(En)Cena entrevista Nayjla Lane R Gonçalves: o fazer psicopedagógico
25 de dezembro de 2023 Ana Carla Olímpio Soares
Entrevista
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Ana Carla Olímpio Soares (Acadêmica de Psicologia) – anacarlaolimpio@rede.ulbra.br
(En)Cena entrevista Nayjla Lane Ramos Gonçalves, psicóloga pela Ulbra Palmas, atuando com foco na Terapia Comportamental, psicopedagoga pela Universidade do Estado do Para – UEPA, mestre em educação pela Universidade Federal do Tocantins – UFT, pós-graduanda em Neuropsicologia e Psicologia e Desenvolvimento da Aprendizagem.
(En)Cena: Nayjla, é um prazer entrevistá-la, neste primeiro momento gostaria de compreender como surgiu o interesse na psicologia após a graduação em psicopedagogia. Apesar de não atuar diretamente na psicologia escolar, como você vê essa subárea da psicologia?
Nayjla: Sempre foi um desejo cursar Psicologia por suas implicações no desenvolvimento humano, e como Pedagoga ter um olhar ampliado para este desenvolvimento era imprescindível, o que se concretizou na graduação em Psicologia. Apesar de não atuar diretamente na Psicologia Escolar como Função, percebo como a Psicologia Escolar é importante para compreensão no desenvolvimento da aprendizagem, das habilidades sociais, relacionamentos dentro da escola, que para muitos alunos se tornam em um grande desafio e por vezes incide até em sofrimento. O universo escolar é eivado de muitos desafios.
(En)Cena: Diante da sua experiência na área educacional através da psicopedagogia, qual a principal lacuna na educação? Que estratégias é possível adotar para amenizar tais circunstâncias?
Nayjla: A história da Educação é extensa e como disse anteriormente, é acometida por muitos desafios, sejam pessoais, corporativos, estruturais, organizacionais, a política pública quando se trata de educação é complexa. No entanto para não aprofundar na história da Educação, quem sabe em outro momento, percebo que muitas lacunas ainda existem na educação, espaços de atenção que precisam ser preenchidos, compreendidos, um deles é a urgência em compreender que além do ensino e aprendizagem teóricos, catedráticos, faz-se imprescindível um olhar real, sério para as demandas emocionais de todos que compõe o universo escolar, não banalizar essa urgência de atenção Psicológica. Importante entender por que o aluno não se desenvolve, valorizar suas potencialidades, um olhar para a pessoa como um todo, e não só em aprendizagens específicas do currículo.
(En)Cena: Além das problemáticas no campo educacional, qual a maior dificuldade que permeia as salas de aula (professores e alunos) no processo de aprendizagem?
Nayjla: Dentre muitas, posso citar com veemência, a participação da família na vida escolar dos filhos, a compreensão clara de que a escola tem um papel preponderante no desenvolvimento, mas que não substitui o ambiente, a responsabilidade, o papel que cabe a família, não é um lugar para deixar os filhos, mas um lugar para aprimorar, aperfeiçoar o ensino e aprendizagem e que precisa contar com uma base que vem de casa, embora, sabe-se que a escola também precisa estar preparada para intervir, em situações que faltem este alicerce, e aqui seria fundamental a intervenção do Psicólogo Escolar, no sentido de ajudar no desenvolvimento das potencialidades deste alunos, através de um trabalho de alcance e descoberta da capacidade de aprender.
(En)Cena: Levando em conta as suas graduações e especializações, há importância do papel do psicólogo escolar? Qual seria?
Nayjla: Fundamental para dar direção coerente ao processo de aprender, de orientação aos alunos quanto a importância das habilidades sociais nos relacionamentos, que dentro de uma escola, para alguns, além de ser desafiador, causa muitos sofrimentos, desenvolver debates, palestras que mostrem a capacidade que cada um tem de se desenvolver no processo, no caminho que envolve o ensino e a aprendizagem, dar significado a vivência escolar, através de estratégias, como projetos, rodas de conversa e etc.
(En)Cena: Em algumas escolas, por muitas vezes esperam que o psicopedagogo realize o trabalho do psicólogo e vice-versa. Perante o seu conhecimento enquanto psicopedagoga, qual/quais a/as diferenças nessas atuações?
