A gestalt-terapia e as múltiplas referências epistemológicas

A Gestalt-terapia possui um grande campo teórico de contribuição para o manejo clínico no acompanhamento de pessoas que a buscam, e esse campo teórico é devido aos seus conceitos centrais (Ajustamento criativo, Awareness, Autorregulação Organísmica, Contato e Figura e Fundo). 

Uma das muitas teorias que englobam o grupo que compreende a Psicologia Humana é a Gestalt-terapia, que possui uma abordagem psicoterapêutica que se origina com o somatório de diferentes correntes terapêuticas, filosóficas e metodológicas com o intuito de ir ao encontro da realidade das pessoas em seu espaço e tempo, bem como facilitar a eclosão de processos de saúde e fluidez. Aplica-se a atitude clínica dessa abordagem para pessoas reais e com problemas reais inseridas em um ambiente real que anseia pela integração e crescimento de todas as suas questões.

Quando o cliente faz a solicitação do trabalho do terapeuta, ele normalmente busca pela atualização e compreensão desse novo campo de interação entre ambiente e organismo, do mesmo modo que a ressignificação da sua vida que possa estar difusa, com o comprometimento com novas maneiras de como estar presente no mundo (SCHNEIDER, 2006). Ao solicitar a jornada da imigração pelo próprio intercambista, ele esbarrará precisamente com o novo, com as coisas que precisam ser rejeitadas ou assimiladas, e por não estar em um lugar familiar, poderá enfrentar sofrimento e angústias ao fazê-lo.

Logo, além de elucidar a robustez da Gestalt-terapia como uma clínica contemporânea, o objetivo desse manuscrito foi realizar a descrição da Gestalt-terapia nos aspectos filosófico e histórico, empregando para essa finalidade o procedimento metodológico de revisão de literatura com a busca de materiais secundários compostos de trabalhos acadêmicos e científicos e livros que proporcionaram respostas para esse objetivo.

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GESTALT TERAPIA

De acordo com D’Acri e Orgler (2012), nomeou-se Gestalt-terapia – nome de batismo escolhido por Frederick Perls para uma nova terapia que tem sido desenvolvida desde 1946 – junto com o grupo de intelectuais que se intitulavam o “Grupo dos Sete” (Laura e Fritz Perls, Elliot Shapiro, Sylvester Eastman, Isadore From, Paul Goodman, Paul Weisz e Ralph Hefferlin). De fato, a Gestalt-terapia é uma síntese de diferentes vertentes terapêuticas, filosóficas e metodológicas, formando uma maneira particular de conceber as relações do indivíduo com o mundo a partir de uma verdadeira filosofia existencial, de caráter prático.

Pôde ser explicado nesse sentido por Weber (2012) que Frederick Perls foi um profundo conhecedor dos seres humanos, isto é, pesquisando como pôde sobre os conhecimentos essenciais para esses entendimentos; Frederick Perls foi influenciado pelas religiões orientais como Zen-Budismo e Taoísmo, bem como pela análise do caráter de Reich. Além disso, tanto a compreensão de pessoa quanto de mundo da Gestalt-terapia teve origem em elementos dos pressupostos filosóficos do Existencialismo, Humanismo e Fenomenologia, assim como das Teorias da Psicologia da Gestalt, do Campo e Osganísmica (MÜLLER-GRANZOTTO & MÜLLER-GRANZOTTO, 2007).

Entende-se que o Humanismo centraliza a figura humana em suas questões, como pressuposto filosófico, fazendo-se compreender e ser compreendido em uma concepção de existência e mundo. De acordo com Heidegger (2006), somente o ser humano tem a capacidade de se realizar e fazer. Com base no estudo de Ribeiro (2012), insere-se a Gestalt-terapia ao lado das psicoterapias humanísticas, dentro de tal pressuposto, em um patamar que valoriza o potencial positivo de cada ser humano, em que ao observar suas próprias limitações, é a partir do reconhecimento autêntico de tais limitações que o cliente tem o empoderamento do mundo e de si.

