Mesa Redonda do CAOS 2020 discute os diversos contextos da Avaliação Psicológica

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O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês.

No dia 3 de novembro, das 19h às 21h, durante a realização do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS 2020), a psicóloga e professora do curso de psicologia Ruth Cabral (CRP 23/1690) mediou a mesa redonda intitulada Contextos da Avaliação Psicológica, transmitida ao vivo no YouTube pelo canal do Curso de Psicologia do CEULP/ULBRA e composta pela psicóloga Amanda Carolina (CRP 09/9748), especialista em Análise do Comportamento aplicada à educação; por Larissa Machado (CRP 09/10542), especialista em Neuropsicologia, e pelo psicólogo Lucas Dannilo (CRP-21/433), doutor em Avaliação Psicológica.
A mediadora introduziu o momento apresentando brevemente o tema e o currículo dos participantes da mesa. Em seguida, passou a palavra ao psicólogo Lucas Dannilo, que se aprofundou no tema da avaliação psicológica no contexto jurídico. O profissional destacou a diferença da análise feita por meio de avaliação psicológica para fins jurídicos da análise em contexto clínico, destacando o impacto das decisões pautadas pelo processo avaliativo, que reverberam diretamente em contextos como o de adoção, perfil criminal, abandono ou alienação parental, entre outros.

Fonte: Breno Leonardo

O doutor Lucas Dannilo ressaltou também a importância de serem levados em consideração os diversos contextos da vida do analisando, evitando generalizações de resultados de testes. A importância do rigor técnico e científico no processo de avaliação e construção do laudo também foi citada.
Logo após a participação do profissional, foi a vez da psicóloga Ana Carolina debater a respeito das particularidades da avaliação psicológica no contexto do autismo. Citou alguns instrumentos de testagem importantes na área, entre eles, o VB-MAPP, ABLLS-R, AFLS, PEAK e AIM. Dando enfoque à perspectiva da análise do comportamento aplicada à avaliação psicológica em casos de autismo, Amanda Carolina ressaltou a importância da escolha adequada do instrumento, considerando inúmeras variáveis, como o tempo de intervenção, nível de linguagem da criança, familiaridade com o teste, entre outros.
A psicóloga também atentou para o fato de que o profissional atuante na área de avaliação psicológica, em face à análise do comportamento aplicada, deve estar preparado para atuar não somente na clinica, mas também em espaços como domicílio e escola, considerando os diversos contextos de vida da criança atendida.

Fonte: Breno Leonardo

Por último, a mesa redonda foi conduzida pela psicóloga Larissa Machado, que trouxe informações a respeito da área de avaliação neuropsicológica. A profissional sintetizou as principais características da Neuropsicologia enquanto área de atuação, lançando luz à influência das neurociências na teoria e prática desse campo. Falou sobre a abrangência de faixas etárias contempladas pelo serviço, de crianças a idosos, e sobre a diversidade de demandas trabalhadas pela área, como casos de dificuldades de aprendizagem, demências, paralisia cerebral, tumores, parkinson, etc.
Larissa evidenciou os propósitos da avaliação neuropsicológica, apontando para a atuação voltada à avaliação dos construtos psicológicos (linguagem, atenção, memória, raciocínio lógico, entre outros), a partir da perspectiva de diagnóstico destes, bem como o acompanhamento de suas evoluções.

Fonte: Breno Leonardo

O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês. Contará com palestras, rodas de conversa, minicursos e sessões técnicas. A inscrição é gratuita e deverá ser feita no link http://ulbra-to.br/caos/edicoes/2020#programacao.

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Homofobia e Reorientação Sexual é tema de palestra de encerramento do CAOS

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Ocorreu na última sexta-feira (24) a palestra de encerramento do CAOS, no Auditório Central do Ceulp, mediada pelo Dr. Em Ciências do Comportamento (UNB) Fábio Henrique Baía. A palestra fechou o evento com chave de ouro e teve como tema ‘Homofobia e Reorientação Sexual: o que a ciência diz?’.

