O grupo de estudos FaLA – Percurso de Freud a Lacan traz, no dia 08 de julho, às 09h encontro temático virtual com Lucas Nápoli, psicólogo clínico atuante, psicanalista, doutor em psicologia clínica pela PUC RJ e mestre em saúde coletiva pela UFRJ. Nessa ocasião, o professor irá discorrer sobre o tema: “No princípio era o verbo – o que não podemos esquecer de função e campo da fala e da linguagem em psicanálise”.
Figura 1 | Foto da Lucas Nápoli extraída do site https://lucasnapoli.com/about/
O evento é uma excelente oportunidade para os interessados em psicologia e psicanálise iniciar o contato com a proposta teórica da clínica em Lacan, tendo em vista o compromisso assumido por Nápoli de traduzir, e tornar acessíveis a leigos e estudantes, conceitos complexos e abstratos da teoria psicanalítica, de modo a usar a internet para “transformar o psicanalês em humanês”.
O encontro foi organizado para atender a demanda dos participantes do grupo de estudos, “Percurso de Freud a Lacan (FaLA)”, de Palmas-TO. Contudo, há vagas disponíveis para o público em geral.
Inscreva-se no instagram: @falapercurso.
Fonte: Grupo de Estudos FaLA – Percursos de Freud a Lacan
E atenção! Para conhecer mais sobre o trabalho do psicanalista Lucas Nápoli na internet e ter acesso a uma diversidade de conteúdos e publicações, conheça o site https://lucasnapoli.com/about/
Com a aproximação das festas de fim de ano, muitos estudantes estão preocupados em como não perder o foco no Enem. Devido à pandemia, o exame será realizado presencialmente, nos dias 17 e 24 de janeiro, e digitalmente, 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Lembre-se que o objetivo inicial continua o mesmo, conseguir uma nota boa para se inscrever no Prouni, Sisu e Fies. Faça uma revisão do conteúdo já estudado e foque em conteúdos que tenha dificuldade. Assista videoaulas, mantenha-se atualizado e veja noticiários. Faça provas anteriores para saber administrar o tempo que terá e treine a redação, que tem um peso grande no valor da prova.
Siga uma rotina e se planeje para não estudar nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, além do dia 1° de janeiro. Claro que isso não é uma regra, mas nessas datas é mais difícil se concentrar até pela rotina da casa que muda. Nos outros dias, tenha uma rotina bem estruturada com horários de estudos e lazer. Minha indicação é estudar uma hora e quarenta minutos e descansar 15 minutos, para não ficar tão cansativo. Assim é possível frear o medo e controlar a ansiedade.
Ao estudar pela internet preste atenção e busque conteúdos de professores e cursos confiáveis, já que existe muito material na rede e alguns podem não ser seguros. Fique atento em relação à insegurança que pode bater nesse momento. Sentir medo e ansiedade é normal, principalmente em um ano de pandemia, em que muitos estudantes foram afetados. Por exemplo, tiveram estudantes que não conseguiram acompanhar as aulas, talvez por não ter equipamentos ou ainda por ter perdido alguém querido.
Por isso, caso sinta que seus sentimentos estão te limitando ou atrapalhando na preparação, busque ajuda de um psicólogo. Outra dica é não se comparar com os outros. Tente sempre acreditar em você e em todo o esforço que realizou até o momento. Não se esqueça, o pensamento positivo tem um poder absurdo. Acredite e você vai chegar lá.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a pandemia da COVID-19 impactou os estudos de cerca de 91% do total de estudantes no planeta, isso representa mais de 1,5 bilhão de alunos. Esse cenário mostra que os investimentos com educação devem ser aumentados nos próximos anos. Mas vale ressaltar que ninguém perde um ano de vida. Por isso, pais, estudantes e professores não devem acreditar que 2020 foi um ano perdido.
Devemos olhar como um período de aprendizagem. Foi, sim, difícil para muitos se adaptarem ao ensino remoto. As diferenças ficaram mais evidentes, pois nem todos têm acesso a internet ou equipamentos para estudar online. Porém, descobrimos mais uma vez como a tecnologia é nossa aliada, nesse momento o YouTube e as aulas online foram uma opção para continuar estudando.
