A Casa dos Espíritos – paixão, vingança e revolução

Compartilhe este conteúdo:

“…Nossa memória é frágil,
Uma vida é um tempo muito breve.
Tudo acontece muito rápido que não dá
Tempo de entender… a relação entre os acontecimentos.”
Blanca Trueba

O filme ‘A Casa dos Espíritos’ é um filme produzido a partir do romance da escritora Isabel Allende, lançado em 1982. O drama de Allende conta os conflitos de três gerações de mulheres e se passa durante as mudanças sociais e os desdobramentos políticos no Chile da década de 1920, até a explosão do golpe militar.

A narrativa começa com a infância de Clara que mantém contato com os espíritos e que, ainda criança, prevê a morte da irmã mais velha. Traumatizada, fica muda por vinte anos. A narrativa segue focando nas mulheres que são figuras principais até chegar a Alba, neta de Clara (Meryl Streep). Mesmo as mulheres assumindo papeis importantes na saga dos Trueba, o pai de família Esteban (Jeremy Irons) assume destaque na narrativa até o final da história.

Quando buscamos simbolicamente a linguagem oculta do cinema, sob o prisma da Psicologia, devemos ter noção da importância destes símbolos para o homem e sua psique, já que esses símbolos são tão explorados pelos recursos cinematográficos. O cinema é uma narrativa que cria e recria as instâncias simbólicas existentes no inconsciente coletivo de cada um de nós; como já dito antes, a capacidade de interpretar cada figura simbólica, depende da experiência, da cultura, da consciência crítica, da ideologia de cada espectador.

A linguagem plástica de A Casa do Espíritos, permite explorar os nossos medos inconscientes. Os símbolos ocultos podem não estar só na psicologia dos personagens, mas no próprio estilo narrativo do filme, nos gestos, nas cores, na nossa predisposição, no ambiente.

Clara ainda menina pressente que Esteban será o homem da sua vida, mesmo ele sendo o noivo de Rosa, sua irmã. Na mesma época Clara prevê a morte de Rosa. Traumatizada pelas forças do destino (inconsciente) e atormentada pelo sentimento de culpa se fecha num mundo envolto a fantasias, um mundo onde nem sempre a lógica e a física podiam ser aplicadas. Atormentada por ter desejado o noivo da irmã e por ter “desejado” a sua morte ela mergulha num silêncio por vinte anos.

O mundo no qual Clara vive é o mistério infinito do desconhecido, comparado ao nosso inconsciente. Assim como Clara, o sujeito tem a capacidade de prever situações, ou seja, desvendar os mistérios que o inconsciente guarda, mistérios que por defesa moral, estética e julgadora é ignorado.

A sexualidade humana é algo polimorfo e complexo, resultando de uma estrutura emocional individual, onde fantasias conscientes e inconscientes entram em jogo. Na terminologia freudiana, a luta constante entre o “princípio do prazer” e o “prazer da realidade” se processa bruscamente na personalidade de Ferula. Ela cresceu sem afeto, com pouquíssimo contato com as pessoas, o que a tornou estranha, fria, amarga, sempre escondida atrás de uma “sombra”, ocultando sua verdadeira personalidade. Na personagem de Ferula pode-se identificar os arquétipos “persona e sombra”. Detalhe importante para se entender esse processo; ela sempre se veste de preto, ocultando sua ira, sua revolta, por ter que cuidar da mãe doente (situação qual ela odeia) estando ela condenada a solidão até que a mãe morra (desejo consciente de Ferula). Num desabafo com irmão (Esteban) diz que gostaria de ter nascido homem, para assim, fugir de casa, já que não teria responsabilidades e não ficaria presa à realidade (consciente).