Fábio iniciou explicando o ´´biscoito sexual“: o sexo biológico é o sexo cromossomático ou o sexo genital, automaticamente interligado a reprodução. A identidade de gênero é o sentir-se feminino ou masculino, independente da anatomia, um exemplo são os trans. Expressão de gênero está relacionado a forma como a pessoa se veste, se apresenta e age, um exemplo são os andrógenos. E por fim, a orientação sexual se refere ao que a pessoa sente e pensa sobre si, assim como sua afetividade e sexualidade, podendo ser heterossexual, homossexual e/ou bissexual.

Fonte: encurtador.com.br/bfmWZ

O psicólogo informou sobre o perigo de pesquisas com intuito de reorientação sexual, visto que os danos são maiores que os benefícios. E frisou a importância da atuação do psicólogo, visto que é comum demandas relacionadas a sexualidade. Logo, a psicologia ´´deve contribuir com seu conhecimento para esclarecimento sobre questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações“, afirmou.

Outro ponto importante foi a explanação de características de pessoas homofóbicas, pesquisa realizada por Herek (1984). Algumas delas são: geralmente frequentam igreja regularmente e aderem à ideologias conservadoras; em geral são mais velhos e com menor educação; são menos capazes de identificar atitudes negativas (preconceituosas) em seus amigos, especialmente se forem homens; são menos permissivos sexualmente ou manifestam culpa ou negatividade sobre sexo.

Por fim, Fábio terminou com a seguinte frase de Pirula e Lopes (2019): ´´ou seja, quanto menos a população for seduzida a acreditar nesses tratamentos, melhor para gays, lésbicas, transgêneros e outras variantes, pois menor o risco de esses procedimentos serem oficializados por governantes mirando a opinião pública em busca de votos. Por isso, é bom que as pessoas saibam o que a ciência diz sobre homossexuais.“

Fonte: Acervo Pessoal
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PRÉ-CAOS 2019: Psicóloga Dhieine Caminski integra mesa redonda

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O evento acontece no dia 31 de outubro no Ceulp/Ulbra

No primeiro semestre de 2019, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) trabalhará com o tema “Psicologia e Sexualidade – corpo, conhecimento e liberdade”. Com o intuito de oferecer uma prévia para o público sobre como será o congresso, a coordenação de Psicologia irá realizar um evento PRÉ-CAOS, que ocorrerá no dia 31 de outubro de 2018, no Ceulp/Ulbra, sob o título “SEXUALIDADE, DIVERSIDADE E LIBERDADE: PRÉ-CAOS 2019”.

Entre os convidados da mesa redonda que integra a programação, está a psicóloga Dhieine Caminski, especialista em Saúde da Família (UNIVALI) e gerente de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Palmas (SEMUS). A psicóloga também possui experiência em Estudos de Gênero, Violência e Saúde, Saúde Coletiva, Educação Permanente em Saúde e Gestão no SUS, entre outras áreas.

Os demais convidados que compõe a mesa redonda serão a jornalista e especialista em Gestão e Políticas Públicas, Gleidy Braga; o educador físico, fisioterapeuta e gerontólogo, Pierre Brandão; e a economista e vice presidente da ATRATO, Rafaella Alexandra Vieira. Além da mesa redonda, a programação contará com minicursos, testes rápidos de sangue, exibição de filme e sarau.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link. Com a participação no evento, os inscritos receberão certificado de 10 horas.

Confira a programação completa:

– Cine Alteridade Especial: filme “A garota dinamarquesa”, das 12h às 14h, sala 220 F;

– Minicurso 1: Sexualidade Masculina: saúde e disfunções sexuais, com Dr. Adelmo Aires Negre, das 15h às 17h, sala 221

– Minicurso 2: Terapia Sexual: a vida com mais prazer, com Sexóloga Glícia Neves da Costa, das 15h às 17h, sala 223

– Minicurso 3: Sexualidade Feminina: saúde e disfunções sexuais, com Dra. Marcia Cristina Terra de Siqueira Peres, das 15h às 17h, sala 227

– Teste rápido, com o Núcleo Henfil, das 17h às 19h, nas salas 424 e 425

– Sarau, das 17h às 19h, no hall do Núcleo Alteridade

– Mesa redonda, das 19h às 22h, no auditório central, com os profissionais:

– Dhieine Caminski, psicóloga, especialista em Saúde da Família (UNIVALI) e gerente de Saúde Mental da SEMUS – Palmas

– Gleidy Braga, jornalista e bacharela em Direito, especialista em Gestão e Políticas Públicas (FESPSP) e mestranda em Desenvolvimento Regional (UFT)

– Pierre Brandão, educador físico (CEULP), fisioterapeuta (FUNEC), mestre em Gerontologia (UCB) e doutor em Educação Física (UCB)

– Rafaela Alexandra Vieira, economista, especialista em Gestão Pública, Gestão de Pessoas. Gerenciamento de Projetos e Orçamento de Finanças Públicas e vice-presidente da ATRATO (Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins).

