A romantização do uso de álcool no adulto jovem

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A transição para a vida adulta marca o fim da puberdade e culturalmente encerra-se o período de adolescência, que geralmente é marcada por inúmeras descobertas, como o do próprio corpo, identidade sexual e uma maior busca pelas atividades sexuais. A expectativa e a experiência de conquista pela independência em todas as áreas da vida são libertadoras. Porém, a responsabilidade de sustentar as tomadas de decisões, o controle financeiro, a interação com os grupos sociais nem sempre é fácil e pode se tornar algo pesado. Este peso pode trazer muitos transtornos na vida do adulto jovem, e iremos analisar um destes: o uso problemático de álcool.

A literatura aponta que os estudos epidemiológicos no Brasil possibilitam a afirmação de que o álcool é um dos maiores problemas de saúde pública do país. Apesar de ser lícito, traz custos altos para a sociedade e o uso excessivo no país requer uma atenção maior nos projetos de saúde. Além de que o consumo do álcool abrange questões sociais, físicas, psicológicas, individuais e farmacológicas (VICTORA et al, 2011).

É muito comum no Brasil, encontrarmos lugares em que a bebida alcoólica é oferecida em bares, botecos, distribuidoras, pubs, e nos mais diversos eventos sociais. O consumo de bebidas alcoólicas atinge o auge no início da vida adulta. Nas faculdades é muito comum encontrar jovens que fazem o uso com mais frequência e assiduidade do que em jovens que não frequentam a faculdade (SAMHSA, 2004).

Alguns motivos que podem levar o adulto jovem a consumir bebida alcoólica com frequência estão na influência das amizades, na necessidade de se enquadrar em grupos sociais, distrair-se em momentos de tensão ou estresse, para fugir de problemas, por lazer e/ou para se sentirem mais seguros em situações com outras pessoas (SOARES et al., 2017).

Algumas questões a serem trabalhadas estão em quais medidas poderiam ser tomadas para que o consumo de álcool pudesse ter menor repercussão na sociedade e como esse consumo de álcool poderia ser desencorajado na população usuária.

O álcool além de ter o potencial de causar dependência, é responsável por inúmeros acidentes automobilísticos, suicídio, violência doméstica, comportamento sexual de risco, problemas de saúde, e se torna um grande potencializador para quem está passando por transtornos mentais. Pode agravar casos de ansiedade, desencadear distúrbios no sono e a probabilidade do usuário cometer agressões sexuais (BRECKLIN e ULTMAN, 2010).

Fonte: pixabay

O comportamento suicida é multifatorial, mas o uso de substâncias psicoativas é um fator de risco e pode ser também um fator decadente. O desejo de consumir as substâncias, como o álcool por exemplo, podem acarretar em uma ânsia e necessidade de consumo quando a mesma está em falta. A bebida pode causar o aumento da impulsividade, podendo ocorrer surtos psicóticos, e também gerar uma característica depressora no Sistema Nervoso Central, tornando-se um agravante para pessoas já deprimidas, sendo assim uma das possibilidades causadoras do suicídio (RIBEIRO et al., 2016).

 As autoras Papalia e Feldman (2013) citam que o consumo de risco de álcool é definido quando um indivíduo consome mais de 14 doses de álcool por semana ou de quatro doses em um único dia para homens; e para as mulheres são sete doses por semana e até três doses em único dia. Aproximadamente 3 em cada 10 pessoas são consideradas dentro da faixa de consumo de risco com grande probabilidade de se tornarem dependentes químicos ou de contrair problemas mentais, físicos e sociais e desenvolverem doenças hepáticas.

Dados de 2019 do Ministério da Saúde, apontam que 17,9% da população brasileira adulta faz uso de bebida alcoólica. Mesmo com um percentual menor, as mulheres (11%) tiveram um maior crescimento que os homens (26%) no período de 2016 a 2018. Pesquisas apontam ainda que o uso abusivo entre os homens é maior na faixa etária de 25 a 34 anos e entre as mulheres na idade de 18 a 25 anos e que o consumo frequente tende a diminuir com o avanço da idade em ambos os gêneros.

