Dia Mundial sem Tabaco chama atenção ao risco deste vício na Saúde Humana

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Mais de 50 doenças podem ser evitadas com a atitude de se evitar a dependência química do tabaco

Todos os anos, no dia 31 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Nesta data é celebrado o “Dia Mundial Sem Tabaco”, momento em que os serviços de Saúde alertam a população sobre o prejuízo do uso de produtos relativos ao fumo para a saúde humana, onde as substâncias presentes na composição dos produtos do tabaco causam mais de 50 doenças, dentre elas, vários tipos de câncer, que podem levar a morte.

A técnica da Coordenação Estadual do Programa de Combate ao Tabagismo, Nicéa Maria Ferreira Ribeiro relata que “o tabagismo é uma doença resultante da dependência à nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco, como cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, cigarro eletrônico, entre outros. Está classificada no Código Internacional de Doenças (CID10), no grupo de transtornos mentais e de comportamentos decorrentes do uso de substâncias psicoativas”, pontua.

A técnica ressalta que, “as substâncias presentes na composição dos produtos do tabaco causam cerca de 50 doenças, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias), doenças cardiovasculares (angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurismas, acidente vascular cerebral, tromboses) entre outras doenças relacionadas ao tabaco”.

Fonte: encurtador.com.br/cmzBU

Dia Mundial de Alerta

O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o INCA e os Programas Estaduais são responsáveis pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal.

Tratamento

O tratamento da dependência química do tabagismo é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde, por meio do Programa Nacional do Controle do Tabagismo, com acompanhamento multiprofissional, materiais de apoio e medicamentos gratuitos. O objetivo é auxiliar o fumante a abandonar o cigarro e desenvolver habilidades que o auxiliarão a permanecer sem fumar, como também, conviver com a abstinência.

O modelo de tratamento é composto por consulta de avaliação clínica, abordagem cognitivo comportamental e apoio medicamentoso quando necessário, com possibilidade de ser realizado em grupo ou individualmente com encontros que podem ser semanais, quinzenais ou mensais, dependendo do estágio do tratamento, para manutenção e prevenção da recaída.

O Tocantins oferta o serviço nas Unidades de Básicas de Saúde e em Unidades Especializadas (Policlínicas e Centros de Atenção Psicossocial – CAPS), todavia, face à pandemia do novo Coronavírus os atendimentos foram reduzidos. Atualmente o Estado conta com 288 profissionais capacitados para o atendimento de pessoas que queiram largar o vício do tabaco.

Dados

Em 2018 foram atendidos nos serviços, 1.446 pessoas, sendo 614 do sexo masculino e 832 do sexo feminino. Em 2019 este número baixou para 1.114 pessoas beneficiadas, sendo 506 masculinos e 508 femininos.

 Já em 2020, durante a pandemia e as medidas de reclusão e prevenção, apenas 200 pessoas foram atendidas, 98 do sexo masculino e 122 feminino. Neste ano de 2021, o serviço atendeu 138 pessoas da faixa etária de 18 a 60 anos, sendo 38 pessoas acima de 60 anos.

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Exposição sobre Tabagismo chama atenção para problemas deste vício

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Fonte: autor do texto

Banners expõem temáticas sobre o controle do consumo do tabaco no hall do Anexo 7 da Saúde.

No mês onde se alerta para o “Dia Mundial Sem Tabaco”, celebrado no dia  31 de maio, o Programa Estadual do Tabagismo da Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza exposição de banners com temáticas sobre o controle do consumo do tabaco. A exposição está instalada no Anexo 7 da Secretaria de Estado da Saúde (SES), seguindo todas as recomendações de prevenção contra o coronavírus, e depois será levada para a sede da pasta e a cidade de Tabocão, no período de 20 a 31 de maio.

A técnica do Programa Estadual do Tabagismo, Nicéia Maria Ferreira Ribeiro chama atenção para os malefícios do consumo do tabaco. “Fumantes são uma população vulnerável à infecção pelo novo Coronavírus e demais infecções, causando diferentes tipos de inflamação e prejudicando os mecanismos de defesa do organismo, com mais chances de desenvolver sintomas graves de doenças como câncer de boca, garganta e pulmão, a exposição quer chamar atenção para isso”, disse.

Fonte: autor do texto
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Direitos Humanos e Controle do Tabaco são temas de Seminário organizado por (ACT +) e Unicamp

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Evento acontece em 24 de junho, no Instituto de Economia da Unicamp, em Campinas


A Aliança do Controle do Tabagismo + Saúde (ACT+) e a Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, realizarão na próxima quarta-feira, 24 de junho, o seminário “Direitos humanos e o controle do tabaco”. Juntas as instituições debaterão diversos eixos temático relacionados ao direito do consumidor e a venda de cigarros. O evento ocorrerá no Instituto de Economia da Unicamp com inicios as 14h.Com a proposta de discutir de forma ampla o assunto, entrarão em pauta:  direitos humanos, do consumidor, do trabalho, publicidade, liberdade de expressão comercial, responsabilidade civil de fabricantes de cigarros e o direito comparado. Outra preocupação é conscientizar para os danos causados por esse consumo, tais como:  impactos sanitário, social, ambiental e econômico gerados pela produção, consumo e exposição à fumaça do tabaco. 

Para mais informações entre em contato: act@actbr.org.br ou pelo telefone (11) 3284 7778

 

Veja a programação do evento:

 

14h – Exibição do documentário “Dois pesos e duas medidas” O curta metragem conta a história de José Carlos Carneiro, que teve suas pernas amputadas por uma doença causada exclusivamente pelo tabagismo. Seu caso é emblemático para chamar a atenção de que até hoje nenhuma vítima do tabagismo foi indenizada pelos fabricantes de cigarros. O documentário traz a opinião de especialistas em Direito, Saúde e políticas públicas com o intuito de promover o debate sobre como o Poder Judiciário não tem aplicado o Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar aquelas empresas, usando pesos e medidas diferentes quando se trata do direito do consumidor tabagista.

 

14h30 – Mesa: Saúde e Políticas Públicas de Controle do Tabagismo
Coordenação: Professor Titular Luís Alberto Magna, Pró Reitor de Graduação
Debatedores: Profa. Dra. Ana Rosa Ribeiro de Mendonça Sári (Coordenadora de Graduação da Faculdade de Economia) Professora Doutora Inês Monteiro (Faculdade de Enfermagem UNICAMP) Professora Doutora Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis (Faculdade de Educação UNICAMP)

15h45 – Mesa: Direito e Controle do Tabaco
Coordenação: Professora Roberta Densa
Debatedores: Mônica Andreis (Diretora da Aliança de Controle do Tabagismo) Professor Doutor Adalberto Pasqualotto (Faculdade de Direito da PUC-RS) Professor Doutor Luís Renato Vedovato (FCA/UNICAMP) Professora Doutora Angélica Carlini (UNIP)

17h00 – Café da tarde e lançamento do livro “Publicidade do Tabaco – Frente e Verso da Liberdade de Expressão Comercial”, Ed. Atlas – Organizado pelo Professor Adalberto Pasqualotto

 

(Via Abrasco)

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Doenças relacionadas ao tabaco matam 6 milhões de pessoas por ano

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Que o cigarro é prejudicial, isso não há como contestar, mas você sabia que a cada seis segundos uma pessoa morre de doenças relacionadas ao tabaco, o que equivale em média 6 (seis) milhões de pessoas por ano?  Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesse mês de julho em Manila nas Filipinas, afirma exatamente isso. Os dados tornam-se assustadores e a agência da ONU para a saúde relata que esse número deve aumentar para mais de 8 (oito) milhões de pessoas por ano até 2030 se não forem tomadas medidas de controle.

Intitulado de relatório sobre a “Epidemia Global de Tabagismo 2015”, a atividade é centrada na questão do aumento de impostos sobre os produtos de tabaco, além de trazer o nível de implementação de medidas mais efetivas para o controle de tabaco no âmbito nacional em todos os Estados Membros da OMS, que inclui os países da Região das Américas e Brasil. De acordo com as pesquisas, o aumento de impostos é uma medida eficaz e de baixo custo para reduzir a demanda, o que oportuniza também maiores investimentos em serviços de saúde.

De acordo com o relatório, entre os países membros da OMS, somente 33 países aplicam impostos que correspondem a mais de 75% dos preços de varejos de cigarros e outros produtos de tabaco. Muitos países aplicam taxas de impostos extremamente baixas e outros não tem nenhum imposto especial incidindo sobre esses produtos.

Para a OMS, poucas ações são feitas para aconselhar as pessoas a parar de fumar ou ajudar a reduzir o consumo. “Aumentar os impostos sobre os produtos do tabaco é uma das maneiras mais eficazes – e de baixo custo – para reduzir o consumo de produtos que matam, e ao mesmo tempo, gerar receitas substanciais“, declara a Diretora Geral da Organização, Margaret Chan.

O fumo é um dos quatro principais fatores de risco por trás de doenças não transmissíveis, a maioria dos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, pulmonares e diabetes. É interessante ressaltar os males que o cigarro causa no organismo do usuário e de quem convive com ele (fumantes passivos).

MALEFÍCIOS DO FUMO AO CORAÇÃO:

? Aumenta o colesterol;
? Reduz o diâmetro dos vasos sanguíneos;
? Aumenta os riscos de infarto, AVC, aneurisma da aorta e insuficiência cardíaca;
? Aumenta a pressão e o ritmo cardíaco, forçando o coração a trabalhar mais;
? 1 a cada 5 mortes por doenças cardiovasculares é decorrente do tabagismo;
? Fumantes têm 4 vezes mais chances de sofrer com problemas cardiovasculares;
? Fumantes passivos aumentam 30% o risco de ter uma doença cardíaca;
? Um infarto costuma ocorrer 10 anos mais cedo em pessoas fumantes.

Os não fumantes expostos à sua fumaça absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias contidas no cigarro, da mesma forma que os fumantes. Os fumantes passivos sofrem os efeitos imediatos, tais como irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, dor de cabeça, exacerbação de problemas alérgicos e cardíacos – principalmente elevação da pressão arterial e dor no peito.

QUANTO VOCÊ GANHA DE VIDA SE LARGAR O CIGARRO AOS:
30 ANOS + 10 ANOS
40 ANOS + 9 ANOS
50 ANOS + 6 ANOS
60 ANOS + 3 ANOS

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