A experiência mais marcante que tive com o Sistema Único de Saúde (SUS) foi com a entrada no programa de educação pelo trabalho em saúde (PET-SAÚDE/GRADUASUS). Programa esse que trabalha com a inserção das atividades práticas nos serviços de saúde em concordância com o que é disponibilizado em salas de aula, trabalhando na integração ensino-serviço.
A minha primeira visita, como integrante do Pet, se deu na Vigilância em Saúde onde a enfermeira e supervisora do território Xerente apresentou o sistema de informação de agravos e notificação. Com a residente em saúde coletiva, durante a visita, a supervisora apresentou o espaço físico e o funcionamento de cada setor.
Aprendi que cada espaço contribui para que a população tenha acesso aos serviços de saúde, bem como o novo modelo institucional que se consta na PORTARIA INST N 518/SEMUS/ GAB, DE 14 DE JUNHO DE 2016, que institui a rede de atenção e vigilância em saúde (RAVS-PALMAS) como forma de organização do sistema municipal de saúde. Sistema esse que tem como objetivo a integração sistêmica, ações e serviços de saúde com provisão de atenção preventiva, contínua e integral, de qualidade responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema visando a estruturação de um sistema integrado de seguridade e proteção social no município de Palmas-TO. Aprendi ainda que foi a partir do novo modelo institucional que passou a ter mais integração entre vigilância e centros de saúde, e também mais satisfação dos usuários do SUS
Me recordo de outra experiência positiva que tive com o SUS que se deu na minha infância. Isso, quando fui diagnosticada com uma doença inflamatória crônica, e desde lá comecei um tratamento gratuito no Hospital Geral de Palmas (HGP), com uma médica especialista em Pneumologia. Desde então foram sete anos de tratamento em que reflete na minha saúde atual. Durante anos tive crises severas, chegava no pronto socorro rapidamente era atendida e encaminhada para a sala de urgência. Cheguei algumas vezes a ir imediatamente para o balão de oxigênio… foram anos de sofrimento para minha família, pois na época não tínhamos condições para pagar um tratamento particular com um médico especialista.
sus
Chegou um momento em que o próprio HGP me encaminhou para a especialista que atendia todas as terças feiras as 9h da manhã dentro do Hospital, posso dizer que em todos os momentos eu e minha família erámos muito bem atendidos e amparados pela equipe multiprofissional, sempre contando com o auxílio do Hospital para fazer todos os exames (que foram muitos por sinal). Me recordo em receber de forma gratuita os medicamentos (na época muito caros). Depois de determinado tempo de tratamento foi possível controlar as crises devido ao tratamento que me foi disponibilizado pelo próprio Sistema Único de Saúde.