Este consumo excessivo principalmente na faixa do adulto jovem tende a ser muito romantizado principalmente com as consequências do uso, é comum as pessoas falarem sobre as ressacas, de beber até cair e dar os famosos “pt” como algo bonito ou descolado e até engraçado, gerando vários memes na internet ou assunto nas redes sociais e nas rodas de conversa.

Mesmo que as pessoas digam que fazem o uso social de bebida alcoólica, é importante enfatizar que não existe consumo de álcool isento de riscos, Importante mencionar que a Dependência Química é um transtorno mental, e como tal, há outros fatores envolvidos além do hábito de beber. Como por exemplo, predisposição genética e vulnerabilidade biológica. No entanto, mesmo que não preencha critérios diagnósticos para dependência química, o hábito de beber pode causar prejuízos psicossociais, assim como orgânicos.  “Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais” (DSM-5, 2014).

Faz-se necessário apontar que existem dispositivos que ofertam serviços para os usuários de álcool e drogas, os Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas (CAPS-AD) do Ministério da Saúde, é um dispositivo de assistência e tratamento para os usuários, bem como trabalha com uma política de redução de danos em relação ao uso destas substâncias. É muito importante que os profissionais de saúde trabalhem para promover a facilitação de acesso ao tratamento, ampliando informações para os usuários e para os familiares de como buscar ajuda.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde, Consumo abusivo de álcool aumenta 42,9% entre as mulheres. Brasília, 2019.

Brecklin, L. R., & Ullman, S. E. (2010). The roles of victim and offender substance use in sexual assault outcomes. Journal of Interpersonal Violence, 25(8), 1503–1522. doi: 0886260509354584.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Papalia, Diane E. Desenvolvimento humano [recurso eletrônico] / Diane E. Papalia, Ruth Duskin Feldman, com Gabriela Martorell ; tradução : Carla Filomena Marques Pinto Vercesi… [et al.] ; [revisão técnica: Maria Cecília de Vilhena Moraes Silva… et al.]. – 12. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.

Ribeiro DB, Terra MG, Soccol KLS, Schneider JF, Camillo LA, Plein FAS. Motivos da tentativa de suicídio expressos por homens usuários de álcool e outras drogas. Rev Gaúcha Enferm. 2016 mar;37(1):e54896. doi: http://dx.doi. org/10.1590/1983-1447.2016.01.54896.

SOARES, Fernanda de Jesus; OLIVEIRA, Daiana C.; OLIVEIRA, Paula R.; LIMA, Tatiane S.; ALVES, Adriana L.R.; SILVA, Matheus L.; DUARTE, Stênio Fernando P. Análise dos Motivos dos Jovens e Adultos consumirem Álcool. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, Maio de 2017, vol.11, n.35, p.554-566. ISSN: 1981-1179.

Substance Abuse and Mental Health Services Administration (SAMHSA). (2004b). Results from the 2003 National Survey on Drug Use & Health: National findings (Office of Applied Studies, NSDUH Series H-25, DHHS Publication No. SMA 04-3964). Rockville, MD: U.S. Department of Health and Human Services.

Victora, C. G., Barreto, M. L., Leal, M., Monteiro, C. A., Schmidt, M. I., Paim, J. et al. (2011). Health conditions and health-policy innovations in Brazil: the way forward. Lancet, 377(9782), 90-102.  https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60055-X.

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Primeiros socorros psicológicos enquanto alternativa de intervenção em situações de crise

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A ideia de primeiros socorros psicológicos (PSP) está associada à necessidade imediata de intervenção dessa natureza em situações que configurem urgência ou emergência, como é o caso de uma catástrofe, uma situação de crise, que pode ser natural ou provocada pelo homem e que possa atingir o sujeito de forma material, física ou psicológica.

