Caos 2022 – Psicologia em debate aborda o tema Síndrome de Burnout

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Aconteceu na manhã de quinta-feira dia 24/11/2022, as 09h0min, o psicologia em debate, como parte da programação da 70 edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Síndrome de Burnout”.

Em uma reunião via Meet que teve início as 09h00min, foi apresentado o tema síndrome de burnout pela estudante de psicologia do décimo período de psicologia, Danilla Façanha, Assistente social, Pedagoga, pós graduada em educação, pobreza e desigualdade social; Pós em Neuropsicopedagogia clínica e Instituicional e Análise do comportamento ABA.

O evento contou com a condução do mestre Sonielson Luciano de Souza, Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT-2018 bacharel em Psicologia (Ceulp), bacharel em Comunicação Social (Publicidade – Ceulp/Ulbra); sócio-fundador do jornal e site O GIRASSOL (desde 1999) – http://ogirassol.com.br. É professor universitário (Ceulp/Ulbra); graduado em Psicologia pelo Ceulp/Ulbra. Pós-graduado (latu senso) em Educação, Comunicação e Novas Tecnologias, com ênfase em Docência Universitária (Unitins/UFBA – 2006); Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Pós-graduado em Psicologia Analítica (Unyleya-DF); É coordenador e colaborador do Portal (En)Cena (http://www.encenasaudemental.net).

A apresentação do assunto discorreu desde a metodologia até as evitações que é possível se ter pra evitar a síndrome. Na metodolgia, a mediadora trouxe dados siginificativos acerca do início da descoberta da síndrome, trazendo os pensamentos de seus percussores tais como, Grahan Greene, Maslach e trouxe também os pensamentos de Dejours que é o pai da psicodinâmica do trabalho, com uma apresentação rica em detalhes de modo a envolver os mais de cem participantes.

A apresentação de Danilla trouxe dados da síndrome de burnout sob o olhar da pesquisadora Christina Maslach, considerada a autoridade mundial sobre estresse e especialista em Burnout, que conceitua a síndrome como sendo: um fenômeno psicossocial que ocorre como resposta crônica os estressores interpessoais advindos da situação laboral, uma vez que o ambiente de trabalho e sua organização podem ser responsáveis pelo sofrimento e desgaste que acometem os trabalhadores. A mesma pesquisadora ainda caracteriza a Síndrome de Burnout em três dimensões ou subescalas: (i) Exaustão Emocional (EE) – quando o profissional experimenta sentimentos de esgotamento ou esgotamento de energia; (ii) Despersonalização (DE) – quando ocorre o aumento da distância mental do emprego, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho de alguém; (iii) reduzida Realização Profissional (RRP) – resultante da baixa redução da eficácia profissional.

Através de suas pesquisas, podemos observar que, que o trabalhador acometido da Síndrome de Burnout, possui menos interesse em práticas inovadoras e apresenta um desgaste físico e psicológico quando exigido o emprego de maior criatividade e comprometimento com o trabalho. Além de dados científicos relevantes, Danilla nos trouxe sua própria experiência em relação ao burnout, ela foi acometida pela síndrome e enriqueceu a apresentação com sua experiência pessoal.

Houve bastante interação do público com a mediadora, mostrando que a psicologia em debate superou as expectativas de público, apesar de uma manhã caótica de chuva torrencial. Saímos todos com mais saberes acerca das problemáticas que podemos enfrentar com o outro e entorno de nós mesmos.

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CAOS 2022 – Psicologia em Debate Especial aborda o tema “Síndrome de Burnout”

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Com a condução do professor Sonielson de Sousa, dentro do congresso Acadêmico de saberes em Psicologia – CAOS 2022, acontecerá o Psicologia em Debate com foco no tema “Síndrome de Burnout”. O evento acontecerá na manhã de quinta feira, dia 24 de novembro de 2022, com ínicio as 09:00 horas.

O evento será conduzido pela acadêmica do curso de Psicologia que está no décimo período, Danilla Façanha, que também é Assistente social, Pedagoga, pós-graduada em Educação, Pobreza e Desigualdade social; Pós em Neuropsicopedagogia Clínica e Instituicional e Análise do comportamento Aplicada (ABA).

