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O CREPOP e a Psicologia da Educação

7 de outubro de 2020 Monique Débora Carvalho Mural
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O CREPOP (Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas) foi instituído através do Sistema Conselhos de Psicologia no ano de 2006 e visa ampliar a atuação do profissional da psicologia dentro das políticas públicas. O objetivo do CREPOP é construir um banco de dados que possa ser alimentado e atualizado frequentemente com programas, entidades e legislações, informações e vários tipos de conteúdo que abordem as políticas públicas em vários âmbitos dentro da sociedade.

Entretanto, também cabe ao CREPOP acompanhar de perto quais são as práticas adotadas e praticadas pelos profissionais da psicologia em diferentes áreas de atuação, para que desse modo seja possível ter uma visão ampla de como a profissão vem sendo aplicada no território nacional. 

Fonte: encurtador.com.br/juzW8

Promover e ampliar a atuação do psicólogo no que tange a esfera pública, de forma que a psicologia possa alcançar várias camadas da sociedade e beneficiar os mais variados eixos sociais é tido como objetivo do CREPOP, além de sistematizar e difundir os conhecimentos e as práticas psicológicas aplicadas ao setor público estatal, registrar as competências da profissão nesse setor, identificar novas oportunidades de inserção da Psicologia e as limitações presentes na atuação dos profissionais nas políticas públicas, apresentar propostas de ação profissional para as demandas identificadas, construir e disponibilizar referências técnicas para o exercício profissional nesse campo, promover a interlocução da Psicologia com os espaços de formulação, gestão e execução de políticas públicas e promover o desenvolvimento de conhecimentos acerca dessa área de atuação nos meios acadêmico e profissional. Investigar as práticas desenvolvidas pelos profissionais de psicologia no seu respectivo campo de atuação. 

No ano de 2010 foi instituída uma comissão formada por especialistas recomendados pelos plenários dos conselhos regionais de psicologia e pelo plenário do Conselho Federal de Psicologia com a função de formular o Documento de Referências Técnicas para a Prática de Psicólogos em Políticas de Educação Básica. 

Desse modo, a comissão ad-hoc que foi designada para a construção do documento de referência que ao final culmina na publicação da Referência Técnica, tida como de enorme valia dentro da prática profissional, pois norteia a aplicação de políticas públicas já instituídas, com a finalidade de promover os direitos humanos dentro da escola, disseminar conhecimento a respeito da psicologia e promover maior estruturação da profissão, de modo que o psicólogo receba suporte para ampliar sua prática e aumentar o desenvolvimento das políticas públicas. 

Fonte: encurtador.com.br/abnHJ

A lei de nº 1935 assegura que as equipes multiprofissionais deverão desenvolver ações para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade escolar, que deve atuar na mediação das relações sociais e institucionais. Bem como dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. 

Onde tal prática foi fruto de uma luta advinda dos profissionais de psicologia juntamente com o CREPOP e o Sistema Conselhos de Psicologia, em prol da abertura de um cenário multifacetado da Educação Básica. Na qual torna-se imprescindível a atuação desses profissionais focando não somente os indivíduos como também o contexto educacional como um todo.

No ano de 2019 houve a lei 1.935 que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia nas redes públicas de educação básica, e a aplicabilidade dessa lei é um enorme marco e ganho para a psicologia, pois garante a presença do psicólogo dentro da rede pública de ensino, de forma que seja possível construir um Plano Político Pedagógico ainda mais amplo e completo, abarcando as necessidades e peculiaridades sociais e contextuais dos alunos, da região e da equipe escolar, de modo que seja possível garantir a melhoria do sistema de ensino, das relações sociais, e da individualidade dos alunos e da sociedade por acessar de forma mais próxima as ferramentas da psicologia.

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Saúde Mental Indígena: atendimento psicológico diferencial

29 de agosto de 2020 Jéssica Gontijo Comportamento, Destaque, Insight,
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Ao iniciarmos o presente estudo sobre a atuação da psicologia indígena, devemos entender alguns contextos históricos de luta pelos direitos dos índios e os empecilhos que surgem ao longo desse caminho. Os esforços por um espaço de fala e escuta da cultura indígena se dá desde a ocupação dos europeus, desde então, a cultura nativa sofreu várias influências de outros povos estrangeiros, e por isso a luta continua para o reconhecimento e valorização de seus costumes. Diante disso, ganhou uma grande aliada, a contribuição dos estudos e atuação da psicologia na causa indígena.

Nos primórdios do Brasil-Colônia, havia no território, em torno de cinco milhões de índios nativos, dos quais milhares foram afetados com doenças levando-os à morte com a chegada dos europeus e seu modo de vida. Atingidos por patologias antes desconhecidas, que implicava também as doenças comuns a eles, e pela colonização forçada e maus tratos dos brancos europeus, esse número caiu consideravelmente após a chegada dos estrangeiros e seus hábitos totalmente diferentes e desconhecidos aos povos que ali habitavam (FERRAZ e DOMINGUES, p. 683 2016. apud RIBEIRO, 2013).