A intervenção em catástrofes requer metodologias que possam atuar com o objetivo de desenvolver mecanismos de proteção das vítimas de modo que elas possam lidar com o evento traumático, promovendo sua reorganização frente a esse contexto, como forma de reduzir danos relacionados à evolução de quadros psicopatológicos (BEJA, et al., 2018).

Os PSP podem ser conceituados como uma representação de uma abordagem psicossocial voltada para grupos de indivíduos que foram expostos a uma situação de crise, tendo por objetivo principal intervir precocemente no estresse ocasionado pelo evento considerado potencialmente traumático, de maneira a promover um funcionamento adaptativo seja a curto ou a longo prazo (BEJA, et al., 2018).

É importante ressaltar que os PSP podem se constituir em uma importante forma de intervenção, considerando o recolhimento de informações básicas que permita a realização de avaliações rápidas sobre as principais necessidades a serem atendidas ou seja refere-se ao primeiro cuidado prestado para evitar a piora do quadro de saúde, antes de ser ter acesso a um serviço especializado (TOLENTINO, et al., 2015).

Fonte: encurtador.com.br/dnqvV

Em muitas situações a oferta dessa assistência imediata é fundamental para saúde mental do indivíduo exposto a uma situação de perdas, que contribui altera diretamente o seu estado emocional de forma a desorganizá-lo e as reações podem ser das mais diversas diante do contexto, algo que impacta na sua forma de ver a sua vida naquele momento, bem como na sua projeção quanto ao futuro. O profissional abre espaço para a fala e oferece uma escuta acolhedora (LARA, et al., 2019).

Por não ser uma função adstrita ao psicólogo, qualquer profissional ou voluntário em geral devidamente treinado podem prestar os PSP. Sendo portanto, uma intervenção que se justifica diante da urgência ou emergência que surge no contexto de exposição ao risco psicossocial, se constituindo um importante método de apoio nesses casos, com estudos que comprovam sua eficácia na redução dos sintomas pós-traumáticos (LARA, et al., 2019).

É relevante destacar que os PSP não são métodos de diagnóstico ou uma intervenção psicoterapeuta, nem um interrogatório invasivo que visa esse tipo de intervenção, por isso não existir exigências rígidas quanto aos envolvidos nesse processo. Acredita-se que no momento do evento crítico, ter alguém que esteja disponível para escutar a história de vida de cada indivíduo, o quanto a situação o afeta emocionalmente, oportunizando a partilha, seja um fenômeno de proteção à saúde mental no momento, com efeitos positivos posteriormente, por isso a prática dos PSP são importantes nesses casos (BEJA, et al., 2018).

A abordagem preconizada nos PSP, diz respeito a se levantar a possibilidade de sofrimento e adoecimento psíquico frente às perdas causadas pela catástrofe, portanto é necessário que o agente envolvido na prestação da assistência esteja atento as reações iniciais, para que algumas ações possam ser realizadas, como contatar pessoas, aumentando o suporte social, oferecer informações que ajudem a lidar com os aspectos emocionais e principalmente estar disponível a realizar a escuta das suas percepções frente ao ocorrido, de maneira empática e acolhedora (LARA, et al., 2019).

Fonte: encurtador.com.br/qzGM6

Os PSP, portanto representam a possibilidade de oferecer um conforto e segurança, no intuito de tranquilizar as vítimas, garantindo que recebam os procedimentos necessários e apropriados ao processo em que estão expostos. Nem sempre ocorrem as reações mais esperadas, como a desorganização ou mesmo o estresse, muitas vezes as pessoas continuam funcionando de maneira aparentemente normal, desempenhando diversas atividades, no entanto, não quer dizer que não estejam impactadas emocionalmente, por isso é necessário estar atendo, na observação e na escuta ao se aproximar, de forma a estabelecer um vínculo seguro (TOLENTINO, et al., 2015).

