Desafios de ser Universitário em meio a Pandemia

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No início do ano, janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública em razão ao surto ocasionado pelo novo coronavírus, que deu origem a Covid-19 e ainda advertiu quanto ao grande aumento de contaminação pelo vírus em vários países do mundo e assim em 11 de março de 2020, disse se tratar de uma grave pandemia.  No mesmo mês a maioria dos países já estava com pessoas contaminadas pela doença com vários números de mortes (OLIVEIRA, et. al 2020). No Brasil, em consonância com a OMS, o Ministério da Saúde, expediu a Portaria nº 188, de 03 de fevereiro de 2020, na qual declarou a emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, também em decorrência da infecção Humana, pelo novo Coronavírus (BRASIL, 2020).

A Covid-19, de acordo com Santos (2020), é uma patologia resultante de um vírus da família do Coronavírus.  Os primeiros casos da doença ocorreram na cidade de Whuran, na China, sendo que posteriormente a Covid-19 espalhou-se por vários lugares do planeta, sendo classificada assim pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma pandemia, devido o alto nível de alcance dela.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ (2020), por mais que a pandemia ainda estivesse em fase de estudos, já era do conhecimento que o contágio ocorria pelo vírus resultante do contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro.  Assim, as pessoas não deveriam procurar ter contato com outras pessoas, através de toque ou aperto de mão e ainda com materiais que poderiam estar contaminados, seguido ainda de contato com a boca, nariz ou os olhos.

Fonte: Imagem no Pixabay

Apreensivas com o atual quadro de saúde da população, decorrente da pandemia, as Instituições de ensino Superior (IES) dos mais variados países e estados brasileiros   seguindo orientação da OMS e consequentemente após medidas tomadas pelos seus respectivos governos, pararam suas tarefas acadêmicas de forma presencial. Isso em razão da possibilidade de transmissão do vírus decorrentes da aglomeração, tendo como consequência o distanciamento social de toda comunidade acadêmica da unidade escolar.  (OLIVEIRA, et. al 2020).

No Brasil, devido a situação de caos instalada pela Covid-19, o Ministério da Educação em busca de uma alternativa, autorizou a utilização de meios de tecnologias de informação e comunicação em substituição as disciplinas presenciais. Com isso, os alunos se depararam com uma nova realidade em que além dos desafios já existentes, por estarem fazendo um curso superior, tiveram que se adequarem a um novo ambiente para aprendizagem, bem como se prepararem com estrutura tecnológica para tal fim, pois muitas instituições, principalmente as privadas se adequaram a modalidade remota.

Além disso, essa modalidade apresentou novos desafios, dentre eles de acordo com Cavalcante et al. (2020), os contrastes sociais no Brasil, tendo em vista que muitos discentes e docentes não dispunham de condições para possuírem uma estrutura adequada para atuarem na EAD em suas residências;  questões voltadas para gênero (no caso de mulheres, devido a    necessidade de cuidar dos filhos e familiares); falta de estrutura domiciliar para as atividades educacionais; necessidade de complementar renda (devido o afastamento das atividades sem vínculos); peculiaridades cognitivas e de aprendizado dos alunos.

Fonte: Imagem no Freepik

Percebe-se que a pandemia trouxe ainda aos universitários alterações no estado emocional, psíquico, associados a vários outros fatores.  De Acordo com Martins et al. (2020), em março foi realizada uma pesquisa numa universidade privada e filantrópica localizada no município de Fortaleza, tendo como objetivos identificar a prevalência do sentimento de angústia autorreferido e seus fatores relacionados, bem como a adesão ao isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19, sendo os alunos com maior proporção da faixa etária entre 19 e 29 anos. Os participantes eram alunos dos cursos de Educação Física, Psicologia e Estética e Cosmética.

