The Last of Us: Viver e sobreviver

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The Last of Us é originalmente um jogo de videogame que conquistou tanto sucesso que acabou ganhando uma adaptação para série de TV. Lançada em janeiro de 2023, a série ofereceu aos fãs do jogo uma nova chance de reviver a emoção da história, enquanto, para quem não conhecia, representou uma poderosa oportunidade de experimentar o desespero de um apocalipse zumbi.

A trama gira em torno de um fungo que é capaz de dominar o sistema nervoso central humano, transformando completamente os infectados. Essas pessoas perdem a capacidade de raciocínio, passando a agir sob o controle do fungo, sem autocontrole, livre arbítrio e com sede de matar, existindo apenas para isso.

O enredo é centrado em Ellie, uma adolescente de 14 anos que demonstra ser imune à infecção. Ao lado de Joel, um homem em torno dos 30 anos, ela parte em uma jornada em busca de pessoas que possam ajudá-los. A série retrata, com realismo e intensidade, um mundo devastado e abandonado, onde apenas alguns sobreviventes não infectados resistem — lutando diariamente contra o perigo, a dor e a tentação de desistir. É justamente sobre esse aspecto que quero refletir.

Acredito que o instinto de sobrevivência é algo inerente ao ser humano, algo bastante evidente ao longo da série — e provavelmente também seria em uma situação real de apocalipse. Mas até que ponto esse instinto nos leva? Será que a maneira como os personagens lutam para sobreviver está relacionada ao fato de que muitos deles já não têm mais nada a perder? Existe espaço para sentimentos como tristeza, felicidade ou luto quando tudo o que importa é continuar vivo? E, afinal, viver ainda faz sentido quando tudo ao redor está em ruínas?

Essas foram algumas das questões que me ocorreram enquanto assistia à série, porque ela realmente desperta essas emoções no espectador — e talvez seja justamente por isso que conquistou tanta gente. A semelhança com alguns aspectos da realidade é cativante e prende a atenção de quem assiste, fazendo com que se sintam parte de tudo que está acontecendo, de modo que julgamos as ações dos personagens, mas, ao mesmo tempo, nos imaginamos nesse mundo caótico.

Não é surpreendente que vários personagens acabem se entregando — seja à morte ou ao próprio fungo. Sobreviver no mundo real já é, por si só, um desafio exaustivo; em um cenário infestado por zumbis violentos, torna-se quase impossível. A série mostra que, embora pequenas comunidades tenham conseguido se formar, essas sociedades sobrevivem de forma precária e, muitas vezes, extremamente violenta — com atitudes que chegam a se assemelhar às dos infectados. Isso escancara até onde o ser humano pode ir quando é colocado diante de uma situação extrema e fica evidente a ausência de empatia e de vínculos de confiança — elementos fundamentais para a manutenção da nossa consciência e humanidade.

Fonte: HBO Max

Título original: The Last of Us

Gênero: Drama, Ação, Pós-apocalíptico, Ficção científica

País de origem: Estados Unidos

Idioma original: Inglês

Temporadas: 2 (segunda temporada em 2025)

Episódios: 9 (1ª temporada)

Duração por episódio: Aproximadamente 45–80 minutos

Exibição original: HBO / HBO Max

Estreia: 15 de janeiro de 2023

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Expectativa de vida dos tocantinenses aumenta 3 meses e chega a 74,2 anos em 2019

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 26, as Tábuas Completas de Mortalidade para o ano de 2019. Conforme a projeção, a expectativa de vida ao nascer da população tocantinense ficou em 74,2 anos, abaixo da média nacional (76,6 anos), mas um acréscimo de 3 meses em relação ao valor estimado para o ano de 2018 (73,9 anos). Para a população masculina o aumento foi de 2 meses passando de 71,0 para 71,2, em 2019. Já para as mulheres o ganho foi um pouco maior, em 2018 a esperança de vida ao nascer era de 77,2 anos se elevando para 77,5 anos no ano passado. Com isso, a longevidade feminina no estado é, em média, 6,3 anos acima da dos homens.

As Tábuas de Mortalidade são provenientes da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.

Considerando o cenário nacional, para ambos os sexos, a maior esperança de vida ao nascer pertenceu ao Estado de Santa Catarina, 79,9 anos, 3,3 anos acima da média nacional de 76,6 anos. Logo em seguida, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais com valores iguais ou acima de 78,0 anos. No outro extremo temos o Estado do Maranhão, com esperança de vida ao nascer de 71,4 anos, e Piauí, com 71,6 anos.

Fonte: encurtador.com.br/apsX0

Para os homens e as mulheres as maiores expectativas de vida ao nascer também pertenceram ao Estado de Santa Catarina, 76,7 e 83,2 anos, respectivamente, uma diferença de 6,5 anos em favor das mulheres. No caso dos homens, a menor expectativa de vida foi encontrada no Piauí (67,3 anos) e das mulheres, em Roraima (75,1 anos).

Considerando somente as Unidades da Federação da Região Norte, Tocantins registrou a segunda maior expectativa de vida da população feminina (77,5 anos), perdendo apenas para o Acre (78,4 anos), e a terceira maior da população masculina (71,2 anos), pois Acre (71,6 anos) e Amapá (72,2 anos) ocuparam as primeiras posições. Já para ambos os sexos, o estado apresentou a terceira maior esperança de vida ao nascer (74,2 anos).

Mortalidade infantil

A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida no Tocantins foi de 14,5 para cada 1.000 nascidos vivos. Comparada a 2018 (14,9 por mil), a taxa ficou praticamente inalterada.

A menor taxa de mortalidade infantil em 2019 foi encontrada no estado do Espírito Santo, 7,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, e a maior pertenceu ao Estado do Amapá, 22,6 por mil. No Brasil, a taxa de mortalidade infantil para ambos os sexos foi de 11,9 por mil.

Idosos

No Tocantins, o valor da expectativa de vida dos idosos, ou seja, de 60 ou 65 anos, foi de 21,6 e 17,9 anos, respectivamente, isto quer dizer que o indivíduo aos sessenta e sessenta e cinco anos viveria em média 81,6 e 82,9 anos, no estado, respectivamente. Caso fosse do sexo masculino viveria em média 80,3 e 81,8 anos, já do sexo feminino 83 e 84,1 anos.

O Espírito Santo também foi o estado que registrou o maior valor da expectativa de vida nestas idades para ambos os sexos (24,4 e 20,5 anos respectivamente). No outro extremo temos Rondônia que apresentou as mais baixas expectativas de vida aos 60 e 65 anos (19,7 e 16,2 anos respectivamente).

Fonte: encurtador.com.br/apsX0

Palmas, 26 de novembro de 2020

Unidade Estadual do IBGE no Tocantins

Supervisão de Disseminação de Informações.

Mais informações no link: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html?edicao=29492&t=resultados

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