Com 8 indicações ao Oscar 2019, Vice, filme com Christian Bale, é o destaque da Maratona do Oscar no Cine Cultura

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A Maratona do Oscar continua no Cine Cultura com exibição do longa “VICE” do diretor Adam McKay,  neste sábado, às 20h.

O filme conta a historia do político republicano Dick Cheney, figura polêmica e de decisões que causaram forte impacto nos Estados Unidos e no mundo. Ficou internacionalmente conhecido ao assumir a vice-presidência americana no governo de George W. Bush, entre 2001 e 2009.

 

Na pele do personagem principal está Christian Bale, que com a ajuda de uma impressionante maquiagem, desaparece completamente, surgindo na tela apenas seu personagem. O elenco é composto também por Amy Adams como sua esposa Lynne Cheney; Steve Carell, que encarna o ex-secretário de defesa, Donald Rumsfield; Sam Rockwell na pele de George W. Bush.

 

Criado nos mesmos moldes do aplaudido filme anterior de McKay, “A Grande Aposta”, de 2015, Vice, além de melhor filme, também concorrerá a outras sete categorias, incluindo Melhor Ator (Christian Bale), ator coadjuvante (Sam Rockwell) e Melhor Maquiagem e Cabelo.

 

Vice

Sinopse: Na juventude, Dick Cheney (Christian Bale) se aproximou do Partido Republicano ao ver na política uma grande oportunidade de ascender de vida. Para tanto, se aproxima de Donald Rumsfeld (Steve Carell) e logo se torna seu assessor direto. Com a renúncia do ex-presidente Richard Nixon, os poucos republicanos que não estavam associados ao governo ganham imediata importância e, com isso, tanto Cheney quanto Rumsfeld retornam à esfera de poder do partido. Décadas depois, com a decisão de George W. Bush (Sam Rockwell) em se lançar candidato à presidência, Cheney é cortejado para assumir o posto de vice-presidente. Ele aceita, mas com uma condição: que tenha amplos poderes dentro do governo, caso a chapa formada seja eleita.

Trailer: https://youtu.be/iCdS6yVOA0w

 

 

fonte: https://bit.ly/2O88uH8

 Christian Bale irreconhecível

O Cine Cultura funciona de quarta-feira a domingo e os ingressos custam R$ 12,00 promocional (Bohemian Rhapsody). Os demais filmes R$ 12,00 Inteira e R$ 6,00 Meia.

Mais informações pelos telefones (63) 2111-2405 e (63) 98448-6637.

 

Confira a programação:

Quinta: 07/02/2019

18h – Bohemian Rhapsody, Bryan Singer (ultima sessão)

Biografia, Drama | EUA|2018| 2h15’

Classificação: 14 anos

 

20h30 – Vergel, Kris Niklison (estreia)

Drama| Argentina, Brasil| 2018| 90’

Classificação: 16 anos

 

Sexta: 08/02/2019

17h – Vergel, Kris Niklison

Drama| Argentina, Brasil| 2018| 90’.

Classificação: 16 anos

 

Sessão Comentada com Eduardo Lima (Unitins)

19h30 – O Beijo no Asfalto, Murilo Benicio.

Drama| Brasil| 2018| 110’

Classificação: 14 anos

 

Sábado: 09/02/2019

16h30 – Vergel, Kris Niklison

Drama| Argentina, Brasil| 2018| 90’

Classificação: 16 anos

 

Maratona do Oscar

18h – Infiltrado na Klan, Spike Lee

Biografia Policial| EUA| 2018| 2h16

Classificação: 14 anos

 

20h – Vice, Adam McKay

Biografia, Drama| EUA| 2018| 2h12

Classificação: 16 anos

 

Domingo: 10/02/2019

Maratona do Oscar

Sessão comentada com Gustavo Henrique

14h30 – Vice, Adam McKay

Biografia, Drama| EUA| 2018| 2h12

Classificação: 16 anos

 

18h – Infiltrado na Klan, Spike Lee

Biografia Policial| EUA| 2018| 2h16

Classificação: 14 anos

20h30 – Vergel, Kris Niklison.