As pessoas que estiverem dispostas a prestar os PSP devem estar preparadas ao enfrentamento de muitos desafios, diante de circunstâncias físicas e emocionais, cenários caóticos de destruição e sofrimento, onde intervir nesse contexto se torna também potencialmente adoecedor.  Por isso é de fundamental importância que ao se envolverem nesse trabalho, tenham acesso aos cuidados de saúde necessários à sua manutenção e assim possam dar continuidade a esse tipo de trabalho tão importante (BEJA, et al., 2018).

Os PSP são intervenções que merecem atenção, pois a qualquer momento pode ocorrer um evento crítico, uma crise e contar com o apoio de pessoas que estejam disponíveis a ajudar, até mesmo de forma voluntária, com um suporte emocional adequado, com certeza pode ser um diferencial na vida de grupos de indivíduos que estão inseridos nesse processo, algo que pode impactar positivamente no manejo das consequências de um fenômeno traumático.

REFERÊNCIAS

BEJA, M.J.et al. Primeiros socorros psicológicos: intervenção psicológica na catástrofe. Psychologica, vol. 61 nº 1, p. 125-142, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.14195/1647-8606_61-1_7. Acesso: 30 de ago. 2021.

LARA, P.G. et al. Primeiros socorros psicológicos: intervenção em crise para eventos de violência urbana. Revista Educar Mais, nº especial, p. 9-16, 2019. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.15536/reducarmais.3.2019.9-16.1607. Acesso: 30 de ago. 2021.

TOLENTINO, F. C, et al. Primeiros socorros psicológicos aplicados a reações de estresse em operações militares. Revista Interdisciplinar de Ciências Aplicadas à Atividade Militar, nº1, 2015. Disponível em: http://www.ebrevistas.eb.mil.br/RICAM/article/view/2614/2078. Acesso: 30 de ago. 2021.

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A ligação: um jogo de passado, presente e futuro

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A ligação (2020), estreia da Netflix deste ano, figura no Top 10 dos assistidos e por uma boa razão. Seo-yeon, uma das personagens principais, retorna para a casa que morou quando criança e recebe ligações estranhas de uma desconhecida pedindo por ajuda. Após descobrir o diário da mulher que lhe ligou numa espécie de porão da residência, acaba por descobrir que as duas estão na mesma casa, só que em tempos diferentes.

O jogo de passado e futuro influenciando um ao outro é uma das marcas do filme, que lançam as duas personagens, Seo-yeon e Oh Young-sook, em uma narrativa muito interessante sobre doença mental, luto e até onde as pessoas vão em nome dos próprios interesses. Seo-yeon e Oh Young-sook se tornam muito próximas através das ligações cotidianas, contando sobre suas famílias, como vivem e as diferenças existentes em cada época.

Foto: filme A ligação (2020)

Assim, ficamos cientes de que Seo-yeon mora sozinha, sua mãe está internada em um hospital em quadro aparentemente crítico e que seu pai morreu em um acidente doméstico quando ela era criança. Sobre Oh Young-sook, de que vive com sua madrasta que a tortura constantemente pois acredita que ela esteja possuída por demônios, além de enclausurá-la dentro de casa e manter sua rotina rigidamente.

Em dado momento, após Oh Young-sook encontrar no passado Seo-yeon ainda criança, procuram realizar a tentativa de evitar o acidente ocorrido com o pai de Seo-yeon e assim, consequentemente, evitar sua morte. A experiência tem sucesso e numa cena que lembra Matrix (1999) ou A Origem (2010), o presente de Seo-yeon é completamente alterado, mediante a mudança no passado.

