Paciência e adaptação – (En)Cena entrevista Delcilene Vieira

Compartilhe este conteúdo:

“A pandemia apenas escancara os desafios impostos às mulheres mães de família que precisam trabalhar fora de casa. Principalmente mulheres responsáveis pela renda familiar”.

O Portal (En)Cena entrevista Delcilene Baptista Vieira para compreender o que significa ser mulher no Brasil na pandemia pelo foco de uma mãe solo, de dois filhos, sendo um deles pessoa com deficiência, que enfrenta os desafios de manter o trabalho presencial como empregada doméstica em casa de família, durante a calamidade da COVID-19, se deslocando por meio de transporte público e se utilizando exclusivamente dos serviços de saúde pública oferecidos pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

A conversa com Delcilene permite identificar reflexos nocivos da pandemia na saúde mental, especialmente, destacam-se as questões relativas à atuação das mulheres que atuam como empregadas domésticas, e que pela natureza da sua atividade, mesmo durante a pandemia, tiveram que deixar suas famílias e continuar a trabalhar presencialmente, enquanto muitos profissionais de áreas distintas puderam ser beneficiados pelo trabalho em home office (em casa).

Fonte: Arquivo Pessoal

(En)Cena –  Considerando o seu lugar de fala, de mulher, mãe-solo, profissional do lar e usuária ativa das redes sociais: o que é ser mulher no Brasil, durante a pandemia da COVID-19?

Delcilene Vieira – A pandemia apenas escancara os desafios impostos às mulheres mães de família que precisam trabalhar fora de casa. Principalmente mulheres responsáveis pela renda familiar. Já era bastante difícil ser mãe antes da pandemia, onde ninguém nos respeita, principalmente os “homens”. Somos a maioria, mas mais ainda falta muito para nós chegarmos ao topo. Nós mulheres durante a pandemia tivemos que nos reinventar em todos os aspectos. Tivemos que trabalhar e cuidar da nossa própria casa, ensinar as tarefas para os filhos. Mas também ficamos mais empreendedoras e unidas. Somos leoas independentemente de qualquer situação.

(En)Cena –  Como a saúde mental (sentimentos e emoções) das mulheres interfere em tomadas decisões acertadas ou equivocadas em casa e no trabalho?

Delcilene Vieira – Na minha opinião quando uma mulher está com a saúde mental afetada, isso interfere sim nas suas tomadas de decisões. Ela perde o controle das suas emoções e com isso acaba tomando decisões diferentes das que tomaria se ela estivesse bem.

Em qualquer situação, seja na pandemia ou não, devemos aprender a controlar nossas emoções, o nosso equilíbrio mental. Com a COVID, o meu psicológico ficou muito abalado, pois tive que aprender a trabalhar com todos em casa. Não foi fácil para mim, nem para eles. Tivemos que nos adaptar ao novo e aprender a ter paciência com todos e com tudo que está acontecendo.

Fonte: encurtador.com.br/ixHJN

(En)Cena – Quais os desafios de cuidar de outra família sendo mãe e mulher, durante a pandemia?

Delcilene Vieira – Estes desafios sempre estiveram presentes em minha vida, pois fui mãe muito nova (aos 15 anos). Eu, sendo mãe e mulher chefe de família, tive que abrir mão da convivência com os meus filhos, para ter zelo e responsabilidade com outras famílias. E essa ausência as vezes traz um preço muito alto para os nossos filhos. Ainda mais no meu caso que tenho um filho especial. O tempo com os meus filhos foi muito pouco, pois sempre passei a maior parte do tempo no trabalho.

Para cuidar de outra família, a pessoa tem que ter muita responsabilidade, controle das suas emoções, respeito, paciência e acima de tudo muito amor a todos, principalmente quando se tem crianças.

Fonte: encurtador.com.br/amsz0

(En)Cena – Na sua opinião, qual seria o caminho para as mulheres no pós-pandemia?

Delcilene Vieira – Na minha opinião o caminho é: buscar dentro de si motivos para sorrir; ser grata pela vida; procurar alimentar sua mente de coisas positivas; fazer o que gosta. Com isso, as mulheres conseguirão manter o equilíbrio das suas emoções.