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CAOS: Alternativas para a violência é tema em sessões técnicas

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Nesta quarta, 23 de agosto, ocorreram no Ceulp/Ulbra as Sessões Técnicas do Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos). As apresentações de trabalhos por comunicação oral foram de acadêmicas orientados e supervisionados pela profª Dra Ana Beatriz Dupré Silva (Ceulp/Ulbra).

A acadêmica Olga Raiza Borges apresentou o trabalho “Contribuições da análise do comportamento para a formação de condutores ”. A autora pesquisou o desempenho de duas alunas em um centro de formação de condutores na capital tocantinense, com o objetivo de investigar a relação entre violência no trânsito e a formação recebida. Com os resultados obtidos, pôde-se concluir que instrutores mais pacientes e que indicam os erros incentivando novas tentativas, provocam uma aprendizagem mais satisfatória dos alunos, com aumento na frequência de comportamentos esperados.

A segunda apresentação do grupo de trabalhos foi “Relação entre estilos parentais e proatividade infantil:  uma abordagem comportamental” da acadêmica Jackelaynne Coelho Eufrázio . Com a valorização atual de comportamentos considerados proativos, a autora pesquisou a relação estabelecida na infância e os estilos parentais, entre eles: autoritários, indulgentes, negligentes e autoritativos. Como resultado, a autora concluiu que pais autoritativos e proativos costumam formar filhos mais proativos e pró-sociais.

O terceiro trabalho foi “Atendimento em grupo para crianças e pais: um relato de experiência”  das acadêmicas Lorena de Menezes, Sabrinne da Silva e Tatiane dos Santos. Em um grupo de pais e filhos atendidos na clínica escola do SEPSI, foram estimuladas habilidades sociais nas crianças através de resolução de problemas e recursos lúdicos, resultando em novos repertórios comportamentais.

Por fim, o último trabalho do dia foi “Tempo para viver: contingências planejadas a partir do movimento slow”, das acadêmicas Danitsa da Costa Lisboa, Rafaela de Abreu Martins, Lílian Cristina Pinheiro e Viviane Moreira e Silva . O movimento Slow Food, que inicialmente propunha um consumo mais lento e valorizado da comida, se expandiu virando a filosofia de vida “movimento slow”. Em uma escola particular de Palmas, as acadêmicas juntamente com sua turma de estágio, incentivaram crianças de várias idades a realizar leituras mais lentas e interativas; a paciência, com a produção dos próprios brinquedos; construção de brinquedos com menos tecnologia a a partir da materiais recicláveis; educação sensorial para estimular a confiança e sensações; e por último um retorno à natureza no Terraquarium do Ceulp/Ulbra.

O Congresso

Durante os dias 21 a 25 de agosto de 2017, semana em que se comemora o Dia do Profissional de Psicologia, o Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos) acontece no Ceulp/Ulbra contando com uma série de atividades que se debruçam sobre um dos temas mais emergentes da contemporaneidade, a violência. Temas como ‘Manejo clínico de vítimas de violência doméstica’, ‘Violência no Trânsito’, ‘Prevenção ao Suicídio e automutilação’, ‘Violência nas redes: em que momento nos tornamos tão insensíveis ao outro?’, ‘Alienação Parental no contexto sociojurídico’, ‘Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho’ e ‘Mídia, Corpo e Violência’ serão alguns assuntos abordados, dentro de uma programação que envolve aproximadamente 30 atividades.