 Dos dados levantados do total de 541 universitários que participaram da pesquisa, 59,3% disseram   ter conhecimento suficiente sobre a doença; 93,9 tinham envolvimento com as notícias; 90,4% eram favoráveis ao isolamento social e 93,5 aderiram ao isolamento social como combate a Covid-19. Os impactos na formação educacional 75,7 %; em relação a questões financeiras 97,4 % e emocional 88,5 %. Quanto as rotinas de estudos virtuais 71,5% e de atividades físicas em casa como estratégias para enfrentar o isolamento social foi de   52,8%. Quanto aos sentimentos 89,5% disseram estar angustiados e 91,7 % preocupados com a pandemia em relação ao mundo 91,3% e em relação ao próprio estado 91,3.   Ainda sobre a pesquisa verificou-se que o sentimento de angústia era associado ao envolvimento com as notícias, a preocupação com o mundo e com o Estado do Ceará. (MARTINS et al. 2020, p. 5)

De uma forma geral, a crise resultante da pandemia trouxe grandes impactos em vários setores da sociedade e com o meio universitário isso não foi diferente.  O isolamento social exigido como uma das medidas preventivas, e todas as outras questões que envolveram a pandemia, como por exemplo notícias trágicas   disseminadas pelos meios de comunicação, provocaram medo, ansiedade e estresse na população em geral e para os docentes e discentes, isso não foi diferente.  Além de tudo isso, os universitários ainda tiveram os desafios da nova modalidade online, para aqueles que continuaram suas atividades e a falta dela para aqueles que não foi possível dar continuidade nos estudos.  Toda essa problemática trouxe consequências para o ensino aprendizagem, além de várias situações de sofrimento psíquico e emocional para os estudantes universitários.

Fonte: Imagem no Freepik

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 188, de 03 de fevereiro de 2020. Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV). Diário Oficial da União, ed. 24-A, seção 1, Brasília, DF, p. 1, 04 fev. 2020. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388>. Acesso em:  05 dez 2021.

CAVALCANTE, et. Al. Educação superior em saúde: a educação a distância em meio à crise do novo coronavírus no Brasil. Revista UNAL, 2020. Disponível em: <https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/86229/75046>. Acesso em: 05 dez 2021.

FIOCRUZ. Covid-19- Perguntas e respostas. FIOCRUZ, 2020. Disponível em: <ttps://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-o-novo-coronavirus>. Acesso em: 05 dez 2021.

MARTINS et al. Sentimento de angústia e isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Periódicos UNIFOR, 2020.  Disponível em: <https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11444/pdf>.Acesso em:  05 dez 2021.

OLIVEIRA, et. al. Estratégias para retomada do ensino superior em saúde frente a COVID-19, Revista Enfermagem Atual, 2020. Disponível em: <http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/803>. Acesso em: 05 dez 2021.

SANTOS, V. S. Coronavírus (COVID-19). Brasil Escola, 2020.  Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/doencas/coronavirus-covid-19.htm>. Acesso em: 05 dez 2021.

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A Pandemia e suas Facetas

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No final de 2019, a história do mundo mudou,

começou-se uma pandemia, que aos poucos se dissipou.

No mundo a partir daí, tudo foi diferente,

e todos tiveram que aceitar, este momento presente.

 

O vírus teve sua propagação inicial, lá na China do Oriente

aos poucos foi se espalhando, contaminando muita gente.

Há até quem diz por aí, que foi tramoia de um povo

no entanto, verdade mesmo é que sua família não é algo novo.

 

De um dia para o outro, tudo no mundo mudou,

todos se viram numa situação, cujo tempo não avisou.

Ricos, pobres, desafortunados, todos no mesmo barco,

lutando pela vida, procurando sair do embaraço.

 

O vírus continua ainda, alcançando muita gente,

aqueles que se fazem alheios, tornam-se mais um na frente.

O vírus não escolhe cara, todos estão sujeitos,

por isso preste atenção e reconsidere seu trejeito.

 

Em todos os segmentos da sociedade, o vírus fez sua história,

na educação superior, ele também fez sua trajetória.

De uma sala de aula presencial, todos foram para educação online,

mesmo achando estranho, todos tiveram que se adaptarem.

 

Professores e alunos, todos na mesma situação,

procurando a melhor forma, de fazer a educação.

Por mais que fosse difícil, isso era a missão,

que precisava ser cumprida, com muito esmero e dedicação.

