Os Vingadores: Guerra Infinita

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Concorre com 1 indicação ao OSCAR:

Melhores Efeitos Visuais

Dirigido por Anthony Russo e Joe Russo, Os Vingadores: Guerra Infinita traz tudo o que o trailer promete: uma coleção enorme de personagens populares e ação que deixa qualquer um sem fôlego. Além disso, as cenas tem bastante humor, o que dá um divertido contraponto a momentos tristes e sem esperança. Isto não é novo no universo da Marvel – O primeiro filme dos Vingadores, em 2012, trazia muitas das características deste terceiro longa da franquia da Marvel (fora, claro, esta destruição generalizada). Porém, o que é bastante diferente é que a presença excessiva de personagens não permite o público focar em nenhum herói.

Há apenas um personagem que é central na narrativa: Thanos, o vilão. Claro, com tantos heróis e poucos vilões, isto naturalmente aconteceria. Porém, isto também traz problemas na narrativa. Não é que os diretores Russo falharam na sua tentativa de criar um universo bastante divertido e excitante. Ao contrário, é um grande feito que conseguiram dar unidade a uma obra que poderia ir a tantos lugares diferentes.

Fonte: https://goo.gl/cnQsL1

Mas mesmo assim, fica claro que muitas das características que dão sucesso a uma obra artística, desde a literatura até o cinema, parecem estar diluídos no filme. Para começar, cada produção do universo Marvel até agora tem uma coleção de heróis com personalidades bastante diferentes. Uns são mais egoístas enquanto outros são mais nobres, uns querem salvar o planeta imediatamente enquanto outros tentam manter o status quo por mais tempo. Personagens diferenciados dão a dinâmica que uma obra precisa ter para que seja interessante.

Porém, a incrível quantidade de heróis em Os Vingadores: Guerra Infinita faz com que personalidades repetidas interajam em certos momentos, criando uma dinâmica menos interessante. Além disso, não há tempo para desenvolver nenhum destes relacionamentos de maneira completa. O resultado é que o longa usa o conhecimento que temos dos personagens em filmes passados para impulsionar a história. Às vezes isso se torna bastante repetitivo, como quando Tony Stark (O Homem de Aço) acredita que Peter Parker (Homem-Aranha) não esteja pronto para lutar junto aos heróis adultos.

Além disso, Os Vingadores: Guerra Infinita parece sofrer por tentar agradar os fãs dos diversos heróis igualmente. Cada um recebe diálogos curtos e rápidos, o que ajuda nas cenas engraçadas, mas não no desenvolvimento de suas histórias individuais, que permanecem iguais aos títulos anteriores do universo da Marvel. O que importa é a atração principal, o vilão e a destruição que este traz. Vemos lugares e heróis serem destruídos pelo superpoderoso Thanos, que quer destruir metade do universo para trazer harmonia a este, num objetivo perverso. Porém, ele acredita estar fazendo algo nobre, o que o torna certamente cativante.

Fonte: https://goo.gl/Vs4iRQ

O foco no inimigo em histórias de super-heróis não é novidade nos quadrinhos, mas certamente é no cinema, especialmente quando a empresa por trás do filme é a Disney. Isso assume que o público quer ver os heróis queridos em situações desesperadoras. O fraco desenvolvimento de heróis, juntamente com cenas altamente trágicas, faz com que o longa pareça com uma série de televisão, como Game of Thrones, que foi reduzida a menos de três horas de duração. Mesmo assim, Os Vingadores diverte e termina com o seu intuito inicial, que é o de criar um clima desesperador que irá se resolver em produções seguintes (onde provavelmente tudo voltará ao normal). Afinal de contas, mesmo com todas estas diferenças, Os Vingadores: Guerra Infinita ainda é um filme de super-heróis.

Nota: Artigo escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski para o jornal A Crítica

FICHA TÉCNICA:

VINGADORES: GUERRA INFINITA

Título original: Avengers: Infinity War
Direção: Joe Russo, Anthony Russo
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Josh Brolin, Benedict Cumberbatch;
País: EUA
Ano: 2018
Classificação: 12

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CAOS conta com registro no ISSN

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A ação reveste de credibilidade todo o processo de produção de pesquisa do curso

O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS – acaba de receber o Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas, cuja sigla em inglês é ISSN – International Standard Serial Number. O fato é imprescindível para o evento, já que este é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada. Desta forma, toda a produção científica do CAOS é chancelada a partir da exclusividade oferecida pelo número de registro, que pode ser acessado e indexado por pesquisadores e revistas do mundo inteiro.

De acordo com a coordenadora de Psicologia do Ceulp/Ulbra, Profa. Dra. Irenides Teixeira, a ação reveste de credibilidade todo o processo de produção de pesquisa do curso, possibilitando que acadêmicos e professores possam publicar nos anais e outros recursos de modo a garantir maior repercussão sobre suas publicações.

Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de existência (fase de lançamento, circulação e fechamento da publicação), seja qual for o idioma ou suporte utilizado (impresso, online, CD-ROM e demais mídias). O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. O ISSN do CAOS é 2595-2110 e, nesta edição de 2018, irá compor a publicação com os trabalhos submetidos e aprovados pela comissão de avaliação do evento. (Com informações de Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia)

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“Psicologia e Tecnologias” é tema do CAOS

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Submissões de trabalhos são até 3 de maio e inscrições até 21 de maio

O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) do Ceulp/Ulbra em 2018 acontecerá nos dias 21 a 25 de maio. Em sua 3ª edição, a programação conta com palestras, mesas-redondas, comunicações orais, sessões técnicas, seminários clínicos, minicursos, intervenções culturais e outras atividades.

Sobre a temática desta edição, que trata sobre Psicologia e Tecnologias, a coordenação do evento esclarece que a Psicologia é pressionada a dar respostas a este momento histórico desafiador. “Isto porque toda transformação de ordem social e tecnológica remete primeiramente a um movimento cuja gênese está na subjetividade. É a vontade humana, consciente ou inconsciente, que gera volição e, depois, as mudanças, no que Freud já relatava sobre o pensamento como o ensaio da ação”, comenta.

Ainda de acordo com a coordenação, o profissional de Psicologia da contemporaneidade deve apropriar-se de narrativas e intervenções que levem em conta as novas configurações afetivas mediadas pelo uso de tecnologia. “O profissional também deve perceber a tecnologia como condição indissociável e inalienável à vida, logo, produto da engenhosidade humana, extensão mesma deste ser humano ainda em processo de investigação na sua dimensão psicológica”, conclui.

Pela primeira vez, o Caos ocorrerá conjuntamente com os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação do Ceulp/Ulbra na realização do 20º Congresso de Computação e Tecnologias da Informação (Encoinfo), devido à temática ser sobre os desafios da Psicologia frente às mudanças e demandas provocadas pela revolução tecnológica.

As inscrições para o evento podem ser realizadas até dia 21 de maio e a data limite para submissão de trabalhos para apresentação é 03 de maio. Acesse a página www.ulbra-to.br/caos/edicoes/2018 e saiba mais sobre valores e programação do Congresso.

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