Serviço:

O que: Palestra e mesas-redondas
Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra
Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra
Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/
Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: Alienação parental no contexto sociojurídico

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Aconteceu no na sala 203 do  Ceulp/Ulbra, no dia 21 de agosto, durante os Seminários Clínicos do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS), a apresentação da oficina “Alienação parental no contexto sociojurídico”, ministrada pela Profa. Me. Márcia Mesquita Vieira. A mesma é Analista Técnica do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, no qual trabalha com crianças e adolescentes. Devido sua função, é dona de grande experiência com situações de alienação parental, em que explanou sobre assunto e apresentou estudos de caso.

Alienação parental se dá por meio da interferência psicológica provocada na criança e/ou adolescente por um dos seus genitores (pai, mãe, tio, avó) contra outro membro da família que também esteja responsável pela sua guarda. Nogueira declara que o ponto de partida são os conflitos mal resolvidos. ´´Estamos vivendo em uma cultura adversarial, existe quem ganha e quem perde. Este cenário infla o comportamento frente ao conflito e resulta em uma  demonização do outro, em que um dos genitores denigre a imagem doo outro“, relata.

Em 2010 foi criada a Lei 12.318/10, sancionada pelo Presidente da República em 26 de agosto, a Lei trata-se de alienação parental. Em seu art. 2º, há a definição da prática a ser regulamentada e punida:

Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

Nogueira ressaltou que há uma diferença entre alienação parental e síndrome parental. A alienação diz respeito ao genitor responsável e este pratica o ato de alienar. Já a síndrome diz respeito aos filhos. São as sequelas emocionais, comportamentais e sociais que a criança/adolescente apresenta em razão da alienação.

Um fator importante é a guarda compartilhada. O acordo pode ser morar na casa de um só, mas os  2 tem direito legal. Além de ser obrigação dos genitores, também é um direito dos filhos. É muito importante a criança/adolescente ter segurança e continuidade do vinculo familiar, minimizando assim, a desagregação imposta pela separação.

Mesquita apresentou possíveis comportamentos do alienador e do alienado. O alienador tenta impedir contatos telefônicos ou visitas do outro genitor; organiza atividades no horário de visita do outro  e/ou desvaloriza e  insulta o outro para os filhos. Já o alienado se alia ao alienador para denegrir a imagem do outro genitor; reproduz o discurso do alienador e reproduz falsas memorias implantadas.

Por fim, a professora explanou as principais sequelas  da alienação, que são: dificuldades psicopedagógicas e sociais; dificuldades escolares; delinquência; envolvimento com álcool e outras drogas; agressividade e depressão. Continuou falando sobre alienação voluntaria, que acontece quando existe um interesse em cada ação do alienador. Já a involuntária, é uma perspectiva de proteção, de instinto. Finalizou falando que as questões de alienação são  multicausais e multideterminadas, e que é preciso ter um ótica interdisciplinar.

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CAOS: Terraquarium é alternativa contra violência ao meio ambiente

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Aconteceu nesta quinta-feira, dia 24/08, no Ceulp/Ulbra, o segundo dia de apresentação de trabalhos por comunicação oral nas Sessões Técnicas do Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia – CAOS. Entre os trabalhos expostos estava o “Educação ambiental no Terraquarium: a práxis ambiental como melhoria do comportamento humano perante ao meio”, de autoria da acadêmica de psicologia, Lanusse Guimarães Castro Ribeiro, sob orientação da Profª. Drª. Conceição Aparecida Previero.

A palestrante apresentou Terraquarium: Educação e Meio ambiente, um projeto institucional do Ceulp que visa promover conhecimento, proteção da natureza e desenvolvimento da Educação Ambiental (EA). Esta, foi explanada como ferramenta para minimizar os danos causados pelo ser humano no ambiente e com o intuito de melhorar o relacionamento entre os mesmos.

Atividade de pintura com terra conduzida por Lanusse. Foto: arquivo pessoal.

Ribeiro acrescentou, ainda, a contribuição de um dos mais jovens ramos da psicologia, a Psicologia Ambiental, como a ciência que investigas as interrelações entre o ser humano, o meio ambiente físico e social. Além disso, esta tem como enfoque o espaço físico e o tempo. Também aponta que é dever da Psicologia Ambiental mecanismos de promoção de melhora nessa relação, buscando o equilíbrio desta. Infelizmente, a psicologia não possui números significativos de produções científicas a respeito do meio ambiente, ressalta Ribeiro.

