Aquela que não deve ser citada

Eu estava no meio de uma apresentação, toda sala estava na minha frente. Eu estava ansioso.

Meus pés começaram a ficar inquietos, minha garganta secou-se, minhas mãos esfriaram-se, começaram a tremer, e meu corpo do nada esquentou. Minha cabeça “formigou”, e tudo estava preste a acabar, meu mundo, minha mente.

Fonte: https://bit.ly/2qJHoYQ

Então, comecei a falar, foi quando tudo tremeu, um choque eu levei, medo, receio, gaguejei… Eles riram, e minha ansiedade aumentou, eu fiquei triste, e perdi minha concentração.

A ansiedade me atacou, eu não podia fazer nada, nem força eu tinha, quanto mais vontade de levantar daquela derrota. Medo. Eu tive, e a insegurança bateu, o gelo no peito voltou. Eu tinha um problema, mas ninguém me ajudou.

Aos poucos fui crescendo, com a preocupação de rirem de mim novamente. Choro, tristeza e o poço vazio de melhorar. Até que, eu decidi encher o poço. Foram anos duros. Mas eu consegui, a ansiedade, ela se vai, eu só comecei a confiar mais em mim, gostar mais de mim, e falar que estava bom pra mim, e caso eu houvesse que melhorar em alguma coisa, um amigo iria falar.

A ansiedade fez parte da minha vida, hoje não mais. É só encher o poço de querer melhorar, e ir além dos próprios limites.

Confie em si mesmo. Seja intenso e bom para si mesmo primeiro!

Estudante do Ensino Médio no Colégio da Polícia Militar de Palmas.