Estudantes participam de Roda de Conversa sobre psicologia, política e arte

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Roda de conversa se prolongou com uma roda de Samba, proporcionando um momento de lazer, cultura e divertimento, de forma livre, gratuita e interativa para os que desejaram participar desse momento único.

No último dia 24/08 aconteceu, na praça dos Povos Indígenas de Palmas- TO, um encontro proporcionado pela clínica de psicologia Allegórica, a partir de uma roda de conversa com o tema: psicologia, política e arte. O evento contou com a presença de estudantes de Psicologia, além de palmenses e tocantinenses de diferentes cidades interessados no tema. 

Arquivo Pessoal

O momento propunha sentimento de livre acesso, cuja principal objetivo era tornar a ação descontraída, permeada pela espontaneidade dos participantes, que trouxeram a partir da fala diversos conteúdos, que apesar de não estarem em uma lógica acadêmica, vislumbrava assuntos de muita relevância e potência. 

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A partir dos questionamentos trazidos pela psicóloga Larissa, organizadora e proprietária da clínica Allegórica, indagações como “Pelo o que você luta?” fizeram com que realidades e argumentos viessem a emergir da roda de conversa. 

Demandas como insatisfação, tristeza e dificuldade foram trazidas, assim como conclusões advindas da reflexão de suas próprias realidades, trazendo a ideia de que os ambientes, condições, e as oportunidades, fazem ser possível ver a vida de novos ângulos. Saindo de condições que anteriormente era um “fardo”, ou vista como imutável. Os presentes trouxeram, a partir de relatos, que sair de suas “cavernas”, fez de suas limitações, possibilidades. Assumiram que talvez viessem a ser pessoas diferentes, se escolhessem viver na sombra de imposições, costumes, e crenças anteriores.

A luta por direitos, e a resistência para que não se perca os já conquistados, foram um dos assuntos marcantes da roda de conversa. A insatisfação vivida pelas pessoas da comunidade LGBTQ+ no atual cenário político foi posta à prova, com a fala de uma das participantes: “Nos mate com uma  arma, mas não mate nossa alegria”. A mesma vê que a criação de espaços como esses, propostos pela Allegórica, são de suma importância, para mobilizar e para manter viva a voz das pessoas que lutam há séculos para sair da situação de subalternos perante a sociedade, mantendo uma rede de proteção, de fala, liberdade de expressão, vivência, e pertencimento. 

Como previsto, a roda de conversa se prolongou com uma roda de Samba, proporcionando um momento de lazer, cultura e divertimento, de forma livre, gratuita e interativa para os que desejaram participar desse momento único.

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Relato de experiência: homossexualidade ainda não é tema superado

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Recentemente o egresso do Ceulp/Ulbra e psicólogo Ulisses Franklin Carvalho da Cunha abordou o tema “A experiência materna diante da relação homossexual masculina: um estudo de caso”. A apresentação ocorreu durante uma edição do Psicologia em Debate.

Por ser um tema considerado tabu, é pouco discutido nas escolas, comunidade e principalmente nas famílias, onde nunca estamos preparados para receber esse tipo de notícia; justamente por não sabermos como reagir, o egresso compara a compreensão da notícia como as fases do luto descrita pela psiquiatra Elizabeth Kubler Ross.

De acordo com o Dicionário Aurélio, homossexual caracteriza-se como: ‘’Que ou quem sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo ou tem relações sexuais ou afetivas com pessoas do mesmo sexo’’. Tendo o direito de ter um relacionamento saudável como qualquer outra pessoa, sem se limitar por optar em ter outra preferência afetiva. Uma das maiores dificuldades que uma pessoa que pertença ao grupo dos LGBT’S possa experimentar é chegar ao momento da revelação para seus amigos e sua família que por ser um grande tabu acaba tornando a jornada maior e mais complicada, pois quando uma pessoa que se encontra nessa situação toma a iniciativa de dar o passo inicial seu interior fica conturbado; é na compreensão dos parentes que se busca alento.

Fonte: goo.gl/f6J1KD

Outro ponto importante abordado foi o índice de violência contra o público LGBT, que de acordo com o Jornal GLOBO “a cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da LGBTfobia”.

O egresso comparou a experiência da mãe entrevistada em seu Trabalho de Conclusão de Curso com as fases do luto explicadas por Elizabeth Kubler Ross, que seriam: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Podendo ou não a entrevistada ter passado necessariamente por todas essas fases muito menos ter seguido sua ordem.

Seu objetivo de estudo foi conhecer e compreender como funcionava a subjetividade da mãe naquele determinado momento, tanto emocional, social e principalmente em relação à sua saúde mental. No decorrer do debate, pudemos nos aprofundar mais no assunto com relatos de vida de alguns participantes presentes que mostraram que alguns pais podem ou não aceitar a orientação sexual do filho, deixando claro que devemos tratar da situação de uma maneira menos tensa, sabendo respeitar tanto o lado da mãe como do filho, que também sofrerá com a circunstância.

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