A metodologia utilizada no trabalho foi de caráter lúdico, tendo em vista que o público focalizado pelo projeto é o infantil. Nisto, o Terraquarium tem como atividades desenvolvidas: o passeio com observação de animais taxidermizados; a plantação de mudas e hortaliças; a exposição de animais peçonhentos; e a pintura de desenhos com terra. Por meio dessas práticas o projeto promove melhoria do comportamento humano perante ao meio, isto é, diminui comportamento violentos contra o meio ambiente.

Aves taxidermizadas. Foto: arquivo pessoal.

Nessa perspectiva, a autora salientou a relevância social do desenvolvimento ambiental em crianças do ensino fundamental das escolas de Palmas; e que a Educação Ambiental está dentro de um processo educacional continuo. Por fim, encerrou a apresentação citando Paulo Freire:

Fonte: https://goo.gl/dBwx7c

Terraquarium, o que é?

O Centro Universitário Luterano de Palmas tem uma história de conquista em favor da educação. Preocupado com a exploração desordenada e predatória da flora e fauna do Cerrado, como acontece em nosso estado e com atenção voltada para as questões ambientais, não apenas como instrumento de estudo básico, mas visando a valorização e proteção da natureza em todas as suas manifestações, procura contribuir para a proteção, conhecimento e valorização da natureza e desenvolvimento da Educação Ambiental propondo a criação do Terraquarium: Educação e Meio ambiente. De forma a permitir que acadêmicos e comunidade compreendam a natureza complexa do ambiente e suas interações, promovendo uma ação reflexiva e prudente sobre os recursos naturais e favorecendo uma participação responsável nas decisões de melhoria da qualidade do meio natural, social e cultural.

A temática Meio Ambiente é considerada pelo MEC um tema transversal e perpassa em todas as áreas de conhecimento. O projeto em questão tem sido incluído em todos os cursos da Instituição, buscando a participação voluntária dos acadêmicos no desenvolvimento do mesmo.

Por que Caos?

A subversão de conceitos aparentemente fechados é uma das marcas das mentes mais invejáveis de todos os tempos. E pensar de forma subversiva é também quebrar com a linearidade das considerações pré-concebidas. Assim, resignificar e despir as “verdades” são a tônica de toda a produção científica, de toda a produção de saberes. Caso contrário, não se estaria produzindo ciência, mas, antes, dogmas.

A palavra CAOS, neste contexto, ganha especial sentido, já que remete à possibilidade do princípio da impermanência e da criatividade. A Física diz que é do princípio do CAOS que surge parte dos fenômenos imprevisíveis, cuja beleza se materializa na vida que se desnuda a todo instante.

É neste sentido que, também, para a Psicologia, o CAOS possibilita pensar sobre uma maneira de enxergar o Ser para além de rótulos ou de concepções a priori. Este microcosmo humano que é objeto de escrutínio do profissional de Psicologia guarda uma gama de imprevisibilidade e de originalidade que representam a própria riqueza da existência. Afinal, pelo CAOS podem-se iniciar intensos processos de mudanças, autossuperações e singularidades. É pelo princípio do imprevisível e do radicalmente distinto que se vislumbra a beleza da diferença. Estas são, em súmula, as bandeiras da Psicologia, área da ciência calcada essencialmente no Humanismo, que busca elevar a condição humana em toda a sua excentricidade, sem amarras, sem julgamentos. Esse é o princípio do CAOS, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia do Ceulp/Ulbra.

 

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CAOS: Perfil sociodemografico e clínico do SEPSI é pauta no CAOS

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Na tarde desta quinta-feira, dia 24/08, ocorreu no CEULP/ULBRA, o segundo dia de apresentação de trabalhos por comunicação oral nas Sessões Técnicas do Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (CAOS). O “Perfil sociodemográfico e clínico do serviço de psicologia do CEULP/ULBRA”, trabalho orientado pela profª. Drª. Irenides Teixeira, foi exposto pela psicóloga egressa, Jória Mírian Alves, como resultado do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Jória Mírian. Foto: arquivo pessoal.

Para averiguar o perfil sociodemográfico e clínico do serviço de psicologia do Ceulp/Ulbra, Jória precisou buscar informações desde o surgimento do Nucleo de Atendimento a Comunidade -NAC, cujo um dos serviços oferecidos era o de psicologia. Comumente as pessoas se referem ao espaço como “clínica-escola”, porém em 2004 o termo foi modificado para o de “serviço-escola”, no intuito de romper o paradigma clínico no que se refere as práticas dessas atividades, ressalta a psicóloga.

O serviço-escola de psicologia subdivide-se em quatro dimensões, são elas: o Serviço de Psicologia do Ceulp/Ulbra – Sepsi; a Clínica de Direitos Humanos; o Laboratório de Avaliação e Medidas em Psicologia – Lamap; e a Clínica do Trabalho. Nisso, o trabalho apresentado teve como enfoque o Sepsi, objetivando identificar e compreender a sua importância para comunidade. Assim, ao conhecer o funcionamento do SEPSI e os dados do público atendido por ele, é possível reestruturar o serviço e contribuir para intensificar a qualidade do atendimento.

Devido ao fato da metodologia deste trabalho ser de campo, documental e quantitativa e com quase 4 mil fichas a serem analisadas, datando desde 2005 a 2016, foi imprescindível que Jória obtivesse ajuda de colegas para recolher os dados contidos nestas. Além disso, a pesquisadora relatou que teve muita dificuldade em compilar os dados que eram mais subjetivos, como a descrição da demanda, por exemplo.

Os resultados encontrados quanto ao perfil sociodemográfico do público que mais procura o serviço, foi o seguinte: em gênero é o feminino; na faixa etária é infantil, escolaridade é o ensino fundamental; na ocupação é a de estudantes; na renda familiar é a de 1-3 salários mínimos; na região da cidade é a central; e acerca da procedência, esta é de encaminhamentos ou por indicação de amigos. Ao passo que sobre perfil clínico, contradizendo a expectativa de que a demanda seria de problemas de aprendizagem visto que a faixa etária era infantil, os dados evidenciaram que a maior parte das demandas eram voltadas a conflitos familiares.

Nesse ínterim, conclui-se que o SEPSI cumpre seu papel social e através dessas informações, nunca antes analisadas, possibilita que a atual gestão do curso e coordenação do SEPSI se situem no que precisam melhorar, para o melhor funcionamento deste. Além disso, é válido salientar que a partir desse TCC é viável uma associação desses resultados às teorias já existentes a respeito de perfis sociodemográficos e clínicos.

 

O Congresso

Durante os dias 21 a 25 de agosto de 2017, semana em que se comemora o Dia do Profissional de Psicologia, o Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (CAOS) acontece no Ceulp/Ulbra contando com uma série de atividades que se debruçam sobre um dos temas mais emergentes da contemporaneidade, a violência. Temas como ‘Manejo clínico de vítimas de violência doméstica’, ‘Violência no Trânsito’, ‘Prevenção ao Suicídio e automutilação’, ‘Violência nas redes: em que momento nos tornamos tão insensíveis ao outro?’, ‘Alienação Parental no contexto sociojurídico’, ‘Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho’ e ‘Mídia, Corpo e Violência’ serão alguns assuntos abordados, dentro de uma programação que envolve aproximadamente 30 atividades.

Serviço:

O que: Palestra e mesas-redondas
Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra
Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra
Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/
Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: Bullying e Imagem corporal na infância é tema de apresentação

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Dos 30 alunos, de 9 a 13 anos, 66,7% relatam estar envolvidos em práticas de bullying

O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – Caos, trouxe nesta quarta, 23/08, a discussão sobre “Bullying e Imagem Coporal na infância”, tema apresentado no Psicologia em Debate, pela psicóloga Michelle Sales Zukowiski, resultado de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

A partir da construção do seu referencial teórico, Zukowiski afirma que o bullying é um fenômeno de longa data, um comportamento agressivo, recorrente e de relações interpessoais de poder. Portanto, sempre possui o agressor e a vítima, e em alguns casos também abarca observadores. Desse modo, pode ser considerado um assédio moral.

O bullying pode ser direto ou indireto. O primeiro é comum entre meninos e caracteriza-se por agressão física; danos materiais; agressão verbal.  Enquanto que o segundo é relacional ou social, isto é, tem como peculiaridade a exclusão social e fofocas ou rumores desagradáveis; sendo comumente exercido pelas meninas. Assim, paralelo ao objetivo do trabalho, Michele apontou como a construção dos papeis sociais também afeta qual de tipo de violência, no caso bullying, que cada gênero tende a fazer.

