Dor de reviver e otimismo para vencer o câncer

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Recentemente famosas como a apresentadora Ana Maria Braga e a jornalista Susana Naspolini comentaram que enfrentam novamente o câncer e que se submeterão ao tratamento. Apesar de ser um momento difícil, é extremamente importante, que elas e quem recebe esse diagnóstico a primeira vez ou em reincidência, que se mantenham positivos para que fique tudo bem e o tratamento funcione da melhor maneira possível.

Após o diagnóstico, o câncer traz uma pressão muito grande, tanto para o paciente quanto para a família, pois sabemos que o tratamento geralmente é muito agressivo e ataca o sistema imunológico, além de muita gente já associar diretamente com a possibilidade de morte. Então, é muito comum que o paciente desenvolva quadros depressivos ou de crises de ansiedade. Alguns ainda passam pela fase da negação da doença.

Nesse momento, a família precisa se unir, para que possa prestar o suporte emocional e suporte presencial, levando o paciente aos tratamentos e acompanhando em consultas médicas.

Em relação à parte psicológica, tanto o paciente como a família precisam ter acompanhamento, levando em consideração a gravidade da doença. Quanto mais grave for, mais agressivo o câncer é, como também o tratamento. Tudo isso reflete na família. O tratamento mexe com o humor, com toda a dinâmica familiar e com o emocional de todos. Geralmente, os grandes centros que tratam câncer têm psicólogos de plantão que prestam suporte tanto para o paciente, quanto para o familiar. 

Fonte: Arquivo Pessoal

Há alguns estudos que afirmam que muitos pacientes começam a definhar ao receber o diagnóstico do câncer. E isso não é pelo câncer em si, e, sim, pelo diagnóstico e o pessimismo. As pessoas o associam à morte, então o diagnóstico às vezes soa como uma sentença, mesmo quando sabemos que muitos têm tratamentos, podem ser curados – alguns não, mas outros, sim. Por isso, é extremamente importante que se mantenham positivos para que fique tudo bem e o tratamento funcione da melhor maneira possível. 

Sobre a recuperação, salvo em casos que é um tipo de câncer incurável, em que os médicos deixam tudo bem claro aos pacientes, as pessoas devem acreditar que podem se recuperar mais de uma vez. Elas devem acreditar na cura. Tanto a Ana Maria Braga como a Susana Naspolini já se curaram de outros. Então, quando um câncer é tratável, as pessoas devem acreditar na cura, não importa quantas vezes haja reincidência da doença. 

Em casos como da apresentadora e da repórter, por serem pessoas públicas, era importante para a imagem profissional que elas explicassem sobre isso para o público que as acompanham. Dessa forma, elas passam positividade para outros ao contar par ao grande público. Isso pode motivar pessoas que estão passando por quadro semelhante a ficarem mais otimistas e acreditarem que é possível vencer a doença.

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A depressão e o desemprego

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Em todo país, o desemprego atinge 12,6 milhões de pessoas. As filas com pessoas atrás de um novo emprego têm crescido cada dia mais. Quem está desempregado enfrenta não apenas a dificuldade de conseguir se recolocar em um mercado cada vez mais exigente, mas também a dificuldade salarial diante de um cenário tão crítico, visto que a falta de dinheiro traz sérios problemas emocionais para a vida das pessoas.

Um dos problemas emocionais mais comuns que atingem a população que se encontra em situação de desemprego é a depressão. Isso contribui para dificultar ainda mais as chances da pessoa conseguir uma recolocação, visto que esse transtorno pode ocasionar queda da energia, insônia ou hipersonia, o que não ajuda nem um pouco o candidato a chegar nas entrevistas no horário ou mesmo fazer os trâmites necessários no tempo exigido.

Apesar de serem os homens vistos ainda como principais provedores da família na sociedade atual, a depressão atinge as mulheres em maior número, embora o desânimo, a cada oportunidade perdida, seja mais evidente nos homens. Ainda há o fator agravante que são os sintomas depressivos que se intensificam quando o mesmo percebe que não há possibilidades compatíveis com seu perfil no mercado de trabalho.

Fonte: encurtador.com.br/jlFKX

Considerando essa imagem do homem como provedor, não é de se espantar que a autoestima fique extremamente prejudicada, influenciando inclusive sua vida familiar e conjugal, pois, costuma-se atribuir sua virilidade com a capacidade de prover a família. Não que a mulher seja capaz de manter a autoestima intacta em caso de desemprego, especialmente se a renda dela for a principal da casa, porém a habilidade de se lançar no mercado de forma independente, mesmo que por salários não compatíveis com sua qualificação, pode ser um fator que conte a favor nesse processo. Afinal, o empreendedorismo, apesar de não oferecer benefícios tradicionais que o regime CLT oferece, tem sido a saída mais utilizada pelos brasileiros para que consigam pagar suas contas e para diminuir a pressão de arrumar uma vaga no mercado de trabalho, com isso fazendo crescer a indústria de cursos profissionalizantes de curta duração.

