Desafios de ser Universitário em meio a Pandemia

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No início do ano, janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública em razão ao surto ocasionado pelo novo coronavírus, que deu origem a Covid-19 e ainda advertiu quanto ao grande aumento de contaminação pelo vírus em vários países do mundo e assim em 11 de março de 2020, disse se tratar de uma grave pandemia.  No mesmo mês a maioria dos países já estava com pessoas contaminadas pela doença com vários números de mortes (OLIVEIRA, et. al 2020). No Brasil, em consonância com a OMS, o Ministério da Saúde, expediu a Portaria nº 188, de 03 de fevereiro de 2020, na qual declarou a emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, também em decorrência da infecção Humana, pelo novo Coronavírus (BRASIL, 2020).

A Covid-19, de acordo com Santos (2020), é uma patologia resultante de um vírus da família do Coronavírus.  Os primeiros casos da doença ocorreram na cidade de Whuran, na China, sendo que posteriormente a Covid-19 espalhou-se por vários lugares do planeta, sendo classificada assim pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma pandemia, devido o alto nível de alcance dela.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ (2020), por mais que a pandemia ainda estivesse em fase de estudos, já era do conhecimento que o contágio ocorria pelo vírus resultante do contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro.  Assim, as pessoas não deveriam procurar ter contato com outras pessoas, através de toque ou aperto de mão e ainda com materiais que poderiam estar contaminados, seguido ainda de contato com a boca, nariz ou os olhos.

Fonte: Imagem no Pixabay

Apreensivas com o atual quadro de saúde da população, decorrente da pandemia, as Instituições de ensino Superior (IES) dos mais variados países e estados brasileiros   seguindo orientação da OMS e consequentemente após medidas tomadas pelos seus respectivos governos, pararam suas tarefas acadêmicas de forma presencial. Isso em razão da possibilidade de transmissão do vírus decorrentes da aglomeração, tendo como consequência o distanciamento social de toda comunidade acadêmica da unidade escolar.  (OLIVEIRA, et. al 2020).

No Brasil, devido a situação de caos instalada pela Covid-19, o Ministério da Educação em busca de uma alternativa, autorizou a utilização de meios de tecnologias de informação e comunicação em substituição as disciplinas presenciais. Com isso, os alunos se depararam com uma nova realidade em que além dos desafios já existentes, por estarem fazendo um curso superior, tiveram que se adequarem a um novo ambiente para aprendizagem, bem como se prepararem com estrutura tecnológica para tal fim, pois muitas instituições, principalmente as privadas se adequaram a modalidade remota.

Além disso, essa modalidade apresentou novos desafios, dentre eles de acordo com Cavalcante et al. (2020), os contrastes sociais no Brasil, tendo em vista que muitos discentes e docentes não dispunham de condições para possuírem uma estrutura adequada para atuarem na EAD em suas residências;  questões voltadas para gênero (no caso de mulheres, devido a    necessidade de cuidar dos filhos e familiares); falta de estrutura domiciliar para as atividades educacionais; necessidade de complementar renda (devido o afastamento das atividades sem vínculos); peculiaridades cognitivas e de aprendizado dos alunos.

Fonte: Imagem no Freepik

Percebe-se que a pandemia trouxe ainda aos universitários alterações no estado emocional, psíquico, associados a vários outros fatores.  De Acordo com Martins et al. (2020), em março foi realizada uma pesquisa numa universidade privada e filantrópica localizada no município de Fortaleza, tendo como objetivos identificar a prevalência do sentimento de angústia autorreferido e seus fatores relacionados, bem como a adesão ao isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19, sendo os alunos com maior proporção da faixa etária entre 19 e 29 anos. Os participantes eram alunos dos cursos de Educação Física, Psicologia e Estética e Cosmética.