Drama| Argentina, Brasil| 2018| 90’

Classificação: 16 anos

 

Quarta: 13/02/2019

Pré-estreia

19h – Fevereiros, Marcio Debellian

Documentário| Brasil|2018| 73’

Classificação: Livre

 

Fevereiros

Sinopse: O documentário foi responsável por registrar a vitória da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira em 2016, que teve um enredo homenageando a cantora baiana Maria Bethânia. Além de filmar a escola e os preparativos do barracão, a produção ainda acompanhou a cantora nas festas da Nossa Senhora da Purificação, na Bahia.

Trailer: https://youtu.be/22RpBRBwtfM

 

Infiltrado na Klan

Sinopse: Em 1978, Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

Trailer: https://youtu.be/ie339j2Qeog

 

Vergel

Sinopse: Em pleno verão, uma mulher brasileira (Camila Morgado) espera o corpo do seu marido que foi morto durante as férias do casal na Argentina. A burocracia é tanta e a espera tão longa que ela começa a perder a noção do tempo e o senso de realidade. O apartamento onde ela está hospedada é cheio de plantas, mas ela sequer consegue cuidar delas. Até que uma vizinha (Maricel Álvarez) se oferece para ajudar a regar e a mulher encontra nessa desconhecida alguém com quem compartilhar sua dor.

Trailer: https://youtu.be/kGaPnA3nprE

 

Fundação Cultural de Palmas

Programação: 63- 2111-2405

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Psicologia participa de evento com Tizuka Yamasaki

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Durante o evento ocorrerá um bate-papo com a Diretora e, ao final, será exibido o filme ‘Encantados’

O curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, através das disciplinas Antropologia e Filosofia – e com a participação de duas turmas institucionais de Sociedade e Contemporaneidade, todas ministradas pelo prof. Me. Sonielson Sousa – participa como parceiro do projeto Telas em Cena, que ocorre nesta quinta, dia 13/09/2018, a partir das 19h15 no Cine Cultura de Palmas – Espaço Cultural. O projeto, em Palmas, é organizado pelo Instituto Social do Tocantins em parceria com a Fundação Cultural de Palmas e Ministério da Cultura, através do edital de Pontos de Cultura de Palmas, e objetiva criar espaços de interação entre importantes diretores e cineastas nacionais com os produtores culturais e de audiovisual local.

Durante o evento ocorrerá um bate-papo e, ao final, será exibido o filme ‘Encantados’. Tizuka Yamasaki se destaca como a primeira mulher de origem japonesa a atuar no cinema brasileiro. Tizuka vai contar um pouco de sua história e do trabalho em produções de televisão, como O Pagador de Promessas e As Brasileiras, de cinema como os filmes de Renato Aragão e Xuxa Meneghel, dentre outros.

Fonte: https://bit.ly/2p82EGN

De acordo coma coordenadora do curso de Psicologia, profa. Dra. Irenides Teixeira, o evento irá proporcionar que os acadêmicos reflitam e problematizem temas contemporâneos a partir das teorias críticas acerca da relação Antropologia, Sociologia e Comunicação Social.

A diretora

Cineasta, neta de imigrantes japoneses, Tizuka Yamasaki nasceu em Porto Alegre-RS, deu seus primeiros passos como assistente de Nelson Pereira dos Santos, e estreou como diretora de longas-metragens com Gaijin, caminhos da liberdade (1980), exibido no Festival de Berlim e na Quinzena de Realizadores no Festival de Cannes. Ligou-se ao núcleo de produção de Cacá Diniz e dirigiu filmes de Renato Aragão e Xuxa Meneghel, sempre com bons resultados de bilheteria. Tem também uma respeitada carreira na televisão, onde dirigiu minisséries e novelas, entre elas, Pantanal e Kananga do Japão, ambas para a TV Manchete.

Fonte: https://bit.ly/2xdbO8S

No cinema

Encantados (2017)

Aparecida, o milagre (2010)

Amazônia Caruana (inédito)

Xuxa em o mistério da feiurinha (2009)

Gaijin – Ama-me como sou (2005). Prêmios de melhor filme, direção, atriz coadjuvante (Aya Ono) e trilha no Festival de Gramado.

Xuxa popstar (2000). Codirigido com Paulo Sérgio Almeida.