No retorno às aulas presenciais, cada aluno deve ser olhado de forma individual para que a escola consiga perceber as diferenças de aprendizado no isolamento. Durante a pandemia, vimos que alguns pais que estavam ausentes em relação à vida acadêmica dos filhos passaram a ter um olhar mais atento. Isso trouxe a valorização das escolas.
É importante lembrar que aprender é um processo. Todos têm direito de aprender e cada um tem o seu tempo. A pandemia mudou o modo que estávamos acostumados a aprender e a ensinar. Uma saída provavelmente será aumentar a carga horária de estudos durante o ano de 2021 para que o ano letivo de 2020 seja concluído.
Esse momento é de aprendizado para todos. Acredite: tudo tem seu tempo e tudo dará certo desde que haja esforço. Alunos e professores deem o máximo com o que está ao seu alcance. Não existe ano perdido para quem tem vontade de aprender.
Muitos alunos comentam que sentem sono enquanto estão estudando. Sempre escuto de meus estudantes: “Por que fico com sono quando estudo?” ou “Como faço para render mais se estou com sono?” Considero grave sentir sono durante os estudos, pois afeta a concentração e rendimento. No entanto, há algumas dicas preventivas e repressivas para ajudar.
As preventivas são para evitar que algo aconteça. Os médicos orientam ter de sete a oito horas de sono por dia. Além disso, é essencial ter qualidade de sono. Para isso, deixe o ambiente escuro, diminua ruídos e durma no mesmo horário. Outra dica é a rotina. Tenha horário para dormir, acordar, almoçar e lazer.
Estude em local iluminado. Caso tenha acesso à luz solar é melhor, pois te deixa em alerta. O local que vai estudar é importante. Caso estude na cama, o cérebro entende que vai dormir. Tenha um local tranquilo. Alterne teorias e exercícios. Tem quem estude duas horas lendo e duas horas fazendo exercícios. A sugestão é buscar intercalar para melhorar o desempenho.
Fonte: encurtador.com.br/cgqO4
Não esqueça de algo importante: tenha intervalos. O corpo humano não é uma máquina, não foi programado para fazer a mesma coisa por horas. Há técnicas em que se estuda 50 minutos e descansa 10 minutos. Indico 1h40 de estudos e de 10 a 15 minutos de descanso. Isso não é uma regra, você conhece seu corpo e limitações e vai saber a melhor técnica para ter o melhor rendimento.
Já as dicas repressivas ajudam a reprimir o sono. A cafeína estimula e bloqueia o componente químico associado ao sono, mas evite em excesso. O chiclete ativa o nervo trigêmeo que associa que se está mastigando, comendo, não está com sono. Mas cuidado, o chiclete estraga os dentes e causa problemas estomacais.
Quando estudava, fazia polichinelo. Em 5 minutos de atividade, já ajuda a aumentar o batimento cardíaco e gera adrenalina no corpo. Outra opção é, se estiver com pouco sono, jogar água gelada no rosto. Mas se o for sono intenso é melhor tomar banho gelado. Utilize essas dicas e estude melhor.
A nova realidade mundial mudou. Antes podíamos ir, vir, trabalhar e ter uma rotina de estudos em sala de aula com professores. Hoje, o pedido das autoridades é ‘Fique em casa!’. O Covid-19 mudou nossa vida e fazer as atividades descritas antes não é aconselhado pelos especialistas. Com isso, diversos concursos que já estavam fazendo seleções, adiaram seus cronogramas.
Assim que a situação do país se normalizar, esses concursos serão feitos. Por isso, a dica para esse momento é buscar separar algumas horas do seu tempo em casa para continuar se dedicando aos estudos, mesmo de maneira online. A resiliência será uma grande companheira.
Muitos cursos online disponibilizaram suas aulas gratuitamente ou fizeram promoções para facilitar a compra dos alunos. Eu, por exemplo, montei um cronograma específico de aulas – da minha plataforma online: Aprovação Virtual – e, apesar de ser um conteúdo pago, no momento disponibilizo, diariamente e gratuitamente, no meu canal do Youtube (Leonardo Chucrute).
Fonte: encurtador.com.br/eiB25
Provavelmente, a vontade de desistir de prestar provas para concursos será grande devido a ansiedade, medo e insegurança que o Coronavírus está trazendo. Além disso, quando se começa a estudar conteúdos mais pesados e complexos de concursos, vendo a quantidade de vagas e relação candidato/vaga, bate a insegurança.
