FJP está com inscrições abertas para competição no ‘Olé Drogas’
30 de setembro de 2022 Secretaria Municipal de Comunicação de Palmas
Mural
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A Fundação Municipal de Juventude de Palmas (FJP) está com inscrições abertas até o dia 19 de outubro para o projeto ‘Olé nas Drogas de Futebol de Base’, que tem o objetivo de promover o intercâmbio entre equipes de jovens atletas, evitar que eles se envolvam com drogas e criminalidade, além de estimular a adoção de um estilo de vida saudável, a cooperação, a amizade e a disciplina. As inscrições podem ser solicitadas pelo e-mail olenasdrogas@gmail.com.
Os jogos estão previstos para acontecer entre 29 de outubro e 3 de dezembro deste ano, sempre aos finais de semana. A expectativa é que 864 crianças e adolescentes, com idades entre 11 e 15 anos participem. Além da faixa etária, os interessados ainda precisam participar de alguma escola ou time de futebol, associações públicas e particulares da cidade de Palmas ou de todo o Estado do Tocantins.
O presidente da FJP, Nélio Nogueira Lopes, diz que está muito animado para o resultado desse Campeonato. “Este grande evento esportivo ‘Olé nas Drogas’, será um marco para o futebol tocantinense e para os garotos que aqui vivem e precisam sair de seu estado para jogar competições Brasil a fora. Será um evento que será fixado no calendário para acontecer todos os anos”, afirmou.
Já o gerente de Políticas sobre Drogas, da FJP, Bruno Mendes, disse acreditar que o esporte é umas das ferramentas mais eficazes de prevenção contras as drogas. “Sabemos que o esporte é um balizador para a igualdade social e a idéia é que o projeto seja mais uma ferramenta para evitar que os jovens se envolvam com a criminalidade e drogas, além de prevenir sentimentos depressivos”, destacou Bruno.
O Projeto vai contemplar as grandes regiões do Município e abrange a região central de Palmas, no Campo Oficial da quadra Arse 62 (606 Sul ou 1BPM), região de Taquaralto e Aurenys no Campo Oficial da Aureny I, região norte no Complexo Esportivo da Arne 51 (404 Norte) e região de Taquarussu no Campo de Taquarussu.
As equipes de competidores serão organizadas em categorias SUB-11, SUB-13 e SUB-15, sendo que cada categoria poderá ter 16 equipes. O Congresso Técnico será realizado na semana de início dos jogos, na sede da FJP, localizada no Parque Cesamar. As equipes vencedoras em primeiro e segundo lugar receberão troféus e medalhas e os atletas destaques, artilheiros e melhores goleiros receberão troféus.
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O papel social da Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani: (En)Cena entrevista Elisangela Cardoso
Considerando a necessidade em hospedar pacientes e seus acompanhantes que passam pelos hospitais públicos de Palmas/TO, houve a criação da Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani. A casa recebe pessoas de todos os municípios de Tocantins, assim como de alguns estados vizinhos. Essas pessoas são encaminhadas pelos hospitais para a casa, que as acolhe, de forma gratuita, apoiando-as em um momento difícil, que envolve a própria saúde ou a saúde de alguém que ama.
Fonte: https://bit.ly/2xrq7Yk
Tendo em vista a importância da Casa de Apoio Vera Lúcia Pagani, o (En)Cena entrevistou Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso, gerente da casa, que fala do papel social e dos desafios desta.
(En)Cena –Como é formada a equipe aqui na casa de apoio?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – O administrativo, que são as pessoas que acolhem. Fazem a acolhida com os documentos que vem de fora, dos três hospitais públicos de Palmas. Nós só podemos receber o público do HGP, Dona Regina e do Infantil. Lá a assistência social faz uma triagem, dessa triagem eles veem todo o parecer social da família, se não tem alguém aqui dentro de Palmas, porque a casa é para os 139 munícipios e outros estados também que são atendidos pela casa de apoio. Então o administrativo são pessoas que vão fazer essa acolhida, vão olhar os documentos, vão ver a respeito dos leitos, das camas. Nós temos esse cuidado, o administrativo pega o documento e o encaminhamento (eles ligam antes para ver se tem vaga). Aqui nós temos 126 camas, então tem que ligar antes para ver se está superlotado. Tem vezes que temos que ligar para o HGP avisando que não tem mais vaga, para não encaminhar mais, porque pode ser uma pessoa que vem hoje e amanhã já vai embora ou pode ser uma pessoa que fica 3, 4 anos, como é o caso de mães que estão com o bebê no Cristo Rei, que é conveniado com o HGP. Então esse administrativo acolhe e tem que ser muito bem direcionado no trabalho de acolhimento com essas famílias, porque recebemos um pouco de cada coisa, como pessoas que recebem um diagnóstico de câncer e estão fazendo radioterapia, ou chega desesperado porque o filho está em uma UTI entre a vida e a morte. O administrativo então é a porta de entrada daqui da casa de apoio, por isso ele fica de plantão. A gente fala plantão porque tem a turma da manhã, a turma da tarde e o vigia que fica a noite.
