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Somos Microvilosidades de Deus

3 de dezembro de 2012 Victor Melo Comportamento, Insight
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Não somos mais nada além de expressões. Nossa existência movimenta, na dimensão do universo, apenas o sopro de um grão que a Terra para ele representa. Essa afirmação em nenhum momento representa uma diminuição da importância de nossas vidas. Essa afirmação redimensiona o papel do homem na constituição de sua vida e de sua existência, pois, ao invés de sermos filhos de Deus, somos dele apenas microvilosidades, texturas que mudam de cor, cujas intenções e inteligência são apenas palavras que existem entre os humanos e que servem para uns controlarem os outros. Esses atributos supostamente diferenciais na e da espécie humana, como a inteligência e a intenção, não são nada mais do que lógicas relacionais. As lógicas relacionais no homem são constituídas de linguagem; algumas delas, a maioria, representadas por palavras e uma gramática. Mas de linguagem são também constituídas todas as estratégias de vida, de todos os reinos. Portanto, o homem é, como todos os animais, estratégico em vida, pelo fluxo da sobrevivência. Isso não quer dizer que não existam vidas que não possuem estratégias de sobrevivência; de qualquer modo, essas valem como todas as outras, pois o planeta Terra é uma grande composteira, aqui tudo se recicla, tudo se transforma: esse sim é conhecimento universal e atemporal. Lavoisier apenas transformou em fórmula química aquilo que quem trabalha na terra sabe há tempos e tempos.

Ao redimensionarmos a posição de nossa espécie no cuidado com o planeta, enfrentamos um problema de ordem cultural: temos que alterar o referencial principal de muitas de nossas ciências, que é o homem, para o referencial do ecossistema que é a Terra. Somos ensinados a pensar num homem que circula numa cadeia alimentar institucional que, de acordo com nosso código genético, não parece nada mais do que absurda; orientar a vida de alguém pelo esquema crescimento-estudo-universidade-trabalho-aposentadoria não é nada mais do que pedir ao homem não ser homem, mas sim um elemento que sustenta a burocracia que mantém o esquema acima citado. O homem que não aprende naquilo que os outros trabalham e que não trabalha em cima do que aprende está fadado a se perder nos jogos de palavras comum a qualquer discurso político partidário. A importância dos partidos políticos aqui se dá pelo simples fato que são eles que administram o Estado, a grande máquina por nós sustentados, via impostos e iniciativas privadas. O mais interessante disso tudo é que a iniciativa privada é opção do particular que se embrenha na economia ao passo que a forma de eu sustentar o Estado é obrigatória, independente de que forma será essa, obrigatoriamente econômica, com pagamentos obrigatórios, seja em nível municipal, seja em nível federal e-ou estadual, sempre estamos a dever…somos vassalos ainda.

A democracia não existe e nunca existiu no Brasil. Democracia se dá no exercício político entre membros de uma comunidade que resolvem os seus problemas no diálogo, ou seja, pressupõe-se que seus membros se dialogam intensamente; no caso de tal exercício não resolver maiores contendas, instâncias maiores, legitimamente escolhidas pela mesma comunidade, julgam as exceções, ao invés de ditarem, em minúcias, o como de se resolver todas as contendas como o faz o nosso sistema judiciário. Um sistema judiciário deveria regular as formas possíveis de justiça entre as pessoas ao invés de lhes tirarem tal responsabilidade com o monopólio da solução de contendas. Enfim o sistema-Estado é oneroso para a maioria e ainda tem muita gente que deita e rola em cima desse sistema, roubando dinheiro público. O sistema judiciário não julga essas pessoas como faz com ladrões de merrecas (como caixa de bancos) e com sonegadores menores de imposto como, em potencial, todos nós. O julgamento de quem rouba dinheiro público é tratado na surdina ou com extremos holofotes, como no caso do Mensalão, pra ter um final feliz, como nas novelas, e nós continuamos a pagar os nossos impostos, sentindo-nos criminosos se não o fizermos; isso ocorre tanto depois de assistirmos a novelas ou a julgamentos. Essa merda toda está errada, nós somos pau-mandados. E vejam só, comecei a escrever aqui, nisso de analisar fatos, não veio de palavras sem fim, perdido no meu próprio fluxo…estou preso…sou pau-mandado.

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