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O psicólogo na rede de saúde pública: principais ideias

4 de maio de 2018 Alessandra Araújo Comportamento, Insight
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Frente às possibilidades de atuação para os profissionais de psicologia, o texto “Distribuição e Atuação dos Psicólogos na Rede de Unidades Públicas de Saúde no Brasil” (FRANCO; MOTA, 2003) apresenta uma análise de dados realizada através do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS), apontando um panorama de distribuição dos profissionais no país, bem como os serviços que estão sendo prestados. Para tanto, são realizadas reflexões sobre práticas profissionais e modelos de atenção, com intuito de promover a adesão de políticas de saúde que conduzam a atuação do psicólogo nas Unidades Públicas de Saúde.

Apesar das inúmeras possibilidades de atuação, a profissão de psicólogo ainda é fortemente vinculada à atuação clínica e individualizada de consultório ou à atuação acadêmica, apresentando-se marcada por um padrão de trocas específico, limitado e pouco abrangente. Diante dessa tônica, encontra-se a proposição de trabalho para os psicólogos em outros níveis de atenção além da atenção secundária, que opera na dissolução de um dano reconhecido. Desse modo, a discussão sobre os modelos de atenção adotados se torna essencial para a atuação da psicologia na promoção e proteção da saúde, e não somente limitada ao cuidado prestado à pacientes acometidos por sofrimento psíquico (FRANCO; MOTA, 2003).

Entre as diferenças regionais encontradas nos dados quanto à distribuição de profissionais, as regiões Nordeste e Norte possuem as menores proporções, sendo as mais baixas na região norte. Quanto à produção média dos profissionais, as regiões Norte e Nordeste apresentaram os valores médios mais baixos de procedimentos e de profissionais, enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentaram os valores mais altos entre estados (FRANCO; MOTA, 2003).

Fonte: https://bit.ly/2rnd2fp

Visto os resultados da pesquisa por regiões, questionou-se os fatores que os influenciam, como a possibilidade de os dados refletirem os modelos de atenção adotados pelos respectivos estados, bem como possíveis falhas no registro de procedimentos, o que seria visto como algo burocrático. Nos casos de estados que realizaram um número de atendimentos abaixo da média, tanto a possibilidade de os psicólogos não estarem realizando seus compromissos quanto à de não estarem os registrando, é motivo de grande preocupação, pois demonstraria falta de responsabilidade e ética (FRANCO; MOTA, 2003).

Ademais, foi estudada a distribuição dos atendimentos por tipo, constatando grandes percentuais como “consulta ou atendimento” e terapias individuais e em grupo, e em menor expressão a participação do psicólogo em atividades educativas e integração às atividades dos Programas de Saúde da Família e o atendimento nos Núcleos e Centros de Atenção Psicossocial. A partir dessas constatações remonta-se, portanto, a necessidade de que os modelos de atenção básica e ambulatorial adotados prezem por um perfil de atuação que contenha equilíbrio entre a atuação diagnóstica e terapêutica e os movimentos educativos e de promoção da saúde da família em visitas domiciliares (FRANCO; MOTA, 2003).

Logo, a atuação dos psicólogos na rede de saúde deve ser implicada de uma redefinição de práticas, dentre elas: (1) a melhora na qualidade de dados dos sistemas de informação, pois esses podem subsidiar renovações nas políticas de saúde; (2) e a construção de bases teóricas e estratégias de ação que ampliem a atuação do psicólogo frente aos níveis de atenção e contextos de atendimento (FRANCO; MOTA, 2003).

REFERÊNCIAS:

FRANCO, Anamélia; MOTA, Eduardo. Distribuição e atuação dos psicólogos na rede de unidades públicas de saúde no Brasil. Psicologia: ciência e profissão, v. 23, n. 3, p. 50-59, 2003.

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