O tema abordado tratou sobre como a escravidão ainda é algo muito presente em nosso cotidiano, mas não é vista com os mesmos olhos.
No dia 23 de maio, aconteceu na sala 219 do CEULP/ULBRA a sessão técnica Trabalho escravo urbano: um olhar para a neoescravidão, trabalho elaborado por Sarah Fernandes Britto, bacharela em Direito e mestranda em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos. A sessão técnica foi mediada pela Profa. Me. Thaís Moura Monteiro e contou com a presença da Dra. Liliam Deisy Ghizoni, da UFT.
O tema abordado tratou sobre como a escravidão ainda é algo muito presente em nosso cotidiano, mas não é vista com os mesmos olhos pois nem sempre os indivíduos contemporâneos param para refletir a respeito das condições de trabalho que são impostas pelas empresas que os contrata (em sua maior parte terceirizadas). Essa realidade é bastante recorrente em empresas voltadas para a construção civil e no meio rural, com trabalhadores pouco instruídos e que necessitam desse possível salário ofertado.
No Tocantins, práticas como essas ainda são bastante comuns em algumas cidades do interior e até mesmo na capital. Alguns dados apresentados sobre o Tocantins mostram que o estado já ocupou o quarto lugar no ranking de incidência de trabalho escravo com um total de 2.242 trabalhadores libertados em condições de trabalho escravo e outros trabalhadores tocantinenses já foram resgatados em outros estados da federação.
Com isso é possível ver o quão importante é o trabalho de profissionais da psicologia que atuam juntamente com a justiça, fazendo com que o trabalho de empresas seja fiscalizado e exigindo uma condição digna de execução do serviço desses trabalhadores.