 

Aos poucos a vida acadêmica, continuava sua missão,

mesmo em meio as dificuldades, muitos seguiam com atenção.

Para se chegar a isso, foi preciso muito esforço,

professores e alunos unidos, cada um com seu reforço.

 

Não se pode esquecer ainda, daqueles da administração,

que labutam dia e noite, para fazer fluir a missão.

Assim todos unidos, lutando na mesma trajetória,

com muito afinco e mãos dadas, aos poucos alcançam a vitória.

 

O tempo foi se passando, a vida precisava seguir,

por mais que fosse  difícil, não havia como desistir.

Se você é confiante, com certeza há de crê,

que a vida, às vezes, parece difícil, mas pior mesmo é deixar de viver.

 

Em meio a tantas notícias ruins, uma delas deu esperança,

do surgimento de vacinas, que vieram em formas de tantas.

Daí começou um novo tempo, que precisava fluir,

todos tomando vacina, para um novo tempo surgir.

 

Se você não acredita na vacina, não espere acontecer,

o vírus bater sua porta, para poder você crê.

Com a vida não se brinca, nem mesmo um momento se quer

pois nem sempre temos tempo, de saber qual verdade é.

 

Antes de finalizar, ainda preciso dizer algo importante,

nada que a acontece na vida é algo insignificante.

Se você pensar um pouco, você vai perceber,

que a pandemia mudou o mundo, começando dentro de você.

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Caos 2021 – Psicologia em Debate aborda o tema Pandemia no Sistema

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 3, o Psicologia em Debate, como parte da programação da 6ª edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência”. 

Em uma das salas temáticas do Psicologia em Debate, que teve início às 14h foi apresentado o documentário a Pandemia no Sistema, que teve por mediadora a professora e psicóloga Lauriane dos Santos Moreira, que possui especialização em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família e em Análise Comportamental Clínica. É mestre em Desenvolvimento Regional (UFT). Atualmente é professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Atua principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Saúde Mental, Psicologia Social Comunitária e Análise do Comportamento e Cultura. A mediação do evento foi feita pelo acadêmico de Psicologia Gabriel Pereira Lopes, e foi transmitida pelo Google Meet. 

O documentário a Pandemia no Sistema, discorre sobre o impacto dos determinantes sociais que permeiam pessoas e comunidades vulnerabilizadas. Como estratégia para ampliar o campo de visão sobre outras realidades, a ilustre convida Lauriane Santos fala sobre micropolítica, a ação de compartilhar com o próximo, nos seus espaços coletivos, de articular meios de intervenção para melhoria de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. O documentário traz inúmeras reflexões sobre o impacto da pandemia da Covid-19 sobre a vida de pessoas negras e a discrepâncias de mortes entre negros e brancos. Também foi mencionado sobre o lugar de fala dessas pessoas na sociedade. 

‘’Estar coerente com os princípios fundamentais do código de ética do profissional Psicólogo não é uma escolha, é uma obrigação’’: é a fala da mediadora do evento, que enfatizou a importância da Psicologia social e as demandas reais e as desigualdades que surgem a partir desse campo de atuação. As cartilhas que orientam o fazer do profissional Psicólogo também foram mencionadas. Dentre tantas reflexões, a fala de uma mulher trans teve destaque: “Antes da Covid-19 já não havia o direito de sair à rua e permanecer vivo”.  Esta fala, assim como dos demais participantes do documentário, proporciona reflexão sobre até onde vai o olhar e o fazer da Psicologia no campo social.

Durante todo o tempo de apresentação houve interação do público com a mediadora, havendo até acréscimo de tempo devido o engajamento do público com o tema. Certamente este Psicologia em Debate superou as expectativas dos envolvidos, temas sempre necessários de serem mencionados e a brilhante mediadora Lauriane Santos, que demonstrou muito afeto, empatia e humanidade durante toda a apresentação do evento. Aguardem ansiosos pelos próximos eventos, o CAOS 2021 promete!

