Alteridade disponibiliza serviços para discentes do Ceulp/Ulbra

Compartilhe este conteúdo:

O Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes – Alteridade surgiu em 2011, como um projeto de extensão do curso de Psicologia e com o foco principal de auxiliar os alunos da instituição, com serviços que vão desde acessibilidade aos acadêmicos cegos, surdos e cadeirantes até o auxílio aos que tem dificuldades de aprendizagem. O acadêmico é livre para procurar o ambiente ou ser encaminhado pela própria coordenação e professores, todos os serviços são gratuitos.

São diversos grupos de promoção à saúde com o intuito de contribuir de várias formas, ‘‘temos a acessibilidade, mobilidade, leitura, ampliação de material para alunos de baixa visão, entre outros. O que a pessoa precisar, nós vamos ajudar de alguma forma’’, relata a coordenadora do Núcleo Alteridade, Ana Beatriz Dupré Silva.

Veja os projetos voltados ao atendimento e processos de ensino e aprendizagem, saúde mental e desenvolvimento de habilidades profissionais no contexto universitário. 

Livreando – Núcleo de leitura do alteridade

É um espaço criativo para o desenvolvimento de competências de interpretação textual e de exposição de ideias em público. Os encontros acontecem toda a quinta-feira, das 12h30 às 13h30, na sala 212.

Inclusão Digital

É um grupo que trabalha assuntos referentes à inclusão ou re-inclusão de pessoas que, por motivos diversos, após longo tempo retornam às salas de aula, principalmente ao que tange a inclusão digital. Os encontros acontecem toda a terça-feira, das 08h às 09h, na sala 212.

Grita- Grupo de intervenção terapêutica e artística

Este grupo visa promover habilidades sociais por meio da integração entre os acadêmicos dos mais variados cursos e instituições, bem como profissionais da área e o público externo. Os encontros são toda terça-feira, das 17h às 19h, na sala 220.

Cine Alteridade

O objetivo é promover a socialização e acesso a cultura entre acadêmicos de todos os cursos. Este grupo exibe filmes, documentários e séries.  Os horários das sessões são: segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, das 12h20 às 13h50, na sala 220.

(Re) Orientação profissional

O grupo tem por objetivo dar suporte ao acadêmico que, mesmo cursando nível superior, apresenta dúvida ou incerteza na escolha de sua profissão. Espera-se que, ao fim, o acadêmico tenha uma noção maior de quem ele é e reveja suas escolhas. A inscrição prévia é feita no Núcleo Alteridade e os encontros são segunda-feira, das 8h às 9h, sala 212.

Momento lúdico

É um momento de relaxamento, descontração, inter-relações e bem estar aos acadêmicos, a partir de jogos de tabuleiro. Os encontros são toda terça-feira, das 12h30 às 13h30, no hall do Ceulp/Ulbra.

TCCendo

Esse grupo foi feito para auxiliar os alunos que estão em crise por conta do Trabalho de Conclusão de Curso. Por meio de técnicas de relaxamento, ajudando a enfrentar esta etapa. Os encontros são às quintas-feiras, das 17h às 18h, na sala 212.

Como estudar textos acadêmicos

É um grupo de auxílio a quem tem dificuldade com os textos acadêmicos. Leve seu texto toda a quarta-feira, das 8h às 9h, na sala 212.

Help Monitores

É um grupo de ajuda aos alunos monitores de alguma disciplina da instituição. Por meio de orientação no planejamento das monitorias. Os encontros são quarta-feira, das 17h30 às 18h30, na sala 212.

Como enfrentar os desafios de uma universidade

A vida acadêmica traz novas exigências (morar distante dos familiares, morar sozinho ou dividindo moradia com colegas, a nova rotina de estudos, trabalhos em grupos, falar em público, além das próprias dificuldades acadêmicas inerentes da própria formação). Neste grupo você poderá conversar sobre suas preocupações e expectativas e isso poderá te ajudar nestes novos desafios. Os encontros são segunda-feira, das 17h30 às 18h30, sala 212.

Mais informações acesse o site www.ulbra-to.br/alteridade ou entre em contato pelo telefone 3219-8037.

Compartilhe este conteúdo:

Mobilidade: Oficina Experiências e Técnicas de Inclusão na Educação

Compartilhe este conteúdo:

A primeira Semana Acadêmica de Psicologia do Ceulp/Ulbra foi um sucesso. Com uma programação repleta de palestras, mesas redondas, oficinas, comunicações orais e, é claro que não pode ficar de fora, deliciosos coffee breacks, foi uma experiência enriquecedora, em que se tornou possível maior contato dos acadêmicos com profissionais atuantes em psicologia, tal como bons momentos de partilha entre todos.

No presente, será retratado sobre a oficina 5, ocorrida no dia 22 de agosto de 2016, às 14h00min, na sala 407. Denominada como Experiências e Técnicas de Inclusão na Educação – Mobilidade foi ministrada pelas professoras Maria Dinalva T. Carneiro e Oneide Teixeira Rodrigues.