São nessas horas que a automotivação é fundamental. Portanto, aproveite o tempo em casa e veja o edital, pois ele é o norteador para os candidatos. Também baixe o edital, estude-o e conheça-o a fundo. Não desanime e inicie o quanto antes a preparação.
Fonte: encurtador.com.br/jtV46
É essencial nesse momento continuar acreditando, porque o ser humano é feito de sonhos. Também é importante ter alguma atividade física, mesmo na própria residência. Manter ainda uma rotina, disciplina e ter pensamento positivo de que vai dar tudo certo. Até porque a economia vai ter que girar, todos precisam continuar funcionando e não podemos nos entregar de maneira nenhuma.
Pense que apesar das adversidades desse momento, você está dando o seu máximo e que você vai conseguir. Elabore um planejamento de estudos, assista aulas online que irão te ajudar, tenha uma rotina de estudos e acredite no seu potencial. Tudo isso vai passar. Então, foque no concurso que deseja passar, dedique-se e assim você vai conquistar a tão sonhada vaga.
Com a chegada do novo ano letivo, alguns pais vão ter um problema pela frente: motivar os filhos que repetiram a se esforçarem mais nos estudos. Algumas crianças e adolescentes ficam desmotivados ao verem os colegas em uma nova classe ou quando percebem que ficaram para trás em alguma matéria. Nesse período, o apoio dos pais é fundamental.
Primeiro de tudo, é necessário identificar se houve esforço ou se realmente não teve empenho durante o ano por parte dos filhos. No primeiro caso, é preciso ver se há a necessidade de uma explicadora ou conversar com os professores para descobrir se a criança ou adolescente tem algum distúrbio de aprendizagem como dislexia, por exemplo. Já o aluno que não se empenhou, muito deve ser mais cobrado.
Com a reprovação de um filho na escola, não adianta mais se desesperar, dar bronca, bater. Mas também não pode se aceitar uma situação dessa como se fosse algo normal. O momento é de fazer uma análise para entender o que aconteceu.
Fonte: encurtador.com.br/wDER6
Um aluno nunca é reprovado no final do ano. Ele é reprovado ao longo do ano. Esses sinais são dados desde o primeiro bimestre, dependendo da escola. O acompanhamento dos pais é importante desde o começo, porque se conseguimos identificar o erro no começo, podemos resolvê-lo de maneira mais rápida.
A outra dica é levantar a cabeça e seguir em frente. Os pais e professores devem incentivar o aluno a não desistir. Nesses momentos, a conversa é um instrumento fundamental. É preciso fazer a pessoa refletir. Por exemplo, os pais precisam verificar se estão dando mais do que deveriam aos filhos ou mais do que eles merecem. Uma sugestão é cortar algumas coisas, como, por exemplo, vídeo game, algum tipo de diversão ou deixar de dar algum presente que o filho esteja pedindo. Tudo isso pode ajudá-lo a buscar se esforçar mais na escola.
O verdadeiro o castigo na verdade são trocas. Os pais podem fazer tipo um joguinho, onde o filho vai ganhando de acordo com o merecimento. Caso a pessoa não trabalha e só estuda, mesmo assim não está correspondendo, é preciso cortar algumas coisas. Troca de recompensas são mais eficazes do que simples castigos.
Para que os filhos tenham mais sucesso na escola, é preciso que os pais acompanhem mais de perto o ano inteiro. Não só com a preocupação de não reprovar, mas para incentivar. Quando a escola e família andam juntas para estimular os alunos, os jovens conseguem alçar voos mais altos. Os pais podem perguntar coisas básicas, como: “o que você aprendeu?”; “como está na escola?”; “como foi o seu simulado?”. Olhe também as notas, converse com os filhos. Não precisa necessariamente conhecer bem a matéria, mas os pais precisam mostrar que estão preocupados.
Fonte: encurtador.com.br/fmryA
A outra dica envolve mostrar ao filho que exige sucesso da parte dele. Explique ele que quem estuda é muito mais fácil melhorar de vida. Ressalte a importância aos estudos, que isso vai ser um diferencial na vida dele, apresente experiências, todos os casos de sucesso que estão na família ou fora da família. Veja com eles filmes com mensagens positivas sobre os estudos.