Para se inscrever basta entrar no site www.ulbra-to.br/caos/edicoes/2021/ e seguir a programação

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Entrevista: Desafios do estudante universitário na pandemia

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Com a pandemia da Covid-19 que se iniciou no ano de 2020 e ainda perdura no ano de 2021, sabe-se que os efeitos na sociedade foram vários, incluindo efeitos psicológicos adversos devido ao isolamento social. Os estudantes universitários não saíram ilesos disso e por consequência, sofreram reações colaterais, como o aumento do sentimento de solidão e da ansiedade, assim como o aumento da preocupação para o mercado de trabalho e sobre a competitividade. Com as atividades remotas, percebeu-se também maiores cobranças e excessos de atividades acadêmicas e poucos recursos para amadurecer o conhecimento como acontecia na sala de aula presencialmente RODRIGUES, et al. 2020).

A entrevista que se segue abaixo apresenta os desafios e a concepção de uma egressa da universidade CEULP ULBRA, psicóloga Ana Carla Sousa Serra, que passou por esse momento, formada em Psicologia. 

(En) Cena – Sabemos que teve muitos desafios no decorrer dos semestres com o advento da pandemia. Como foi para você, como estudante de psicologia estudar com todo esse caos mundial? 

Ana Carla – Então… no começo eu achava que seria mais de boa lidar com as demandas né? Porque a gente acha que economizando tempo de ida e volta na faculdade assim como ficar lá por muito tempo por conta das aulas, é meio que dispendioso e a gente não consegue aproveitar como queria se ficássemos em casa. Mas quando começou, percebi que não foi nada daquilo que imaginaria ser.

 

Fonte: Arquivo pessoal

 

(En) Cena – E quais as vantagens que você havia imaginado com o ensino remoto?

Ana Carla – Bom, achava que sobraria mais tempo para eu lidar com minhas outras demandas fora da faculdade e mais tempo para me divertir também. Mas o que a gente ganhou foi vários surtos e muita neura (risos). Porque eu meio que senti que a minha ansiedade aumentou, porque não teve mais a experiência da partilha né? De partilhar com o colega o dia a dia, as conversas diárias e essas coisas. A gente não percebe que isso faz grande diferença até não ter mais. 

(En) Cena –  E quais foram os maiores desafios para você estudando remotamente? 

Fonte: https://url.gratis/DOiyWQ

 

Ana Carla – Então, os maiores foram o distanciamento social, que meio que me matou por dentro, porque foi horrível não ver a galera de novo, e o excesso de demanda dos professores sobre os alunos. Senti que a exigência para entregar resultados acadêmicos aumentou bastante. E sei que não é culpa dos professores, porque sei que há uma hierarquia na universidade. Mas acho que isso vem do preconceito da própria sociedade com ensino à distância. Porque se as pessoas fossem de boa com ensino à distância, as exigências seriam as mesmas de como é presencial, mas como as pessoas acreditam que ensino remoto não aprende, as demandas se intensificaram muito. 

(En) Cena – Sim, isso faz muito sentido. E além dos desafios, você consegue enxergar alguma vantagem do ensino remoto? 

Ana Carla – Bom, eu meio que percebi que estudar em casa tem seus desafios né? Que é ter família por perto, ter condições para ter um lugar só para estudar e tal. Mas ao mesmo tempo, eu meio que vejo o ensino remoto como uma possibilidade de complementar a grade curricular, sabe? Porque eu percebi que tem matérias que pode ser colocada de modo remoto e outras que querendo ou não, precisa ser presencial, como os estágios, e outras matérias também. Então assim, é meio que conciliar sabe? O ensino remoto com o presencial seria excelente. 

(Em) Cena – E qual sua percepção de modo geral da saúde mental dos estudantes universitários no contexto da pandemia?

Fonte: https://url.gratis/fCceSB

 

Ana Carla – Bom, eu queria parabenizar a todos que conseguiram passar de semestre (risos). Primeiro porque eu senti vontade de trancar a faculdade para voltar quando a pandemia amenizasse e voltasse presencial. Porque estava muito difícil de estudar em casa sem interrupções e entregar um rendimento propício para faculdade. E para àqueles que conseguiram passar, mesmo com todo esse caos que tá lá fora, meus parabéns. Porque a gente estuda sem saber quando vai voltar ao normal e com várias pessoas morrendo todos os dias, sem vacina e com as desigualdades mais escancaradas ainda. Então de modo geral, a saúde mental dos estudantes está falida e não é para menos. É porque realmente não sei como teria uma saúde mental legal nesse contexto. 

