CAOS 2021 – Jornalista fala sobre a saúde mental na Linha de Frente

Com início na manhã desta quarta-feira, o CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia traz um repertório temático que aborda a “Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência”. Os inscritos no evento estavam ansiosos para o início desse grande evento que já está na sua 6ª edição.

Na tarde do dia 03, a partir das 14hs e com transmissão pelo Google Meet, foi liberada para que os inscritos no CAOS apreciassem as colocações no Psicologia em Debate a partir do Documentário – Saúde Mental na Linha de Frente, que contou com a explanação do jornalista e Mestre em Comunicação Contemporânea, Wilson Roberto Vieira Ferreira e com a mediação do estudante de Psicologia do CEULP/ULBRA de Palmas Jorgeton Vinicyus Vieira e Silva.

Fonte: Arquivo Pessoal

O jornalista Wilson Roberto, iniciou sua fala expondo na sua concepção o descaso do governo e do “Morde assopra” entre o jornalismo brasileiro e o governo federal no que tange as notícias repassadas para a população brasileira em tempos de pandemia, relatando que houve sinais trocados e ambíguos com as notícias referentes à pandemia do Covid-19 e as informações truncadas do governo perante essa tragédia sanitária.

No seu discurso o jornalista trata a pandemia como um fenômeno semiótico, onde a sociedade ficou desprovida de informação e que as informações ficaram ocultas para a sociedade. E que o medo e a ansiedade são ferramentas de manipulação para um regime totalitário, já que a pandemia não permitiu que se pudessem protestar contra a falta de informações. Ele considera que ouve um golpe militar hibrido e que ninguém percebeu onde está ocorrendo um aparelhamento do estado pelos militares e que é impossível nesse contexto esconde-la da sociedade.

Wilson fala que o segundo aspecto importante provocado pelo documentário foi a   questão do medo, da ansiedade e do isolamento social provocado pela pandemia, e que não enterrar os seus mortos e não conseguir criar o luto é uma questão importante em termos de psicanalises em suas diversas maneiras de assimilar a morte no nosso psiquismo.

Fonte: Imagem no Freepik

Após muitos assuntos abordados, a última fala do jornalista foi que as soluções colocadas no horizonte são muito privativas e isoladas e que são necessário ações coletivas. E que a pandemia nos empurrou para situações que já eram previstas, onde a esperança é sair dessa situação e entender isso coletivamente. Por fim, o convidado agradeceu pelo convite e convidou para participar das sus redes sócias.

Não se esqueçam que esse foi só um evento dentro da programação do CAOS e que para se inscrever basta entrar no site e seguir a programação.

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS (2009); Especialista em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; Educação Especial e Inclusão; e Neuropsicopedagogia. Atualmente é professora no Atendimento Educacional Especializado na SEMED e acadêmica de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP/ULBRA.