Benefícios da música no cotidiano contemporâneo

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Residente em Palmas, Marco Aurélio afirma ter vivenciado através da música ótimas experiências.

A música faz parte da vida do ser humano, auxilia em tratamentos e está presente nos momentos felizes, tristes e etc. Há trilhas sonoras de todos os tipos e gostos, para perceber isso é só olhar ao redor e na certo haverá uma grande quantidade de pessoas fazendo os mais diversos tipos de atividade com os fones de ouvido. “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima de sua condição” Aristóteles. Essa é frase que marca a assinatura do e-mail de Marco Aurélio Dutra, funcionário público que toca piano e teclado.

O contato mais estreito com a música se deu aos 8 anos de idade quando começou a tocar piano. Na adolescência participou de corais, reflexo desse contato veio o gosto pela música clássica e sacra. Ele afirma que é a música que o auxilia diariamente.

“No meu dia-a-dia eu gosto de ouvir música pra relaxar e pra estudar, pra ter inspiração quando estou com algum projeto ou preciso estudar uma aula. Na verdade eu acho que eu não conseguiria viver sem a música”

Residente em Palmas, Marco Aurélio afirma ter vivenciado através da música ótimas experiências que o levaram a conhecer vários estados do Brasil fazendo parte de corais.

“Através da música, participei de grandes coros regionais como o de São Paulo e do Paraná, um coral com 300 vozes. Aqui em Palmas, fiz parte do Coral Sinfônico do Tocantins e da apresentação Paixão de Cristo segundo São Mateus de Bach. Essa apresentação fez parte de uma turnê que percorreu Palmas, Porto Nacional, Anápolis, Brasília e Goiânia. Posteriormente fizemos a obra Carmina Burana de Carl off feita em latim (em 2008) esse foi um dos mais tops que já realizei. Recentemente participei do Coro Comunitário de Palmas que é um projeto de extensão do curso de Artes da UFT voltado para a comunidade. O Repertorio era de músicas populares com arranjo para canto coral em 2010”

Estudos afirmam que a música tem o poder de melhorar a comunicação, acalmar, amenizar a dor, fortalecer a memória, criar vínculos e promover o autoconhecimento. Para quem acredita que somente músicas suaves acalmam está enganado. Como vemos no caso de Lucas Cavalcante, designer gráfico. A rotina estressante de criar arte com tempo limitado por vezes o deixa irritado, mas a música é sempre o remédio.

“A música é uma fonte de sensações sem fim, é através dela que eu consigo extravasar minha raiva do cotidiano. Canalizando todos os sentimentos ruins em alegria e calma. Acho que a música me faz uma pessoa melhor”

O gosto pela música é tamanho que Lucas faz parte de 3 bandas de rock e diz que não importa o estilo musical.

“Eu não me prendo a estilo musical, gosto muito de Heavy Metal e rock and roll mas transito por vários estilos como o Rap, Bossa Nova, Mangue beat, orquestras, country. O que for bem feito e me agradar está valendo”.

Não importa qual seja o seu estilo musical, para ter uma vida melhor e mais leve é só montar uma Playlist com seu som favorito.

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Não externar sentimentos pode fazer mal à saúde

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Diversas pesquisas realizadas nos últimos anos tem apontado para um grande número de pessoas com doenças relacionadas à depressão e em muitos casos o isolamento ou a falta de alguém para conversar tem agravado ainda mais essa situação. Sentimentos reprimidos podem causar dor emocional e doenças físicas. Desabafar mágoa e ser sincero consigo mesmo é sempre a melhor saída para viver bem.

O estresse do trabalho, a rotina cansativa de casa, uma enxurrada de problemas e não demora a aparecer uma tensão muscular, insônia ou impaciência em tudo que vai se fazer. Muita pessoas ficam remoendo as mágoas e preferem reprimir a dor por medo de expor os sentimentos ou por não conseguir colocar para fora toda a angústia que está ali martelando sem parar e acaba não percebendo que estocar mágoas e sofrimentos faz mal para a saúde e para o coração principalmente.

Segundo Denise Diniz, psicóloga e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Qualidade de Vida da Unifesp, alerta para os problemas em não conseguir digerir algumas emoções negativas.

