conhecimento e de desenvolvimento infantil”.

Kishimoto (1994) traz considerações importantes sobre os brinquedos e o ato de brincar no processo de desenvolvimento infantil:

“Partindo do pressuposto de que, manipulando e brincando com materiais como bola, cubo e cilindro, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relação matemática e adquire noções primarias e física e metafísica. Aliando a utilização de materiais educativos que domina, aos dons, ao canto e às ocupações manuais (recorte, colagem, tecelagem, dobradura, etc.), o autor das atuais caixas de construção elabora uma proposta curricular para a pré-escola que contém em seu bojo a relevância do brinquedo.” (KISHIMOTO, 1994, p 12).

Fonte: encurtador.com.br/orGMY

O autor, neste comentário, pontua que a criança adquire melhor conhecimentos matemáticos brincando. A partir de brinquedos que tem formato de bola, cubo e cilindro, a criança apercebe melhor as formas circulares, geométricas, entre outras e aprende a ter mais noção de espaço, podendo se apropriar melhor de conteúdos de física e metafísica.

Conforme Silva (2015), na França, a primeira escola maternal trabalhava tricô, Geografia, História, Botânica, Educação Moral e Cívica, exercícios para o corpo, desenho, recorte e recursos como o passeio, para educar crianças de quatro e sete anos de idade”, e era através dos jogos que os alunos eram motivados e atraídos a estudar história, e por meio das brincadeiras aprendiam sobre respeito, submissão e admiração ao regime vigente da época, e “os jogos de ganso, de cartas e de loto, veiculam à semelhança do século anterior a propaganda política”.

Por meio de jogos magnéticos as crianças aprendiam história, geografia e matemática, pois a ciência já havia avançado na época e permitia tal feito, além de que através das fábulas de La Fontaine e os contos de Perrault, os jogos de cubo e os puzzles surgiram, além de jogos como bazar alfabético que forneciam suporte para o aprendizado do vocabulário e o jogo chamado poliglota permitia que as crianças aprendessem até cinco línguas ao mesmo tempo (KISHIMOTO, 1994).

Aqueles jogos que surgiram no século XIX foram utilizados até a primeira guerra mundial, porém durante o período da guerra foram perdendo espaço para os jogos militares que surgiram na época, e logo após a guerra, os jogos militares foram dando lugar aos jogos esportivos, e trens elétricos começaram a surgir juntamente com autoramas e bicicletas, o que apontava para um momento onde o esporte era mais bem estimado do que o militarismo (SILVA, 2015).

De acordo com Kishimoto (1994), os brinquedos eram ainda mais produzidos devido as propagandas de natal e outros tipos de propagandas que faziam menção a instruir crianças de forma divertida fazendo uso de brinquedos e jogos educativos, e os brinquedos ocupam maiores espaços e dessa forma, passam a ser adaptados e personalizados de acordo com as preferências e os gostos das crianças.

Foi nessa época também que Ovídio Decrolv ao continuar os estudos e produções de Froebel, criou um conjunto de materiais destinados a educação de crianças com algum tipo de deficiência mental, fazendo uso de materiais tidos como neutros e cartonados, para que essas crianças com essa demanda pudessem desenvolver aspectos relacionados a percepção, motricidade e ao raciocínio.

Em 1954 foi elaborado por Maria Montessori, uma metodologia de ensino voltada para crianças com deficiência mental, onde era utilizado os materiais criado por Itard e Seguin, com a finalidade de instalar a educação sensorial, porém no Brasil esse método chegou tempos depois através da Linha Lubienska – Montessori, que foi utilizado em escolas católicas onde estudavam apenas a elite da época. E a educação de crianças portadoras de algum tipo de deficiência foi algo que recebeu uma grande atenção e que teve grandes avanços após a utilização de brinquedos, e teve origem no século XVIII quando materiais específicos para surdos e mudos criados pelo Pe. De I’epeé em 1760.

Após isso foi Valentin Hauy no ano de 1784 que criou livros de auto relevo para crianças cegas. Itard e Seguin produziram inúmeros materiais analíticos voltados para a educação sensorial e intelectual de Victor, que foi o selvagem de Ayeron Decroly, e após isso se inspiraram na globalização para a organização de jogos intelectuais e motores que eram destinados às crianças com algum tipo de deficiência mental (MONTESSORI, 1954).

Referências:

ALMEIDA, P. N. Dinâmica lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola,1992.

ANTUNES, Celso. O jogo e o brinquedo na escola. In: SANTOS, Santa Marli Pires dos. (Org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. Cap. 4, p. 37-42.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

SANTANNA, Alexandre; NASCIMENTO, Paulo Roberto. A história do lúdico na educação.