Foto: filme A ligação (2020)

Nesse presente, seu pai está vivo e sua mãe não está doente, alterando também outras questões de ambiente, como a casa que vivem, como se comportam e outros. A relação das duas é equilibrada até o momento que Oh Young-sook percebe que a amiga está ignorando-a em nome de ter momentos com a família e sua madrasta descobrir que ela está falando com alguém ao telefone. Após mais uma sessão de tortura, Oh Young-sook retorna para a amiga, que lhe informa que ela será assassinada pela madrasta num ritual de exorcismo para “cura da doença mental”. Depois disso, fica claro que o futuro tem o benefício do conhecimento, pois tudo o que já passou foi documentado de alguma forma e pode ser utilizado pelas duas.

Foto: filme A ligação (2020)

Depois do assassinato e de finalmente se ver livre, Oh Young-sook sai às ruas, faz compras e experienta o que já desejava: um pouco de vida “normal”. A personagem não aparenta remorso em nenhum momento pelo o que fez, nem sequer no assassinato seguinte, quando mata um fazendeiro que a visita, por ter encontrado o corpo de sua madrasta na geladeira.

Quando observada a ausência repentina do fazendeiro que era amigo de sua família, Seo-yeon descobre através de relatórios policiais que Oh Young-sook foi acusada pelo homicídio das duas pessoas e condenada à prisão perpétua. A partir de então, a trama muda de direção e o que era amizade se torna hostilidade e ameaças, pois Oh Young-sook deseja saber qual prova a incriminou e assim evitar de ser presa, informação da qual apenas Seo-yeon pode lhe dar.

Na sequência, a história se dedica ao jogo de passado-futuro entre as duas personagens, com muitas reviravoltas, mortes e violência envolvida no processo. Até onde ir para evitar a morte de um familiar? Como processar o luto, quando ele ocorre mais de uma vez pela mesma pessoa? Quais os limites de comportamento em pessoas diagnosticadas com transtornos mentais? O filme é muito bem produzido e apesar da impossibilidade da trama, é interessante pensar o que faríamos se pudéssemos alterar nosso passado, presente e futuro. Ao final, resta a impressão de confusão, ao percebermos que as influências entre os tempos eram maiores do que inicialmente inferido.

Download Gunjan Saxena The Kargil Girl (2020) Hindi 480p [450MB] || 720p [1GB] || 1080p [3.7GB] – KatmovieHDonline

Título Original: Call
Ano de produção: 2020
Dirigido por: Lee Chung-hyun
Gênero: Suspense, Terror
Países de Origem: Coreia do Sul
Duração: 112 minutos

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Trabalho voluntário

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Trabalho voluntário é o que se faz por vontade própria e que tem intenção de ajudar o próximo. Além de ajudar na formação da criança, é uma atividade que trabalha diversas habilidades, entre elas, a empatia. É uma habilidade muito valiosa, pois colocar-se no lugar do outro é um grande desafio e também um grande diferencial na vida.

Por esse motivo, é importante criar oportunidades para que as crianças tenham um contato com outros tipos de realidades. Isso faz com que ela perceba que o mundo é muito mais do que o que ela vive. É também um grande aprendizado, pois estamos ajudando na construção de uma sociedade que tenha mais amor pelo outro.

Fonte: encurtador.com.br/qtvK4

A idade ideal para incentivar o trabalho voluntário depende de cada família. Por exemplo, aos 2 ou 3 anos de idade, caso os pais já façam algum tipo de atividade, a criança já pode ser levada junto, porque é muito importante a visualização através do exemplo.

A escola também pode oportunizar momentos assim. O próprio brincar com outras crianças repartindo o brinquedo já ajuda. Outras lições que podem ser aprendidas são: procurar ajudar pessoas, inclusive em tarefas diárias como arrumar a cama ou a mesa do almoço, ajudar o amiguinho. Tudo que possa colaborar e que ela tenha um papel importante auxiliando o próximo.