Diante desses acontecimentos, Beraldo e Costa (2018) nos mostra que as influências desse marco histórico estão até hoje atreladas a cultura brasileira, naturalizados, principalmente sob a visão de comportamentos preconceituosos e desrespeitosos em relação a cultura indígena. A percepção de raça inferior, ainda existe nos conceitos atuais. Ao perceberem que a imagem do índio se reduz a um ser “folclorizado” ou inexistente à nossa realidade, é que temos acesso a dimensão dessa experiência na nossa cultura.

Fonte: encurtador.com.br/iu038

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 896.917 dos brasileiros são indígenas, e destes, 63,8% vivem em áreas urbanas e 57,7% localizam-se em terras direcionadas a esta população segundo o Ministério da Justiça. Além disso, registrou-se em torno de 305 etnias diferentes das quais, somam 274 idiomas. Resultando em inúmeras diversidades e imensidão de aspectos a serem compreendidos, e principalmente, respeitados.

Diante disso, surge então as contribuições dos estudos da psicologia sobre essa cultura. A compreensão dos costumes indígenas deve ser a maior força inicial deste movimento, para que se promova um trabalho de respeito e valorização genuína da história dos índios. Conhecer e enfatizar a educação, valores familiares e sociais, interações inter-pessoais, saúde mental, atendimentos às necessidades individuais de cada etnias, promoção de políticas públicas voltadas às questões indígenas são aspectos que a psicologia moderna visa contribuir. (FERRAZ E DOMINGUES, p.683, 2016).

Com o passar dos anos, a psicologia vem construindo seus estudos de forma ampla e singular e de forma a expandir ainda mais os seus conhecimentos. Desta forma, o objetivo dos estudos da psicologia avança e esbarra em cada particularidade que a atravessa, a partir da subjetividade de cada conhecimento a ser compreendido, “cujo sua principal ferramenta de enfrentamento é a técnica da escuta, a capacidade de empatia e a sensibilidade no olhar o sofrimento do próximo” (BERALDO E COSTA, p.11, 2018).

Foi no ano de 2014, quando ocorreu o IV Congresso Nacional da Psicologia, onde se discutiu durante o Seminário Nacional Subjetividade e Povos Indígenas, representantes de todo o país sobre as causas indígenas. Onde abriram espaço para debates sobre a atuação dos psicólogos sobre questões indígenas e ampliação da rede de apoio aos mesmos. Desde então, a questão indígena ganhou maior visibilidade dentro do campo da psicologia, antropologia e áreas afins (CRP SP, 2016).

Fonte: encurtador.com.br/eqwQX

Para os autores Beraldo e Costa (p.9, 2018 apud Godoy 2016), a atuação do psicólogo na população indígena é conhecer e reconhecer a população de atendimentos específico, de forma que os próprios costumes e comportamento em nada altere a sua postura diante de seu trabalho. De modo imparcial e compreensivo, é que o profissional de psicologia terá maior chance do alcance do seu trabalho e dará espaço aos anseios daquele povo.

Os mesmos autores ainda relatam que, ao se trabalhar com os povos indígenas, o profissional precisa se atentar que há diferença deste trabalho para os atendimentos de populações vulneráveis. Pois o psicólogo está inserido e vive numa cultura diferente dos índios, e por isso, este precisará de estudo, respeito e planejamento no manejo dessas populações para que atenda todas as características e necessidades particulares dos seus pacientes. (BERALDO E COSTA, p. 10, 2018 apud GUIMARÃES, 2016).

Com o crescente interesse de atuação dos psicólogos sobre as causas indígenas, devido a vários fatores. A visibilidade do profissional de psicologia na contribuição das ações do poder judiciário para suas decisões, e olhar acolher sobre as mazelas vividas por este povo diante das injustiças sociais enfrentadas historicamente e a resistências de seus direitos, são fatores que influenciam na participação da psicologia e população indígena contemporânea (p.185. CRP SP 2016).

 

REFERÊNCIAS

BERALDO, I. S. COSTA, M. F. Psicologia e povos indígenas: Reflexões iniciais sobre a atuação do psicólogo no movimento indígena na luta por território. 2018.

BERNI, Luiz Eduardo Valiengo. Psicologia e saúde mental indígena: Um panorama para construção de políticas públicas. Psicologia para América Latina. 2017.

CRP SP. Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. Povos indígenas e psicologia: A procura do bem viver. Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. São Paulo: CRP SP, 2016.

DOMINGUES, Eliane. FERRAZ, Isabella Tormena. A Psicologia Brasileira e os Povos Indígenas: Atualização do Estado da Arte Psicologia: Ciência e Profissão Jul/Set. 2016 v. 36 n°3, 682-695. DOI: 10.1590/1982-3703001622014. Universidade Estadual de Maringá, PR, Brasil.

IBGE. Indígenas. Estudos especiais: o Brasil indígena. Rio de Janeiro, RJ: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em: . Acesso em: 9 jul. 2018.

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