O Psicologia em debate é um espaço acadêmico, onde durante o Congresso serão abordados espaços de escuta e fala com foco na temática trabalho e saúde Mental.

Danilla abordará várias nuances desta síndrome, considerando o progressivo interesse científico nas ocorrências da síndrome de burnout. Será apresentado uma amostra significativa das inúmeras teorias que existem nestes estudos, e algumas questões atuais de discussão sobre o seu conceito.

A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome de estafa Profissional, é uma doença mental que acontece logo após o indivíduo passar por situações de trabalho extenuantes, competições, assédios, ou mesmo por problemas internos mal resolvidos dentro do trabalho.

Essa síndrome acontece por trabalho excessivo sempre atrelado a muito pressão. Alguns profissionais tem maior tendência a apresentar a Síndrome de Burnout, tais como: médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas, além de profissionais que desempenham dupla ou tripla jornada.

É um assunto de muita importância no nosso dia-a-dia, o que torna o evento de suma importância para todos os acadêmicos e os envolvidos no evento, portanto, não percam. Vamos saber mais a respeito desse tema que poderá nos servir de guia para possíveis intervenções no nosso futuro profissional.

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Síndrome de Burnout e o esgotamento no trabalho durante a pandemia

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Como diferenciar o cansaço cotidiano de um problema mais sério?

A Síndrome de Burnout teve aumento expressivo durante a pandemia e apenas em 2019 entrou para a Classificação Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Médico Psiquiatra, Dr. Daniel Munhoz Moreira, explica que é comum confundir o cansaço rotineiro com a síndrome de Burnout e que a diferença está na intensidade em que os sintomas se apresentam no último caso:

“A Síndrome de Burnout envolve cansaço intenso, sensações de esgotamento unido a um distanciamento mental do trabalho e colegas. A pessoa se isola e tem a sensação de diminuição da eficácia no trabalho”, aponta.

O Dr. Daniel Munhoz Moreira também acrescenta que esses sintomas devem estar ligados principalmente ao trabalho, ou seja, não devem ser vivenciados em outros contextos, como é o caso do cansaço rotineiro comum.

Agravamento da síndrome diante do trabalho remoto

O especialista alerta que toda mudança gera naturalmente estresse e resistência, o que já se torna um desafio para as pessoas, junto à demanda do trabalho.

“A perda da rotina levou muitas pessoas a desenvolver o problema, ou seja, ter de ir ao local, encontrar pessoas, ter o momento para o café, almoço, a pausa para assuntos corriqueiros ou até mesmo relacionados ao trabalho”, explica.

O home office para a maioria das pessoas é compreendido como algo monótono e solitário, mas é necessário que sejam impostas regras sobre a nova rotina.

“É fundamental que as pessoas tenham horário para entrar e sair do trabalho, além disso, é preciso manter as pausas para descanso, que podem envolver diferentes atividades que trazem prazer e relaxamento como: meditação, escutar música, leitura, descontração com o animal de estimação, uma breve saída de casa, etc.”, acrescenta.

O Dr. Daniel Munhoz Moreira alerta que é importante se desligar totalmente do celular nesses momentos para experimentar de fato o relaxamento e a desconexão das pressões cotidianas do trabalho.

Fonte: encurtador.com.br/ghjl2

O que fazer quando bater a sensação de esgotamento que não passa?

O psiquiatra explica que primeiro é preciso identificar se o problema é apenas o esgotamento ou se vem acompanhado dos sintomas já mencionados anteriormente.

“Enfatizo a necessidade de inserir no dia a dia atividades prazerosas que incluem: atividade física, prática de esportes, passeio em família, assistir a filmes e séries, entre outras. Além disso, friso a importância da boa alimentação e dos cuidados com a rotina do sono, que varia de 6 a 8 horas por dia”, ressalta.

Tratamento nos casos diagnosticados como Síndrome de Burnout

O Dr. Daniel Munhoz Moreira ressalta que, quando diagnosticado o problema da síndrome de Burnout, é fundamental o tratamento junto a um profissional da área da saúde mental.