Nayjla: A diferença principal está na especificidade da função do Psicopedagogo, que é um profissional que conhece o processo de ensinar e aprender, que aliado a isso, tem uma noção das funções psicológicas que potencializam ou dificultam este processo, a escola não é um consultório, e nem este profissional é o terapeuta dos alunos, mas é através de seus conhecimentos e estratégias próprias de sua formação que promove meios adequados de dar significado às vivências no ambiente escolar, bem como viabilizar os meios para que os alunos consigam compreender como funcionam no que diz respeito ao seus processos de aprendizagem especificamente. Já o Psicólogo tem o domínio, ou espera-se que tenha, de conhecimento das funções psicológicas, dos processos mentais e comportamentais, e pode identificar situações e /ou mesmo transtornos que possam estar dificultando a aprendizagem.
(En)Cena: Como é possível a psicopedagogia e psicologia caminharem juntas na atuação do campo da aprendizagem/educação?
Nayjla: Na verdade não só é possível, como fundamental, pois são profissionais que atuam em situações e campos específicos no processo de aprendizagem dos alunos, o Psicopedagogo trabalha os métodos, estratégias no processo de aprender dos alunos, bem como tem um olhar mais amplo sobre as dificuldades quanto a aprendizagem, o Psicólogo dentro de suas especificidades tem a capacidade de diagnóstico melhor no que diz respeito ao comportamento, emoções e processos mentais que podem estar inviabilizando a aprendizagem e a compreensão das estratégias propostas pelo Psicopedagogo. Assim, o privilégio de ter ambos os profissionais e em sintonia, contribuirá de forma efetiva e significativa no processo de desenvolvimento de cada aluno.
(En)Cena: Agradecemos a sua disponibilidade e para finalizarmos este momento, deixo livre para que você deixe uma mensagem ao nosso público do portal.
Nayjla: Prazer foi todo meu em participar, sou educadora e a mensagem que deixo para os leitores, público deste portal, é que se importem com a educação e que jamais esqueçam que o processo de ensinar e aprender, não é só eivado de primazia, mas tem em si uma mágica natural, afinal não tem quem não possa aprender e quem não possa ensinar. A vida em si é uma grande escola, e se no decorrer dela pudermos contar com os que facilitem e deem maior significado às nossas vivências dentro dela, será mais leve a caminhada.
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Aulas gratuitas e online sobre Transtorno Opositivo-Desafiador
O Instituto NeuroSaber vai promover, dos dias 11 a 17 de maio, o evento 100% online e gratuito: ‘A SEMANA ENTENDENDO O TOD’. As aulas visam explicar e sanar dúvidas sobre o Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) para pais, profissionais de saúde e educação ajudando a identificar se filho ou paciente com comportamento disruptivo tem TOD ou apenas falta de limites e indisciplina. Inscrições pelo link.
O QUE É TOD?
Segundo o pediatra e neurologista infantil Dr. Clay Brites, o TOD é um transtorno em que a criança é extremamente explosiva, irredutível, que apresenta dificuldades em entender ordens, conversas e explicações. Elas são opositoras em diversas situações como em casa, na escola e em outros locais que frequenta. Em diversas situações, esse transtorno é confundido com birra ou criança sem educação.
SEMANA ENTENDENDO O TOD
O encontro vai ajudar pais e profissionais que têm dificuldades em lidar com o comportamento agressivo, agitado e impulsivo dos pequenos. Também vai ajudar a identificar e diferenciar se a criança tem TOD ou apenas falta de limites. Além disso, vai aprender a identificar os sinais de alerta que caracterizam o TOD, os aspectos que influenciam o desenvolvimento, como lidar com a criança com TOD e mudar o comportamento agressivo, agitado e impulsivo e sobre os tipos de tratamento.
SOBRE ESPECIALISTAS E INSTITUTO NEUROSABER
– Clay Brites
Um dos idealizadores do Instituto NeuroSaber, Dr. Clay Brites é neurologista infantil, tem título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutor em Ciências Médicas pela UNICAMP.
Pediatra e Neurologista Infantil (Pediatrician and Child Neurologist); Doutor em Ciências Médicas/UNICAMP (PhD on Medical Science); Membro da ABENEPI-PR e SBP (Titular Member of Pediatric Brazilian Society); Speaker of Neurosaber Institute
– Luciana Brites
Cofundadora do Instituto NeuroSasber, Luciana Brites é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie e coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.
Clay e Luciana Brites são fundadores do Instituto NeuroSaber. A inciativa tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre aprendizagem, desenvolvimento e comportamento da infância e adolescência.