Maria hoje é portadora de deficiência visual e Oneide é sua vidente. A oficina inicia com Maria contando um pouco sobre sua história, relatando que nem sempre ela foi cega, mas possuía baixa visão. De forma divertida durante toda a oficina, ela conta que prefere cegueira a baixa visão, pois esta última parece carregar mais preconceitos de terceiros, talvez por ser pouco conhecida e por as pessoas pensarem que não é um obstáculo por que ainda enxerga em certa medida.

Também é relatado sobre a forma como se deve fornecer auxílio aos cegos. Primeiro, é explicado sobre os termos guia e vidente. Vidente é aquele que está ao lado do cego, lhe narrando sobre o ambiente e obstáculos, é o seu orientador. Já o guia, diferente do que é pensado normalmente, na verdade é o próprio cego, pois ele tem autonomia para dizer aonde e por onde quer ir. Maria diz que não é feio oferecer ajuda ao cego, mas feio é segurar seu braço e ir o empurrando sem perguntar nada, contando algumas experiências próprias desta situação.

728px-help-a-blind-person-step-9

Fonte: http://fr.wikihow.com/aider-une-personne-aveugle

As narrações/adaptações feitas para cegos devem passar para eles somente o essencial, sem precisar se ater aos mínimos detalhes. Maria enfatiza várias vezes que não se deve fazer comparações entre deficientes e “normais” e entre os próprios deficientes, mas que somente o tratamento (locomoção, inclusão) deve ser igual. Também, não se deve tirar conclusões sobre deficientes a partir de suas deficiências, mas procurar suas qualidades e capacidades.

É realizada uma dinâmica interessante, em que são feitas duplas, sendo um integrante o cego (é colocada uma venda) e o outro o vidente. São colocados alguns obstáculos no chão e a dupla faz um passeio por eles, invertendo os papeis ao final desse passeio. Foi uma oficina incrível, em que vários ensinamentos foram absorvidos, inclusive o de lutar independentemete das dificuldades. Para finalizar, deixo a frase que o pai de Maria lhe disse quando ela queria vir para Palmas sozinha, para estudar e crescer: “Quem tem medo de cair, não cai, mas também não sobe”.

Compartilhe este conteúdo:

Celulares: mobilidade que vicia

Compartilhe este conteúdo:

Para se viver no século XXI é preciso se adaptar a modernidade que surge a cada minuto. O segmento da telefonia é o setor que mais evolui de tempo em tempo. Primeiro, foram os telefones à manivela, depois com disco, vieram os aparelhos com teclas, então apareceram os telefones móveis ou celulares e em seguida os smartphones. Atualmente os aparelhos são tão populares que já quase superam o número de habitantes do planeta.

Os celulares se tornaram um item comum e rotineiro em nosso cotidiano, necessário para a sobrevivência na selvagem vida moderna. Com os smartphones – aparelhos digitais de tecnologiaTouch Screen (tradução livre: tela sensível ao toque) – “fazer ligações” se tornou algo ultrapassado, ou até, em último caso, com sua alta tecnologia os dispositivos vem com vários aplicativos entre eles, internet móvel, e-mail, chat, redes sociais, joguinho, mensagem instantânea, compra online e muito mais.

Fonte: www.facebook.com/plugcitarios

Porém com a comodidade sempre vem o perigo, segundo a página do Tecmundo,  quem não consegue desgrudar do celular por um minuto pode estar sofrendo de nomofobia, literalmente, medo de ficar sem celular. O termo foi criado na Inglaterra onde esse vício com os aparelhos móveis afeta mais de 76% de jovens entre 18 a 24 anos no país. Segundo o site, a situação só tende a se agravar cada vez mais devido as inovações nos aparelhos celulares.

“Quando fico sem internet [no celular] já fico louco querendo saber o que estão conversando, quero saber de tudo e se passasse uma semana, por exemplo, não ia aguentar” comenta um jovem de 18 anos. Já para Luennys Almeida, acadêmica de Direito da Faculdade Católica, o aparelho é decisivo na organização diária. Sem ele, se sentiria “desorganizada, pois meus compromissos são organizados no celular, me informo e comunico com ele, sem o celular eu ficaria perdida”.

Os entrevistados afirmaram que já tiveram de quatro até 15 celulares. Em média, ficam até 15 horas grudados nos aparelhos. E como as ligações se tornaram algo de segundo plano, ossmartphones contém vários aplicativos para se interagir e entreter. Os favoritos são Facebook,WhatsApp, Youtube e fotos.

Entrevistado Heli Junior brincando com o seu celular

“Teria de andar com uma máquina fotográfica e ficar preso ao PC por mais tempo, que o habitual! Perderia tempo e contato com a maioria dos meus clientes”, ironiza Heli Junior, microempreendedor e blogueiro de página evangélica, que participou respondendo pelo smartphone. No entanto, para tudo na vida é sempre preciso ser dosado, “se bem, quando estou sem [internet no celular] meu tempo é muito mais utilizado”, reflete Geovane Leite, estudante do 3º Ano do Ensino Médio.

E você, se considerar um nomofóbico? Comente logo abaixo se está lendo esta reportagem por seu aparelho.

Compartilhe este conteúdo: