A 1ª Semana Acadêmica de Psicologia foi uma experiência marcante em minha vida acadêmica. Aproveitei ao máximo tudo que estava sendo oferecido. Participei de oficinas, de palestras, conheci pessoas interessantes, fiz amizades, troquei experiências, enfim, foram momentos de grande aprendizado. Na oficina ministrada pela enfermeira e aluna de psicologia Renata Bandeira, no dia 24/08 às 14hs, que traz por título: Precaução no Atendimento Psicológico à Pacientes com Doenças Infectocontagiosas foi pra mim a que mais marcou. O conteúdo proposto foi extremamente importante, referiu-se aos cuidados básicos de limpeza, como também os mais extremos, referentes às contaminações graves em um ambiente hospitalar. Essa oficina estava voltada ao psicólogo hospitalar, sua práxis nesse contexto de doenças infectocontagiosas.
A compreensão desse ambiente é extremamente relevante, visto que se trata de um contexto de doença que por vezes são desconhecidas e exigem cuidados. Fiquei atenta a tudo que era explicado, tendo o cuidado de não deixar passar nada, é um tema muito interessante. O que mais me intrigou foi quando a Renata relatou que alguns psicólogos rejeitaram a atender pacientes com doenças infectocontagiosas. Entender a etiologia da doença é crucial, conhecer o ambiente o qual trabalha é um dos pré-requisitos básicos para que sua prática não se resuma a um modelo ultrapassado, e quando se depara com o desconhecido, recua em vez de buscar conhecer o processo dinâmico da doença, deixando o paciente que já está fragilizado fisicamente, sem atendimento psicológico.
Fonte: http://www.biotipopsicologia.com.br/novosite/index.php/psicologia/acompanhamento-hospitalar
O desconhecido traz preconceito, medo, indiferença, sentimentos estes que nos faz retroceder em vez de avançar. Na atualidade, penso que essa atitude esteja ultrapassada, existem tantos meios de informação que uma simples busca no Google responde todas as dúvidas ou parte delas, um exemplo de uma doença grave e contagiosa é a meningite; se em 24 horas houver medicação, não contamina. Cada pessoa responde de um jeito diante das situações, e respeito isso, o que ressalto aqui é que antes de negar um atendimento, se dá a oportunidade de saber do que se trata ai sim terá base fundamentada pra rejeitar ou não. Entendendo de forma correta esse cenário, as recusas ao atendimento de pacientes podem ser evitadas.
Aprendi como lavar as mãos corretamente, achei que sabia a maneira correta, ledo engano, o processo demanda tempo e passos a seguir. Tinha uma caixa que sugeria se as mãos estavam higienizadas ou não, simulamos lavá-las com líquido fluorescente, e depois colocamos na caixa. Pra susto de muitos foi unânime a não higienização correta (motivo de muitas risadas). Em resumo, foi muito bom participar dessa oficina em especial, porque esse cuidado não se resume só a mim, o que faço vai ou não beneficiar a vida de outras pessoas, é como uma bola de neve, à medida que anda, vai crescendo, ficando enorme, o mesmo ocorre com as contaminações, se não for interrompida com os cuidados devidos crescem de forma gigantesca.
Fonte: https://vivamelhoronline.com/tag/lavar-as-maos/