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Aulão gratuito ajuda e descontrai estudantes na reta final do Enem

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Para ajudar estudantes na reta final do Enem, a plataforma on-line Fábrica D e a universidade Unigranrio vão realizar um aulão presencial gratuito, no dia 2 de novembro, no Hotel Mercure, em Nova Iguaçu. A proposta é criar um ambiente descontraído para que os alunos fiquem mais confiantes e possam tirar suas últimas dúvidas antes da prova.

Durante o programa, os estudantes vão ter diversas dicas sobre o Enem. Por exemplo, haverá jogos, brincadeiras, paródias, revisão final de provas de humanas e redação, além de distribuição de brindes. As aulas-show vão contar com a participação dos professores da equipe do Fábrica D: Luis Mion, Alexandre Azevedo, Bruno Laert, Guilherme Matos e Arthur Soares.

Fonte: Divulgação

Aulão Enem

Inscrições pelo site

Data: 2 de novembro

Horário: das 9h às 12h

Organização: Unigranrio e Fábrica D

Endereço: Av. Dr. Mario Guimarães, 520 – Centro, Nova Iguaçu – RJ

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Startup inova com novo portal que ajuda pessoas

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Fintech SO+MA cria site que mostra os impactos positivos de boas atitudes.

Primeira fintech a usar atitudes positivas dos participantes como forma de pagamento, SO+MA lança novo portal mais leve, atrativo, de fácil navegação e que ainda pode ajudar muitas pessoas por meio de ações sustentáveis. Além de interagir melhor com o público, o site vai mostrar dados positivos de impacto ambiental que cada indivíduo pode realizar por meio da reciclagem. 

A startup nasceu em 2015 com o objetivo de contribuir para a redução da desigualdade e ampliar as oportunidades aos cidadãos, ao mesmo tempo que influencia as pessoas com novas formas de pensar e agir. “Transformamos as atitudes de impacto positivo em pontos que são trocados por cursos”, comenta Claudia Pires, fundadora da startup SO+MA.  

– Para participar dos benefícios, as pessoas levam seus recicláveis para as Casas SO+MA. No local, a equipe pesa os recicláveis levados, contabiliza os pontos que são trocados por cursos, exames, alimentação básica, experiências, descontos em supermercado entre outros– explica Claudia. 

Fonte: Divulgação

Mudanças no site

Depois de uma grande análise, a equipe chegou à conclusão de que era preciso inovar para atender melhor às necessidades de quem acessa o programa SO+MA Vantagens. “Por isso, foram criadas funcionalidades que dão destaque ao bem que os participantes têm realizado pela sociedade”, diz.

A partir de agora, o novo portal possibilita ao participante acompanhar dados de impacto ambiental que ele causou por meio da reciclagem e estipular sonhos para alcançar com os pontos do programa. “É uma forma de promover a gamificação do bem”. 

– Por exemplo, caso um curso que deseja fazer exija 3.000 pontos, é só informar o sistema sobre o objetivo e o participante vai sendo avisado que está chegando na quantidade suficiente de pontuação – exemplifica a fundadora da startup. 

Fonte: Divulgação

Por ser mais facilmente acessado via browser, o novo site também permite que o usuário não ocupe espaço no smartphone. Sendo uma página da internet, é só salvar o endereço eletrônico no telefone, navegar e fazer a diferença por meio de boas atitudes.

Também vão estar disponíveis endereços e horários de atendimento das Casas SO+MA, local onde o comportamento do participante é “digitalizado”, novidades sobre o programa e uma aba de comunicação. Além disso, o portal vai estar mais próximo e engajado com o público, com o envio de notificações.

Fonte: Divulgação

– Além de oferecer um site que traga as melhores experiências possíveis ao público, a nossa nova forma de comunicar vai mostrar que é possível alcançar sonhos com as atitudes. O SO+MA quer ajudar os cidadãos a chegarem nesses sonhos, traçados por eles mesmos – conclui Claudia.

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Livro mostra os desafios do Transtorno do Déficit de Atenção

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Com propósito de incentivar outras famílias, mãe relata como ajudou sua filha a lidar com transtorno.