Depois da morte de Rosa, sua noiva, Esteban resolve ir embora para fazer o seu destino. De um lado se identifica pelo exagero, como uma figura ditatorial e agressiva, em contrapartida com a evolução psicológica do personagem no decorrer da tramam nota-se que o próprio se revolta contra essa figura, expressada nos símbolos de autoridade. Esteban compra uma fazenda, o caráter agressivo expressa através de suas ações, impõe com autoritarismo para os camponeses trabalharem para ele em cima de leis que ele mesmo estabelecera na Fazenda. Ele estupra uma camponesa, e não reconhece legalmente o filho que tem com ela. Pela terminologia freudiana, compara-se Esteban ao “ID” – regido pelos impulsos, instintos, preocupado em buscar satisfações imediatas. Já pelas definições de Jung, sob o prisma do arquétipo “Eu”, devido o seu modo de organizar, dar ordem, unificar seus desejos.

Passados vinte anos, Esteban fez da Fazenda Três Marias, uma fazenda rica e produtiva, mesmo explorando os serviços de outrem, se sentia orgulhoso por estar no comando. Sua mãe morre, ele volta. Ferula propõe ser devota ao irmão, cuidando dele. Esteban vê Clara e fica impressionado por sua beleza e passividade e logo pede a mão de Clara em casamento. Após o pedido, Clara volta a falar.

Ferula fica atordoada com a decisão do irmão. Ela sempre teve em Esteban alguém para cultuar, admirar, tendo então um ciúme possessivo do irmão, não aceitando a ideia dele se casar com Clara, por achar ela doente e louca, insinuando ao irmão que ele merece alguém que o ame de verdade. À luz da psicanálise, a motivação profunda de Ferula para com o irmão se relaciona com problemas edipianos (alguns utilizam a denominação “Complexo de Electra”,  a que o próprio Freud prefere o termo “Complexo de Édipo”), ou seja, Ferula se apega ao irmão (figura do pai) por quem sente uma forte atração, de onde surge forte ciúme e hostilidade contra Clara (figura idealizada da mãe), futura mulher de Esteban.

Ferula almoça com Clara – a figura de Clara não é a de uma heroína, mas propõe um modelo extremamente revelador. Clara diz à futura cunhada para não se preocupar que ela irá morar com eles após o casamento, ela a abraça e a beija no rosto – Ferula que nunca foi tocada por ninguém, fica confusa e aliviada quando Clara o faz, por este gesto comunicativo e carinhoso de Clara, aumenta os problemas básicos de Ferula, fazendo-a “sonhar” e construir seus sonhos em sentimentos que produz um profundo impacto ao tocarem as cordas mais sensíveis das profundidades inconscientes da confusa personalidade de sua futura cunhada.

As confusões de Ferula aumenta porque ela se projeta na pessoa de Clara, passando a admirá-la, idealiza-la… vê na cunhada aquilo que gostaria de ser, que gostaria de ter. Nutre, pois, uma paixão doentia por Clara.

Todos esses impulsos provocam fantasias, mas Ferula sofre com o sentimento de culpa, como na cena em que ela confessa com o Padre. Por outro lado, procurando (inconscientemente) livrar-se do terrível “complexo de culpa”, que se torna um verdadeiro perseguidor interno, diante de suas fantasias, torna-se masoquista (compulsão para o sofrimento, que foi erotizado) como na cena em que ela observa as noites de amor entre Esteban e Clara.

O filho bastardo de Esteban, com ódio, retorna à fazenda (personagem secundário, mas de grade importância ao discernimento desse drama), ou seja, o filho bastardo procura ficar sempre por perto, como se fosse os nossos temores, rondando nossa consciência (medos, seriam conteúdos armazenados no nosso inconsciente que insiste em vir a tona, lembrando os nossos erros,  nossas culpas nossas fraquezas). Esteban flagra sua filha Blanca e Pedro (filho do capataz da Fazenda dos Trueba) brincando no rio. Temendo a aproximação entre as crianças ele a coloca num internato.

Não bastasse a sua insegurança em relação à filha, Esteban expulsa Ferula de casa, querendo não ter a irmã entre ele e a esposa.

No seu delírio inconsciente (agressividade) o faz alterar sua percepção da importância que ele dá a sua ideologia, buscando fortalecer a sua personalidade narcisista afim de satisfazer seu Ego ideal.

Blanca (Winona Ryder) termina os estudos e volta para a Fazenda e se (re)aproxima do revolucionário Pedro (Antônio Banderas) tendo com ele um romance.  Pedro (figura de esquerda), utiliza uma linguagem que pode ser um meio de doutrinação, e que por trás dessa linguagem oculta, há uma ideologia política bem definida, despertando em cada espectador (trabalhador) o senso crítico das leis trabalhistas, dos direitos e deveres de cada um. Os seus ideais fomentam a mudança social ou simplesmente quer desenvolver a consciência crítica política dos trabalhadores (figura de opressão).

Pedro enfrenta o autoritarismo de Esteban procurando despertar nos camponeses um idealismo perante seus direitos e deveres.

Nesse clima de revolução, Esteban vê Blanca e Pedro juntos e jura matar o rapaz. Mas, Blanca é segura o bastante para enfrentar o pai em relação ao amor “proibido” com Pedro. Ela sente prazer nesse enfretamento, talvez por achar a figura paterna intransigente e autoritária.

Rebelando-se contra as atitudes do pai, é como se o Ego rígido de Blanca se sobressaísse num conflito constante, conflito esse que amedronta a personalidade.

Voltando à personalidade fria de Esteban, percebe-se simbolicamente que ele representa a figura do geocentrismo – crença de que o homem é o umbigo do universo – Ele perante o seu modo agressor queria ser o centro desse universo (a Faz três Marias, a sua família). No medo de ser ridicularizado, não permite diálogo, pois se admitisse, correria o risco de perder tal posição.

Clara procura estabelecer afinidades entre o sonho e a morte, a culpa e a vida. Na verdade, é o que todo homem busca: um equilíbrio interior perante os medos que amedronta a nossa personalidade. Sua fascinante personalidade não fica só na dimensão do imaginário, mas se aprofunda até os grandes símbolos e chega a uma inquietante meditação filosófica.

Clara vai embora com Blanca, Esteban fica só, atordoado com seus fantasmas interiores. Seu filho bastardo conta o esconderijo de Pedro, Esteban tenta mata-lo, mas Pedro consegue fugir. Blanca está grávida de Pedro. Esteban se candidata a senador, mas é derrotado nas urnas pelo partido de esquerda e socialista, pede desculpas a Clara e pede para conhecer a neta. Diante desses acontecimentos percebe-se a evolução do protagonista.

Pedro revê Blanca e conhece a filha Alba. Clara morre.

Esteban participa da organização do golpe militar que tiraria os militares dos quartéis, porém, no poder, os generais perseguem até Blanca e ela é presa, de modo que Pedro se entregue. Após o golpe militar têm-se sangue, fuga, desgraça, dor, envolvendo todos os membros da família Trueba, bem como todos os cidadãos chilenos.

Nessa fase da trama, Esteban duela consigo mesmo (inconsciente e consciente) para decidir se ajuda Pedro a fugir do país em nome do amor que ele tem pela filha e pela neta. Blanca sofre na prisão, mas o pai consegue livrá-la. Apesar do sofrimento, Blanca e Esteban procuram explicações para as incógnitas do destino (inconsciente), num desejo de voltar as origens para entender o processo dos acontecimentos, retornam à casa (útero).

Esteban morre, Blanca fica só com sua filha Alba pensando no seu passado e na maneira com que sua mãe entendia o verdadeiro sentido da vida.

“Ela sempre falava do amor como um milagre.
Após parar de falar, 
minha mãe viveu num mundo só dela envolta em suas fantasias.
Um mundo onde nem sempre a lógica e a física podiam ser aplicadas,
rodeadas por espíritos do ar, da água e da terra,
tornando desnecessário para ela falar, por vários anos!” 
Blanca Trueba

No final dessa saga dramática, assim como nossas fantasias inconscientes de voltar ao útero, Blanca busca compreender as forças do destino (inconsciente) e busca no regresso um jeito de começar tudo de novo. Ou pelo menos recomeçar…

Tecendo um paralelo com os personagens da trama, dá para perceber e assimilar a tranquilidade serena do mundo de Clara ao nosso inconsciente mergulhado em mistérios… Esteban seria o outro lado, sempre inquieto, intransigente, buscando sempre satisfação aos seus impulsos… Blanca estabelece o equilíbrio, sensata e crítica, capaz de assumir seus erros de maneira lógica, capaz de enfrentar os medos do nosso próprio EU. Ela nunca se deixa abater, esconde sua fragilidade criando barreiras contra nossos próprios temores.

FICHA TÉCNICA DO FILME

A CASA DOS ESPÍRITOS

Título original: The House of the Spirits
Direção e Roteiro: Bille August (a partir do homônimo de Isabel de Allende
Elenco: Jeremy Iron, Meryl Streep, Glenn Close, Winona Ryder, Antonio Banderas;
Países:  DinamarcaAlemanhaPortugalEUA
Ano: 1993
Gênero: Drama, Romance

REFERÊNCIAS:

BAZIN, A. O Cinema – Ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991.

JUNG, C. G.. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

SILVA FILHO, A.C.P. Cinema, Literatura, Psicanálise. São Paulo: EPU, 1998.

Compartilhe este conteúdo:

Pequenas reflexões sobre o símbolo e a arte

Compartilhe este conteúdo:

A arte é provavelmente uma das mais antigas formas de ocupação humana. Uma atividade exclusiva de nossa espécie que tem mostrado, ao longo da história, uma forma importante de registro histórico, desde as pinturas rupestres nas cavernas, alcançando status de produto comercial.

Para a psicologia, a arte tem se mostrado uma de grande importância em seu aspecto simbólico (JUNG, 2008). O símbolo, trazido pela imagem de uma produção artística, por exemplo, implica em algo além de seu significado manifesto e imediato e alcança aspectos inconscientes que tem relação tanto com o insciente pessoal objetivo, quanto com imagens arquetípicas, que corresponde às imagens “de caráter arquetípico, isto é imagens primordiais, simbólicas, sobre as quais a mente humana se diferenciou e se edificou” (JUNG, 1981).

melhorando-a-inteligencia-emocional-psicose-com-arteterapia

O símbolo, como toda a linguagem, transmite experiências, vive em uma tensão entre significante e significado. Além disso, sua riqueza se revela nas amplas possibilidades de interpretação, por ser um portador de significados (LEXICON, 1991).

É evidente que o símbolo é a base de toda arte. Não é a representação do que já conhecemos em uma pintura, poema ou abóboda de uma catedral gótica que faz o coração cantar em louvor ou o cérebro desmaiar de fascínio. É a natureza evocativa do símbolo, embutida na forma de arte que leva o observador para além de si mesmo (SINGER, 2004).

Neste sentindo, a utilidade da arte, para a psicologia, pode ser estendida a uma possibilidade apreensão do símbolo para uma possível conscientização e transformação psíquica, por meio dessa transmissão da experiência do autor para o leitor ou o expectador, uma vez que facilita o acesso para a análise do material inconsciente. Uma das condições necessárias para o desenvolvimento psíquico é a abertura para o confronto entre o ego e o inconsciente (SINGER, 2004).

Diferentemente o saber científico, que pretende alcançar a consciência de um objeto e compreendê-lo respondendo ao máximo o número de questões levantadas, a arte pode nos oferecer o aprendizado da experiência, a oportunidade de olhar para um sintoma, doença, situação, por exemplo, de maneira mais próxima como ela é sentida pelo ser humano, explorando, enquanto símbolo, que conduz a ideias que estão fora do alcance da razão (JUNG, 2008).

