Acadêmicos de Psicologia apresentam suas narrativas de crise

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A atividade ocorre até o dia 5 de junho durante a disciplina de Intervenção em Crise

A disciplina Intervenção em Situações de Crise, do curso de Psicologia Ceulp/Ulbra, ministrada pela profa. Me Izabela Querido, deu início (17/05) às apresentações das narrativas de situações de crise pelos acadêmicos da disciplina, e retomam dia 05 de junho de 2018.

Com criatividade, sensibilidade e dedicação, os alunos de Psicologia produziram e apresentarão textos narrativos reais e/ou fictícios como produto parcial da disciplina, afirma Izabela Querido.

Acadêmicos da disciplina de Intervenção em Situações de Crise. Foto: arquivo pessoal.

A professora ainda ressalta a proposta dessa atividade de que durante as apresentações sejam exemplificadas as estratégias de intervenção e manejo dessas situações a partir da teoria estudada, permitindo aos alunos associarem os aspectos teóricos explicativos das situações de crise e suas possíveis intervenções.

Quem é Izabela Almeida Querido?

Foto: arquivo pessoal.

Psicóloga. Professora Universitária. Mestre em Ensino na Saúde pela Faculdade de Medicina Universidade Federal de Goiás. Especialização em terapia cognitivo-comportamental aplicada a crianças e adolescentes e Especialização em Saúde Mental. Pesquisadora com ênfase nas áreas saúde e terapia cognitivo-comportamental.

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Eu quero ser usuária do SUS

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Por boa parte da minha vida, morei no interior do estado de São Paulo. Hoje, resido em Palmas – TO a quase 3 anos. Ao chegar aqui, pude perceber inúmeras diferenças, não só culturais, no ensino ou na qualidade de vida, mas considero como principal, os atendimentos realizados através do SUS. Por muitos anos fomos adeptos ao sistema de saúde privado, porém, em diversos momentos precisávamos recorrer ao SUS em decorrência da dificuldade que encontrávamos no atendimento privado. Hoje, considerando cada experiência vivenciada, consigo ver o quanto a saúde pública do estado de São Paulo difere da do Tocantins.

No SUS – SP sempre fui mal atendida, os médicos quase não olhavam em nossos olhos, realizavam uma consulta em menos de cinco minutos – por muitas vezes, entre família, brincávamos de apostar quantas horas levaríamos para ser atendidos e em quantos minutos o médico finalizaria a consulta – e sempre (sempre mesmo) saíamos com o diagnóstico de virose – quando na verdade não era.Quando nos mudamos para Palmas, na mesma semana em que chegamos, fomos surpreendidos: um Agente Comunitário de Saúde foi até nossa casa, nos informou sobre a unidade em que deveríamos ir e os procedimentos a serem tomados. Que novidade!!!

Como não tínhamos conseguido consolidar o contrato com um convênio de saúde, recorremos para a unidade indicada. Para meu espanto, presenciei um dos melhores atendimentos. Fui recebida por uma médica super atenciosa, educada, que olhou em meus olhos, se mostrando presente e demonstrando o amor pela profissão e o que estava fazendo ali. A consulta levou cinquenta minutos, sim, cinquenta minutos!!! Por mais que o tempo de atendimento seja bem maior dos que acontecem no estado de São Paulo e seja um fator muito importante, a qualidade do atendimento apresenta uma diferença gritante. Estar em um lugar onde você se sinta acolhido e importante, FAZ TODA A DIFERENÇA!

Confesso que dentro de mim havia um preconceito muito grande com o SUS. Hoje, depois de tantas experiências positivas vivenciadas e de tudo que tenho aprendido no decorrer das aulas, passei a amá-lo e ver o quanto este pode ser efetivo se for realizado por profissionais que o ame e queiram estar ali. Eu quero estar ali. Eu quero fazer a diferença. Eu sou usuária do SUS. Eu tenho esse direito. Todos têm esse direito.

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