Fonte: https://goo.gl/vRdHn6

Enquanto isso, a imagem corporal é a representação do corpo na mente de forma figurativa (SHILDER, 1980). E se forma a partir da interação da fisiologia, contendo aspectos neurais, emocionais e fatores sociais (BARROS, 2005). Nessa conjuntura, com base na conceitualização dos temas já se torna explícita a correlação entre eles.

A pesquisa teve como objetivo relacionar bullying e imagem corporal em 30 crianças de 9 a 13 anos, isto é, na fase da pré-adolescência, de uma escola particular da capital tocantinense. No que tange a metodologia, foram utilizados cinco instrumentos: questionário para estudo da violência entre pares; Escala de autoestima de Rosemberg; Image Make Procedure – IMP; Escala de silhuetas; e os dados antropométricos, estes fornecidos pela equipe de educação física.

Na análise dos dados o resultado encontrado foi de que 67% dos alunos da pesquisa estavam envolvidos de alguma forma com bullying. Nisso, elaborou-se uma tabela de teor comparativo contendo os resultados dos instrumentos utilizados pela pesquisadora e o que cada um avalia. Por conseguinte, evidenciou-se que os resultados de 100% a mais e 50% a menos que o esperado no percentual de gordura corporal são condizentes com o referencial teórico levantado, no qual a vítima torna-se vítima por possui uma característica inegável.

Fonte: https://goo.gl/1myufW

Nesse contexto, foi proposta uma intervenção nesse ambiente escolar como a capacitação dos professores para identificar e lidar com o fenômeno, conscientização dessas estudantes e acompanhamento psicológico com os envolvidos em bullying. Devido a troca do orientador pedagógico, do ambiente escolar pesquisado, essa intervenção ainda está em trâmite para ser realizada. Além disso, no momento aberto às perguntas, os congressistas levantaram a importância de proporcionar um feedback aos pais, sugestão concordada pela psicóloga.

Destarte, conclui-se que o bullying é um fenômeno biopsicossocial que está relacionado amplamente relacionado com a imagem corporal, como a autoestima e a aparência. Em vista disso, tal pesquisa pode ser considerada de grande relevância social, pois além de auxiliar na identificação dessa relação entre os dois temas onde há escassez de publicação sobre, também é um incentivo à pesquisa quantitativa para os acadêmicos do curso de psicologia.

Psicologia em Debate:

Psicologia em Debate é um espaço permanente para apresentação de trabalho de pesquisa e extensão, TCC, entre outros, dos acadêmicos ou egressos do Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, dando oportunidade de divulgação das atividades desenvolvidas no curso. Entre os objetivos do projeto está a instrumentalização dos alunos e o estímulo para que mais acadêmicos se envolvam em atividades científicas.

O evento acontece desde fevereiro de 2016 sempre às quartas-feiras, na sala 203, prédio da Psicologia, bloco 2. A atividade é aberta ao público, gratuita, e vale horas complementares.

Por que Caos?

A subversão de conceitos aparentemente fechados é uma das marcas das mentes mais invejáveis de todos os tempos. E pensar de forma subversiva é também quebrar com a linearidade das considerações pré-concebidas. Assim, resignificar e despir as “verdades” são a tônica de toda a produção científica, de toda a produção de saberes. Caso contrário, não se estaria produzindo ciência, mas, antes, dogmas.

A palavra CAOS, neste contexto, ganha especial sentido, já que remete à possibilidade do princípio da impermanência e da criatividade. A Física diz que é do princípio do CAOS que surge parte dos fenômenos imprevisíveis, cuja beleza se materializa na vida que se desnuda a todo instante.

É neste sentido que, também, para a Psicologia, o CAOS possibilita pensar sobre uma maneira de enxergar o Ser para além de rótulos ou de concepções a priori. Este microcosmo humano que é objeto de escrutínio do profissional de Psicologia guarda uma gama de imprevisibilidade e de originalidade que representam a própria riqueza da existência. Afinal, pelo CAOS podem-se iniciar intensos processos de mudanças, autossuperações e singularidades. É pelo princípio do imprevisível e do radicalmente distinto que se vislumbra a beleza da diferença. Estas são, em súmula, as bandeiras da Psicologia, área da ciência calcada essencialmente no Humanismo, que busca elevar a condição humana em toda a sua excentricidade, sem amarras, sem julgamentos. Esse é o princípio do CAOS, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia do Ceulp/Ulbra.

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CAOS: Manejo clínico de vítimas de violência doméstica

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Nesta terça, 22 de agosto, ocorreu no Ceulp/Ulbra o minicurso “Manejo clínico de vítimas de violência doméstica”, ministrado pela Psicóloga Verônica Ribeiro Franco Vilela, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos). Verônica é Psicóloga clínica, foi psicóloga Forense na Vara de Violência Doméstica de Palmas – TO (2010 a 2016), coordenadora da equipe multidisciplinar da Vara de Violência Doméstica de Palmas – TO (2013 a 2016) e Supervisora de campo na Ênfase Prevenção e Promoção de Saúde para os Acadêmicos de Psicologia do CEULP (2013 a 2016).

A psicóloga, que adota o viés psicanalítico, contou com a colaboração do Psicólogo egresso do Ceulp/Ulbra Eliézio Feitosa Freitas. Juntos apresentaram informações sobre as configurações e dinâmicas da violência doméstica, ilustrando com suas experiências na Vara de Violência Doméstica de Palmas, na qual ela atuou com Psicóloga e ele como estagiário.

Verônica iniciou sua fala com o panorama atual da mulher violentada na sociedade, no qual julgamentos inadequados são recorrentes, juntamente culpabilização e estereotipagem. A profissional alerta que não se utilize somente os termos ‘vítima’ e ‘agressor’, uma vez que essas pessoas ‘estão’ em situação de violência, e não ‘são’ a violência propriamente dita. Segundo ela, devido à estigmatização de papéis, muitos processos de recuperação teriam sido afetados.

De acordo com a ministrante, a violência doméstica pode ser definida como qualquer conduta de ação ou omissão de discriminação, agressão ou coerção, e que cause dano à mulher, sendo eles: morte, constrangimento, limitação sofrimento físico, sexual, moral, psicológico social, político, econômico e material. Para se configurar como tal uma agressão deve acorrer nas seguintes circunstâncias: no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto.

Fortemente abordada, a progressão nas formas de violência doméstica e familiar, segundo a psicóloga, tem o ápice de denúncias com a violência física, porém pode ser psicológica, sexual, patrimonial e moral. Eliézio e Verônica compartilharam situações ocorridas nos atendimentos, de modo que o os participantes puderam estabelecer conexões entre as teorias e a prática.

Para o acadêmico de psicologia Eduardo Busquets, que participou do minicurso, pôde-se perceber a apresentação do viés da atuação na Psicologia Forense ou Judiciária com suas possibilidades e limitações práticas, “além da discussão e apresentação de conceitos teóricos da psicologia, foi possível perceber que esse aporte tem que caminhar articulado à interpretação da legislação”, pontua.

Em pesquisa realizada sobre violência doméstica e familiar contra as mulheres no Brasil, divulgada no mês de Junho, revela-se um aumento no número de mulheres que declaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica: o percentual passou de 18%, em 2015, para 29%, em 2017. Mais de 212 mil processos registrando casos de violência doméstica e familiar foram abertos no Brasil em 2016.

O Congresso

Durante os dias 21 a 25 de agosto de 2017, semana em que se comemora o Dia do Profissional de Psicologia, o Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia (Caos) acontece no Ceulp/Ulbra contando com uma série de atividades que se debruçam sobre um dos temas mais emergentes da contemporaneidade, a violência. Temas como ‘Manejo clínico de vítimas de violência doméstica’, ‘Violência no Trânsito’, ‘Prevenção ao Suicídio e automutilação’, ‘Violência nas redes: em que momento nos tornamos tão insensíveis ao outro?’, ‘Alienação Parental no contexto sociojurídico’, ‘Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho’ e ‘Mídia, Corpo e Violência’ serão alguns assuntos abordados, dentro de uma programação que envolve aproximadamente 30 atividades.

Serviço:

O que: Palestra e mesas-redondas

Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra

Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra

Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/

Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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