Após a pandemia temos que investir mais em nós, fazer cursos, sermos mais empreendedoras e correr atrás dos objetivos para conseguirmos conquistar nosso espaço.

Compartilhe este conteúdo:

Textão anti-mães para o dia das mães

Compartilhe este conteúdo:

O bom é entender que não escolhemos nossos pais, que eles não são perfeitos e nem temos como determinar como deveriam agir conosco. Eles fazem suas escolhas, com as ferramentas que possuem e vão até onde estão autorizados a ir

Suponho que não haja nada mais idealizado que a maternidade. Idealizamos e também naturalizamos, como se ela fosse resultante de uma maravilhosidade própria da mulher e não algo que muitas vezes é imposto como via régia do feminino. Como se uma mulher que não se torna mãe fosse incompleta e imperfeita.

As mães exaltadas nutrem, cuidam, se dedicam, amam incondicionalmente, acalentam, e são até mesmo capazes de abdicar de si mesmas e de suas próprias vidas em prol do filho. Tanto que um abandono de pai é aceito e até esperado, mas abandono de mãe revolta, é algo realmente inaceitável.

No meu campo de trabalho lido cotidianamente com as mães de pessoas com problemas mentais de toda ordem. Na infinita maioria dos casos, são elas que se responsabilizam pelo cuidado do filho, enquanto que o número de pais que abandonam a família com o aparecimento da doença é enorme.

Fonte: encurtador.com.br/jtPX9

Vendo essas mães, muitas delas solitárias e completamente anuladas na vida pela condição de cuidadoras, sempre me pergunto:

Será que elas não teriam escapado da maternidade se tal saída fosse mais acessível e aceitável? Será que o que chamamos de amor incondicional de mãe – esse que faz a mulher anular a si mesma pelos filhos – não é apenas efeito de um ideal de maternidade por meio do qual valorizamos a mulher, mas também a aprisionamos? Será quantas vezes essas mães também já tiveram vontade de abandonar tudo para viver uma vida própria, que não fosse a dos filhos? Será que elas não cederam a tal desejo, simplesmente, porque seria considerado um pecado imperdoável para elas? Será mesmo as mães seriam tão boas, dedicadas e perfeitas se a sociedade não fosse tão dura e cruel em cobrar isso delas?

Fonte: encurtador.com.br/lqvB8

Questões aos filhos:

Você acha mesmo que é tão especial e maravilhoso a ponto de pensar que ser sua mãe seria suficiente para satisfaze-la, e que faria ela não desejar mais nada além disso? Você acha mesmo que sua mãe não seria capaz, e até gostaria muito, de se ausentar mais vezes das suas responsabilidades como mãe se isso não fosse tão interditado para ela? Você acredita que não houve nenhum momento em que sua mãe se assustou com a maternidade, se sentiu impotente ou odiou ter que cuidar de você, e sentiu vontade de abandonar tudo? Você acha que ela não teria partido se a culpa não fosse tão pesada para ela?

Você acha mesmo que sua mãe prefere cuidar de você e das responsabilidades maternais ao invés de se ocupar das coisas que realmente gosta de fazer sozinha ou com outras pessoas que não você? Você acha que ela não seria um pouco mais “egoísta” caso fosse autorizada a ser?

Fonte: encurtador.com.br/erxRY

Questões a nós mulheres:

Quem sabe nós mulheres não recuaríamos tanto quanto os homens quando o assunto é criar filhos, caso tivéssemos mais autorizadas a isso?

Quem sabe nosso sucesso como mulher esteja ligado à uma certa queda no ideal da maternidade?

Quem sabe teremos filhos mais maduros e responsáveis se estivermos mais dispostas a recuar e sem medo de errar como mães?

E quem sabe se nos autorizássemos mais a vacilar como mães teríamos mais pais se sentindo obrigados a sustentar sua função?

Eu tenho mais perguntas do que respostas para este tema, mas tendo a não comprar a ideia de que idealizar a maternidade seja boa uma estratégia para valorizar a mulher ou o feminino. Tendo a pensar que isso só tem nos aprisionado numa perfeição que não é natural, mas imposta. Há quem defenda que os homens devam ser como as mulheres no quesito cuidar da prole, eu proporia exatamente o contrário: que nós mulheres fôssemos mais autorizadas a fracassar, tal como os homens.