Xuxa requebra (1999)

O noviço rebelde (1997)

Fica comigo (1996)

Lua de Cristal (1990)

Patriamada (1984)

Parahyba, mulher macho (1982)

Gaijin, caminhos da liberdade (1980). Exibido no Festival de Berlim e na Quinzena de Realizadores no Festival de Cannes.

Na televisão

O pagador de promessas (1988) – minissérie

Kananga do Japão (1989) – telenovela

Amazônia (1992) – telenovela

A Madona de Cedro (1994) – minissérie

Metamorphoses (2004) – telenovela

As Brasileiras (2012) – Série

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Benzinho, filme premiado no Festival de Gramado, estreia no Cine Cultura nesta quinta-feira, 30

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Um retrato da classe média brasileira, o filme Benzinho, premiado em quatro categorias no 46º Festival de Gramado é a estreia do Cine Cultura desta semana. O filme entra em cartaz às 20 horas, na quinta-feira, 30.  Benzinho recebeu quatro Kikitos: Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Atriz (Karine Teles) e Melhor Atriz Coadjuvante (Adriana Esteves). A entrada no Cine Cultura custa R$ 12 inteira e R$ 6,00 a meia.

Benzinho conta a história de Irene (Karine Teles), que mora com o marido Klaus (Otávio Müller) e seus quatro filhos. Ela está terminando os estudos enquanto se desdobra para complementar a renda da casa e ajudar a irmã Sônia (Adriana Esteves). Mas quando seu primogênito Fernando (Konstantinos Sarris) é convidado para jogar handebol na Alemanha, ela terá poucos dias para superar a ansiedade e ganhar forças antes de mandar seu filho para o mundo.

Fonte: https://bit.ly/2wsXb1z

Conforme a avaliação do júri da crítica de Gramado “Benzinho”, de Gustavo Pizzi “se destacou em razão do domínio do ritmo, dos pequenos detalhes do cotidiano e do retrato terno dos laços familiares aliados à simplicidade de sua narrativa e à força do elenco”.

Trailler https://www.youtube.com/watch?v=uOjeD6K469Y

Programação de 30 de agosto a 02 de setembro

Além de Benzinho, continuam em cartaz Vinte Anos; Os Incontestáveis; Ser Tão Velho Cerrado; Tudo Irrelevante e Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer.

16h30 – Vinte Anos, Alice de Andrade
Documentário| Brasil| 2018| 88’
Classificação: 12 anos

18h30 – Os incontestáveis, Alexandre Serafini
Aventura | Brasil| 2017| 90’
Classificação: 12 anos

20h – Benzinho, Gustavo Pizzi
Drama| Brasil| 2018| 90’
Classificação: 12 anos

Data: 01/09/2018

18h30 – Ser Tão Velho Cerrado, André D’Elia
Documentário| Brasil| 2018| 96’
Classificação: 10 anos

20h – Benzinho, Gustavo Pizzi
Drama| Brasil| 2018| 90’
Classificação: 12 anos

Data: 02/09/2018

14h30 – Tudo é Irrelevante. Hélio Jaguaribe, Ernesto Baldan, Izabel Jaguaribe
Documentário| Brasil| 2018 88’
Classificação: 12 anos

16h – Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer, Thiago Luciano
Suspense| Brasil| 2018| 110
Classificação: 12 anos

18h – Benzinho, Gustavo Pizzi
Drama| Brasil| 2018| 90’
Classificação: 12 anos

20h – Benzinho, Gustavo Pizzi
Drama| Brasil| 2018| 90’
Classificação: 12 anos

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Elis, a rádio e o Cine Cultura: poéticas para uma reflexão

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Ouvir rádio é estar exposta a surpresas e sensações. A espera pela próxima música ou ser interrompida pela propaganda é estar “a beira”. O instante seguinte pode ser para cantar, porque ‘ele existe’, ‘sentir-se completa’, relaxar, viajar nos meandros da memória ou dar vontade de mudar a estação. Essa surpresa fez com que o rádio, com advento da internet, apenas migrasse o suporte e ‘repaginado’ seguisse sendo esse momento de encontrar-se com o instante. Entretanto, esse texto não quer ‘falar’ sobre o rádio. Quero falar de como me sinto indo a um lugarzinho que fica no centro da cidade que moro: Cine Cultura.