Mas não se esqueça de que cada um tem o seu tempo. Portanto, não seja imediatista. Nada de bronca, de violência, “puxão de orelha”. Isso não vale a pena nem vai surtir um efeito positivo. Ao invés disso, use palavras para incentivar. Observe as ações positivas e dê elogios no momento certo, até mesmo em pequenas conquistas. Mostre que está feliz com os avanços: “agora, sim, você melhorou /conquistou, parabéns”.
Além disso, nunca o compare com outros. Compare ele só com ele mesmo, porque cada um tem seu tempo. Essa jornada realmente não é fácil. Mas o pai e mãe que se dedicam para ajudar o filho a melhorar, sempre colhem bons resultados. Seu filho é seu maior bem e seu tesouro.
William é um exemplo de jovem que utilizou o conhecimento para possibilitar a melhoria da sua comunidade.
“O menino que descobriu o vento” é um filme original Netflix, baseado na história real do jovem africano William Kamkwamba. A história retrata a garra de um menino que, através da educação, aprende um método para livrar sua comunidade da fome e da morte.
William (Maxwell Simba) é o filho do meio de Trywell e Agnes, e possui dois irmãos, um bebê e a irmã mais velha. A família mora no país Malawi, numa comunidade pequena, onde o pai é agricultor.
Fonte: https://bit.ly/2Wew1WJ
Para Trywell e Agnes a educação de William é algo muito importante, e sendo assim grande parte da renda que eles obtém através da venda das plantações, é destinada para o pagamento da escola do filho. – Atenção, alerta de spoiler.
Contudo, um período de grande seca atingiu a região de Malawi, fazendo com que as plantações não vingassem, o que acabou por instaurar um período de muita fome e escassez. Esse evento faz com que a família Kamkwamba poupasse todo o dinheiro que pôde, inclusive deixaram de pagar a escola de William, para conseguir sobreviver.
Dessa forma, William é proibido pelo diretor da escola de frequentar as aulas, até quando pudesse pagar novamente. Esse foi um momento extremamente triste para o jovem africano, que via na sua oportunidade de aprendizagem a busca por um futuro melhor para sua casa. Mas William não se deixou abater.
Em um passeio pelo pátio da escola ele observou a bicicleta de um dos professores, e percebeu que ao girar a roda, um aparelho era acionado e este gerava a luz da lanterna da frente. Intrigado, ele perguntou ao professor como funcionava, e o professor explicou sobre o aparelho que se chamava Dínamo, responsável por transformar energia de movimento em energia elétrica.
William então teve uma grande ideia! Ele iria construir algo que pudesse gerar energia para ativar uma bomba d’água que ele havia encontrado no lixão, e com ela, eles poderiam plantar mesmo no período de seca.
O fato de não poder acessar a escola não dificultou a tarefa do jovem, que encontrou um meio de seu professor lhe ajudar a ter acesso à biblioteca. Lá ele encontra um livro de física chamado “Usando a energia”, através do qual num processo de autodidatismo ele aprende sobre moinhos e energia eólica.
Fonte: https://bit.ly/2FmKzOb
Ao saber como construir a ferramenta, William convida seus amigos e constroem um protótipo para teste. O protótipo funciona e ele, animado, vai em busca do pai para mostrar a ele. Porém, para conseguir construir o projeto final ele precisaria da bicicleta do pai, e este ao saber disso, rejeita totalmente a ideia e lhe trata com muita ignorância.
Esse clima de ignorância e instabilidade é totalmente compreensível a partir do momento em que se observam as condições sociais pelas quais todos eles estavam passando. Sem comida suficiente, ainda foram saqueados e, portanto, tinham acesso a apenas uma refeição por dia. De acordo com (GOMES;PEREIRA, 2004, pág 360. apud VICENTE, 1994)
“Em condições sociais de escassez, de privação e de falta de perspectivas, as possibilidades de amar, de construir e de respeitar o outro ficam bastante ameaçadas. Na medida em que a vida à qual está submetido não o trata enquanto homem, suas respostas tendem à rudeza da sua mera defesa da sobrevivência.”
Ao ser desacreditado pelo pai, William adormece a sua ideia e passa ajudar o pai na lavoura. Esse cenário traz a sensação de que nada poderá ser feito e que o destino será a morte. Além disso, o cachorro companheiro de William morre de fome, e ele é obrigado a enterrá-lo sem ao menos poder se lamentar para sua família, devido ao tamanho sofrimento que eles já passavam.