Ainda com base no estudo de Ribeiro (2012), tanto para a Gestalt-terapia quanto para o Existencialismo, somente o ser humano é visto como o único com capacidade de liberdade e escolha, sendo que, na busca terapêutica, este processo passa a ser responsável (clamar para si a responsabilidade da própria vida) e consciente. Há uma exposição do sujeito como resultado de uma experiência única  no Existencialismo, e para que haja sua compreensão é primordial que seja realizada a partir da manifestação do seu objetivo e de sua singularidade.

Nomeou-se esse novo método de maneira sucessiva como terapia da concentração, psicodrama imaginário, terapia do aqui-agora, psicanálise existencial, terapia integrativa e terapia experiencial. Por fim, sugeriu-se “Gestalt-terapia” por Fritz Perls que suscitou debates acalorados com seus colegas sobre esse nome que foi considerado muito esotérico e estrangeiro; ainda assim, ele foi escolhido e mantido por Perls (D’ACRI; IMA; ORGLER, 2012).

No início da década de 1970, a Gestalt-terapia começou a ser conhecida no Brasil; enfim, eram tempos sombrios e difíceis por causa da repressão e ditadura militar. Devido à forma horizontal de relação e à concepção de mundo e homem, a Gestalt-terapia imediatamente suscitou o interesse de um grupo de psicólogos que começou a estudá-la (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2013).

De fato, a Gestalt-terapia possui um grande campo teórico de contribuição para o manejo clínico no acompanhamento de pessoas que a buscam, e esse campo teórico é devido aos seus conceitos centrais (Ajustamento criativo, Awareness, Autorregulação Organísmica, Contato e Figura e Fundo) e ao seu aporte epistemológico (Teoria Organísmica, Teoria do Campo e Teoria do Self). O arcabouço teórico da Gestalt-terapia, além de uma abordagem psicológica, torna mais fácil a “ida” do terapeuta ao encontro dessa experiência nos diferentes momentos em que ocorre, e em seus diversos campos, tais como: a clínica ampliada[1] e a clínica tradicional (SÁ, 2018).

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[1] De acordo com Senne (2011), ocorre a clínica ampliada dentro de um escopo de um trabalho mais abrangente que emprega a reorganização e a reforma de todo o serviço de saúde. Trata-se da vulnerabilidade ou risco das pessoas, e estão incluídos o apoio psicossocial e a educação em saúde. Esse autor também defendeu a importância da participação das pessoas em uma incessante busca por avanços nas condições sociais, ou seja, seria uma parte complementar do seu movimento pela saúde.

De acordo com o estudo de Ribeiro (2011), pôde ser complementado que essa abordagem, também representada como uma forma de psicoterapia, é uma teoria da pessoa e um método de trabalho, quando concebe a pessoa aqui-agora, em sua totalidade, como um organismo-meio, em um movimento processual, com o objetivo de atingir sua melhor performance.

Nesse sentido, a Gestalt-terapia tem a possibilidade de trabalhar os sentimentos da pessoa, e como principal propósito que essa pessoa, ou seja, o cliente possa cumprir sua missão, se enxergar como dinâmico e vivo, e especialmente completo de possibilidades infinitas. Assim, o Gestalt-terapeuta pode assumir a função de dinamizador da autopercepção do cliente, denominado como awareness, isto é, um redescobrimento de que está pronto e vivo com a possibilidade para “fechar velhas portas e abrir novas janelas” (MONTEIRO JÚNIOR, 2009).