Nada dura para sempre, somente o amor de uma mãe. É com essa frase que a escritora Margarete A. Chinaglia resume o enredo do seu livro “Transtorno do Déficit de Atenção – TDA: sob o ponto de vista de uma mãe”. A autora diz que pretende ajudar outras famílias que passam pelo mesmo problema, revelando todos os desafios que enfrentou com a sua filha, desde o diagnóstico na infância até a fase adulta.

Margarete conta que descobriu que sua filha tinha Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) aos nove de idade. Ela diz que a luta foi grande. A família buscou apoio em médicos, psicólogos, psicopedagogos e em parentes. Mas ninguém conseguiu diminuir as angústias e medos que sentia. “Desde o diagnóstico, minha vida foi obter conhecimento, estudar e aprender a lidar com o diferente para ajudar minha filha com um único objetivo que ela fosse feliz”.

A vivência a incentivou a escrever o livro com o propósito de ajudar outras pessoas que vivem o mesmo drama. Chinaglia diz que a obra ficou guardada por quatro anos depois de ter terminado de escrever. O receio era com a exposição da sua família, principalmente da filha. “Porém, a vontade de contribuir com outras pessoas me levou a publicar”.

Fonte: encurtador.com.br/uzW59

O drama

Segundo a autora, o primeiro desafio foi a aceitação do desconhecido, pois na época pouco se sabia sobre o TDA. Já na adolescência, precisou enfrentar uma escola despreparada para receber crianças com esse tipo de transtorno. Teve de lidar ainda com a ausência de inclusão, além da depressão de sua filha pela baixa autoestima e o isolamento.

No prefácio, a autora preferiu usar o desabafo nas próprias palavras da filha como relato de quem convive com o transtorno na pele todos os dias: “Para mim, vivenciar o TDA foi uma mistura de emoções muito grande: ora depressão ora medo ora intimidação. Às vezes, interminável. Outras, impossível de vencer.”

Fonte: encurtador.com.br/eMQST

Como lidar

Margarete aconselha outras mães a sempre ir em busca de diferentes opiniões médicas. Diz para sempre tentar ajudar seus filhos com paciência e persistência. Comenta que, em muitas circunstâncias, é preciso explicar repetidas vezes porque algo não está correto e ter a certeza de que ele entendeu. “O portador de TDA não aprende com os seus erros. Porém, uma hora ele amadurece. Incentive e elogie quando merecer. Não se atenha só nas críticas, elas destroem a autoestima”.

– Espero que o livro ensine que para quase tudo nesta vida há jeito e que as pessoas com TDA também são capazes, basta querer e enfrentar as dificuldades de cabeça erguida. Mostre para seus filhos que diante de qualquer dificuldade, as pessoas que os amam sempre estarão ao seu lado – conclui.

Atualmente

Hoje, a filha de Margarete tem 27 anos e é mãe de uma menina de 5. A autora diz que sua filha tem consciência das limitações dela. O transtorno a fez amadurecer tarde, resultando em muitas dificuldades, erros e sofrimentos. “Algumas vezes, ela comenta que não sabe como foi capaz de tomar certas atitudes. Apesar de saber que o TDA sempre irá acompanhá-la, costuma dizer, ‘Nada dura para sempre, somente o amor de uma mãe!’”.

Fonte: Divulgação

Sobre a autora: 

Margarete A. Chinaglia nasceu em São Carlos (SP), mas tornou-se uma paranaense de coração. Formada como farmacêutica bioquímica, sua atuação é em gestão hospitalar, com objetivo de promover um atendimento de qualidade nos hospitais.

Ficha técnica

Livro: Transtorno do Déficit de Atenção – TDA: sob o ponto de vista de uma mãe

Autora: Margarete A. Chinaglia

Editora: Bonecker

Tamanho: 15 x 23 cm

Páginas: 120

Preço: R$ 39,00

Links para comprar:

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