Fonte: encurtador.com.br/DJQ14

Ao que parece, estou fazendo um textão anti-mães para o dia das mães, O fato é que não é fácil ser pai e mãe, e que todos fracassamos em alguma medida, e a diferença pode ter sido apenas essa: SEU PAI FOI AUTORIZADO A FRACASSAR E SUA MÃE NÃO.

O bom é entender que não escolhemos nossos pais, que eles não são perfeitos e nem temos como determinar como deveriam agir conosco. Eles fazem suas escolhas, com as ferramentas que possuem e vão até onde estão autorizados a ir, cabe a nós como filhos, apenas decidir se vamos amá-los mesmo assim, ou não.

E o melhor de tudo é saber que amar não tem nada a ver com sucesso ou fracasso.

Compartilhe este conteúdo:

Suicídio, um mal que se alastra entre a Juventude

Compartilhe este conteúdo:

A vida sempre foi um tema complicado, não é de hoje que se analisa o valor de tudo que cerca o ser humano, qual o sentido de existir e se há algum objetivo em viver o ciclo eterno de prazer e desprazer que dá significado a passagem do tempo. A maioria das respostas para essas perguntas giram em torno de algo para conquistar, o sentido é chegar a algum lugar, atingir um objetivo, dependendo do subdesenvolvimento do raciocínio, até provar algo a alguém. Independente da resposta, a conclusão é que vale a pena, apesar do ônus, desistir por conta própria da vida é algo impensável.

Então por que cometer suicídio? Por que desistir de algo que apesar da cultura, da religião ou da localização geográfica, é certo que vale a pena? A resposta não reside em apenas um fator, ou uma ideologia, um acontecimento traumático. É preciso considerar o grupo social, o passado, a cultura, as maneiras de se relacionar com o meio, genética em certa proporção.

Fonte: http://zip.net/bwtKZl

Cerca de nove a cada 10 pessoas que cometem suicídio sofrem de alguma patologia de ordem mental, as que figuram com mais frequência nesses casos são os transtornos de humor, os transtornos de personalidade e a dependência de substâncias químicas. A partir destes dados, é completamente derrubada a ideia de que quem comete suicídio, o faz no pleno controle de suas faculdades mentais e no exercício de seu livre arbítrio.

Isolamento social também tem uma parcela de culpa considerável pela decisão de autoextermínio. O homem é um ser social e isso não vai mudar tão cedo, a interação saudável com o grupo e com o meio são necessidades que não podem de maneira alguma ser negadas, uma vez que isso acontece a pessoa se sente deslocada, e aos poucos, suas ideias do sentido ou objetivo da vida começam a ser alteradas. A certeza de que o bônus é maior que o ônus começa a desmoronar, contribuindo imensamente para o surgimento de ideias suicidas.

Fonte: https://4.bp.blogspot.com

É impressionante o fato de o grupo com maior índice de suicídios ser o de jovens de 15 a 29 anos. Parece contraditório que o suicídio, um impulso originado de sensações de impotência, insatisfação com o próprio corpo ou personalidade, possa atingir com mais frequência quem passa pela época da vida tida como o auge da disposição e felicidade. O jovem tem energia para tudo, trabalha, estuda, sai aos finais de semana com os amigos, chega em casa depois do amanhecer. No entanto, estas mesmas pessoas são cercadas de responsabilidades e expectativas que excedem em muito o tolerável para um ser humano saudável.

O que dizem as estatísticas

Segundo a Organização Mundial da Saúde, dependências química ou psicológica, abusos, acontecimentos traumáticos e transtornos mentais, são os maiores contribuintes para os altos índices de suicídio entre os jovens. Ainda segundo a OMS, mais 800 mil pessoas no mundo morrem vítimas de suicídio todos os anos, o que resulta em uma média de 11,4 suicídios a cada 100 mil habitantes. O Brasil por sua vez tem índices bem mais baixos do que a média mundial, 6 para cada 100 mil habitantes, no entanto antes de comemorar é necessário lembrar que aqui os dados são mais incertos. No Brasil ainda há casos em que a certidão de óbito de um suicida é preenchida constando acidente de trabalho ou doméstico, até mesmo homicídio em alguns casos. Em algumas regiões o corpo é velado sem sequer um médico legista para assinar a certidão de óbito.