Pode-se inicialmente dizer, com relação à Teoria do Campo, que o fato pelo qual uma pessoa pode se adaptar na relação com o meio, tem-se a comum resposta para a seguinte pergunta realizada pela linguagem mecanicista: “o ambiente cria o indivíduo ou o indivíduo cria o ambiente?”. Porém, não existe essa dicotomia na Teoria do Campo, uma das bases teóricas da Gestalt-terapia. Pode-se exemplificar que o campo indivíduo/ambiente pode ser criado como uma parte individual com influência no campo e vice-versa. De fato, qualquer fenômeno observado pode ser caracterizado como uma realidade objetiva de si; no entanto, pode também ser uma inter-relação global entre o meio-momento e o seu próprio fenômeno, ou seja, tudo está interligado. Dessa maneira, pode-se compreender toda experiência humana como uma interação dentro do campo organismo-meio, visto que a pessoa só pode existir dentro de um campo que a contém, porque a pessoa não é um sistema fechado (SANTOS FILHO; COSTA, 2016).

Indicar que entre o ambiente e o indivíduo existe uma influência mútua, tem como significado a afirmação de que a relação entre ambos é dialética. Desse modo, é reveladora e decorrente de características do campo, que se apresente como uma sistemática teia de relacionamento existente de maneira contínua no tempo e espaço. Infere-se que o campo conduz as experiências cujos resultados não podem ser preditos com base nos conhecimentos de cada estímulo, ao vê-lo como uma combinação no espaço e tempo de estímulos diversos (GINGER; GINGER, 1995).

Como exemplo, citando-se o estudo de Baroncelli (2012), ele também articulou a Teoria do Campo de Kurt Lewin com a teoria histórico-cultural, sendo que a Teoria do Campo compreende uma das bases da Gestalt-terapia, e evidencia-se que a adolescência é um fenômeno de campo e singular. Assim, essa teoria assegura que cada pessoa é única e pode ser somente entendida se for examinada dentro do campo do qual faz parte, isto é, denominado como o espaço vital de Lewin. Por outro lado, há discordância com as teorias do desenvolvimento humano que desconsideram ou atribuem pouca relevância aos fatores históricos, ambientais e sociais, enquadrando-se somente como uma etapa evolutiva rumo à maturidade.

Diante desse panorama, insere-se o indivíduo que vive no campo organismo/ambiente, como sendo constituído e se constituindo. Chama-se contato, o encontro entre o indivíduo e as partes do meio que lhes são inerentes, e como fronteira de contato o lócus onde se realiza esse encontro. Portanto, são necessários ao processo de evolução o indivíduo, a consciência (awareness) dessa fronteira, seus limites e possibilidades (CUNHA, 2018).

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Evidencia-se que os recursos terapêuticos podem facilitar a awareness, que é denominada como um processo ininterrupto de conscientização, tendo em vista que toda pessoa está em constante transformação. Contudo, a awareness pode ser denominada como a consciência que a pessoa adquire ao longo dos diferentes ambientes de sua vida pela sua experiência, considerando a consciência como algo emocional, não apenas como racional. De fato, pode-se considerar a awareness como um dos objetivos principais do processo terapêutico (CARVALHO; LIMA, 2017).

Indagou Oliveira (2018) perante esse contexto, que o principal foco na clínica em Gestalt-terapia é a construção da awareness, visto que quando a awareness não é engrandecida, há dificuldades de contato nas relações e no relacionamento com o mundo. A definição de awareness está entre os conteúdos teóricos mais importantes, que se referem à possibilidade dos clientes de terem consciência sobre o quê estão fazendo, como fazem, e sobre como podem aprender a se aceitar, se valorizar e ao mesmo tempo se transformar.

Explicou Naranjo (2015), dentro de um cenário contemporâneo, que se vive em uma etapa de transição, sobretudo na fase da crise da hipertecnologia, em que existe um enorme progresso tecnológico; ao passo que há uma grande degeneração ética, no qual o progresso da mente sábia não caminha com o progresso da mente astuta. Diante desse panorama, há o aparecimento da Gestalt-terapia como uma maneira de mudar a mente comum para uma mente completa. O ensinamento da Gestalt-terapia tem uma intuição do perfeito. Com base no pensamento holístico, compreendem-se as coisas como Gestalt, ou seja, como um conjunto. E como pensamento intuitivo, o cérebro esquerdo, o pensamento não racional.

Há que se destacar o método fenomenológico, que pelo olhar de Merleau-Ponty (1945) aponta para a crítica de que exista, por si só, uma psicologia calcada numa consciência essencialista, como se o ser humano fosse produto de uma coisa, e não de suas experiências – que operam no campo do fenômeno, no aqui e agora que se descortina sobre os olhos deste sujeito. Desta forma, assim como ocorre no existencialismo sartreano – que também nega o essencialismo e  as estruturas pré-concebidas –, e experiência existencial passa a ser o tom da abordagem. O que haveria, então, é um campo de percepção do mundo, onde a experiência é revelada, vivida, “degustada”, “mastigada” e apreendida.

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Isso é deveras libertador, sobretudo no campo clínico, porque coloca o cliente diante de uma possibilidade ímpar de abraçar a própria vida, assimilando-a naquilo que de fato configura-se como real – para ele, não para aquilo que se configura como o desejo do terapeuta. Neste ínterim, então, é importante abandonar as “verdades” previamente estabelecidas e reconhecer, no contato mesmo com o cliente e suas experiências, o fenômeno real a ser observador, assimilado, realçado e exaltado. Com isso, numa relação autêntica, vem o processo que nega as categorizações e aponta para a singularização do sujeito. É nesta singularização que ocorre o despertar/adesão a awareness (não como essência petrificada, mas como vida vivida, sem amarras). E tocar esta dimensão é, em tese, viver em consonância com o que há de frutífero e singular.

CONCLUSÃO

Concluiu-se que a Gestalt-terapia, por ter o olhar no ser humano em sua totalidade, propicia a abertura da consciência das pessoas para que as mesmas possam entender as implicações causadas por essa experiência, com o desenvolvimento de ajustes criativos e ampliações do contato com o mundo e consigo, e também com o próprio adoecer; no entanto, não apenas se percebendo como pessoas adoecidas, mas como sujeitos de possibilidade, orientados para a mudança, para a atualização.

Desse modo, pela metodologia gestáltica, a qual descreve a realidade como se apresenta e valoriza a realidade vivida, permite à pessoa o significado de sua experiência, direcionando-a a uma intersubjetividade criativa, que fornece uma imagem da situação real dela. Enfim, são abertas oportunidades para que a pessoa tenha contato com todos esses elementos, que podem não ser de aceitação afetiva e de fácil assimilação, para que ela trabalhe e reconheça os bloqueios que impedem melhores processos de autorrealização e ajustes.

Logo, atualmente a Gestalt-terapia é renovada e consolidada com técnicas eficientes no trabalho de descomplicar a conscientização do cliente com o mundo com o qual se relaciona, e consigo mesmo. Assim, validam-se os elementos teóricos para que os profissionais possam entender o que acontece com o cliente, principalmente com base nos seguintes fundamentos: aqui-agora; contato; fronteiras de contato; noção de campo e relação figura-fundo ou parte-todo. Existem inúmeros recursos psicoterápicos na forma de experimentos e técnicas dentro da abordagem gestáltica que propiciam a chance de o cliente ter contato de maneira consciente com suas dificuldades, mesmo que sejam evitadas, dolorosas ou traumáticas. Todo este conjunto teórico e técnicas subjacentes, deste modo, se apresenta como dispositivos imprescindíveis para a emancipação dos sujeitos na contemporaneidade, justamente porque exortam para uma das máximas existencialistas dispostas no campo teórico: a de que se torna adulto ao clamar para si a responsabilidade pela produção e condução da própria vida.

 

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Psicólogo. Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT). Pós-graduado em Docência Universitária, Comunicação e Novas Tecnologias (UNITINS) e em Psicologia Analítica (UNYLEYA-DF). Filósofo, pela Universidade Católica de Brasília. Bacharel em Comunicação Social (CEULP/ULBRA), com enfoque em Jornalismo Cultural; é editor do jornal e site O GIRASSOL, Coordenador Editorial do Portal (En)Cena.