Fonte: https://bit.ly/2JpNABF
Diante de um beco sem saída, Trywell considera a possibilidade de aderir ao plano do filho, e vai até ele na intenção de construírem o moinho. Então, William assume o papel de “esperança da comunidade”, comunidade esta que adere ao projeto e se prontifica a ser mão de obra na construção.
O moinho então é construído com a ajuda de todos e o direcionamento de William. Ao ser finalizado é ligada a bomba d’água e faz o sistema de irrigação funcionar, possibilitando assim a plantação e a colheita, livrando a comunidade da fome e da morte.
Os problemas ambientais em Malawi
Malawi encontra-se numa região da África Subsaariana que não tem acesso à eletricidade, fazendo com que as pessoas dependam de lenha para cozinhar e se aquecer. No entanto, de acordo com depoimento real de William ao Huffpost US (2009), nos últimos anos as florestas foram reduzidas a 80%, já que o desmatamento para venda de madeira e para uso nas empresas de tabaco aumentou.
Esse desmatamento obriga a população a caminhar por horas atrás de lenha. Além de colaborar para o aumento da seca, por reduzir a quantidade de chuvas. Foi nesse cenário que o moinho de William foi construído, chamando a atenção de autoridades que o apoiaram a voltar para a escola, colaborando no seu desenvolvimento escolar, ajudando-o a instalar painéis solares e furar um poço de água potável na sua comunidade.
Fonte: https://bit.ly/2Tfz4fb
Além disso, William criou a fundação The Moving Windmills Project, uma organização que visa o reflorestamento do distrito e do desenvolvimento de projetos de irrigação para às aldeias do Malawi.
William é um exemplo de jovem que utilizou o conhecimento para possibilitar a melhoria da sua comunidade. Ações como essas nos enchem os olhos, por tornar o conhecimento em atitudes prática, levando melhorias para os menos informados.
FICHA TÉCNICA DO FILME:
Fonte: https://bit.ly/2W8g9Vv
Título Original: The Boy Who Harnessed The Wind
Direção: Chiwetel Ejiofor Elenco: Maxwell Simba; Chiwetel Ejiofor; Joseph Marcell; Aïssa Maïga. Ano: 2019
Drama
REFERÊNCIAS:
GOMES, Mônica Araújo; PEREIRA, Maria Lúcia Duarte. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciência e Saúde Coletiva, Ceará, v. 2, n. 10, p.357-373, 25 ago. 2004. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/csc/2005.v10n2/357-363>. Acesso em: 18 mar. 2019.
ROSA, Ana Beatriz. O Menino que Descobriu o Vento: Conheça a história real que inspirou o filme. Disponível em: <https://www.huffpostbrasil.com/entry/netflix-o-menino-que-descobriu-o-vento_br_5c882330e4b038892f485674>. Acesso em: 18 mar. 2019.
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Pesquisa inédita mostra efeito da segregação residencial na hipertensão e diabetes
30 de setembro de 2017 Coordenadoria de Comunicação Social da Fiocruz
Mural
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Estudo foi realizado pela Fiocruz e mais cinco centros de pesquisado país
Uma pesquisa inédita realizada pela Fiocruz e mais cinco centros de pesquisa do país revela que indivíduos que moram em vizinhanças mais segregadas economicamente – locais com maior concentração de responsáveis pelo domicílio com renda menor do que 3 salários mínimos – têm 26% mais chance de apresentarem hipertensão e 50% mais de desenvolverem diabetes, comparados a pessoas que residem em áreas menos segregadas. O estudo foi publicado agosto na Social Science & Medicine, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo.
A população analisada, de 10.617 indivíduos, é participante do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), investigação longitudinal composta por funcionários de seis instituições públicas, entre elas a Fiocruz, que tem como objetivo investigar a incidência e os fatores de risco para doenças cardiovasculares e o diabetes tipo 2, incluindo determinantes sociais, ambientais, ocupacionais e biológicos.
“Até onde conseguimos identificar, esses são os primeiros resultados de estudo epidemiológico brasileiro de grande porte a demonstrarem a associação entre a segregação residencial e condições relacionadas à saúde. Além disso, incorpora o contexto de moradia à etiologia da hipertensão e diabetes, normalmente relacionada somente a características individuais como idade, obesidade e história familiar”, afirmou Dóra Chor, autora senior do artigo, pesquisadora da Fiocruz e membro da coordenação do estudo na instituição.
Os resultados, ressalta a pesquisadora, sugerem que a segregação econômica, presente na vizinhança, está associada a uma maior prevalência de hipertensão e diabetes, independentemente de características individuais como idade, renda e escolaridade. Além disso, comparados aos brancos, participantes pretos e pardos moram mais frequentemente em vizinhanças com maior nível de segregação e apresentam maior prevalência de das duas doenças
De acordo com o estudo, além da periferização da parcela mais pobre da população das cidades brasileiras, a segregação residencial significa segregação econômica e social. Em numerosas situações, vizinhanças altamente segregadas são completamente excluídas do acesso ao trabalho formal e infraestrutura pública que são indispensáveis à saúde e bem-estar.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2012, 30% de todas as mortes no Brasil foram atribuídas a doenças cardiovasculares, fazendo dos fatores dos riscos cardiometabólicos, como hipertensão e diabetes, um grande problema de saúde pública.
Fonte: goo.gl/RfXAHP
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Psicologia Escolar e Psicopedagogia: atuações na Escola
A Psicologia é uma ciência de grande relevância social, histórica e política. De acordo com Bock et al (1999) ela particulariza-se das outras especialidades da área de humanas por estudar a subjetividade, contribuindo para a compreensão da totalidade humana. Ainda, a mesma ramifica-se de acordo com abordagens que possibilitaram a formulação do seu saber e, também, conforme suas áreas que o profissional psicólogo pode operar. Dentre tais conhecimentos (ciências) psicológicos, destaca-se a relevância da Psicologia da Educação ou Psicologia Educacional na construção do indivíduo.
Entende-se como Psicologia Educacional, segundo Antunes (2008, p. 469), os conhecimentos científicos que alicerçam a educação e a prática da pedagogia. E difere-se da Psicologia Escolar que, por sua vez, refere-se num tipo de atuação profissional que age no processo de escolarização, direcionando-se à escola e as demais relações que nela são constituídas (idem). Desse modo, é necessário ressaltar que tais se distinguem, onde a primeira é mais ampla e engloba a segunda, que é mais específica.
Fonte: http://zip.net/bktLdX
Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é abordar as possibilidades de atuação do profissional psicólogo educacional, diferenciando o trabalho deste profissional em relação ao do psicopedagogo no contexto brasileiro. A psicologia Educacional tinha sua visão voltada para a “classificação” dos alunos, isso estabelecendo sua atuação basicamente em nortear a escola entre a “seleção” e “divisão” dos discentes em “normal” e “anormal”. Surge então os serviços de Higiene Mental, onde o seu interesse era voltado para as “crianças problemas” das instituições, o que nos dias atuais chamamos de ”Crianças especiais” (BARBOSA E SOUZA, 2012). Essa área da psicologia vem sendo ressignificada, as amplas possibilidades das atuações desse profissional vêm trazendo um novo olhar para exercício dessa profissão no campo da educação.
Ainda que a escola (e suas ramificações) seja vista como uma instituição de controle, assim como instituições religiosas, a família e o governo, é cabível dizer que nela enfatiza-se e trabalha-se a questão educacional. Antunes (idem) – que se opõe a este conceito, para ela a escola é uma contingência e necessidade que construirá uma sociedade igualitária e justa – compreende a “educação como prática social humanizadora, intencional, cuja finalidade é transmitir a cultura construída historicamente pela humanidade”.
Fonte: http://zip.net/bltKK6
Diante do exposto, é complacente a importância do profissional psicólogo educacional no desenvolvimento teórico relativo a este tema e contribuindo para que as ações de educadores, educandos e sociedade ressignifique tal visão do contexto escolar no que tange a educação. O psicólogo educacional deve ter sua prática voltada para interdisciplinaridade, focado em buscar soluções para os problemas que envolvem os fenômenos educacionais, levando em consideração os aspectos sociais, culturais e religiosos que cercam o contexto do processo de educação. Como destaca Maluf e Cruces (2008, p. 98):
Agora é tempo de mostrar como pode a Psicologia Educacional estar a serviço do bem-estar da comunidade escolar, do desenvolvimento psicológico de todos os envolvidos no processo educacional, da aprendizagem significativa que produzirá no aluno as condições individuais e sociais necessárias para o pleno exercício da cidadania.