O Cine Cultura é um cinema pequeno fica no complexo do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – ‘como disse’, bem no centro da cidade – e exibe filmes a preços populares, obras, em sua maioria, fora do circuito comercial. Após reforma (2013 – 2014), têm 170 poltronas (e mais as de acessibilidade), um amplo estacionamento e várias linhas de ônibus ao redor, embora falte um bicicletário, vou de bicicleta e a prendo ali mesmo, nas grades. Ir ao Cine Cultura é como ouvir rádio. Explico.

Fonte: http://migre.me/vGqHv
Fonte: http://migre.me/vGqHv

A programação quase sempre me interessa, ou seja, na metáfora seria a escolha da estação. As obras fílmicas seriam as canções e o espaço, ora o espaço é um Lugar de memória. Pierre Nora define esses espaços como aqueles que “nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos […]” e cuja função é manter ativo o pertencimento a determinado vínculo de identificação. Retomando ir ao Cine Cultura é saber que encontrarei queridos ou velhos desconhecidos (essas pessoas que, mesmo não sabendo o nome – sou tímida – nos encontramos nesses lugares de memória que circula cultura e damo-nos um sorriso cúmplice), ou seja, haverá prosa antes e depois. Isso é muito aconchegante, além do preço ser popular. Antes, quando estudante, isso era um fator limitante, hoje, é uma vantagem que somada a todas elencadas faz com que o Cine Cultura seja minha ‘estação’ favorita. Um lugar de memória, de cultura, de lazer e de tecer outras memórias.

Por ser minha ‘estação’ favorita não quer dizer que não há crítica às obras. Houve as que assisti e decepcionei (expectativa gera frustração), outras que saí em silêncio (estado quando não tenho palavras para trazer os sentidos a essa existência).

Agora, estou à beira do instante, pois, estreia em Palmas, hoje, Elis, com direção de Hugo Prata e protagonismo de Andreia Horta, que interpreta aquela que faz parte de mim (desde o vinil, rádio, cd à playlist), lá no Cine Cultura, às 20h. Sei que encontrarei queridos, velhos desconhecidos, colegas de profissão (jornalistas e professores) e alunos. Somos todos ouvintes dessa estação.

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Uma estação que não pode deixar de ser. Afinal, além de ser esse lugar de memória, um espaço de circulação de cultura, é educativo, por ser uma possibilidade para o árduo processo de formação de público, que vivemos nessa capital. Queremos (creio que posso me valer da terceira pessoa do plural) o Cine Cultura vivo, sendo esse encontro com o instante, com pessoas, com a cultura, com o preço acessível, com facilidade de chegar. Queremos que a programação de qualidade siga e que siga também com o Projeto Cine Escola (que dá acesso às escolas municipais e estaduais, universidades, faculdades públicas e particulares, via de regra, gratuitamente nos período vespertino).

Queremos que o preço continue acessível, isto é, a maior parte da programação custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) é o ‘braço’ do poder público, um subsídio do município, que está devolvendo à população, em forma de educação cultural e lazer, os valores pagos em impostos, isto é, uma obrigação.

Queremos que a programação da nossa ‘estação’ favorita continue sendo de qualidade. Para isso é preciso mencionar uma figura, querida por todos nós, Elisângela Dantas, a programadora, que, ‘antenada’ procura alinhar a oferta de filmes com o que está sendo assistido nos festivais, além de atenta também procurar saber o gosto do público (que é apresentado em conversas, e-mails, grupos de redes sociais, etc.).

Precisamos Hector Fábio Valente Franco, presidente da Fundação Cultural de Palmas (FCP), continue incentivando nossa ‘estação favorita’ a ser ‘estação’ e continuar no status de favorita.

Era para falar de Elis, mas, o texto falou do que o coração teme que nosso lugarzinho deixe de existir ou que seja privatizado, que a política de educação cultural seja mitigada. Sim, é um texto de quem, hoje, irá a esse lugar de memória e teme que a gestão municipal diga: “Não é viável financeiramente”. Por favor, “a gente não quer só comida. A gente quer diversão e arte ”.

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Ah, claro o serviço: “Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na sede da FCP, das 8h30 às 14h30, ou na bilheteria do cinema, a partir das 18 horas. Valores: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)”. Há filmes que não se consegue reduzir tanto o valor, mas, ainda assim, é mais acessível que o filme mais barato nas salas comerciais.

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