“Nosso organismo não foi feito para guardar mágoas e sentimentos ruins. Tanto o corpo quanto a mente vão pesando na medida em que eles se acumulam e uma hora a panela de pressão transborda na tentativa de aliviar o sofrimento. É um processo natural. Na medida em que não extravasamos este sentimento e vamos dando a ele uma conotação negativa maior do que de fato ele deveria ter, sufocamos nossos limites emocionais e daí aparecem os sintomas físicos”

Os sentimentos ruins geralmente são causados pelas expectativas frustradas. Colocamos no outro ou naquela oportunidade a responsabilidade de resolver nossos problemas como se eles não fossem consequências dos nossos próprios atos, gerando assim a mágoa e o ressentimento.

“Todos nós criamos expectativas sobre a vida e toleramos até certo limite algumas frustrações. Quando elas extrapolam este limite, que é pessoal, e nos fazem sofrer, significa que algo está em desequilíbrio e é preciso resolver. O grande problema é que na hora da explosão, a pessoa se sente tão sufocada que sai atirando para todos os lados, magoando as pessoas que estão ao seu redor sem perceber. É preciso tempo e paciência para aprender a lidar com os sentimentos sem ferir as pessoas e nem a si mesmo”

Uma boa forma de resolver esse problema é a própria pessoa entender o que  de fato a fez mal e porque a situação ganhou tamanha dimensão em sua vida e a partir daí buscar o equilíbrio necessário. Muitas pessoas costumam guardar a mágoa e os sentimentos ruins por não conseguirem extravasar, por consequência vem à tristeza e a angústia. Isso ocorre porque temos temperamentos e limites diferentes fazendo com que alguns levem sem traumas as decepções do dia a dia, enquanto outros guardem e fiquem remoendo as dores.

“É algo muito pessoal a forma que cada um reage às adversidades. Se você é tímido, reage de um jeito; se é inseguro, age de outra maneira. O importante nesta questão é perceber que quem cria a conotação negativa que gera a mágoa e o ressentimento somos nós. A pessoa pode até ter errado com você, mas a intensidade disso na sua vida quem dá é você mesmo”

Foto: Via Web

Ainda de acordo com a psicóloga da Unifesp, a dor emocional se torna física quando a intensidade que damos ao fato que nos magoa chega a interferir na atividade cerebral de modo a dificultar o envio de estímulos nervosos responsáveis pela execução de algumas funções de nosso organismo.

“O cérebro deixa de comandar alguma função e o corpo reage sinalizando onde está o problema. A gente se adapta as novas situações, isso é um processo natural, porém, quando algo nos machuca a ponto de extrapolar nossos limites, a dor emocional bloqueia alguma função física que já é propensa a ter problemas ou intensifica os sintomas de alguma doença já existente”

Para ela, os sintomas emocionais podem acometer três áreas interdependentes das nossas vidas de modo a influenciar umas às outras de acordo com a origem do problema emocional.

“Quando a pessoa tem uma doença que tem origem emocional, dificilmente consegue desempenhar com total desenvoltura suas atividades sociais e começa a dar sinais físicos. É um conjunto de fatores que se somam e vão se acumulando. Quando o corpo reage com sintomas de alguma doença é porque a pessoa extrapolou seu limite emocional e o organismo responde tentando eliminar a dor”

Dentre os sintomas físicos que podem estar relacionados à dor reprimida estão: úlcera, hipertensão, alergias, asma, estresse, e a longo prazo, câncer. Para quem convive com pessoas que sofrem de dor reprimida é sempre bom observar os níveis de irritabilidade, ansiedade, agressividade, nervosismo e verificar se essas pessoas estão com alguma queda de desempenho no trabalho, tendência ao isolamento, apatia, conflitos domésticos.

Reconhecer o problema e lidar com ele da forma mais clara possível pode parecer uma boa opção mas nem sempre é, de acordo com Denise Diniz as pessoas conseguem lidar com a dor que sentem.

“Conversar com o outro que os magoou significa trair seus valores morais e isso as maltrata mais do que a mágoa ou a dor reprimida”,

Explica ela apontando que nestes casos, é melhor trabalhar para que ela supere a dor e siga em frente.

Fonte: Saúde

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