(En)Cena – O vigia então também faz esse acolhimento?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Faz. A gente prepara todos que vem para cá. Tem uma preparação para fazer pelo menos uma acolhida, tratando as pessoas bem, então eles têm que ser qualificados. Hoje mesmo estamos com um momento de palestra multidisciplinar com fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, porque nós temos que estar bem para atender esse povo. Agora há pouco mesmo, nos deparamos com um senhor que está em estado terminal, vazando sangue pela boca, então temos que chamar logo o SAMU. Se eu não estivesse aqui, o administrativo já está experiente com isso, em fazer esse atendimento. Não só de fazer o acolhimento, de levar até os quartos, mas de explicar as normas. Nós temos uma normativa para eles conviverem bem dentro da casa, pois são pessoas de vários tipos que aqui entram. O administrativo, junto com a gerência e todos aqui, ficam de olho para que tudo ande bem, porque a casa não dorme. Tem pessoas aqui que a casa já virou moradia, devido a situação do familiar que está na UTI em estado permanente. Tem o assistente de serviços gerais também, que ele tem que olhar a casa, ter cuidado com as coisas dentro dos banheiros. A equipe tem que estar de olho e tudo o que acontece é relatado, para a segurança e o bom tratamento dessas famílias que aqui estão. A casa de apoio não foi feita para paciente. Ela é ligada a assistência social da Secretaria de Trabalho do Estado. Ela foi visada para os acompanhantes, pois eles precisam estar saudáveis para acompanhar quem está no hospital. Essa é a visão da casa de apoio. Entretanto, como o quadro oncológico está muito grande no HGP, que infelizmente essa doença, o câncer, está muito aglomerada, abriu-se quartos masculinos e femininos para esses pacientes. Crianças, jovens, idosos, precisam muito da casa de apoio. Uns vem fazer radioterapia e quimioterapia e leva um certo tempo e aqui ficam como se fosse da casa mesmo. Temos que prestar esse atendimento com qualidade.
(En)Cena –Então é um trabalho em equipe mesmo, de forma multidisciplinar?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Isso mesmo. Tem a gerência que cuida do que a casa necessita, questões dos servidores, que são do Estado. Então eu tenho mesmo que gerenciar a casa e levar toda a demanda para a assistência social. Tem o assistente de serviços gerais, que uma cadeira que fica ali jogada no banheiro e deveria estar no quarto, ele limpa, descontamina e coloca no lugar certo, questões de limpeza geral, também fica de olho para o caso de alguém passar mal e ele já pedir ajuda. Acaba que tem bem distribuída a função de cada um, mas todos temos que nos envolver em prol do atendimento geral. É uma equipe, temos que andar juntos pensando na proposta de fazer um bom atendimento para essas pessoas.
(En)Cena – A casa depende de donativos?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – O Estado entra com o prédio e a manutenção dele. E como a demanda é tão grande, precisa de apoio da comunidade. Tem a equipe, água, luz, necessidades como móveis, que são pagos pelo Estado. Agora, tem uma questão que é o café da manhã e o café da tarde, que não recebemos pelo Estado, dependemos de doações de parceiros e também o que chamamos de apoio extra, que é o apoio da comunidade. Às vezes tem situações em que as pessoas não têm nem mesmo os produtos de higiene, porque sai com o familiar em situação crítica e não lembra ou não tem tempo para isso. Às vezes vem só com a roupa do corpo, então chega aqui e nós temos que fazer esse papel social. Aí a gente passa para a comunidade, para pessoas que já conhecem o nosso trabalho. A casa em si tem o que precisa para a manutenção dela, mas o extra, os produtos para as pessoas aqui, a gente sempre conta com os parceiros e com os donativos.
(En)Cena –E recebe bem esses donativos?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Nós recebemos, é coisa de Deus. O social, na questão do donativo, tem muito que vem do bem, da humanidade, de Deus. Às vezes nós estamos precisando então a gente liga para algum parceiro, para algum grupo, que já estão acostumados, que sabem do nosso trabalho, que já fizeram algum trabalho na casa também, sabe que a gente tem transparência. Então eles podem fazer essa ajuda também, a gente recebe. A própria comunidade aqui da cidade de Palmas já sabe do trabalho da casa de apoio. Claro que tem períodos que passamos por situações complicadas, mas quando tem a necessidade, nós temos que pedir, ainda mais para as pessoas que nós recebemos, na questão de produtos extras, de higiene principalmente, porque às vezes eles não conhecem nada aqui ou não tem dinheiro para comprar o que precisa. Cerca de 120 pessoas passam por aqui.
(En)Cena – Por semana?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Nós estamos terminando o relatório das entradas e saídas desse ano, estamos com praticamente 13 mil pessoas que passaram pela casa de apoio desde dezembro até agora. Até junho tinha 9 mil. Nós temos tudo isso controlado, os encaminhamentos, entradas, o mapa de alimentação, que são muitas refeições diárias, sem contar com as doações para o café da manhã.
(En)Cena –Então é inquestionável a importância da casa para essas pessoas, na questão física, de ter um lugar para dormir e se alimentar. Na questão emocional dessas pessoas, tem alguma ação voltada para isso?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Temos segmentos religiosos, temos segmentos sociais, com dinâmicas. Estamos com o Projeto Ariana, de uma senhora que é funcionária pública e o grupo de pessoas é voltado para ajudar na questão social, temos o padre que vem dar um apoio espiritual, tem alguns grupos evangélicos que vem, mas eu sempre deixo aberto para quem queira fazer algo, alguma dinâmica. Temos também Canção Nova, que atua tanto no social quanto no espiritual. Então a gente tem um público bem voltado para a área social e também para a área espiritual.
(En)Cena –Tem algo que você sente que poderia melhorar ou acrescentar?
Elisangela Sardinha Fonseca Cardoso – Estamos precisando muito de apoio na questão de artesanato, para as mulheres e para os homens terem alguma coisa para fazer, porque às vezes eles ficam muito ansiosos e às vezes ficam muito tempo aqui. Eu tenho pessoas que querem ser voluntárias, mas aí precisa de material para alguém vir fazer esses cursos, atender essa demanda.
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Saúde Mental e a Judicialização da Saúde é tema de evento realizado em Palmas-TO
A Secretaria da Saúde de Palmas estará recebendo os consultores Marcos de Noronha Ribeiro (Médico Psiquiatra e Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria Cultural) e Edmundo Lima de Arruda Júnior (Mestrado em Direito e Doutor em Sociologia) e nos dias 5 e 6 de março de 2018 em parceria entre a Gerência de Saúde Mental, Núcleo de Estudos Jurídicos em Saúde da SEMUS, Fundação Escola de Saúde Pública e Universidade Federal do Tocantins para a formação dos profissionais da Rede de Atenção Psicossocial e comunidade acadêmica a respeito da Saúde Mental na Sociedade Contemporânea e a Judicialização da Saúde e o Direito Alternativo.
No dia 05 de março (Segunda-feira) a agenda será fechada para a consultoria interna dos profissionais da equipe de gestão da SEMUS, com a temática – Como pensar território e saúde mental?
No dia 06 de março (Terça-feira) o evento acontecerá no Auditório do Bloco 3 na Universidade Federal do Tocantins com a seguinte programação:
09 às 12 horas – A Saúde Mental e a Contemporaneidade
14 às 18 horas – A Judicialização da Saúde e o Direito Alternativo
Público-Alvo: Profissionais da RAPS e comunidade acadêmica.
INSCRIÇÕES APENAS PELA INTERNET ATÉ DIA 05 DE MARÇO DE 2018!
Com informações da Gerência de Saúde Mental – GSM e da Diretoria de Atenção Secundária em Saúde – DASS – Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS Palmas – TO.