Espero que um dia eu lembre disso sem dor.
Que tudo se torne um grande aprendizado.
E que realmente eu aprenda que isso não define quem eu sou.
Sei que muito do que eu sou agora é do que eu já aprendi.
Espero nunca mais parar no tempo.
Mas se for preciso que eu hiberne que não seja pra sempre.
Não posso reiniciar o caminho, mas preciso seguir em frente.
E faz parte o descanso da tela da minha alma.
E faz parte da pane.
Faz parte me quebrar inteira.
E faz parte eu achar que não tem jeito.
Mas eu sei que eu tenho jeito para mim.
Sei que posso reprogramar minha vida.
Mas vai ficar guardado no banco de dados o que eu não posso apagar.
E a vida segue.
Acadêmica de psicologia no CEULP/ULBRA.