Esse profissional é agente transformador, com seu olhar minucioso aos processos de formação do indivíduo por meio do ambiente educacional, ele tem a possibilidade de trazer uma nova realidade para a sociedade, de forma, a transformar e colaborar para o exercício da cidadania, por meio do contexto onde se dá o ambiente educacional. Esse saber psicológico deve dar condições necessárias para se construir uma prática pedagógica realmente inclusiva e transformadora. A psicólogo educacional deve estar comprometido em promover ações efetiva que propicie mudanças e que ajude na compreensão dos processos de constituição do sujeito tornando-o participativo na construção dessas práxis.
Fonte: http://zip.net/brtLcG
Em vista disso o Conselho Federal de Psicologia (CFP) criou as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) na Educação Básica em 2013, para auxiliar profissionais e estudantes de psicologia a compreender como se dá atuação do psicólogo em tal área.Consoante com o Eixo 3, incluso nas referências técnicas supracitadas, há cinco possibilidades de atuação do psicólogo na educação básica, são elas: tralhando com o projeto político-pedagógico; intervindo no processo de ensino-aprendizagem; trabalhando na formação de educadores; trabalhando com a educação inclusiva; e trabalhando com grupos de alunos (CFP, 2013, p. 56-63). Estes serão apresentados adiante.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) se faz presente na área educacional designando como serão desenvolvidas as práticas no âmbito escolar. E, o profissional psicólogo deve colaborar na elaboração, avaliação reformulação do mesmo, de forma que ressalte a subjetividade ou o aspecto psicológico no contexto escolar (CFP, 2013, p. 54). Além disso, é de responsabilidade do psicólogo um trabalho interdisciplinar, de forma que este precisa ter conhecimento sucinto sobre o funcionamento da organização escolar, como decorre a prática pedagógica, por exemplo; e, também, sobre os funcionários que a compõem.
Outra possibilidade de atuação é a intervenção no processo de ensino-aprendizagem. De acordo com o CFP (2013, p. 56): O conhecimento da psicologia na compreensão dos processos de ensino e aprendizagem se constitui, historicamente, desde concepções higienistas até àquelas que analisam esse processo como síntese de múltiplas determinações: pedagógicas, institucionais, relacionais, políticas, culturais e econômicas. As práticas de intervenção, portanto, decorrem dessas concepções.
Fonte: http://zip.net/bdtLKF
Mediante o exposto, infere-se que psicólogo deve utilizar o seu aparato teórico acerca dos fenômenos de ensino-aprendizagem sob a óptica sócio histórica, atuando em práticas sociais de modo crítico, não somente com variáveis que estão dentro do ambiente escolar, como também com os ultrapassam essa instituição, como as relações familiares e seus respectivos componentes, no objetivo de auxiliar no processo de escolarização e sempre ressaltando o valor do docente. Ademais, é válido lembrar que esse profissional usufrui de recursos artísticos que permitem a expressão da subjetividade (CFP, 2013).
No que se refere ao trabalho na formação de educadores, o papel do psicólogo inclui a despatologização do sujeito, de forma que consiga considerá-los e mostrá-lo de forma totalizante aos docentes, ajudando-os numa prática pedagógica humanizada através da formação continuada (FACCI, 2009 apud CFP, 2013), pois são eles os mediadores entre os conhecimentos (históricos e científicos) e os educandos (CFP, 2013). Destarte, a partir das relações, o objetivo final de todo este processo consiste em relacionar o psiquismo, subjetividade e a metodologia educacional.
Com a educação inclusiva o psicólogo deve estabelecer métodos e práticas que possibilite esse indivíduo com necessidades especiais a participar ativamente do espaço educacional. Sendo assim, o profissional deve se valer de práticas sociais que potencialize e auxilie no desenvolvimento psicossocial desse educando. De acordo CFP descrito no eixo 3, o psicólogo educacional do âmbito da educação inclusiva, deverá ajudar este estudante estabelecer meios de enfrentamento para superar a deficiência, tornando-o cada vez mais participativo e incluindo-o nas atividades do ambiente, (CFP, 2013).
Fonte: http://zip.net/bttLX5
Também é preciso que o psicólogo identifique aspectos de concepções de sociedade conforme afirma CFP (2013, p 59) “É importante considerar que na intervenção na escola é preciso que a (o) psicóloga (o) identifique, primeiramente, concepções “de sociedade, de educação, de grupo, de indivíduo, de coletividade” dos professores, estudantes e familiares, assim como as suas próprias concepções”.
E por último, mas não menos importante o CFP destaca uma outra possibilidade de atuação desse profissional, o trabalho com grupos de alunos. Neste campo de atuação se faz necessária a participação do psicólogo nas práticas que auxiliem o aluno no processo de escolarização, acompanhado os educandos nos conselhos de classes, e ficando atento as dificuldades que surgir. Pode-se desenvolver trabalhos como os de orientação profissional, propor oficinas ou momentos de discussão de temas de interesse da escola e do corpo discente, direcionando o ambiente educacional para uma socialização do conhecimento e manutenção do interesse de todos, (CFP, 2013).
Diante o conteúdo evidenciado sobre a atuação do psicólogo educacional, é de suma importância destacar que há sutis diferenças entre essa atuação eo fazer da psicopedagogia. Na psicopedagogia, o Psicopedagogo promove a possibilidade de mudanças, em processos cognitivos, e pedagógicos que pode está atrapalhando a aprendizagem do indivíduo, isto é, o problema de aprendizagem torna-se se objeto de estudo. Scalzer & Silva (s/d, p.3) afirmam que é de incumbência do Psicopedagogo: […] possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos entre o aluno e o professor, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor aprendizagem com o melhor aproveitamento do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade do aluno e do professor.
Fonte: http://zip.net/brtLcM
E, é nesse contexto que as atuações se assemelham, uma vez que em relação à intervenção do psicopedagogo, este tem como a prevenção em sua atuação, inclui orientar os responsáveis do aluno, auxiliar os professores e outros profissionais relacionados em questões pedagógicas, contribuindo com a aprendizagem do educando.Segundo Nascimento (2013) o psicopedagogo também tem capacidade de subsidiar informações sobre os problemas de aprendizagem que não se restringem à alguma deficiência do aluno, mas que de fato é decorre de falhas no próprio ambiente escolar. Infere-se que tal fato se estende ao ambiente familiar. Nisso, a autora ainda acrescenta para tal profissional que “seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e auxilia no desenvolvimento, visando evitar processos que conduzam às dificuldades da construção do conhecimento” (idem).
No entanto, Jucá (2000) contrapõe tal ideia ressaltando que a atuação do psicopedagogo é focalizada em aspectos individuais no processo de ensino aprendizagem. Esta afirmação reverbera a posição do CFP (1999) quanto à psicopedagogia de que a mesma trabalha com o fracasso escolar e procura a causa deste no aluno, utilizando métodos e técnicas da psicologia e pedagogia de modo inadequado (formando uma nova teoria).
Fonte: http://zip.net/bstLyT
Além disso, o Conselho assegura que a psicopedagogia é apenas uma especialização, não devendo ser regulamentada como uma profissão, pois não há como obter base teórica, orientação de atuação e técnicas suficientes durante o pouco período de formação especialista comparando-a com a formação universitária. Desse modo, nos cabe observar que essa forte oposição da Classe de Psicólogos não se restringe à defesa de suas teorias e técnicas, mas também defendendo seu espaço no mercado de trabalho.
Portanto, a atuação do psicólogo educacional e do psicopedagogo, são de fundamental importância no processo de aprendizagem do educando, contribuindo significativamente com todos envolvidos, pois trabalham com parcerias, pois se dá o processo de se unir, construir, integrar, fazer relações, afim de contribuir para uma aprendizagem duradoura e eficaz, gerando uma bola qualidade de ensino. Porém, na realidade educacional brasileira é insustentável financeiramente mantê-los ao mesmo tempo numa única instituição. Ademais, perante o conteúdo exposto sobre a atuação do psicólogo educacional e do psicopedagogo, cabe um questionamento ao leitor (principalmente acadêmico e profissional de psicologia): estes profissionais executam a mesma função ou trabalham de modo diferente? Boa reflexão!
REFERÊNCIAS
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