Apesar dessas soluções, muitas vezes o desemprego vem quando a pessoa já tem um padrão de vida estabelecido. Nesses casos, solicitar auxílio financeiro de familiares e amigos pode ser necessário, ainda que possa gerar um grande desconforto, mas é aqui que a pessoa que se dispõe a auxiliar pode demonstrar seu apoio, não apenas financeiramente, mas de também de forma emocional, impulsionando a pessoa a não desistir de suas chances e incentivando que o mesmo abrace as oportunidades que surgirem, desta forma fica mais fácil enxergar o lado positivo das coisas e enxergar as oportunidades que outrora poderiam passar despercebidas.

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Inclusão no Mercado de Trabalho

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Quando falamos de inclusão, muitas vezes, pensamos em inserir uma pessoa com características vistas como fora do padrão num contexto de mercado de trabalho de maneira a promover direitos iguais aos demais trabalhadores, seja no âmbito empresarial, industrial ou até mesmo em campos como magistério e outras profissões onde há a possibilidade de atuação autônoma. Todavia, antes de darmos continuidade, precisamos destacar o significado literal da palavra inclusão.

No dicionário inclusão quer dizer “Integração absoluta de pessoas que possuem necessidades especiais ou específicas numa sociedade: políticas de inclusão; inserção, incluir em algum contexto (…).”. Devemos destacar que a visão social que temos de inclusão é um tanto injusta desde a infância quando falamos em campos acadêmicos, pois em nosso país, incluir alguém em algum lugar significa nada mais do que inserir o indivíduo num contexto onde ele possa ser visto como “normal”, ou seja, recebendo as mesmas condições que qualquer outra pessoa no mesmo contexto.

Fonte: encurtador.com.br/BMXZ7

A verdadeira inclusão está em entender os problemas, dificuldades e a as dores do indivíduo, disponibilizando recursos de acordo com suas necessidades.

Para incluir um indivíduo no mercado de trabalho, não podemos simplesmente jogá-lo num ambiente que não oferece os recursos necessários ao mesmo. Isso seria uma segregação ao invés de uma política inclusiva, algo equivalente a uma medida paliativa para cumprir a obrigatoriedade de colocar no quadro de funcionários pessoas que atendam critérios de necessidades especiais. Essa análise nos leva a perceber que ainda há um longo caminho a percorrer para que as tais políticas se tornem eficazes e condizentes com significado literal do termo.

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Negros no Oscar e incentivo social

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Século XXI, mulheres com direitos quase se igualando aos deveres. Negros caminham, ainda sorrateiros, entre a população buscando provar o seu lugar, um lugar nunca antes marcado por outros como nós, o que gera total estranheza e incompreensão por todos os lados. Por um lado, vivemos em época em que um filme protagonizado e produzido por negros concorre a um Oscar, por outro tentam nos marcar a pele com marcas invisíveis que tem por único objetivo nos subjugar através do argumento claro de que pertencemos exclusivamente à periferia.

Viemos de lá, ou melhor, viemos de lugares piores do que aquilo que hoje conhecemos como comunidade, a popular favela. Pertencemos por longos tempos a mãos daqueles que se julgavam superiores pela tez da sua pele, viemos de navios agrupados como lixo, fomos vendidos como mercadorias, levamos chibatadas como se nossa dor não significasse nada. Hoje nossa dor é contada em histórias, em músicas, em telas de cinema, mas estamos longe de reclamar nosso lugar de direito, aquele lugar que insistem em nos dizer que não nos é devido.

Fonte: https://abr.ai/2DC6zCM

Vamos entender que atualmente podemos nos ver representados em filmes sem que sejamos escravos, podemos escrever matérias que serão lidas por toda população. Hoje precisamos reconhecer que alguns de nós já se manifestaram e levantaram a bandeira da liberdade, não apenas a liberdade de ir e vir, mas a de se descobrir capaz de realizar grandes feitos. Precisamos agora aprender a levantar mais alto a bandeira da representatividade, entender que os lugares que conquistamos, por menores que sejam, precisam ser valorizados de forma que outros como nós possam erguer suas bandeiras também.

Como segregados, como fomos, conseguimos alçar voos incríveis, imagina se nos juntarmos e tentarmos levantar uns aos outros. Sim, isso seria incrível. Se hoje alcançamos nomeações, vamos reclamar os prêmios, as recompensas, as posições nas alturas. Vamos ocupar a periferia, mas também os bairros de luxo, vamos trabalhar para pagar contas, mas vamos estudar para que nossas possibilidades não fiquem limitadas.

