O documentário de Graziela Mantoanelli conta a história de seis mães de diferentes realidades durante os primeiros 180 dias de vida dos seus bebês.
Foi exibido na tarde desta terça-feira, 08, em Palmas, o filme De Peito Aberto, um documentário que retrata a dificuldade de seis mães, no desafio de amamentar os seus filhos durante o período (seis meses) recomendado pela Organização Mundial de Saúde para prover aleitamento materno exclusivo.
O curta foi exibido no Cine Cultura, para um público de profissionais do Bando de Leite Humano (BLH), do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), profissionais de diversas áreas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e mães lactantes.
Segundo a coordenadora do BLH, Walquiria Pinheiro, “a exibição do filme faz parte de uma agenda nacional, que visa promover a discussão a respeito do aleitamento materno e sua importância para o desenvolvimento do bebê, uma vez que o leite materno é o melhor alimento para um recém-nascido”, destacou.
Para a enfermeira obstétrica, professora do curso de Enfermagem da UFT, Christine Ranier, “o filme mostra a dificuldade que é para uma mãe amamentar em um processo de solidão, que é fundamental uma rede de apoio para que ela consiga efetivamente realizar este ato, pois mesmo com todas as informações disponíveis, se ela não tiver apoio, ela pode fracassar”, afirmou.
O apoio elencado pela enfermeira foi reforçado por Daniela Mendes, que há dois meses amamenta a primeira filha, Letícia. “No início é realmente muito difícil, mesmo após ler várias matérias a respeito, a gente nunca sabe como é a posição correta, os horários certos e graças a Deus eu tive apoio da minha mãe e do Banco de Leite do Dona Regina, onde me orientaram”, declarou.