The history of playful in education. Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 19-36, maio 2012. ISSN 1981-1322. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/19400>. Acesso em: 20 de novembro 2020. doi:https://doi.org/10.5007/1981-1322.2011v6n2p19.

SANTOS, Cristiane Cimelle da Silva; COSTA, Lucinalva Ferreira da; MARTINS, Edson. A prática educativa lúdica: uma ferramenta facilitadora na aprendizagem na educação infantil. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades Opet, [s.i], v. 3, n. 1, p.74-88, dez. 2015. Disponível em: <http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n10/ARTIGO6.pdf>. Acesso em: 04 mar. 2019.

SANTOS, S. M. P. Brinquedo e infância: um guia para pais e educadores. Rio de Janeiro: vozes, 2010.

SILVA, M. P. A importância do Lúdico na educação infantil. Trabalho de conclusão de curso licenciatura em pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba UEPB. Julho 2015.

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Breve história do lúdico no Brasil

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Foram os indígenas, os portugueses e os negros que desenvolveram os modelos lúdicos que fazemos uso nos dias atuais no Brasil, pois ao olharmos para a história do Brasil, podemos verificar que nos últimos séculos o nosso país passou por uma enorme mistura de povos e raças, onde diversas crenças, culturas e educações se misturaram e se fundiram.

Cada uma com suas diferenças e com as suas peculiaridades, pois cada uma possuía sua própria maneira de desenvolver o lúdico entre os seus pares, porém podemos perceber que é justamente essa mistura que enriquece o nosso país no que tange o aspecto cultural e educacional (SANTA’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Os autores também discorrem a respeito de que a herança cultural e educacional deve ser utilizada de forma integral no processo de aprendizado dos alunos, pois dentro do contexto escolar existe uma enorme diversidade de alunos que trazem consigo várias etnias, raças e povos, e sendo assim, devem “resgatar e desenvolver o que de mais importante houver de cada uma para o ensino dos alunos nos dias atuais”.

Os jogos e brincadeiras que vimos e usamos hoje em dia são provenientes dessa miscigenação que aconteceu nesse momento da história, porém não podemos dizer com certeza de qual povo é a origem fixa de tais, entretanto podemos evidenciar que o que nós temos hoje é sem dúvida um material de grande valia que nos foi trazido e construído ao longo dos anos pelos nossos antepassados, que devem ser preservados, cuidados e valorizados. Além de que, devem continuar sendo repassados para os alunos e trabalhados dentro do sistema de ensino, sem esquecer do valor e do peso histórico que cada um carrega (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Fonte: encurtador.com.br/bejMN

Ao nos atentarmos para a cultura indígena, percebemos que os povos originários costumam valorizar seus costumes e práticas, repassando-as para os seus filhos, pois eles desde cedo são ensinados a pescar, a caça, as brincadeiras típicas e as danças do seu povo, que corresponde a uma forma lúdica de aprender, valorizando e demonstrando sua cultura, a educação e a tradição do seu povo.

Assim, seus filhos desde cedo são instruídos a construir seus próprios brinquedos com materiais que são retirados da natureza, além de que ao pescarem ou caçarem, possuem uma visão diferente daquela que o adulto possui diante do mesmo contexto, pois eles caçam ou pescam como uma forma lúdica de diversão, e não com o olhar adulto de conseguir o alimento para se manter e suprir as necessidades de sobrevivência (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

No que corresponde aos negros, os costumes que podemos perceber são parecidos com os costumes indígenas, pois desde criança, eles são instruídos a construir os próprios brinquedos, e a aprender a pescar e nadar, além de caçar. Podemos verificar como a cultura foi sempre implantada nessas crenças através do lúdico e da criatividade, e em contrapartida estavam satisfazendo as necessidades reais e existentes para a sobrevivência desses povos.

Podemos notar a diferença entre as crianças indígenas e as negras em relação as crianças portuguesas que vinham ao Brasil, pois no caso das crianças indígenas e das negras, elas possuíam contato com o universo lúdico, mas era por uma questão de sobrevivência e com a intenção de conseguirem algo para se alimentarem e etc.

Porém os filhos dos portugueses possuíam contato com o universo lúdico, mas com a finalidade de lazer e diversão, e para que pudessem enriquecer o desenvolvimento intelectual. Essas crianças traziam costumes que se afastavam muito dos costumes encontrados pelas crianças no Brasil, apesar de que muitos negros foram trazidos como escravos em navios negreiros vindos do continente Africano (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Fonte: encurtador.com.br/yQS02

Nos últimos momentos da idade média e entrando na idade moderna, por volta do século XV, a igreja católica exercia grande poder na época, então fez uso desse poder e influência para desvalorizar e fazer com que os jogos caíssem em desuso por serem tidos como profanos.

