Participante de rede envolvendo pesquisadores, brasileiros e internacionais, sobre trabalho e a sua relação com a saúde na contemporaneidade, abordará o tema por meio da Psicodinâmica do Trabalho.
Violência e o sofrimento psíquico no trabalho é um dos temas tratados no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS), que acontecerá de 21 a 25 de agosto, no Ceulp/Ulbra. O assunto faz parte de um minicurso ministrado pela psicóloga Profª. Dra. Liliam Deisy Ghizoni nos dias 21 e 22 de agosto.
O objetivo do minicurso é tratar o conceito de violência relacionada ao trabalho e suas consequências para o trabalhador na contemporaneidade. O aporte teórico para a abordagem no minicurso será o da Psicodinâmica do Trabalho. A metodologia a ser adotada será expositiva dialogada. Segundo Ghizoni, “os exemplos dos participantes são importantes de serem contextualizados teoricamente, para evitar repetições das manifestações de violência no ambiente de trabalho”.
Sobre a ministrante:
Liliam Deisy Ghizoni é doutora em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações na UnB com Estágio Sanduíche na Université Catholique de Louvain la Neuve – Bélgica. Pesquisadora do Laboratório de Psicodinâmica e Clinica do Trabalho – LPCT/UnB. No CNPQ é líder do Trabalho e Emancipação: coletivo de pesquisa e extensão (UFT) e também membro do Grupo de Pesquisa Psicodinâmica e Clínica do Trabalho (UnB). Membro do GT Psicodinâmica e Clínica do Trabalho na ANPEPP.
A sua experiência com o tema vem das pesquisas desenvolvidas nos grupos que participa e da rede de pesquisadores brasileiros e internacionais que abordam a temática do trabalho e a sua relação com a saúde na contemporaneidade.
Por que CAOS?
A subversão de conceitos aparentemente fechados é uma das marcas das mentes mais invejáveis de todos os tempos. E pensar de forma subversiva é também quebrar com a linearidade das considerações pré-concebidas. Assim, resignificar e despir as “verdades” são a tônica de toda a produção científica, de toda a produção de saberes. Caso contrário, não se estaria produzindo ciência, mas, antes, dogmas.
A palavra CAOS, neste contexto, ganha especial sentido, já que remete à possibilidade do princípio da impermanência e da criatividade. A Física diz que é do princípio do CAOS que surge parte dos fenômenos imprevisíveis, cuja beleza se materializa na vida que se desnuda a todo instante.
É neste sentido que, também, para a Psicologia, o CAOS possibilita pensar sobre uma maneira de enxergar o Ser para além de rótulos ou de concepções a priori. Este microcosmo humano que é objeto de escrutínio do profissional de Psicologia guarda uma gama de imprevisibilidade e de originalidade que representam a própria riqueza da existência. Afinal, pelo CAOS pode-se iniciar intensos processos de mudanças, autossuperações e singularidades. É pelo princípio do imprevisível e do radicalmente distinto que se vislumbra a beleza da diferença. Estas são, em súmula, as bandeiras da Psicologia, área da ciência calcada essencialmente no Humanismo, que busca elevar a condição humana em toda a sua excentricidade, sem amarras, sem julgamentos. Esse é o princípio do CAOS, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia do Ceulp/Ulbra.
Mais informações:
Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 99994.3446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/