 Dos dados levantados do total de 541 universitários que participaram da pesquisa, 59,3% disseram   ter conhecimento suficiente sobre a doença; 93,9 tinham envolvimento com as notícias; 90,4% eram favoráveis ao isolamento social e 93,5 aderiram ao isolamento social como combate a Covid-19. Os impactos na formação educacional 75,7 %; em relação a questões financeiras 97,4 % e emocional 88,5 %. Quanto as rotinas de estudos virtuais 71,5% e de atividades físicas em casa como estratégias para enfrentar o isolamento social foi de   52,8%. Quanto aos sentimentos 89,5% disseram estar angustiados e 91,7 % preocupados com a pandemia em relação ao mundo 91,3% e em relação ao próprio estado 91,3.   Ainda sobre a pesquisa verificou-se que o sentimento de angústia era associado ao envolvimento com as notícias, a preocupação com o mundo e com o Estado do Ceará. (MARTINS et al. 2020, p. 5)

De uma forma geral, a crise resultante da pandemia trouxe grandes impactos em vários setores da sociedade e com o meio universitário isso não foi diferente.  O isolamento social exigido como uma das medidas preventivas, e todas as outras questões que envolveram a pandemia, como por exemplo notícias trágicas   disseminadas pelos meios de comunicação, provocaram medo, ansiedade e estresse na população em geral e para os docentes e discentes, isso não foi diferente.  Além de tudo isso, os universitários ainda tiveram os desafios da nova modalidade online, para aqueles que continuaram suas atividades e a falta dela para aqueles que não foi possível dar continuidade nos estudos.  Toda essa problemática trouxe consequências para o ensino aprendizagem, além de várias situações de sofrimento psíquico e emocional para os estudantes universitários.

Fonte: Imagem no Freepik

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 188, de 03 de fevereiro de 2020. Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV). Diário Oficial da União, ed. 24-A, seção 1, Brasília, DF, p. 1, 04 fev. 2020. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388>. Acesso em:  05 dez 2021.

CAVALCANTE, et. Al. Educação superior em saúde: a educação a distância em meio à crise do novo coronavírus no Brasil. Revista UNAL, 2020. Disponível em: <https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/86229/75046>. Acesso em: 05 dez 2021.

FIOCRUZ. Covid-19- Perguntas e respostas. FIOCRUZ, 2020. Disponível em: <ttps://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-o-novo-coronavirus>. Acesso em: 05 dez 2021.

MARTINS et al. Sentimento de angústia e isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Periódicos UNIFOR, 2020.  Disponível em: <https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11444/pdf>.Acesso em:  05 dez 2021.

OLIVEIRA, et. al. Estratégias para retomada do ensino superior em saúde frente a COVID-19, Revista Enfermagem Atual, 2020. Disponível em: <http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/803>. Acesso em: 05 dez 2021.

SANTOS, V. S. Coronavírus (COVID-19). Brasil Escola, 2020.  Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/doencas/coronavirus-covid-19.htm>. Acesso em: 05 dez 2021.

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Os desafios de crianças e adolescentes durante a pandemia de Covid 19

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A crise sanitária ocasionada pela pandemia da Covid 19 trouxe um novo cenário para toda a humanidade, além de uma mudança repentina de hábitos. Os abraços foram interrompidos, as aulas escolares presenciais passaram a ser on-line, e de repente as pessoas tiveram que usar máscaras, como medida de prevenção, além do distanciamento social. Tantas transformações repentinas, mexeram com o emocional de muita gente, em especial dos adolescentes, que tiveram que fazer de suas casas, uma extensão da escola. 

Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP,2020), foi necessário preparar uma cartilha para a promoção de saúde mental das crianças e adolescentes, como uma forma de orientar os pais em relação aos filhos, nesse período, que ainda está para ser vencido.   Estabelecimento de rotina, organização do uso de celulares com a limitação de tempo e o acesso sobre notícias, no que tange a pandemia deveriam ser restritos, em prol do bem-estar, estas foram algumas sugestões feitas pela SBP (2020). “5. É crucial que os pais ouçam seus filhos e acolham suas angústias”.

Apesar das ondas mais duras da pandemia terem passado e a disseminação do vírus ter diminuído com a imunização em massa, com as vacinas, as consequências ficaram, o que provocou uma desordem emocional em muitos adolescentes. Nesse sentido, que (MATA, DIAS, SALDANHA, PICANÇO, 2020) abordam sobre as sequelas na saúde mental que a Covid 19 trouxe à criança e ao adolescente. “Dificuldade de concentração, alteração no padrão do sono e da alimentação, maior apego aos pais ou aos responsáveis, irritabilidade, medo, solidão, tédio e maior tempo de exposição às telas” (MATA, DIAS, SALDANHA, PICANÇO, 2020).  

Fonte: Freepick

 

A falta de contato físico foi um grande desafio para o adolescente, que é acostumado estar inserido em grupos que compartilham dos mesmos valores e percepções.  Geralmente, estes são formados com os colegas de escolas. Fegert (2020) aponta que com o isolamento social, muitos serviços básicos, relacionados a educação, assistência à saúde e lazer, foram interrompidos, além de não oferecerem suporte a saúde mental da criança e do adolescente. Estes, mantidos em casa, precisaram reorganizar suas rotinas, fator que pode ter forte impacto em seus aspectos psicológicos e emocionais “(FEGERT JM, et al., 2020).

Para Stvenson (2009), o planejamento estratégico de tempo para manter a saúde física e mental seria uma estratégia utilizada pelos pais, para ocuparem o tempo dos adolescentes, de uma forma inteligente. Nunn (2020) coloca que oferecer um ambiente seguro emocional para as crianças e adolescentes foi o grande desafio para os pais.  Colizzi (2020) observa que apesar dos esforços, a Covid 19 trouxe um aumento da ansiedade em resposta ao estresse que aumentou consideravelmente.

Ferget (2020) reforça que as crianças e adolescentes que tiveram a doença são as mais suscetíveis a terem sequelas emocionais, por isso é necessário um acompanhamento com o especialista para ressignificar essa etapa. Nunn (2020) e orienta que para vencer esse momento, os pais devem estar mais próximos dos filhos estabelecer atividades para a produção de estímulos positivos. Diante disso, é importante que os pais fiquem atentos aos comportamentos dos filhos, mas é preciso que os primeiros busquem ajuda também. A Covid 19 afetou a vida de todas as pessoas, por isso é necessária uma rede de apoio, como forma de fortalecer os relacionamentos e construir espaços seguros.

Fonte: Freepick

Referência

FEGERT JM, et al. Challenges and burden of the Coronavirus 2019 (COVID ‑19) pandemic for child and adolescent mental health: a narrative review to highlight clinical and research needs in the acute phase and the long return to normality. Child and Adolescent Psychiatry and Mental Health.

(MATA,I;  DIAS,L; SALDANHA,C; PICANÇO  M) As implicações da pandemia do COVID-19 na saúde mental e no comportamento das crianças.(2020). Disponível em <  https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/pprint377.pdf>. Acesso: 22,  de out. 2021.

NUNN K. Keeping our children safe and calm in troubled times. Journal of Paediatrics and Child Health, 2020.

Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP). Pandemia de COVID-19: guia prático para promoção da saúde mental de crianças e adolescentes(2020) . Disponível em < https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/v10n2a21.pdf > Acesso: 22, de out, de 2021.

STEVENSON E, et al. Pandemic influenza planning: Addressing the needs of children. American Journal of Public Health, 2009.

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/bsuFP

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/rBGHV

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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Caos 2021: Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar

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Com o tema: A Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência, o Centro Luterano de Palmas – CELP/ULBRA, promoverá entre os dias 03 à 06 de Novembro, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. Sendo esse, um evento aguardado anualmente entre os acadêmicos de Psicologia e os interessados pelas temáticas.

No dia 04, das 19:h às 22h por meio de uma sala virtual pelo Google Meet, que terá como ministrante a Pedagoga, Neuropsicopedagoga e Mestre em Ciências da Educação, Monique Wermuth Figueiras, que irá explanar em um dos Minicursos ofertados o tema: “Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar”.

Fonte: encurtador.com.br/ezP27

Com a advento da COVID- 19, veio também os portões fechados das escolas, o distanciamento das salas de aulas e também a convivência e os saberes passados nesse ambiente social e de aprendizagem.

 Será abordado no minicurso as consequências que a pandemia trouxe no âmbito escolar, o que causou na vida dos estudantes no processo de aprendizagem e na sua vida social, e o que podemos tirar de proveito com o retorno as salas de aulas presenciais.            

Abordar essa temática com mais profundidade se faz necessário, sendo temática de grande relevância para os estudos abordados no CAOS.

Para garantir a sua participação no CAOS 2021, basta cadastrar-se pelo site http://ulbra-to.br/caos/, sendo um congresso gratuito e que ocorrerá de forma online. Venha participar conosco!

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Caos 2021: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico

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No dia 04 de novembro de 2021, das 19h às 21h, ocorrerá o minicurso: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico.  Este acontecerá no segundo dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido por Elisandra Silveira Rodrigues, que vai abordar sobre contextos de crises: manejo e assistência a pessoas em risco iminente em suicídio.

Com a vinda da pandemia o novo modo e adaptação de vida, a formas on-line de estudar, muitas pessoas desenvolveram ainda mais as crises de ansiedade. Os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental podem apresentar desde reações normais e esperadas de estresse agudo por conta das adaptações à nova rotina, que foi o que aconteceu com muitos. A nossa facilitadora irá abordar mais profundo sobre isso que afetou muitas pessoas, e apresentar as formas de assistência que podemos dar a pessoas em risco iminente em suicídio.

Fonte: encurtador.com.br/cmpsO

Durante uma pandemia é esperado que as pessoas estejam frequentemente em estado de alerta, preocupadas, confusas, estressadas e com sensação de falta de controle diante das incertezas do momento. Estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. Com isso é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças; a maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações mais frequentes como adoecer e morrer, perder pessoas estimadas, Transmitir o vírus a outras pessoas. É esperada também que as pessoas vivenciem sensações recorrentes de impotência, irritabilidade, angústia, tristeza.

Como a Prevenção do suicídio abrange desde a oferta das condições mais adequadas para o atendimento e tratamento efetivo das pessoas em sofrimento psíquico até o controle ambiental dos fatores de risco. São elementos de divulgação e informações apropriadas. Com a pandemia muitas pessoas tiveram gatilhos que se desenvolveram em grandes crises de ansiedade e ideação suicida. E estamos aqui para mostrar e falar das recomendações e orientações para nossa saúde mental, e que vc jamais estará sozinho.

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Caos 2021: Documentário “Saúde mental na linha de frente” é destaque

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No dia 03 de novembro de 2021, das 14h às 17h, haverá o evento Psicologia em Debate acerca do documentário: Saúde mental na linha de frente, este acontecerá no primeiro dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido por Wilson Roberto Vieira Ferreira, Mestre em Comunicação Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.

Graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Linguagem Audiovisual de 1987 a 2016. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no Dicionário Crítico de Comunicação pela editora Paulus (2009).

Sua experiência como docente envolve o trabalho em disciplinas como História da Comunicação e Comunicação Comparada (Faculdade Cásper Líbero: 1989-1994) e Estudos a Semiótica (Universidade Anhembi Morumbi). Experiência em Educação à Distância na produção de conteúdos e gravação de material didático para a pós lato-sensu em Gestão de Pessoas na disciplina: Comunicação e Relações no Trabalho do Instituto Chiavenato de Educação de São Paulo e roteirização de EAD pelo Instituto Singularidades de São Paulo.

Fonte: encurtador.com.br/txFS4

Sobre o documentário

Os profissionais de saúde firmam um grupo de risco para a Covid-19 por estarem expostos diretamente aos pacientes infectados, o que faz com que sofram uma grande quantidade de partículas de vírus. Além do mais, estão sujeitos a um enorme estresse ao assistir esses pacientes, muitos em situação grave, em circunstâncias de trabalho, constantemente, inapropriadas.

Para diminuir os prejuízos que muitos profissionais já estão passando, várias instituições e empresas apresentaram projetos para cuidar do emocional e do psicológico das equipes. O ambiente de pandemia demanda uma maior atenção ao trabalhador de saúde também no que se refere aos conceitos que afetam a sua saúde mental. Tem sido comum a exposição do crescimento dos sintomas de ansiedade, depressão, perda da qualidade do sono, sintomas psicossomáticos, medo de se infectar ou transmitir a infecção aos membros da família, etc.

O estresse da pandemia, as cansativas circunstâncias de lidar com um contexto inesperado e o excesso de trabalho têm causado muito prejuízo a médicos, enfermeiros e técnicos. Além do risco de contrair a doença, eles têm que lidar com suas próprias emoções e sentimentos. O documentário Saúde Mental na Linha de Frente apresenta o drama vivenciado pelos profissionais durante a pandemia. Da enfermeira que teve que empurrar a maca da paciente pela estrada ao infectologista que foi infectado e passou a entender ainda mais o lado dos pacientes. Com isso, ficam muitas perguntas em aberto, os profissionais da saúde cuidam de toda a população, mas quem cuida deles? Como é viver com a dúvida em tempos de pandemia?

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Pandemia e isolamento: um relato da alma

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Início de 2020, ano de promessas e mudanças, muitas coisas esperavam-me. Época em que fazia uma transição do CEULP (Centro Universitário Luterano de Palmas) para a UFT (Universidade Federal do Tocantins), cheio de esperanças para uma renovação feliz e produtiva. Via no ano que se iniciava, novas portas que haveriam de abrir-se para mim. Saído de um crítico e longo período da minha vida, em que era mantido pelo desejo dentro de ciclos de repetições eternas, agora, encontrava-me diante de novas possibilidades onde a palavra de ordem era liberdade.

O início do ano para mim sempre é uma época áurea. Fazendo aniversário em março, os dias que correm até ele são um processo de troca de pele, renovação. Meus estudos pessoais em psicologia analítica andavam a mil, cheios de produtividade e ação. Para além do que haveria de acontecer, aquela era definitivamente uma época de forte transição, tudo apontava para isso. Lembro de conversar com um querido amigo que sentia que as mudanças advindas da nova idade, alcançando os 23 anos, seriam mais radicais que as de costume. Pior que eu estava certo, só não sabia quão intensas seriam.

14 de março foi meu aniversário, e 14 de março o dia em que foi decretado lockdown em Palmas. Para meu espanto, o sentimento de grandes mudanças não se limitava a mim. Sim, é claro que caí naquela positividade do início da pandemia. “Agora todos nós podemos nos recolher e prestar mais atenção a nossas subjetividades”, “é o mundo pedindo por mais introversão por parte de nós”. A gente bem que tenta dar justificativas mais positivas para o caos interno que haveria de acontecer, e talvez conseguiram servir de barragem contra o manancial de afetos que estava para inundar o meu humor, assim como o de tantos.

No primeiro mês de pandemia, rondaram tantos “serás” por todos nós, que acredito que ainda houve um tempo hábil de esperança e, portanto, calmaria nos ansiosos corações extrovertidos. Eu, como um desses, apesar de ainda quieto e resignado, já começava a sentir falta dos estímulos externos das noites e bares. Mas isso não impediu o que se intentava, pude experimentar o processo de recolhimento.

Meu processo autoanalítico entrou em todo vapor, cheguei a ter 28 sonhos em um período de um mês. Anotava-os todos e os observava. Os anos de estudo e dedicação davam seus resultados. Lutei contra estátuas gigantes de bronze, matei um padre a sangue frio, escalei um vulcão, voltei para o ensino fundamental, fui abordado pela polícia, participei de um ritual xamânico bizarro com José de Abreu barbudo, achei uma pedra rosa brilhante que tinha que ficar dentro da água, troquei olhares místicos com um gato preto, briguei com meu irmão, entre outras aventuras.

Fonte: encurtador.com.br/hvGSU

Jung diz que quanto maior a tensão psíquica, mais intensos e profundos são os seus processos. À medida que os meses passavam, era nesse lugar que ia me encontrando cada vez mais. Um misto de pura angústia e convicção de que esse período seria chave em minha vida me inundava, deixando-me ao menos resignado.

Vários processos que jaziam hibernados pela força do recalque foram sendo liberados, mostrando também a face tenebrosa do processo de autoconhecimento. Os sonhos que advinham desse processo, bem, prefiro não os citar, apenas dizer que “Freud explica”. Porém, tais vivências eram alternadas ciclicamente por recompensas, e acho que aí reside a esperança de todo terapeuta em formação passando pela sua análise, esses processos são recompensados por momentos de profunda paz interior.

Comi e reli livros, e talvez posso dizer que foi aí que de fato aprendi a ler assertivamente. Retracei rotas, retornei para o CEULP a fim de não atrasar ainda mais minha formatura, o tempo urgia. Não fui dos melhores estudantes ao longo das aulas online, mas compensava essa falta através dos meus estudos pessoais, e posso dizer que assim minha consciência se manteve tranquila, pois minha formação estava em pleno vapor.
Em novembro não pude mais ater-me à resistência a terapia online, minha saúde mental pedia por tratamento. Para minha grande surpresa, me adaptei de forma súbita a esse molde terapêutico, e ressignifiquei completamente os tabus até então construídos, e hoje já planejo minha prática clínica também para essa forma de atendimento, acho revolucionário.

O processo não necessariamente ficou mais brando, porém ficou mais claro por onde percorria analiticamente, e aos poucos pude ir tendo maior clareza dos nós cegos que mantinham a constelação da minha consciência. Em várias áreas minha vida, pude começar a enxergar a transição de ciclo aparecer no horizonte. Aos poucos fui retornando à velha amiga extroversão, e tudo que suas delícias objetais pode oferecer. Agora, porém, parecia que eu tinha mais propriedade para exercitá-la, mais confiança.

Entre trancos e barrancos aos poucos estou voltando a vida normal, se é que existe isso. Claras marcas residem em minha alma, e o processo está longe de ter se apaziguado ou acabado. Os perigos ainda rodeiam, e as vezes tenho a impressão de que quanto mais estamos preparados para a vida, mais ela nos coloca a prova, não há muito tempo para descanso.

Em meio a passagem pela noite escura, pude aprender a enxergar melhor.

Fonte: encurtador.com.br/qrP69
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Pandemia – Angústias e adaptações acadêmicas

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Os tempos de pandemia nos fez rever muitas coisas, não que a vida fosse feita de certezas, mas agora o incerto é muito mais evidente. O cotidiano parecia ter parado, mas, graças à tecnologia, se adaptou. Pouco há contato físico, ficando em evidência aplicativos de entrega, novas relações de ensino e trabalho entre outras inúmeras circunstâncias. Enquanto a ciência busca suas respostas, não sabemos se vamos adquirir o vírus ou perder alguém.

Em março de 2020 as aulas presenciais já tinham sido substituídas pelas remotas, um sistema novo. A minha esperança era de que logo tudo isso passaria e voltaríamos à “normalidade”, mas começou a se ouvir falar no “novo normal”, onde as coisas tiveram que se adaptar. Estar em um processo de formação em meio a uma pandemia não é fácil, existem inúmeros desafios a se enfrentar como o medo, a rotina e as atividades laborais.

Em agosto de 2020 meus familiares contraíram o vírus, meu pai de forma grave e a tempestade do turbilhão de coisas aumentou, mas da mesma forma que ela veio, se foi e tive a sorte de que muitos não tiveram de ter meu pai em casa novamente. Logo o ano mudou e como numa utopia, parecia que tudo ia embora, mero engano. Em março de 2021 o semestre acadêmico estava se iniciando, e eu estava trabalhando diretamente com o público. Contraí o vírus e nessa mesma época foi decretado um lockdown em Palmas, tendo como sequelas as constantes crises de ansiedade, uma péssima concentração e uma má respiração, em que, consequentemente, houve queda em meu desempenho acadêmico. Logo me vi angustiada pela culpa e pela sensação de que não estava dando o meu melhor.

Fonte: encurtador.com.br/bkswM

Uma das coisas mais difíceis para um acadêmico em formação no meio da pandemia é a ânsia pela formatura, pois não sabemos se concluímos as matérias, ainda por influência das próprias expectativas.  O meu sonho era de poder entrar no auditório da faculdade, com toda minha família e amigos vibrando por mim, ouvir meu nome, andar da entrada do auditório até sentar na cadeira no palco, sentir o frio na barriga e a emoção de que finalmente teria conseguido agradecer naqueles discursos clichês, vivenciar os olhos lacrimejados e os sorrisos das pessoas, mas agora me parece um sonho distante ou uma ideia que sofrerá modificações, cabendo mais uma vez a conformidade e compreensão.

Os estágios voltaram a sua forma presencial, agora tenho que me deslocar, sendo um pouco difícil conciliar questões da faculdade, trabalho e o fato de que a pandemia ainda existe, a esperança minha e de muitos é a vacina, a  qual tomei a primeira dose e  sigo esperando ainda mais os avanços  da ciência para que, de alguma forma, as coisas se tranquilizem ou pareçam mais seguras.

Enquanto acadêmica em um curso que lida com a saúde mental, destacou a importância da vacina, do SUS, e de um bom governante. Tempos como esses exigem de nós muita resiliência. Para mim é difícil e revoltante morar no Brasil, pois politizaram o coronavírus, se tornando por muitas vezes lamentavelmente lucrativo. Penso que precisamos nos agarrar ainda mais a um espírito colaborativo e de solidariedade, pois vemos acentuadas ainda mais a fome, o descaso e a desigualdade. Thiago Melicio ensina que “não há como pensar a promoção, e  proteção de saúde, em especial saúde mental, sem pensar na promoção da cidadania”. Em meio a tudo isso, a responsabilidade de uma boa formação e ser uma excelente profissional aumenta, sendo meu maior desejo fazer a diferença, mesmo em meio a  dúvidas.

Fonte: encurtador.com.br/syCDT
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