No Brasil, os jesuítas foram expulsos e o Brasil encontrou-se sem nenhum tipo de sistema organizado de ensino, pois em alguns momentos alguns professores vindos de Portugal chegavam em terras brasileiras para ministrar cursos de álgebra, e tal informação consta numa carta régia com data de 1799 que relata sobre como foi o ensino de matemática no Brasil naquele período (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Conforme Sant’ana e Nascimento (2011), no século XX houveram propostas como a Pedagogia Nova, que veio para construir e consolidar uma nova perspectiva sobre o ensino, também houveram o Positivismo e o Tecnicismo do ensino de ciências, e também foi no século XX que “o aprender fazendo, a pesquisa investigatória, o método da redescoberta, os métodos de solução de problemas como também as feiras e clubes de ciências foram as grandes mudanças ocorridas para um ensino que até então não tinha essa preocupação”.

No ano de 1930 com a revolução que gerou o fim da Primeira República e se tornou um dos mais notáveis e consideráveis movimentos do Brasil e da educação brasileira, as pessoas costumavam olhar para a educação e atribuir um grande valor e significado, alinhado com o viés ideológico existente, e foi a partir daí que foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, que tinha Francisco Campos no cargo de ministro da educação.

As necessidades do sistema econômico motivaram esse novo olhar e essa atenção dada à educação, pois essa revolução de 30 ficou vista como a porta de entrada e a abertura para o capitalismo de produção, “e o Brasil, por ter acumulado muito capital até então, passou a investir no mercado interno e na produção industrial. A partir daí temos uma nova realidade que era a necessidade de mão de obra especializada e para tal era preciso investir na educação” (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Fonte: encurtador.com.br/kmwAB

Os autores Sant’ana e Nascimento (2011), apontam que:

“Em 1932 foi lançado por um grupo de educadores, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, dirigido ao povo e ao governo, o documento apresentava a diversidade teórica e ideológica do grupo que o concebeu, mas com ideias consensuais. Destacamos a proposta de um programa de reconstrução educacional em âmbito nacional e o princípio da escola pública, leiga, obrigatória, gratuita e do ensino comum para ambos os sexos, que deu resultados num curto espaço de tempo, pois já na promulgação da nova Constituição em 1934, a educação passa a ser direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. Após a reforma o currículo do ensino secundário passou a ser seriado, com a disciplina de matemática reunindo a aritmética e a geometria. Da década de 30 até a década de 50, quase não houve alterações no ensino da matemática. Somente em 1955, com a realização do I Congresso Brasileiro de Ensino da Matemática em Salvador, é que foi reconhecido que o currículo secundário precisava ser atualizado, com o propósito de ser mais entrosado com o conteúdo do ensino universitário. Pelo mundo afora ocorria o mesmo movimento, mas com outros interesses.”

A proposta sugerida pelos educadores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova era de revolucionar a educação, construindo uma escola de acesso para todos de forma gratuita. Esta proposta deu bons frutos, pois foi lançada em 1932, e já em 1934 foi promulgada a Constituição de 1943, na qual a educação passou a ser aclamada como um direito de todos e dever da família e dos Poderes Públicos.

Já na França era possível verificar “o sucesso da reorganização de todo conhecimento matemático numa apresentação axiomática e dedutiva da teoria dos conjuntos que Bourbaki realizou. A partir daí diversos educadores também propuseram a mesma organização no domínio da matemática elementar, colocando-a como elo entre a matemática secundária e superior” (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Foi nesse momento da história que ocorreu o nascimento da matemática moderna que ganhou grande reconhecimento e notoriedade num intervalo curto de tempo, porém se espalhou por todo o mundo de maneira muito rápida, pois consistia numa abordagem de eliminar o ensino da matemática que tinha como base a memorização de regas e o processo de treinamento de algoritmos, incorporando a teoria dos conjuntos como uma possibilidade de juntar a linguagem das diversas vertentes da matemática, mas atentando-se aos procedimentos e separando a geometria (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

Todavia, no Brasil, inúmeros grupos de estudos surgiram e foram se formando com a finalidade de estudar a matemática moderna, “citamos alguns que foram criados à época: o Grupo de Estudos Ensino da Matemática (GEEM, São Paulo), o Grupo de Estudos Matemática de Porto Alegre (GEMPA, Porto Alegre) e Grupo de Estudos e Pesquisas de Matemática (GEPEM, Rio de Janeiro)” (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

E o Ministério da Educação e Cultura (MEC) se estruturou com essa nomenclatura no ano de 1953 quando o Ministério da Saúde passou a ocupar um espaço separado e desmembrado, e o ministério da educação e cultura apoiou de forma sutil as mudanças que estavam acontecendo na época devido a introdução e popularização da matemática moderna, entretanto foi apenas por volta da década de 70 que surgiu um movimento destinado e nomeado como Movimento de Educação Matemática que era voltado para o estudo, ensino e pesquisa em matemática.

Fonte: encurtador.com.br/aqOQR

Os especialistas que compunham o grupo acreditavam de forma única que a maneira como a matemática estava sendo ensinada nas escolas era ultrapassado e não possuía mais tanta validade, e com base nisso dedicaram-se a estudar a psicologia do desenvolvimento do conhecimento da criança, para também entender como avaliá-las de uma forma distinta da que estava sendo utilizada pelos professores.

Eles procuraram levar em consideração questões de cunho social e o contexto sob o qual às crianças estavam inseridas e de que forma isso poderia interferir no processo de aprendizagem das mesmas. E nesse período da história, surgiram muitas publicações contendo técnicas e métodos para o ensino da matemática, conforme os pesquisadores e especialistas do movimento estudavam e publicavam, “os quais defendiam que a resolução de problemas, ao contrário do mecanicismo, ajudava os alunos a compreenderem os conteúdos matemáticos, devendo então ser aplicados antes dos conteúdos” (SANT’ANA; NASCIMENTO, 2011).

E Sant’ana e Nascimento (2011) denotam o que os pesquisadores e especialistas da época e do movimento acreditavam:

“Defendiam a utilização da modelagem para o ensino da matemática, ou seja, que ao invés do professor partir das teorias matemáticas para o ensino, que a realidade dos alunos fosse levada para dentro da escola, dentro da sala de aula e que as situações vividas pelos alunos fossem utilizadas como exemplos para o desenvolvimento da aprendizagem matemática. Defendiam que a história da matemática fizesse parte dos conteúdos a serem desenvolvidos com os alunos, com o intuito de compreenderem toda a evolução matemática e por que aprendê-la naquele momento de sua vida. Foi feito um movimento importante e fundamental para que os professores ao ensinar matemática levassem em consideração as experiências vividas pelos alunos no contato com a matemática, no seu cotidiano, pois de alguma forma esses alunos já tiveram contato como a matemática, digamos popular, não teórica – cientifica, mas fundamental para torná-la significativa para esses alunos, chamado de abordagem etnomatemática.”

Desta forma se estruturou o lúdico no Brasil, a partir de movimentos de professores e atores da educação que se esforçavam em construir uma narrativa onde o ato de educar e o ato de aprender fossem tirados do âmbito estritamente formal e asséptico, e passasse a integrar a zona da diversão também.

Nota-se que os professores de matemática se engajaram especialmente nesta empreitada. Por ser uma matéria que carrega o estereótipo de “difícil” ou “complicada”, é uma matéria que requer bastantes recursos a fim de fixar a atenção do aluno e facilitar sua aprendizagem.

Atualmente no Brasil, o lúdico pode ser observado em qualquer sala de aula da educação infantil. Ele se manifesta através de músicas, de figuras ilustradas nas paredes, no “espaço dos brinquedos” na sala de aula e em eventos realizados pelos professores, como o “dia do brinquedo” e coisas desse tipo, que estimulam as brincadeiras aliadas ao conhecimento.

Referências:

ALMEIDA, P. N. Dinâmica lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola,1992.

ANTUNES, Celso. O jogo e o brinquedo na escola. In: SANTOS, Santa Marli Pires dos. (Org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. Cap. 4, p. 37-42.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BORBA, A. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. 2. ed. Brasília, 2006.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

KLEIN, Melanie. A Psicanálise de crianças. Rio de Janeiro: Imago. 1997.

LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelada pela psicanálise (1949/1998). In Lacan, J. Escritos(pp.96-103). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

LEAL, F. de L. A importância do lúdico na educação infantil. Monografia apresentada ao curso de Licenciatura Plena em Pedagogia – UFPI, novembro 2011.

LEONTIEV, A.N. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VYGOTSKY, L.S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

SANTANNA, Alexandre; NASCIMENTO, Paulo Roberto. A história do lúdico na educação

The history of playful in education. Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 19-36, maio 2012. ISSN 1981-1322. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/19400>. Acesso em: 20 de novembro 2020. doi:https://doi.org/10.5007/1981-1322.2011v6n2p19.

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