Psicopedagoga explica que o distúrbio se manifesta na fase de alfabetização.
A Dislexia é um distúrbio de aprendizagem que se manifesta normalmente na fase da alfabetização, período em que os pequenos têm contato com tarefas escolares que incentivam a leitura e formação de vocábulos. Uma de suas características principais é a dificuldade em identificar palavras ou símbolos
Segundo a psicopedagoga do Instituto NeuroSaber Luciana Brites, muitos pais confundem a dislexia com preguiça ou um simples problema na aprendizagem, o que é bem diferente de um distúrbio.
– Os distúrbios de aprendizagem afetam a capacidade da criança de receber, processar, analisar ou armazenar informações. Trata-se de uma disfunção neurológica, que é uma questão de neurônios, de conexão. Os portadores do distúrbio demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas matérias – explica.
Luciana diz que a dislexia é algo que está presente em um número considerável de crianças. Pesquisas apontam que a taxa de incidência esteja entre 0,5% e 17% em todo o mundo. Ela comenta que todo profissional da educação, provavelmente, já teve algum aluno que demonstrou uma dificuldade acima do normal para sua idade. “Porém, é necessário saber o que se trata para não haver equívocos.”
As crianças com dislexia podem manifestar características como, por exemplo, dificuldades para ler, compreender, escrever, expressar-se, realizar operações matemáticas e cálculos. “Estes dois últimos se relacionam mais para a discalculia – o que também é distúrbio de aprendizagem. Outros sintomas são alteração brusca de humor e um ligeiro desinteresse por alguma tarefa”.
– Há diferentes graus do distúrbio. Em casos severos, o pequeno necessita de uma ajuda maior de seus pais e professores. Já quando vem mais brando, a pessoa apresenta certa autonomia para as tarefas pedagógicas – comenta.
Luciana ainda explica que os educadores costumam ser os primeiros profissionais a terem contato com as dificuldades originadas pela dislexia. Por isso, é importante que o educador chame os pais para uma reunião na escola ao notar a dificuldade. “O próximo passo é a procura por especialistas que podem oferecer tratamentos específicos aos pequenos.”
Fonte: encurtador.com.br/mAHN0
– O diagnóstico e tratamento são feitos por meio de uma análise realizada por uma equipe que pode variar entre psicopedagogos, psicólogos, neuropsicólogos, psiquiatras e oftalmologistas. É importante ter esse acompanhamento com a proposta de proporcionar à criança uma intervenção eficaz para a sua vida pedagógica e social. Nos casos que forem necessários o uso de medicamentos, os profissionais da saúde irão auxiliar os pais – conclui.
Sobre a especialista
Uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites é Pedagoga especializada em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Unifil Londrina. Também é especialista em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação Ispe – Gae São Paulo, além de coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.
O projeto nasceu da necessidade de auxiliar familiares, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, médicos e demais interessados na compreensão sobre transtornos de aprendizagem e comportamento. A iniciativa tem como objetivo compartilhar informações valiosas para impactar as áreas da saúde e educação, além de unir especialistas do Brasil e do exterior.
Com o objetivo de mostrar como é possível vencer o Transtorno Opositivo-Desafiador, o neurologista infantil Clay Brites e a psicopedagoga Luciana Brites lançam o livro “Crianças desafiadoras”. A proposta é apresentar as melhores estratégias para acabar com a guerra dentro de casa.
O neurologista comenta que o TOD, geralmente, é associado à birra ou confundido como apenas “falta de limites” em crianças e adolescentes. “Isso provoca sofrimento nos pais, pois não conseguem entender o porquê das atitudes do filho e não sabem que o transtorno está além do controle da pessoa”.
Ele ainda comenta que é possível identificar algumas características observando as atitudes no dia a dia. Por exemplo, a desobediência, as constantes confusões que se envolve, é agressivo, violento e possui um jeito ríspido de lidar com as pessoas, demonstra dificuldade na interação social. “Esses fatores são indícios de que é possível que o filho tenha o Transtorno Opositivo-Desafiador”.
Fonte: Arquivo Pessoal
A psicopedagoga Luciana Brites reforça ainda que apenas pais e cuidadores sabem da preocupação de não estar criando um filho da maneira correta. “Muitos se sentem frustrados com as dificuldades que enfrentam dentro de casa”.
– O livro vai servir para esclarecer todas as suas dúvidas e saber diferenciar o que é uma simples birra do TOD. Em caso positivo, os pais também vão saber como lidar com esse transtorno. Queremos ajudar as famílias a cuidar bem dos filhos e terem uma vida mais tranquila e feliz – conclui.
Sobre os autores
Clay Brites é pediatra e Neurologista Infantil, Doutor em Ciências Médicas e Membro da ABENEPI-PR e SBP. Luciana Brites é especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental, Psicopedagogia Clínica e em Psicomotricidade, além de ser coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.
Luciana e Clay têm três filhos e são confundadores do Instituto NeuroSaber, que tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre aprendizagem, desenvolvimento e comportamento da infância e adolescência.
Você sabe o que é discalculia? No vocabulário de muitos pais, essa palavra pode ser nova ou nem existir. Mas saiba que ela pode ser indício de que seu filho precisa de ajuda? Muitas crianças, adolescentes e até adultos enfrentam obstáculos na vida acadêmica por conta dela.
A psicopedagoga do Instituto NeuroSaber Luciana Brites explica que a discalculia é um distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade em desempenhar tarefas ligadas a toda e qualquer operação matemática. Ela ressalta que essas barreiras incluem também a compreensão de conceitos numéricos e a utilização de fórmulas, símbolos ou qualquer outro ícone que faça alusão ao saber matemático.
– É bem provável, por exemplo, que um aluno não consiga associar a palavra quatro ao algarismo correspondente. No entanto, o distúrbio de aprendizagem não é o mesmo que a dificuldade que todos nós podemos ter na compreensão de uma disciplina específica. Não se trata de algo que pode ser resolvido com aulas particulares – comenta.
Fonte: encurtador.com.br/aGKQS
Segundo a psicopedagoga, cada pessoa pode manifestar uma característica em relação à ocorrência da discalculia, desde a escolinha até mesmo na universidade. Por exemplo, no período da pré-escola, o aluno pode não conseguir discernir os diferentes algarismos. “O estudante não segue a ordem correta dos números (1 a 5, por exemplo), a criança demonstra dificuldades para aprender a contar os dedinhos da mão. Seu progresso é aquém dos demais coleguinhas.”
– No ensino fundamental, é comum esse estudante ter problemas na aprendizagem de operações básicas, como adição e subtração. Usa os dedos para contagem simples por não ter facilidade para raciocinar. No ensino médio, apresenta dificuldades para compreender valores e lidar com medidas, não consegue olhar as horas em relógio de ponteiro. Já na universidade, pode ter problemas para ler gráficos e infográficos e dificuldade de obter sucesso em provas de vestibular que envolva números e fórmulas – esclarece.
Fonte: encurtador.com.br/jpZ49
Luciana explica que a discalculia é causada pelo mau desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral, genética e pelo ambiente. Porém, o diagnóstico deve ser feito por psicopedagogo, psicólogo escolar e neuropediatras.
– O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar e também deve ser desempenhado por professores em educação especial para a utilização estratégica da matemática. Tudo isso para impulsionar o percurso pedagógico do aluno – conclui.
Luciana Brites
Uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites é Pedagoga especializada em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Unifil Londrina. Também é especialista em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação Ispe – Gae São Paulo, além de coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.
O projeto nasceu da necessidade de auxiliar familiares, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, médicos e demais interessados na compreensão sobre transtornos de aprendizagem e comportamento. A iniciativa tem como objetivo compartilhar informações valiosas para impactar as áreas da saúde e educação, além de unir especialistas do Brasil e do exterior.
Há muitos mitos em torno de pessoas autistas e um deles é de que elas não podem entrar no mercado de trabalho. Pelo contrário, é possível. Quem tem TEA pode conseguir se firmar num emprego de maneira independente. É importante ressaltar sobre a existência de graus de autismo. Aqueles que são mais funcionais e com menos prejuízo cognitivos irão conseguir se sair melhor.
Para que um autista possa se desenvolver bem, é muito importante a detecção precoce. Quanto mais cedo o autismo for diagnosticado e havendo uma intervenção, melhor será o prognóstico e processo de inclusão social futura. Desde cedo, a família deve trabalhar a autonomia da criança e ver as habilidades e interesse dela e focar nisso.
O quadro autístico é extremamente elástico. Por exemplo, a pessoa pode se transformar num médico excepcional, mas por outro lado pode nunca deixar de ser dependente dos seus pais.
Fonte: encurtador.com.br/hoBLN
No seriado The Good Doctor, estrelado por Freddie Highmore, vemos a história do personagem Shaun Murphy, um médico residente com caso de TEA leve. A série mostra as suas dificuldades de comunicação e para se socializar dentro do ambiente de trabalho. No entanto, realiza de maneira brilhante o seu trabalho.
Para que o autista se saia bem na carreira, depende muito do interesse dele por determinado assunto. Podemos ter pessoas com TEA que se interessem por música, jogos ou informática. Depende de cada caso. Porém, quando eles realmente focam conseguem sair-se muito bem no mercado de trabalho.
Para as empresas é uma vantagem ter um profissional autista, pois são bem focados, honestos (tem dificuldade em mentir), perfeccionista, atenção aos detalhes, são organizados, aderem com facilidade a rotinas e cronogramas.
Fonte: encurtador.com.br/vwyT9
Uma característica comum do autismo são as restrições ao expressar emoções, ao entender linguagem de duplo sentido, além expressões faciais e mudanças de tom da voz. Mas como eles não tem preocupações sociais, eles não se preocupam em competir com os outros, não se preocupam também em ter sucesso daquilo que ele faz. Ele quer que dê certo o que se propôs a fazer.
Ele quer terminar o processo sem se preocupar se vai ser elogiado, se vai ser promovido, se ele vai ser excessivamente acarinhado por todos ou bem ou mal aceito. O indivíduo com autismo não se preocupa com esse tipo de coisa, ele só quer fazer aquilo que ele gosta. Portanto, as empresas que tiverem autistas de grau leve só tem a ganhar.
A saber:
Clay e Luciana Brites são fundadores do Instituto NeuroSaber. A iniciativa tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre aprendizagem, desenvolvimento e comportamento da infância e adolescência.
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Intervenção Escolar diante da Medicalização Infantil
Desafio no âmbito das políticas públicas, ao retorno da visão medicalizante/patologizante que atribui a deficiências do organismo da criança as causas da não aprendizagem. Embora esses recursos da área da saúde e da biologia sejam fundamentais enquanto avanços na compreensão de determinados processos humanos, quando aplicados ao campo da educação, retomam a lógica já denunciada e analisada durante décadas, de que o fenômeno educativo e o processo de escolarização não podem ser avaliados como algo individual, do aprendiz.
Outro desafio que consideramos importante ressaltar refere-se, no âmbito das políticas públicas, ao retorno da visão medicalizante/patologizante que atribui a deficiências do organismo da criança as causas da não aprendizagem. De fato, é possível considerar que assistimos, a partir do ano 2000, o retorno das explicações organicistas centradas em distúrbios e transtornos no campo da educação. Temáticas tão populares nos anos 1950-1960 voltam com roupagem nova. Não se fala mais em eletroencefalograma para diagnosticar distúrbios ou problemas neurológicos, mas sim em ressonâncias magnéticas e sofisticações genéticas, mapeamentos cerebrais e reações químicas sofisticadas tecnologicamente (Conselho Federal de Psicologia, 2013)
Trabalhar com os educadores como forma de psicoeducação dos fármacos a fim de entender o contexto da farmacologia e as consequências do uso indiscriminado destes fármacos. Além do encaminhamento para psiquiatria e sua ação, um modo mais seguro e apropriado é um acompanhamento psicológico que visa intervir de forma mais abrangente a situação. Trazer nesta mesma oficina soluções alternativas de trabalhar a motivação, interesse e atenção dos alunos para as atividades propostas em sala de aula.
Uma ferramenta que pode ser usada no contexto para melhorar a demanda de atenção e motivação para tarefas é ambiente lúdico, pois jogos e brincadeiras para a crianças ajudam para elas a se desenvolverem satisfatoriamente, e desenvolver atividades que foram propostas pela própria criança chama atenção para o processo. “O professor deve levar a atenção da criança a seus projetos de brincar, fazendo com que a sua experimentação na atividade proposta pela mesma seja mais intensa.” (Pires; Falkenbach, 2008)
Fonte: encurtador.com.br/gPTW5
Há uma necessidade de intervenção educativa especial nas escolas e no social, podendo se estender a um acompanhamento especial com um profissional especializado, apropriado à demanda da criança e com habilidades para se responsabilizar pela criança “estimular constantemente a atenção da criança com TDAH, para que a mesma não se perca a qualquer novo estímulo do ambiente” (Pires; Falkenbach, 2008). O apoio da família é a principal via para facilitação do processo,com a orientação e acompanhamento psicológico com os pais da criança ajuda a obter maior informação da família sobre a falta de atenção, impulsividade, ansiedade e formas de como agir com estas demandas. Manter uma mediação de qualidade entre pais, filhos e professores no processo de ensino aprendizagem.
É papel da escola promover um ambiente escolar agradável, de confiança, compreensão onde a criança encontre apoio que precisa nesses educadores e na equipe psicopedagógica para desenvolver a zona de desenvolvimento proximal, proposta por Vigotsky. O professor e o aluno devem aprender juntos, ao invés gerar culpabilização das crianças por seus possíveis déficits, direcione a sua atenção a ela, aos seus projetos, ganhos e acertos. (Pires; Falkenbach, 2008)
Trazendo também atividades lúdicas, educativas que despertam o interesse nessas crianças. A escola deve oferecer apoio a professores e educadores de forma mais coerente ante o problema de cada um e as dificuldades de aprendizagem dentro de sala, fugindo do reducionismo biológico a fim de promover um olhar do ser humano como um todo.
RFERÊNCIAS:
PIRES, E; Falkenbach, A.P. A aprendizagem e o brincar de crianças com transtornos de déficit de atenção/hiperatividade. Buenos Aires, 2008.
Conselho Federal de Psicologia Referências técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica / Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: CFP, 2013. 58 p
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Psicologia Escolar e Psicopedagogia: atuações na Escola
A Psicologia é uma ciência de grande relevância social, histórica e política. De acordo com Bock et al (1999) ela particulariza-se das outras especialidades da área de humanas por estudar a subjetividade, contribuindo para a compreensão da totalidade humana. Ainda, a mesma ramifica-se de acordo com abordagens que possibilitaram a formulação do seu saber e, também, conforme suas áreas que o profissional psicólogo pode operar. Dentre tais conhecimentos (ciências) psicológicos, destaca-se a relevância da Psicologia da Educação ou Psicologia Educacional na construção do indivíduo.
Entende-se como Psicologia Educacional, segundo Antunes (2008, p. 469), os conhecimentos científicos que alicerçam a educação e a prática da pedagogia. E difere-se da Psicologia Escolar que, por sua vez, refere-se num tipo de atuação profissional que age no processo de escolarização, direcionando-se à escola e as demais relações que nela são constituídas (idem). Desse modo, é necessário ressaltar que tais se distinguem, onde a primeira é mais ampla e engloba a segunda, que é mais específica.
Fonte: http://zip.net/bktLdX
Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é abordar as possibilidades de atuação do profissional psicólogo educacional, diferenciando o trabalho deste profissional em relação ao do psicopedagogo no contexto brasileiro. A psicologia Educacional tinha sua visão voltada para a “classificação” dos alunos, isso estabelecendo sua atuação basicamente em nortear a escola entre a “seleção” e “divisão” dos discentes em “normal” e “anormal”. Surge então os serviços de Higiene Mental, onde o seu interesse era voltado para as “crianças problemas” das instituições, o que nos dias atuais chamamos de ”Crianças especiais” (BARBOSA E SOUZA, 2012). Essa área da psicologia vem sendo ressignificada, as amplas possibilidades das atuações desse profissional vêm trazendo um novo olhar para exercício dessa profissão no campo da educação.
Ainda que a escola (e suas ramificações) seja vista como uma instituição de controle, assim como instituições religiosas, a família e o governo, é cabível dizer que nela enfatiza-se e trabalha-se a questão educacional. Antunes (idem) – que se opõe a este conceito, para ela a escola é uma contingência e necessidade que construirá uma sociedade igualitária e justa – compreende a “educação como prática social humanizadora, intencional, cuja finalidade é transmitir a cultura construída historicamente pela humanidade”.
Fonte: http://zip.net/bltKK6
Diante do exposto, é complacente a importância do profissional psicólogo educacional no desenvolvimento teórico relativo a este tema e contribuindo para que as ações de educadores, educandos e sociedade ressignifique tal visão do contexto escolar no que tange a educação. O psicólogo educacional deve ter sua prática voltada para interdisciplinaridade, focado em buscar soluções para os problemas que envolvem os fenômenos educacionais, levando em consideração os aspectos sociais, culturais e religiosos que cercam o contexto do processo de educação. Como destaca Maluf e Cruces (2008, p. 98):
Agora é tempo de mostrar como pode a Psicologia Educacional estar a serviço do bem-estar da comunidade escolar, do desenvolvimento psicológico de todos os envolvidos no processo educacional, da aprendizagem significativa que produzirá no aluno as condições individuais e sociais necessárias para o pleno exercício da cidadania.
Esse profissional é agente transformador, com seu olhar minucioso aos processos de formação do indivíduo por meio do ambiente educacional, ele tem a possibilidade de trazer uma nova realidade para a sociedade, de forma, a transformar e colaborar para o exercício da cidadania, por meio do contexto onde se dá o ambiente educacional. Esse saber psicológico deve dar condições necessárias para se construir uma prática pedagógica realmente inclusiva e transformadora. A psicólogo educacional deve estar comprometido em promover ações efetiva que propicie mudanças e que ajude na compreensão dos processos de constituição do sujeito tornando-o participativo na construção dessas práxis.
Fonte: http://zip.net/brtLcG
Em vista disso o Conselho Federal de Psicologia (CFP) criou as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) na Educação Básica em 2013, para auxiliar profissionais e estudantes de psicologia a compreender como se dá atuação do psicólogo em tal área.Consoante com o Eixo 3, incluso nas referências técnicas supracitadas, há cinco possibilidades de atuação do psicólogo na educação básica, são elas: tralhando com o projeto político-pedagógico; intervindo no processo de ensino-aprendizagem; trabalhando na formação de educadores; trabalhando com a educação inclusiva; e trabalhando com grupos de alunos (CFP, 2013, p. 56-63). Estes serão apresentados adiante.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) se faz presente na área educacional designando como serão desenvolvidas as práticas no âmbito escolar. E, o profissional psicólogo deve colaborar na elaboração, avaliação reformulação do mesmo, de forma que ressalte a subjetividade ou o aspecto psicológico no contexto escolar (CFP, 2013, p. 54). Além disso, é de responsabilidade do psicólogo um trabalho interdisciplinar, de forma que este precisa ter conhecimento sucinto sobre o funcionamento da organização escolar, como decorre a prática pedagógica, por exemplo; e, também, sobre os funcionários que a compõem.
Outra possibilidade de atuação é a intervenção no processo de ensino-aprendizagem. De acordo com o CFP (2013, p. 56): O conhecimento da psicologia na compreensão dos processos de ensino e aprendizagem se constitui, historicamente, desde concepções higienistas até àquelas que analisam esse processo como síntese de múltiplas determinações: pedagógicas, institucionais, relacionais, políticas, culturais e econômicas. As práticas de intervenção, portanto, decorrem dessas concepções.
Fonte: http://zip.net/bdtLKF
Mediante o exposto, infere-se que psicólogo deve utilizar o seu aparato teórico acerca dos fenômenos de ensino-aprendizagem sob a óptica sócio histórica, atuando em práticas sociais de modo crítico, não somente com variáveis que estão dentro do ambiente escolar, como também com os ultrapassam essa instituição, como as relações familiares e seus respectivos componentes, no objetivo de auxiliar no processo de escolarização e sempre ressaltando o valor do docente. Ademais, é válido lembrar que esse profissional usufrui de recursos artísticos que permitem a expressão da subjetividade (CFP, 2013).
No que se refere ao trabalho na formação de educadores, o papel do psicólogo inclui a despatologização do sujeito, de forma que consiga considerá-los e mostrá-lo de forma totalizante aos docentes, ajudando-os numa prática pedagógica humanizada através da formação continuada (FACCI, 2009 apud CFP, 2013), pois são eles os mediadores entre os conhecimentos (históricos e científicos) e os educandos (CFP, 2013). Destarte, a partir das relações, o objetivo final de todo este processo consiste em relacionar o psiquismo, subjetividade e a metodologia educacional.
Com a educação inclusiva o psicólogo deve estabelecer métodos e práticas que possibilite esse indivíduo com necessidades especiais a participar ativamente do espaço educacional. Sendo assim, o profissional deve se valer de práticas sociais que potencialize e auxilie no desenvolvimento psicossocial desse educando. De acordo CFP descrito no eixo 3, o psicólogo educacional do âmbito da educação inclusiva, deverá ajudar este estudante estabelecer meios de enfrentamento para superar a deficiência, tornando-o cada vez mais participativo e incluindo-o nas atividades do ambiente, (CFP, 2013).
Fonte: http://zip.net/bttLX5
Também é preciso que o psicólogo identifique aspectos de concepções de sociedade conforme afirma CFP (2013, p 59) “É importante considerar que na intervenção na escola é preciso que a (o) psicóloga (o) identifique, primeiramente, concepções “de sociedade, de educação, de grupo, de indivíduo, de coletividade” dos professores, estudantes e familiares, assim como as suas próprias concepções”.
E por último, mas não menos importante o CFP destaca uma outra possibilidade de atuação desse profissional, o trabalho com grupos de alunos. Neste campo de atuação se faz necessária a participação do psicólogo nas práticas que auxiliem o aluno no processo de escolarização, acompanhado os educandos nos conselhos de classes, e ficando atento as dificuldades que surgir. Pode-se desenvolver trabalhos como os de orientação profissional, propor oficinas ou momentos de discussão de temas de interesse da escola e do corpo discente, direcionando o ambiente educacional para uma socialização do conhecimento e manutenção do interesse de todos, (CFP, 2013).
Diante o conteúdo evidenciado sobre a atuação do psicólogo educacional, é de suma importância destacar que há sutis diferenças entre essa atuação eo fazer da psicopedagogia. Na psicopedagogia, o Psicopedagogo promove a possibilidade de mudanças, em processos cognitivos, e pedagógicos que pode está atrapalhando a aprendizagem do indivíduo, isto é, o problema de aprendizagem torna-se se objeto de estudo. Scalzer & Silva (s/d, p.3) afirmam que é de incumbência do Psicopedagogo: […] possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos entre o aluno e o professor, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor aprendizagem com o melhor aproveitamento do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade do aluno e do professor.
Fonte: http://zip.net/brtLcM
E, é nesse contexto que as atuações se assemelham, uma vez que em relação à intervenção do psicopedagogo, este tem como a prevenção em sua atuação, inclui orientar os responsáveis do aluno, auxiliar os professores e outros profissionais relacionados em questões pedagógicas, contribuindo com a aprendizagem do educando.Segundo Nascimento (2013) o psicopedagogo também tem capacidade de subsidiar informações sobre os problemas de aprendizagem que não se restringem à alguma deficiência do aluno, mas que de fato é decorre de falhas no próprio ambiente escolar. Infere-se que tal fato se estende ao ambiente familiar. Nisso, a autora ainda acrescenta para tal profissional que “seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e auxilia no desenvolvimento, visando evitar processos que conduzam às dificuldades da construção do conhecimento” (idem).
No entanto, Jucá (2000) contrapõe tal ideia ressaltando que a atuação do psicopedagogo é focalizada em aspectos individuais no processo de ensino aprendizagem. Esta afirmação reverbera a posição do CFP (1999) quanto à psicopedagogia de que a mesma trabalha com o fracasso escolar e procura a causa deste no aluno, utilizando métodos e técnicas da psicologia e pedagogia de modo inadequado (formando uma nova teoria).
Fonte: http://zip.net/bstLyT
Além disso, o Conselho assegura que a psicopedagogia é apenas uma especialização, não devendo ser regulamentada como uma profissão, pois não há como obter base teórica, orientação de atuação e técnicas suficientes durante o pouco período de formação especialista comparando-a com a formação universitária. Desse modo, nos cabe observar que essa forte oposição da Classe de Psicólogos não se restringe à defesa de suas teorias e técnicas, mas também defendendo seu espaço no mercado de trabalho.
Portanto, a atuação do psicólogo educacional e do psicopedagogo, são de fundamental importância no processo de aprendizagem do educando, contribuindo significativamente com todos envolvidos, pois trabalham com parcerias, pois se dá o processo de se unir, construir, integrar, fazer relações, afim de contribuir para uma aprendizagem duradoura e eficaz, gerando uma bola qualidade de ensino. Porém, na realidade educacional brasileira é insustentável financeiramente mantê-los ao mesmo tempo numa única instituição. Ademais, perante o conteúdo exposto sobre a atuação do psicólogo educacional e do psicopedagogo, cabe um questionamento ao leitor (principalmente acadêmico e profissional de psicologia): estes profissionais executam a mesma função ou trabalham de modo diferente? Boa reflexão!
REFERÊNCIAS
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