Fonte: http://zip.net/bptL42

O suicídio representa 1,4% das mortes no mundo, mas lidera o ranking de mortes violentas com 56% do total. Apesar de atingir com mais frequências pessoas acima de 70 anos, é com preocupação que se constata que essa é a causa de morte de 8,5% das pessoas que tem de 15 a 29 anos, ficando atrás apenas de mortes no trânsito, o que representa 6 vezes a média de todas as faixas etárias. Para ter uma noção mais clara de como o suicídio se distribui e preciso olhar para números absolutos e proporções. 75,5% dos suicídios registrados ocorrem em países de renda média ou baixa, porém em países de renda alta, o suicídio representa 81% das mortes violentas.

O sociólogo polonês Zygmund Bauman traz em seus livros “Amor Líquido” e “Modernidade Líquida”, um conceito que define segundo ele a instabilidade da sociedade pós-guerra fria. Onde os valores adquirem uma plasticidade cada vez maior, e as relações seguem este mesmo caminho, se tornando algo mais adaptável e ao mesmo tempo superficial. É uma época de imediatismo, trocas rápidas, relacionamentos do tipo “macarrão instantâneo” (rápido para fazer, rápido para consumir, rápido para jogar fora). Há uma ausência de padrões nos quais as pessoas possam se apoiar, e o gozo desse novo nível de liberdade traz consigo a insegurança e o vazio de não ter nada sólido para recorrer em tempos de crise. Mas este estilo de vida é necessário para que a máquina capitalista funcione a todo vapor.

Os jovens indígenas

Segundo uma pesquisa do Estadão de 07/06/2014, “nos últimos dez anos, entre 2002 e 2012, o Amazonas foi o estado onde o suicídio de jovens mais cresceu (134%)”. No Amazonas a população indígena segundo as pesquisas da folha representa 4,9% da população em geral, ou seja, 20,9% dos suicídios foram praticamente indígenas, a folha ressalta que no Mato Grosso do Sul a situação não é diferente, afirma que “onde a proporção de índios entre os que se mataram é sete vezes maior do que a fatia deles na população”. Mas porque isso acontece? Infelizmente, em muitos países a população indígena esta desgarrada, afastada de sua cultura, pois não possui espaços ou terra para praticar seus costumes e ritos, um grande exemplo é os Estados Unidos, por conta do progresso acabou matando e expulsando os índios de suas terras.

Fonte: http://zip.net/bxtMjs

No Brasil ainda não chegamos a essa realidade, mas há várias notícias de confronto entre fazendeiros e índios pela posse de terra. Os jovens indígenas muitas vezes optam por uma vida urbana, longe de suas aldeias, pois muitas vezes ficam encantados com as cidades, quando isso a aldeia passa a vê-los como não-índios, como alguém que cresceu e participou de sua cultura, mas a população urbana não é dessa forma, muitas pessoas discriminam esse “ex-indígena” e por consequência ele mesmo acaba tendo um pensamento de não pertencer a lugar algum.

Influência do sistema socioeconômico no suicídio

Hoje em dia, sabemos que o sistema geopolítico e socioeconômico hegemônico no mundo, é baseado no acúmulo gradativo de capital e no consumo das massas, ele é chamado de neoliberal. Por mais que muitos teóricos defendam que este modelo garanta liberdade individual, vemos que cada vez mais os indivíduos se prendem a valores e práticas superficiais para preencherem seus vazios existenciais ou para se sentirem aceitos: uso de drogas, o consumismo e adesão aos padrões estéticos, são exemplos de comportamentos que podem levar os sujeitos a sentimentos depressivos.

Fonte: http://zip.net/bqtMq5

Segundo o banco Credit Suisse, em 2015, 1% da população mais rica do mundo concentrou metade de toda riqueza do planeta. Tal fato só se tornou possível graças ao modelo de consumo desenfreado que sustenta a economia. As pessoas procuram no ato de comprar uma alegria rasa e momentânea. Para aqueles que transferem aos objetos a condição para serem felizes, isso é extremamente perigoso, pois nunca irão se sentir saciados e plenos. Além disso, os meios de publicidade bombardeiam pessoas de todas as idades com ideias superficiais sobre o sentido da vida, restringindo seus horizontes e determinando o modelo de que nosso valor é medido pelo que possuímos. Numa sociedade onde se vale o que se tem, quem tem pouco tende a se sentir inferiorizado.

A publicidade influencia a vida dos indivíduos em sociedade de várias formas, tudo para leva-los a consumir os milhões de produtos disponíveis no mercado. No que se trata de estética, a padronização de modelos de beleza determina que tipos de pessoas sejam mais aceitas, com seus rostos ou corpos. Acontece que a grande maioria da população não atende a esses quesitos e então, procuram formas de se moldarem nos padrões, comprando produtos que se dizem milagrosos e regulando suas práticas de alimentação e exercícios. Cuidar da saúde e do corpo não é algo negativo, o problema é que existem aqueles que se sentem extremamente tristes por não atenderem aos valores estéticos e a não aceitação em sociedade pode levar á casos mais graves, como a depressão e até mesmo ao suicídio.

As drogas são um dos fatores que também aumentam a chance de suicídio na vida de alguém, boa parte dos países possuem políticas de proibição e repressão a alguns tipos destas, acontece que as legalizadas também contribuem para este fator, por exemplo, o álcool. 15 a 25% dos suicídios no mundo são causados por esta droga, porém as políticas de controle são mínimas por parte dos governos, mesmo que seja sabido que 11,2% da população mundial é alcoólatra. Antidepressivos e tranquilizantes não ficam de fora, pois alteram comportamento, humor e cognição dos usuários, tornando-os dependentes químicos e agravando seus quadros depressivos.

Fonte: http://zip.net/bmtLl2

Vimos exemplos de problemas que contribuem para ansiedade, depressão e sentimentos autodestrutivos, os pilares que sustentam um possível suicídio. Todos eles possuem raízes na dinâmica econômica e social do sistema capitalista neoliberal, nos mostrando que por mais que hoje tenhamos avanços tecnológicos e conforto para viver nossas vidas, é necessário também que se rompam os agentes de controle que afastam o ser humano de sua plenitude existencial e o mergulham numa ilusória e superficial realidade.

Considerações Finais

A partir deste estudo foi possível analisar a amplitude do suicídio, e como se torna complexo estudá-lo, principalmente tratando-se do adolescente. Trabalhar o suicídio é um assunto delicado, já que a temática é um tabu e desperta medo nas pessoas. Ao estudar os livros “Amor e sobrevivência”, “Viver é a melhor opção” e “O suicídio”, ampliamos nossos conhecimentos sobre a temática e compreendemos que é necessário amparar a saúde mental nas pessoas com profissionais que possuam mais capacitação para esse cuidado.

Fonte: http://zip.net/bstLN5

As internações com os profissionais de saúde, considerando a importância da enfermagem em saúde mental, são cruciais, para proporcionar o cuidado ao ser humano e atender suas necessidades psicossociais, servem como uma ferramenta para disseminar informações aos pacientes e também aos familiares e agir na sociedade, fornecendo orientações sobre o suicídio e assim poder identificar riscos e preveni-los. Para que isso ocorra, é necessário não somente estar baseado nos recursos técnicos e teóricos, mas sensibilizar e humanizar nossos sentidos. Os preconceitos e até mesmo as dificuldades pessoais fazem com que o profissional da área da saúde, apresente dificuldades em manejar estes casos. Ocorrendo com certa frequência até menosprezo para com o jovem suicida.

REFERÊNCIAS:

DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 513 p., il.

MENDES, André Trigueiro. Viver é a melhor opção. 3. ed. São Bernardo do Campo, SP: Correio Fraterno, 2017. 190 p., il.

ORNISH, Dean. Amor & sobrevivência: a base científica para o poder curativo da intimidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. 263 p., il.

Compartilhe este conteúdo: