CAOS 2022 terá minicurso sobre “Saúde Mental dos Profissionais que Atuam com foco na violência”

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Dos dias 21 à 26 de novembro, o Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP, irá promover o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS), com o tema “Saúde Mental no Trabalho”. 

Dentre as diversas atividades propostas no cronograma, haverá o minicurso “Saúde Mental dos Profissionais que Atuam com foco na violência”, que ocorrerá no dia 23 de novembro, às 19h, na sala 222 da instituição.

Será ministrado por dois profissionais renomados na área: Mayra Dayanne Soares Barbosa, Psicóloga (CRP 23/672), Egressa do Ceulp/Ulbra, Servidora efetiva da Secretaria de Cidadania e Justiça, atuando na Escola Superior de Formação e Qualificação Profissional do Sistema Socioeducativo; o segundo profissional é o Me. Vanilson Pereira da Silva, Psicólogo Clínico (CRP 23/0801), Mestre em Ciências da Saúde, Formação no Protocolo Brasileiro de Entrevista Forense (Esmat – TO), Tutor PIRS: Programa Saúde da Família e Comunidade.

Ambos currículos são convidativos, demonstram vasto conhecimento na temática apresentada. Sendo assim, pode-se esperar um momento de aprendizagem e reflexão para um assunto tão importante e complexo. 

Levando em consideração a relevância da saúde mental dos profissionais atuantes no âmbito da violência, a complexidade intrínseca nessa área, faz-se necessário saber reconhecer essa realidade, as fragilidades, as potencialidades, bem como as maneiras de preservar e desenvolver a saúde psíquica desses sujeitos, até mesmo para garantir um trabalho de fato bem-sucedido.

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Dia Mundial da Saúde Mental: Anadem reforça alerta sobre a situação dos profissionais de saúde

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Pesquisa aponta que quase 1 em cada 3 médicos apresenta sinais de transtorno de ansiedade e apenas 20,4% nunca manifestaram sintomas de depressão

Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade, gerando para a economia global um custo de quase um trilhão de dólares. Os dados estão nas novas diretrizes sobre saúde mental no trabalho divulgadas nas últimas semanas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

As orientações contidas no documento possuem relação com o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado no próximo dia 10 de outubro, e incluem ações para enfrentar riscos, como longas jornadas, comportamentos negativos e outros fatores que criam angústia. Pela primeira vez, a agência de saúde recomenda treinamento de gerentes para prevenir ambientes estressantes e responder aos profissionais em sofrimento.

Pesquisa realizada entre junho e julho, com cerca de 3.500 profissionais, ratifica o cenário apresentado pela OMS e a OIT. Isso porque, segundo a apuração, a maioria dos médicos não possui um estilo de vida equilibrado. Apenas 35% afirmam dormir entre 6 e 8 horas de sono; 2/3 dos entrevistados dizem não ter tido momentos de lazer nas duas semanas que antecederam a entrevista e mais de 70% podem ser considerados sedentários.

“Os profissionais da saúde estão vindo de um período extremamente exaustivo e desgastante, que foi a pandemia, tendo que enfrentar uma carga horária excessiva, muitos inclusive sem tirar férias. Toda essa junção de fatores favorece o adoecimento físico e mental e, consequentemente, os leva a uma conduta mais passível de erros”, alerta Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem).

A pesquisa corrobora a percepção do especialista em Direito Médico, uma vez que 57%, dos entrevistados dizem ter percebido que o nível de estresse impacta no desempenho no trabalho. 29,4% dos médicos observaram, inclusive, que o nível de estresse já levou a erros médicos. Um dos pontos mais alarmantes revela que pelo menos 1 em cada 3 médicos apresenta sintomas de Burnout, mas ainda não buscou ajuda.

Quando se trata de sintomas de depressão e ansiedade o número também é preocupante. Apenas 20,4% dos médicos nunca apresentaram sintomas. “É preciso agir com ações concretas para preservar a integridade física e, em especial, psíquica dessas pessoas. A Anadem acompanha a situação e, desde o início da pandemia, tem feito campanha contínua em prol de melhorias em suas condições de trabalho”, defende Raul Canal.

Fonte: Imagem no Freepik

Gestão

A pesquisa entre profissionais de saúde revela ainda que a relação entre pares não parece amistosa. Quase metade dos participantes afirmou que não pode contar com uma rede de apoio com seus colegas de trabalho. Em 50,4% dos relatos há uma percepção de abordagem punitiva e não formativa diante de eventos adversos relacionados à assistência.

“Uma boa gestão de pessoas e equipes é fator determinante para a manutenção da qualidade de vida no trabalho. Os benefícios são sentidos na rotina dos profissionais e influenciam na qualidade do atendimento e na segurança dos pacientes”, reforça o advogado e especialista em Direito Médico, Raul Canal.

Ele ressalta que a Anadem recentemente apoiou o lançamento do livro “A nova liderança na enfermagem: competências para excelência na gestão de pessoas e equipes”, em que justamente se discute o papel que profissionais de saúde que ocupam cargos de lideranças devem ter para potencializar suas equipes.

Anadem

A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) foi criada em 1998. Enquanto entidade que luta pela categoria e seus direitos, promove o debate sobre questões relacionadas ao exercício da medicina, além de realizar análises e propor soluções em todas as áreas, especialmente no campo jurídico. Para saber mais, clique aqui.

Mais informações para a imprensa

RS PRESS

Newton Silva – newtonsilva@rspress.com.br – (11) 9 5960-3543

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