Tereza Costa: o racismo estrutural deve ser combatido todos os dias

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O (En)Cena entrevista Tereza Costa, Pedagoga, Especialista em gestão de pessoas, acadêmica de psicologia e que atua como consultora em gestão de pessoas e qualidade. O objetivo da entrevista é possibilitar a reflexão o cotidiano dos efeitos do racismo, bem como, os modos de como ele se apresenta na vida de milhões de brasileiros, já que o país é o que tem a maior população de negros fora da África.

A entrevista enverada sobre a história do racismo, as repercussões na economia, no setor jurídico e nos mais diversos seguimentos da sociedade, assim como, o sofrimento psíquico e os prejuízos sociais. O racismo muitas vezes se manifesta de forma consciente e também inconsciente; sem contar naquelas expressões nas quais são usadas sem imaginar que sejam eivadas de racismo.

(En)Cena Todos os anos no dia 20 de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra. É uma data simbólica, mas também política, pra você Tereza, o que essa data representa?

Esse dia é sim uma data simbólica e um referencial político, mas também marca o dia da morte de Zumbi dos Palmares, que foi um líder Quilombola, mais especificamente do Quilombo dos Palmares, ele foi um dos maiores símbolos de resistência contra a escravidão em nosso país. E vejo esse dia como sendo uma oportunidade de fazer com que a sociedade em geral tenha a possibilidade de fazer uma reflexão sobre a contribuição do povo negro para a construção da sociedade brasileira, vejo também como sendo um meio para sensibilizar a sociedade sobre a importância de desenvolver a cultura de igualdade racial, e promover a conscientização sobre o racismo estrutural e institucional, além disso, é um momento para reivindicar direitos, denunciar as desigualdades enfrentadas por nós população negra bem como apresentar e debater políticas públicas que visem a inclusão e o combate ao racismo, tendo em vista que somos pessoas de deveres, mas devemos ser vistas também como pessoas com direitos, sendo que o direito e a dignidade humana deve ser mantida.

(En)Cena – Esse ano no Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA) promoveu o CAOS – Congresso de Acadêmico de saberes em Psicologia e Direitos Humanos, sobre isso você acha que um evento como esse pode contribuir para amenizar, através do conhecimento, o racismo estrutural?

Sim, eventos acadêmicos como o CAOS, Congresso de Acadêmicos de Saberes em Psicologia e Direitos Humanos, com certeza desempenham um papel crucial na luta contra o racismo estrutural. Iniciativas assim geraram espaço para a discussão sobre à psicologia, mas também sobre questões relacionadas aos direitos humanos, que inclui temas cruciais como o racismo e suas implicações. Os debates, apresentações e compartilhamento de conhecimento no CAOS, oferecem uma oportunidade valiosa para o processo de sensibilização dos participantes sobre as complexidades do racismo estrutural, sendo assim uma forma de possibilitar aos acadêmicos chance de ampliar a visão no que diz respeito ao racismo e a interseccionalidade entre a psicologia, os direitos humanos e as questões raciais, permitindo uma compreensão mais profunda das causas e impactos do racismo na sociedade. Com certeza todos que participaram tiveram a chance de ter sua a consciência elevada no que diz respeito ao entendimento sobre o racismo. Um congresso como esse com certeza contribui, na formação de profissionais mais capacitados e engajados na promoção da igualdade racial, o que gera a possibilidade de no futuro próximo, ter mais e melhores políticas públicas. Eventos semelhantes têm o potencial de desencadear mudanças significativas na mentalidade e nas práticas, sendo assim, representa um passo importante para amenizar o impacto do racismo estrutural por meio do conhecimento, da conscientização e por que não do engajamento ativo.

(En)Cena – Sabemos que durante 300 anos houve o racismo instituído pelo mundo e somente em 1888 institui-se a Lei Áurea, Lei n.º 3.353 de 13 de maio de 1888, concedendo a “liberdade” para os negros. De lá pra cá são 135 anos desde que ocorreu a formalização da “liberdade”. Os negros foram lançado a própria sorte, sem terra, sem trabalho e sem educação. Tereza, hoje os egressos do sistema penitenciário vive situações semelhantes aos que ocorreram lá atrás?

É gravíssima a situação que você descreveu e é de suma importância que a sociedade reconheça que os desafios enfrentados pelos negros ao longo da história, desde a escravidão até os dias atuais, são profundos, persistentes e acaba por deixar marcas na historicidade de cada indivíduo. É inegável que a abolição da escravidão, em 1888, não foi seguida por políticas eficazes de inclusão e acessórios para a população negra e por isso documentalmente a libertação aconteceu, porém estruturalmente a escravidão continuou, em função de não ter sido ofertado possibilidade de aquisição de conhecimento, bem como condições de dignas de trabalho.

E quando observamos a situação atual dos egressos do sistema penitenciário, podemos observar paralelos preocupantes com a história passada tendo em vista a repetição de muitos fatores. Muitos ex-detentos enfrentaram barreiras significativas ao tentar reconstruir suas vidas após o encarceramento, incluindo a falta de acesso a oportunidades de emprego, educação e moradia. Fica claro que algumas dessas dificuldades contribuam para a perpetuação do ciclo de pobreza, marginalização e reincidência no sistema criminoso. É necessário que a sociedade reconheça esses padrões e trabalhe para implementar políticas que promovam a igualdade de oportunidades, combate o preconceito.

(En)Cena – O Racismo Estrutural, segundo o professor universitário Silvio Almeida (2019), fornece matéria-prima necessária para a reprodução e manutenção de desigualdades e violências. Tereza o que você pensa sobre isso?

É de suma importância que seja considerado e compreendido o conceito de Racismo Estrutural, destacado pelo professor Silvio Almeida. Racismo não é apenas uma questão individual, mas uma estrutura que está inserida em diversas instituições e sistemas, moldando as relações sociais e contribuindo para a manutenção das desigualdades, jugo e violências enfrentadas pela comunidade negra. O racismo está incorporado nas estruturas da sociedade e isso significa que ele vai além de atitudes individuais com ações discriminatórias, está presente em políticas públicas, práticas institucionais, no mercado de trabalho e em diversas outras esferas, contribuindo para a manutenção de disparidades socioeconômicas e a marginalização. Combater o Racismo Estrutural requer uma abordagem abrangente e colaborativa, passando por uma transformação profunda nas bases da sociedade Mundial, porém cada um pode ir fazendo o que pode dentro do pequeno mundinho onde está inserido.

(En)Cena – Uma das consequências do efeito do racismo são os danos psicológicos, violência, discriminação e exclusão social, desigualdade econômica e social. Tereza, Você, como mulher negra, já experimentou alguma situação dessas?

Sim, como mulher negra, infelizmente, já experimentei diversas situações que refletem as consequências do racismo. A discriminação racial muitas vezes se manifesta de maneiras sutis e por vezes de forma explícita, impactando não apenas minha vida cotidiana, mas também meu bem-estar psicológico. A violência simbólica e estrutural do racismo deixa marcas profundas em nossa autoestima e em nossa saúde mental. Em minha vida cotidiana tenho enfrentado situações de discriminação das mais diversas formas, e isso por consequência por vezes gera em mim um estado de alerta e ansiedade, pois a possibilidade de ser julgada e tratada de maneira injusta apenas por minha cor de pele, é uma constante, outro ponto que gera ansiedade e a necessidade de estar todo o tempo tendo que provar que tenho tanta capacidade como uma pessoa que tem a pele “clara”. Por muito tempo eu tentei abafar dentro de mim essa ideia de que estava sendo vítima de algo tão grotesco como o racismo, fui tentando dar outro significado para tudo que ia enfrentando, muitas vezes ouvi de pessoas o seguinte comentário: ¨ela é preta, mas o serviço é de Branco”, ou a qualquer erro cometido: “preto é assim, quando não faz besteira na entrada, faz na saída”; muitas vezes busquei ressignificar e pensava, deixa para lá é só o modo dessa pessoa se expressar. É uma luta constante para superar barreiras que muitas vezes são impostas e eu para não ficar o tempo todo como a “vítima” da sociedade resolvi simplesmente ignorar olhares e comentários, não é fácil e não sei até onde vai funcionar, tendo em vista que a preconceitos está arraigados na sociedade.

Acredito que seja de suma, é importância aqui destacar que, apesar desses desafios, as experiências negativas não definem a totalidade da minha existência. Mulheres negras como eu, têm uma resiliência incrível, e muitas de nós continuam a lutar contra o racismo, buscando equidade, justiça e a construção de um futuro mais inclusivo para as gerações vindouras.

(En)Cena – Tereza, o racismo é o processo histórico e político em que são atribuídos vantagens sociais a certo grupos em desvantagem a outros grupos. Segundo Silva Almeida, o racismo é reproduzido e disseminado (enraizado) nas estrutura do Estado, no sistema jurídico, econômico.  Na sua visão, Tereza, o que a sociedade pode fazer para atenuar o racismo e por consequência o sofrimento humano.

É fundamental que consideremos o racismo como um problema complexo e enraizado em diversas instituições e estruturas sociais, o racismo traz consequenciais catastróficas e é necessário reduzir o sofrimento humano, para isso é necessário um esforço coletivo e mudanças em diferentes áreas. Talvez seja utópico meu pensamento, porém segue algumas sugestões; Combate mais ostensivo ao discurso de ódio, políticas públicas mais efetivas, diálogos mais construtivos e que gerem relevância, diante do tema racismo, apoio a Iniciativas Afro empreendedoras, Reforma no Sistema Jurídico, projetos mais consistentes de educação antirracista inclusiva e com iniciação cientifica.

Referências

ALMEIDA, Silvio Luiz de; RIBEIRO, Djamila (Coord.). Racismo Estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. 264 p. (Coleção Feminismos Plurais).

Dicionário Antirracista produzido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA. Disponível em https://www.defensoria.ba.def.br/wp-content/uploads/2021/11/sanitize_191121-071539.pdf.

LEI Nº 14.532, DE 11 DE JANEIRO DE 2023 – Lei do crime racial.

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Reflexões sobre o Racismo

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“De vários modos, continuamos a experimentar, no século XXI, um racismo muito mais perigoso do que o racismo institucional do passado. Trata-se de um racismo que está arraigado nas estruturas” (Angela Davis).

O racismo e tudo que ele engloba vem ocorrendo durante vários séculos e apesar de muitas informações e combate à essa violência, ainda perduram os mais diversos comportamentos racistas. O racismo envolve consequências que muitos indivíduos carregam, muitas delas fatais, por isso a importância em continuar debatendo e discutindo esse assunto. Compõe uma estrutura social, o que reforça que a sociedade necessita de mudança, podendo ser a tomada de posturas diferentes e adoção de práticas antirracistas.

Almeida (2019) explica a diferença entre os conceitos de preconceito, racismo e discriminação, sendo que o preconceito é o resultado de um modo de captar o imaginário social, é uma ideia preestabelecida a respeito do comportamento de pessoas por conta da raça ou por conta de algum tipo de característica própria de seu pertencimento social. A discriminação racial, como uma atribuição de tratamento diferenciado a pessoas racialmente identificadas. E o racismo como uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como motivo e que se manifesta através de práticas conscientes e inconscientes, provocando desvantagens ou privilégios para indivíduos a partir da raça ao qual pertençam.

Além desses conceitos, há o de injúria racial, essa cometida por meio de palavras depreciativas referentes a raça ou cor direcionadas a uma vítima, recentemente o STF equiparou a injúria racial ao crime de racismo, sendo assim entende-se que injúria racial é uma categoria do crime de racismo (CONJUR, 2021).

Conceitualmente o racismo tem diversas formas de manifestação, podendo ser classificado em racismo individual, institucional ou estrutural.  O racismo individual decorre de indivíduos ou grupos isolados que praticam esse ato contra outro indivíduo ou grupo. É de manifestação comportamental de caráter individual, ou seja, sob essa perspectiva, o indivíduo é racista e não a sociedade ou instituições (ALMEIDA, 2019; LIMA et al., 2019).

Já na concepção institucional, o racismo decorre a partir dos funcionamentos de instituições, que adotam, ainda que de forma indireta, desvantagens e privilégios com base na raça. As instituições têm o poder de orientar e moldar comportamentos, tanto em decisões racionais quanto em sentimentos e preferências. Dessa forma, pode-se falar em racismo institucional, quando os conflitos raciais integram as instituições (ALMEIDA, 2019).

Para Almeida (2019), o racismo é sempre estrutural, ou seja, está enraizado na sociedade e é uma manifestação normal, não no sentido de ser algo aceito pela sociedade, mas no sentido de retirar a ideia de que seja um fenômeno patológico ou anormal. As expressões de racismo estão presentes diariamente, tanto nas dinâmicas interpessoais, quanto nas instituições e são decorrentes de uma sociedade onde o racismo é uma regra e não uma exceção.

O racismo não é assunto para ser tratado apenas em ambiente composto por pessoas negras, afinal é preciso desenvolver o exercício de se voltar o olhar para quem se beneficia dele, os brancos, como diz Grada Kilomba, em uma entrevista que ela concedeu a Carta Capital, em 2016: “O racismo é uma problemática branca, portanto temos que começar pela desmistificação”.

Ribeiro (2019), Carone e Bento (2003) reforçam a importância de discutir sobre a branquitude, o termo remete a uma posição marcada por vantagens simbólicas, subjetivas e materiais a favor de pessoas identificadas como brancas em uma sociedade onde o racismo é estrutural. É um acordo não-verbal onde brancos em posições de poder asseguram entre si posições de privilégio, que ocorrem desde em entrevistas de emprego a políticas públicas, moldado no “confiar em seus iguais”. É preciso refletir sobre a ausência ou a pouca presença de pessoas negras em posições de poder, cargos gerenciais, além da baixa incidência de discussão de autores e produções científicas negra nas universidades.

Outro ponto importante a ser desmistificado é o racismo reverso, que seria uma forma de “racismo ao contrário”, ou seja, um racismo das minorias dirigidos às maiorias. Ideia essa que é equivocada, pois membros de grupos raciais minoritários podem até ser preconceituosos ou praticar discriminação, mas não conseguem impor desvantagens sociais a membros de outros grupos majoritários, tanto direto, quanto indiretamente (ALMEIDA, 2019; SCHWARCZ, 1993).

No viés do que pode ser feito para combater a desigualdade social e as segregações, que principalmente a população negra sofre, constituiu-se as políticas de ações afirmativas, que são políticas de promoção de igualdade nos setores público e privados. Uma das políticas mais conhecidas são as cotas raciais, uma forma política de reparação pelo fato do racismo ter ocasionado diferenças de oportunidades entre negros e brancos no acesso à educação. Existem também outras políticas de ações afirmativas, como: reserva de vagas prioritárias em programas de habitação, estímulo à contratação de indivíduos de grupos sociais discriminados, programas de valorização e reconhecimento cultural e de auxílio financeiro aos membros dos grupos beneficiados (RIBEIRO, 2019).

A população negra no Brasil ficou à mercê após a abolição da escravatura e passou a fazer parte das classes sociais mais pobres, na base da pirâmide social. Espaços com precariedade de moradia, escolaridade, saúde e alimentação, onde o preconceito permeia cada vida e suas histórias. O medo, a falta de oportunidade e, consequentemente, a desigualdade em diferentes aspectos, têm produzido nestas pessoas um adoecimento mental e físico, que, muitas vezes, desencadeia um elevado número de casos de suicídio neste grupo populacional (DAMASCENO; ZANELLO, 2018).

Outro aspecto que merece atenção é o fato de ainda hoje no Brasil a população negra sofrer preconceito e discriminação por seus ritos e vestiários, os quais fazem referência a sua fé, seus espaços. Embora os direitos humanos garantam a liberdade de fé e a constituição traz um país laico, ainda assim a população negra é visitada com preconceito e crueldade, forjados por atos de crueldade que afetam a forma de viver de muitas pessoas, cuja voz não pode ser silenciada, por olhares, gestos e atitudes que intimidam.  Essas constantes situações de humilhação, constrangimento e precariedade geram um adoecimento mental o que provavelmente tem aumentado o número de suicídios entre jovens negros (LIMA; PAZ, 2021; MONTERIO et al., 2020).

O que se observa é que há racismo e discriminação em diversos lugares e contextos, evidenciando uma sociedade racista, sexista, homofóbica e violenta, como demonstram situações cotidianas que são frequentemente noticiadas: discriminação racial em escolas, nos campos de futebol; em abordagens discriminatórias, humilhações e abusos no meio policial; no contexto do trabalho em práticas excludentes, assédios no acesso ao emprego ou no exercício de suas funções como também, nas redes sociais.

Combater uma prática que está enraizada, atravessada em nossas relações não é tarefa fácil, mas se abster do debate e das reflexões do que o racismo provoca na nossa sociedade nos coloca em posição de opressor. Em vista disso, esse pequeno texto teve o intuito de contribuir para reflexão sobre o racismo e a construção de práticas antirracistas.

 

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen Livros, 2019.

CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Editora Vozes Limitada, 2017.

CONJUR. STF equipara injúria racial a crime de racismo, considerando-a imprescritível. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2021-out-28/stf-equipara-injuria-racial-racismo-considerando-imprescritivel> Acesso em 19 de nov. de 2022.

DAMASCENO, Marizete Gouveia; ZANELLO, Valeska M. Loyola. Saúde mental e racismo contra negros: produção bibliográfica brasileira dos últimos quinze anos. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, p. 450-464, 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/pcp/a/gPSLSxDcHDhDccZgpk3GNVG/abstract/?lang=pt> Acesso em 26 de nov. de 2022.

LIMA, E. F. et al. Ensaios sobre racismos: pensamentos de fronteira. São Paulo: Balão Editorial, 2019.

LIMA, Luana; PAZ, Francisco Phelipe Cunha. A morte como horizonte? Notas sobre suicídio, racismo e necropolítica. Teoria e Cultura, v. 16, n. 1, p. 95-109, 2021. Disponível em: <https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/30795> Acesso em 26 de nov de 2022.

MONTEIRO, Daiane Daitx et al. Espiritualidade/religiosidade e saúde mental no brasil: uma revisão. Boletim-Academia Paulista de Psicologia, v. 40, n. 98, p. 129-139, 2020. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2020000100014> Acesso em 26 de nov de 2022.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questões Racial no Brasil 1870 – 1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

AUTORAS:
Adriana Paula Coelho Calvacante;

Camila da Silva Pereira;

Clarissa Souza Lira;

Supervisora: Thaís Moura Monteiro

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