(En) Cena – Exatamente. Tem se falado bastante de saúde mental no contexto da pandemia e percebe-se que os universitários muitas vezes já se encontram até mesmo adoecidos por não saber lidar com tantos desafios. O que você gostaria de sugerir para poder ao menos amenizar os efeitos disso?

Ana Carla – Bom, eu como estudante gostaria de sugerir que quem estuda, pode chutar o pau da barraca mesmo (risos). Tô brincando… mas sugiro dicas básicas, como meditar, ter uma rotina de exercícios legal, ter um lugar reservado para estudar e estabelecer um tempo para isso. E tentar não surtar né? Visitar os amigos vacinados também e com máscara pode amenizar bastante. E é isso… tentar não surtar na base do possível. Porque eu sei que está difícil para todos, incluindo os professores. Tanta demanda para eles que só de imaginar já fico cansada. Mas a gente segue lutando. 

(En) Cena – Sim, tem esse adendo mesmo. Porque tem a equipe docente que sinto que pouco se fala dela. Vejo que os professores também se encontram esgotados. Você tem alguma visão/noção de como anda a saúde mental deste outro lado (dos docentes)? 

Fonte: https://url.gratis/ZPYvxI

 

Ana Carla – Poxa, eu acredito que anda por fio né? É aquele negócio, não tem nem tempo para sofrer. Porque se para nós alunos já estamos desgastados, cansados, exaustos, moídos e eles? Devem estar mais que o dobro de nós, estudantes, porque são turmas inteiras, tendo que preparar aula, corrigir provas, preparar e reavaliar trabalho…minha nossa muita coisa. 

(En) Cena – Sim…é isso mesmo. Agradeço pela sua disposição em participar dessa entrevista, pela sinceridade e transparência da sua visão sobre a saúde mental dos estudantes na pandemia. Até a próxima! 

Referências 

RODRIGUES, B. B. et al. Aprendendo com o Imprevisível: Saúde Mental dos Universitários e Educação Médica na Pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Educação Médica, v.44, n.1, 2020. 

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CAOS 2021: Lauriane dos Santos irá conduzir debate sobre o documentário “Pandemia do sistema”

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No dia 04 de novembro de 2021 das 14h às 17h haverá o evento Psicologia em Debate acerca do documentário: Pandemia do Sistema, este acontecerá no segundo dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido pela professora do Centro Universitário Luterano de Palmas, Lauriane dos Santos Moreira, graduada em Psicologia pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2006). Tem especialização em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família (2010) e em Análise Comportamental Clínica (2013). É mestre em Desenvolvimento Regional (UFT). Atualmente é professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Atua principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Saúde Mental, Psicologia Social Comunitária e Análise do Comportamento e Cultura.

 

Fonte: encurtador.com.br/gjuDW

O documentário com direção de Naná Prudêncio e realização da Zalika Produções, o filme aborda fatores como o racismo, o desemprego, a insuficiência no atendimento de saúde nesses territórios e como todos esses elementos, juntos, resultam em uma fórmula genocida. Epicentro da crise sanitária no Brasil, o distanciamento social foi decretado na cidade de São Paulo em março de 2020. Pandemia do Sistema mostra o retrato da desigualdade na cidade mais rica do Brasil, ademais documentou a mobilização de moradores para ajudar vizinhos durante o período de quarentena em regiões como Sapopemba, Heliópolis, Brasilândia, Capão Redondo, Cidade Ademar, Pedreira e o município de Taboão da Serra. Na capital mais rica do país, os índices de mortes por Covid-19 se mostraram até 10 vezes maiores nas periferias e nos bairros com maioria negra. O filme constata que o vírus não foi a única causa das mortes e que a desigualdade é a epidemia mais antiga, grave e crônica na história brasileira. Em primeira pessoa, Pandemia do Sistema denuncia as ausências do estado e confirma que nos lugares mais pretos e pobres ‘Nóis só tem nóis’.

Por fim, Vale lembrar que o Congresso acontecerá entre o dia 03 (três) ao dia 06 (seis) de novembro de 2021, além do evento Psicologia em Debate, haverá mesa redonda, minicursos, sessões técnicas concernente ao tema “Psicologia e atuação psicossocial em emergências e desastres” será realizado via google meet. As inscrições podem ser efetuadas no site do CAOS, https://www.ulbra-to.br/caos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agenda UFBA. Debate sobre o documentário “Pandemia do Sistema. Disponível em: < http://www.agenda.ufba.br/?tribe_events=debate-sobre-o-documentario-pandemia-do sistema>. Acesso em: 09 out. 2021. http://www.agenda.ufba.br/?tribe_events=debate-sobre-o-documentario-pandemia-do-sistema

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/bsuFP

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/rBGHV

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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Caos 2021: Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar

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Com o tema: A Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência, o Centro Luterano de Palmas – CELP/ULBRA, promoverá entre os dias 03 à 06 de Novembro, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. Sendo esse, um evento aguardado anualmente entre os acadêmicos de Psicologia e os interessados pelas temáticas.

No dia 04, das 19:h às 22h por meio de uma sala virtual pelo Google Meet, que terá como ministrante a Pedagoga, Neuropsicopedagoga e Mestre em Ciências da Educação, Monique Wermuth Figueiras, que irá explanar em um dos Minicursos ofertados o tema: “Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar”.

Fonte: encurtador.com.br/ezP27

Com a advento da COVID- 19, veio também os portões fechados das escolas, o distanciamento das salas de aulas e também a convivência e os saberes passados nesse ambiente social e de aprendizagem.

 Será abordado no minicurso as consequências que a pandemia trouxe no âmbito escolar, o que causou na vida dos estudantes no processo de aprendizagem e na sua vida social, e o que podemos tirar de proveito com o retorno as salas de aulas presenciais.            

Abordar essa temática com mais profundidade se faz necessário, sendo temática de grande relevância para os estudos abordados no CAOS.

Para garantir a sua participação no CAOS 2021, basta cadastrar-se pelo site http://ulbra-to.br/caos/, sendo um congresso gratuito e que ocorrerá de forma online. Venha participar conosco!

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Caos 2021: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico

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No dia 04 de novembro de 2021, das 19h às 21h, ocorrerá o minicurso: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico.  Este acontecerá no segundo dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido por Elisandra Silveira Rodrigues, que vai abordar sobre contextos de crises: manejo e assistência a pessoas em risco iminente em suicídio.

Com a vinda da pandemia o novo modo e adaptação de vida, a formas on-line de estudar, muitas pessoas desenvolveram ainda mais as crises de ansiedade. Os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental podem apresentar desde reações normais e esperadas de estresse agudo por conta das adaptações à nova rotina, que foi o que aconteceu com muitos. A nossa facilitadora irá abordar mais profundo sobre isso que afetou muitas pessoas, e apresentar as formas de assistência que podemos dar a pessoas em risco iminente em suicídio.

Fonte: encurtador.com.br/cmpsO

Durante uma pandemia é esperado que as pessoas estejam frequentemente em estado de alerta, preocupadas, confusas, estressadas e com sensação de falta de controle diante das incertezas do momento. Estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. Com isso é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças; a maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações mais frequentes como adoecer e morrer, perder pessoas estimadas, Transmitir o vírus a outras pessoas. É esperada também que as pessoas vivenciem sensações recorrentes de impotência, irritabilidade, angústia, tristeza.

Como a Prevenção do suicídio abrange desde a oferta das condições mais adequadas para o atendimento e tratamento efetivo das pessoas em sofrimento psíquico até o controle ambiental dos fatores de risco. São elementos de divulgação e informações apropriadas. Com a pandemia muitas pessoas tiveram gatilhos que se desenvolveram em grandes crises de ansiedade e ideação suicida. E estamos aqui para mostrar e falar das recomendações e orientações para nossa saúde mental, e que vc jamais estará sozinho.

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