Fonte: https://bit.ly/2GrMouZ

Vamos vender bala no sinal, mas também estudar medicina e aprender a salvar vidas. Vamos faxinar pelo nosso ganha pão, mas também incentivar aos da próxima geração para que sejam mais do que conseguimos ser, educando-os para que “Wakanda” seja em todo lugar e para que eles, assim como nós, encorajem-se para libertar o Pantera Negra que existe no interior de cada um.

Busco fazer a minha parte numa luta diária que mais parece uma eterna queda de braço, mas sigo lutando para que outros enxerguem o potencial em si e lutem por si tal como eu lutei e continuo lutando.

Fica a esperança de um mundo onde não seja necessário exaltar a possibilidade de um prêmio por uma academia acostumada a concedê-los cada vez mais a nós, negros de pele, de corpo e de alma.

Fonte: https://glo.bo/2tmJWxB
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Os diversos papeis das mulheres e a importância da empatia

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Em pleno século XXI, ainda temos um longo caminho a percorrer quando o assunto é o papel da mulher na sociedade. Por um lado, temos uma gama de conquistas realizadas pelos esforços dos movimentos feministas de décadas atrás, por outro vivemos ainda em uma sociedade machista onde ainda existem alguns papéis delimitados exclusivamente para mulheres, enquanto os homens continuam em sua jornada intimista de ser qualquer coisa que deseje ser, sem as cobranças sobre o que deveria ou não estar fazendo.

Ainda que tenha iniciado o texto dessa forma, minha intenção aqui não é criticar o homem, mas valorizar e acolher a mulher, qualquer que seja o papel que ela desempenhe em sua jornada atual de vida.

Sou mãe, esposa, empreendedora, psicóloga, escritora, esposa, filha, irmã, amiga, mas quem não é a maioria dessas coisas? Ser psicóloga e ser mãe foram escolhas minhas, ponderadas com muito cuidado e pautados em sonhos de vida. Com a psicologia veio o empreendedorismo, afinal não dava para viver apenas de consultório e eu queria mais. Nunca fui dessas pessoas que fazem apenas uma coisa, sempre gostei de explorar minhas possibilidades, o que me levou a empreender à escrever.

Fonte: https://bit.ly/2rhSoN2

O que não havia pensado antes era o nível de dificuldade que incluía me dividir em todas essas versões de mim, pois comecei a acreditar que estava sempre falhando em alguma coisa e a não ficar tão feliz assim comigo mesmo ou com algumas das escolhas que fiz. Cheguei até mesmo a questionar se ser mãe agora foi a melhor escolha, meu filho hoje com três anos de idade é meu maior incentivador, mas também minha maior fonte de desespero e sensação de fracasso a cada “não posso ir”, a cada “mamãe precisa trabalhar”, a cada “mamãe está cansada”. Não é fácil, porque passo bastante tempo dentro de casa, algo que o empreendedorismo me permite. Imagine, então, para as mães que trabalham em regime CLT ou são concursadas e passam a maior parte do seu tempo longe de seus filhos?

Agora imagine todo esse cenário que descrevi e acrescente a ele, além da autocobrança de cada uma de nós em relação a nós mesmas, a cobrança da sociedade que lhe questiona como pode você estar trabalhando no dia da apresentação de esporte do seu filho, ou que não possa ir numa reunião escolar porque estava em uma importante reunião no seu trabalho. Isso sem mencionar o fato de que precisamos estar bem arrumadas, com o cabelo feito, as unhas pintadas, maquiagem escondendo os sinais do cansaço proveniente dos desdobramentos.

Fonte: https://bit.ly/2UN7yYz

Sim, ser mulher tem um “Q” a mais que envolve ainda todo um lado hormonal que nos faz surtar em algumas fases da vida, mas isso ninguém quer enxergar ou compreender. Somente uma mulher para entender outra mulher e ainda assim muitas vezes isso também não acontece, pois o julgamento se sobrepõe à empatia, não permitindo que que tenhamos uma postura acolhedora, mas, sim, majoritariamente crítica.

Sendo assim, proponho a você um exercício diário: sempre que visualizar uma situação com uma outra mulher, seja esta conhecida ou não, procure se colocar no lugar dela. Tente pensar em como ela se sente ao invés de julgar e piorar com comentários inúteis a culpa que provavelmente ela já está depositando sobre si mesma. Portanto, tenhamos mais empatia e que possamos compartilhar mais amor.

Fonte: https://bit.ly/2Ev50JL
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