“Inicialmente o indicado é a psicoterapia, para que a pessoa consiga lidar com essas emoções relacionadas ao trabalho. Há muitas estratégias que podem auxiliar junto à psicoterapia como: acupuntura sistêmica, mindfulness e, em casos, mais graves, farmacoterapia (utilização de medicamentos)”, orienta.

O Dr. Daniel Munhoz Moreira acredita que a melhor maneira de cuidar da saúde mental é a prevenção que envolve inserir na rotina os momentos de descanso, de meditação (em que há um desligamento do que ocorre externamente) e até mesmo uma lista em que se escreva tudo aquilo pelo qual a pessoa se sente verdadeiramente grata.

“Vale lembrar que a busca por terapia não deve estar associada a um problema em si. Buscar por terapia é um passo importante para que a pessoa consiga ter um melhor entendimento sobre as suas emoções e sentimentos e para que possa mudar comportamentos disfuncionais”, conclui.

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A ansiedade e o trabalho

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Psicóloga Clínica com abordagem em Cognitivo Comportamental com foco em emoções, Coaching de bem-estar e carreira, Professora de pós-graduação, Palestrante e Escritora. É pós-graduada em Gestão Estratégica de Recursos Humanos e em Gestão Empresarial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o Brasil vive uma epidemia de ansiedade. De acordo com o órgão, nosso país possui o maior número de ansiosos do mundo: são 18,6 milhões de pessoas, o que representa 9,3% da população. As mulheres são as que mais sofrem: 7,7% das brasileiras são afetadas. Os afastamentos de profissionais por conta da doença custaram R$ 1,3 bilhão, em 2016, à Secretaria de Previdência. No mundo, há mais de 260 milhões de indivíduos com o transtorno.

encurtador.com.br/kAB25

Algumas questões relacionadas à saúde psíquica começam a aparecer após anos de trabalho. Caso falarmos da síndrome de burnout, isso é uma verdade, pois não aparece repentinamente como resposta a um estressor determinado. Ela emerge numa sequência determinada de tempo. Mas existem outros transtornos como depressão e ansiedade que são comuns nos trabalhadores brasileiros que não existe uma determinação de anos para ocorrer. 

O trabalho atual está focado na transição da força física para a intelectual. O grande diferencial do trabalhador está na capacidade de resiliência e aprendizagem acelerada. É exatamente neste ponto que muitas empresas se perdem, com uma exigência intensa na questão emocional gerando uma pressão interna e um aumento de estresse, que pode levar aos transtornos psíquicos.

A saúde mental é responsável pela qualidade de vida, ou seja, o equilíbrio entre a vida profissional , que são  os resultados e produtividade;  a vida amorosa, relacionamentos amorosos; a vida familiar, que são questões ligadas ao relacionamento familiar; e a vida social, que é composta pelo relacionamento com amigos e comunidade.  Sem equilíbrio o nosso senso de felicidade é diretamente afetado.

encurtador.com.br/kHL01

Nosso corpo nos dá sinais quando algo não vai bem. Existem sintomas fisiológicos e psicológico quando o trabalho está gerando ansiedade no colaborador.  Nos sintomas fisiológicos, vemos falta de apetite, cansaço, insônia, dor na coluna, problemas digestivos, taquicardia, entre outros. Já nos sintomas psicológicos é comum perceber alta irritabilidade, frustração, falta de vontade de realizar tarefas, isolamento, fadiga emocional, entre outros. 

A dificuldade de quem está passando por esse problema é exatamente identificá-lo, pois a maioria das pessoas acredita que é apenas uma fase de estresse intenso e que irá passar.

O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional e isso irá refletir em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, aumento de ansiedade e depressão, e sintomas físicos como dor de cabeça, cansaço intermitente, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, entre outros.

A partir do momento que existe prejuízo na vida devido ao trabalho, é hora de procurar uma avaliação. A base do tratamento para a ansiedade inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia.

encurtador.com.br/eBIN7

Algumas estratégias para relaxar e diminuir os sintomas da ansiedade, além da psicoterapia, são a inclusão de atividades físicas, exercícios de relaxamento e mindfulnessque é a consciência plena. A técnica consiste em tratar experiências livre de julgamentos. Isso requer que você desenvolva suas próprias percepções sobre as situações, através de um conjunto de práticas, como técnicas de respiração e meditação.

 

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Síndrome de Burnout: fique atento aos sinais de esgotamento profissional

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De acordo com a International Stress Management Association (ISMA), esse mal atinge cerca de 4% da população mundial e 30% da população brasileira, sendo que o Brasil fica atrás somente do Japão no ranking geral

Diversos fatores da sociedade atual contribuem para que os níveis de stress e ansiedade aumentem consideravelmente. Dos avanços tecnológicos, que acarretam a substituição de mão de obra humana por softwares e máquinas, até a preocupação com a manutenção do emprego, devido à crise que vivemos no Brasil. O esgotamento profissional, gerado por situações de estresse, pode evoluir para a chamada Síndrome de Burnout. Apesar de ter sido descoberta há décadas, começou a ser discutida no Brasil há apenas alguns anos.

Fonte: http://zip.net/bhtGG4

O termo Burnout se aplica apenas ao ambiente corporativo e foi criado em 1974 pelo psicanalista americano Herbert Freundenberger, para descrever seu próprio adoecimento e de seus colegas.  Essa síndrome ainda não possui um conceito definitivo e se caracteriza por um estado de exaustão emocional, mental e física do indivíduo. “As causas da Síndrome de Burnout são estresse excessivo e prolongado causado pelo trabalho. Ela engloba três vertentes: exaustão emocional, despersonalização e falta de envolvimento pessoal no trabalho”, explica Zora Viana, psicóloga e coach da Atitude Emocional.

O aumento na frequência de casos da síndrome, fez com que ela fosse registrada na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID – 10), conforme consta na Portaria nº 1339/99. “Apesar de todas as profissões estarem sujeitas à Síndrome de Burnout, as mais afetadas são as que exigem envolvimento interpessoal direto e intenso. São exemplos as áreas da saúde, educação, assistência social, bombeiros, policiais, entre outros”, relata Zora.

Fonte: http://zip.net/bstGRw

A Síndrome de Burnout é causada pela combinação de alguns fatores, quando eles se apresentam em excesso. Entre eles, estão a rotina de trabalho desgastante, falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, vício em trabalho, nível muito alto de exigência o tempo todo, problemas de relacionamento com superiores, colegas e clientes, falta de autonomia, sentimento de autossuficiência, negatividade, insatisfação, sentimento de exploração e desvalorização, sobrecarga e ausência de uma válvula de escape.

Os sintomas iniciais podem se confundir com depressão e podem variar de acordo com cada pessoa. Por isso, Zora alerta que é fundamental realizar um diagnóstico preciso com um profissional. “Em caráter emocional, o indivíduo que sofre da síndrome pode apresentar comportamentos como agressividade, isolamento, confusão interior, desânimo para o trabalho, atitudes negativas, monotonia e sensação de que não possui tempo suficiente para realizar as tarefas”, explica.

Fonte: http://zip.net/bktGzr

Além disso, é possível que apareçam sintomas físicos como dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrointestinais e, em mulheres, é comum alteração no ciclo menstrual. Alguns sintomas disfuncionais também devem ser observados como falta de libido ou insatisfação sexual e insuficiência ou exagero do apetite e do sono.

A doença pode ser tratada com acompanhamento psicológico e em alguns casos, é necessária uso de medicamentos orientado por um psiquiatra, mas é essencial que ocorra uma mudança no estilo de vida. “Primeiro é importante que o psicólogo consiga identificar se é o comportamento do paciente ou o ambiente de trabalho que acarretam as situações de estresse. Também não adiantará fazer uso de medicamentos e continuar com a mesma rotina que o fez adoecer. É preciso uma mudança de posicionamento do indivíduo sobre o ambiente, as tarefas e a rotina de trabalho. Buscar qualidade de vida é o grande segredo para superar e restabelecer o equilíbrio pessoal”, finaliza Zora Viana.  

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