Conectados: 24h de olho nas redes sociais

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“Gosto de usar as redes sociais como uma forma de propagação da minha fé. Mas, também confiro as novidades de outras pessoas e me informo sobre programações, eventos etc.” é a resposta de um dos entrevistados sobre permanecer sempre conectado em redes sociais digitais.

Com a criação da internet e sua ascendência a partir da década de 1990, o universo virtual se tornou um campo a ser explorado. Neste lugar, além de estudar e informar com conteúdo selecionado pelo navegante ou internauta, há também a possibilidade de ser entreter, com vídeos, jogos, fofocas.

Neste universo virtual, também surgiram espaços para interação interpessoal, as chamadas redes sociais, onde se dá integração, mas também promoção pessoal, por meio de vídeos, fotos e posts que descrevem a rotina do indivíduo ou o que ele está sentindo. No mesmo local, as pessoas podem encontrar pares com gostos e ideias semelhantes formando assim grupos para tratar de assuntos específicos nas redes sociais.

Já foi necessário estar conectado em computadores pessoais (PC) ou Notebook, mas com a evolução tecnológica é possível acessar a internet e seu universo por meio de um aparelho telefônico, os smartphones. Essa modernização possibilitou a conexão mais duradoura entre as pessoas dentro das redes sociais.

Segundo informações disponibilizadas na versão eletrônica da revista Superinteressante, a Universidade de Chicago fez um estudo relacionado com as redes sociais. A pesquisa contou com 205 voluntários entre 18 e 85 anos que receberam smartphones por uma semana. Durante esse tempo, os pesquisadores entrevistavam os voluntários de meia em meia hora, querendo saber quais os seus desejos naquele instante. O resultado apontou que eles sentiam muito mais vontade de checar as redes sociais do que fazer qualquer outra coisa como fumar, beber ou até fazer sexo.

Pelo jeito ficar conectado 24 horas por dia pode se tornar um vício entre as pessoas, porque algumas acabam esquecendo-se de outras coisas importantes como família, trabalho e amigos. A entrevistada Talanta Oliveira, estudante de Nutrição e violinista, fez um comentário bastante interessante:

Antigamente tínhamos que esperar chegar em casa para então ligar o PC e acessar a internet, hoje isso praticamente não existe mais. Com os smartphones podemos acessar a net a qual momento de qualquer lugar. Se antes era difícil ficar sem se conectar, agora então é impossível. E claro, isso nos ajuda muito, hoje temos em mãos um meio de comunicação rápido e eficaz. Porém  não poucas pessoas, mas quase todas, não conseguem mais se desligar, ficar algumas horas em off, aí eu me pergunto, até que ponto seria isso bom?!  Sabemos que isso tem aproximado pessoas que estão longe (do outro lado da telinha) mas, chega ao extremo  de afastar quem está perto (sentado ao seu lado). Hoje as redes sociais estão substituindo o real pelo virtual. Precisamos aprender usá-las corretamente

A jovem Talanta Oliveira. Foto: Arquivo Pessoal

Os participantes da reportagem apontaram que Facebook e Twitter são as redes sociais mais acessadas por eles, que também utilizam outros mecanismos virtuais com o mesmo princípio, como o Skype e Whatsapp. Todos concordam que hoje, devido a presença e facilidade de acessar as redes sociais só aumentou a necessidade e o vício de estar conectado. “Toda hora não, mas varias vezes ao longo do dia [me conecto], por que elas facilitam nossa comunicação para trabalho, faculdade, encontro com os amigos, igreja. Um dia sem acessar, já fico desatualizado”, conta a jovem Talanta.

Já Ivone Azevedo, contadora em uma empresa de contabilidade em Palmas (TO), considera que “hoje as pessoas estão mais virtuais, digamos assim, ou seja, passam mais tempo teclando do que tendo um bom papo com os amigos”. Ela finaliza com convicção dizendo que, “a tecnologia é boa, mas se não for usada da maneira correta, vicia”.

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Celulares: mobilidade que vicia

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Para se viver no século XXI é preciso se adaptar a modernidade que surge a cada minuto. O segmento da telefonia é o setor que mais evolui de tempo em tempo. Primeiro, foram os telefones à manivela, depois com disco, vieram os aparelhos com teclas, então apareceram os telefones móveis ou celulares e em seguida os smartphones. Atualmente os aparelhos são tão populares que já quase superam o número de habitantes do planeta.

Os celulares se tornaram um item comum e rotineiro em nosso cotidiano, necessário para a sobrevivência na selvagem vida moderna. Com os smartphones – aparelhos digitais de tecnologiaTouch Screen (tradução livre: tela sensível ao toque) – “fazer ligações” se tornou algo ultrapassado, ou até, em último caso, com sua alta tecnologia os dispositivos vem com vários aplicativos entre eles, internet móvel, e-mail, chat, redes sociais, joguinho, mensagem instantânea, compra online e muito mais.

Fonte: www.facebook.com/plugcitarios

Porém com a comodidade sempre vem o perigo, segundo a página do Tecmundo,  quem não consegue desgrudar do celular por um minuto pode estar sofrendo de nomofobia, literalmente, medo de ficar sem celular. O termo foi criado na Inglaterra onde esse vício com os aparelhos móveis afeta mais de 76% de jovens entre 18 a 24 anos no país. Segundo o site, a situação só tende a se agravar cada vez mais devido as inovações nos aparelhos celulares.

“Quando fico sem internet [no celular] já fico louco querendo saber o que estão conversando, quero saber de tudo e se passasse uma semana, por exemplo, não ia aguentar” comenta um jovem de 18 anos. Já para Luennys Almeida, acadêmica de Direito da Faculdade Católica, o aparelho é decisivo na organização diária. Sem ele, se sentiria “desorganizada, pois meus compromissos são organizados no celular, me informo e comunico com ele, sem o celular eu ficaria perdida”.

Os entrevistados afirmaram que já tiveram de quatro até 15 celulares. Em média, ficam até 15 horas grudados nos aparelhos. E como as ligações se tornaram algo de segundo plano, ossmartphones contém vários aplicativos para se interagir e entreter. Os favoritos são Facebook,WhatsApp, Youtube e fotos.

Entrevistado Heli Junior brincando com o seu celular

“Teria de andar com uma máquina fotográfica e ficar preso ao PC por mais tempo, que o habitual! Perderia tempo e contato com a maioria dos meus clientes”, ironiza Heli Junior, microempreendedor e blogueiro de página evangélica, que participou respondendo pelo smartphone. No entanto, para tudo na vida é sempre preciso ser dosado, “se bem, quando estou sem [internet no celular] meu tempo é muito mais utilizado”, reflete Geovane Leite, estudante do 3º Ano do Ensino Médio.

E você, se considerar um nomofóbico? Comente logo abaixo se está lendo esta reportagem por seu aparelho.

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