A arte, enquanto ficção, também se reveste da autoridade de abordar, de forma livre, questões incomodas, ou que a consciência acredita ser desagradável, circundados de tabus ou preconceitos, sem a necessidade de levantar provas de sua existência, tocando na emoção.

Ademais, para a psicologia analítica a anima mundi, que significa a alma do mundo, pode ser interpretada similarmente ao inconsciente coletivo, como memória coletiva das imagens primordiais. O inconsciente coletivo relaciona-se com as imagens símbolos e arquétipos passados de forma inconsciente pelas gerações e que ainda influenciam o cotidiano das pessoas. Os arquétipos são imagens que se agrupam por significado e provem da percepção e da memória. Integra-se a um complexo de ideias e sentimentos ao self (o eu mesmo) nas relações afetivas, internas e sociais (RAFFAELLI, 2002).

Art workshop

Carl G. Jung, criador da Psicologia Analítica afirma um conceito chamado sincronicidade que une o mundo e apoia-se na a noção de correspondência acausal com uma possibilidade de conhecimento que ultrapassa os limites espaciotemporais (JUNG, 2011a). Esse conceito embasa-se nas palavras de Plotino, antigo filósofo que alega que as almas individuais se acham ligadas mutualmente de simpatia ou não, em que a distância não tem influência (RAFFAELLI, 2002).

Deste modo, a psicologia analítica nos direciona para adotar um olhar simbólico seja nos acontecimentos externos que tenham relação com o estado psíquico (sincronicidade) nos sonhos fantasias e também nas produções. O símbolo é a expressão de conteúdos dos conteúdos inconscientes para a consciência (JUNG, 1981). É por meio desta troca de um mecanismo similar ao conceito da homeostase, na biologia, energia psíquica que passa do inconsciente para a porção consciente do ser em forma de símbolos favorece o autoconhecimento (JUNG, 2008).

Assim, é observado que o reconhecimento destes símbolos podem influenciar nas escolhas de uma pessoa e o modo que está olhará para seu passado e aos seus caminhos escolhidos futuramente. Não somente pela conscientização ou da análise simbólica se dá a influência do inconsciente no processo psíquico e, por conseguinte nas escolhas. A manifestação deste, ativa o processo de autorregulação da psique que afeta também nossas escolhas (SINGER, 2004).

Outra questão interessante a ser vista na Arte é a Sombra que se constitui num problema de ordem moral que desafia o ego e, portanto, seu reconhecimento se defronta com considerável resistência por parte do eu consciente (JUNG, 2011b). Nela se encontra todos os aspectos da personalidade que foram negligenciados, reprimidos ou considerados inadequados. Assim, uma das formas pelas quais o arquétipo da sombra é experimentado pela pessoa é na imagem de seu inimigo ou o outro, “já que temos a ilusão de compreender a nós mesmos e já ter lidado adequadamente com nossos problemas” (WHITMONT, 1994).

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

JUNG, Carl Gustav. Estudos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 1981.

JUNG, Carl Gustav. Sincronicidade. Petrópolis: Vozes 2011

JUNG, Carl Gustav. Aion – Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

JUNG, Carl Gustav. A Prática da Psicoterapia: Vozes 2011

LEXICON, Herder. Dicionário de Símbolos. São Paulo: Círculo do Livro, 1991.

RAFFAELLI, Rafael. Imagem e self em Plotino e Jung: confluências. Estud. psicol. (Campinas),  Campinas,  v. 19, n. 1, Abr.  2002.

SINGER, June. Blake, Jung e o inconsciente coletivo – O conflito entre a razão e a imaginação. São Paulo: Madras Editora Ltda, 2004.

WHITMONT, Edward C. A Busca do Símbolo. 10. ed. São Paulo : Cultrix, 1994-1995.

Compartilhe este conteúdo: