CAOS 2022 – Trabalho, Sofrimento e Autorrealização é tema de mesa redonda

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Diversas atividades ocorrerão no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – Caos 2022, que será realizado entre os dias 21 e 25/11/2022. As inscrições são realizadas pelo site https://ulbra-to.br/caos/. 

O tema a ser abordado é saúde mental no trabalho, na quarta-feira dia 23 de novembro de 2022 à partir das 9:00 horas, ocorrerá no Auditório Central a mesa redonda “Trabalho, Sofrimento e Autorrealização”.

A mesa terá como mediador o Psicólogo egresso do Ceulp/Ulbra Caio Cesar Brum (CRP-23/2370) e contará com a participação do Psicólogo Me. Rafael Rodrigues de Souza e do Psicólogo Tássio de Oliveira Soares, os profissionais convidados farão suas pontuações sobre o tema abordado.

O sofrimento no trabalho, acontece de forma concomitante com a busca da autorrealização, na sociedade contemporânea vivemos um drama em relação a esse fenômeno. A sociedade se desenvolveu em torno do trabalho, ele tem função social como status social, fonte de renda e de sustento humano, a felicidade ou o sofrimento no trabalho depende de diversos fatores, pode ser definido que a autorrealização indica a realização de si próprio, podendo estar ligada a plenitude, liberdade. 

O tema abordado se faz presente na atualidade, pois o trabalho está inerente à realização, assim como ao sofrimento, tema importante a ser debatido. É um tema relevante, o que torna o evento de suma importância para todos os acadêmicos e interessados.

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CAOS: Tocantins é o 4º estado que mais fiscaliza e bane trabalho escravo

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No dia 21 de agosto de 2017, ocorreu na sala 219 do Ceulp/Ulbra, o mini curso Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho, ministrado pela Psicóloga Profa. Dra. Liliam Deisy Ghizoni, doutora em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações na UnB com Estágio Sanduíche na Université Catholique de Louvain la Neuve–Bélgica, professora da Universidade Federal do Tocantins.

Ghizoni enfatizou o trabalho escravo contemporâneo, que ocorre tanto no meio rural quanto no meio urbano. Segundo ela, a escravidão ainda é vista pelo viés histórico pela maioria das pessoas, que imaginam negros em senzalas, acorrentados e chicoteados. Mas a escravidão contemporânea existe, e ocorre onde menos se imagina, quando há excesso de trabalho e condições insalubres para tal, sendo o próprio trabalhador quem se deixa escravizar, principalmente por questões financeiras.

Imagem: Nirsan Grillo em “Escravidão Contemporânea no Brasil”.

Liliam diz que o Tocantins é o 4º estado que mais fiscaliza e bane trabalhos análogos à escravidão. Cita ainda uma pesquisa feita por uma de suas alunas, que entrevistou alguns trabalhadores, dentre eles um bancário, que durante a jornada de trabalho não levantava para ir ao banheiro e nem para beber água, mas quando questionado sobre a sua posição, ele afirma não se ver enquadrado na categoria de trabalho escravo contemporâneo.

Sobre violência no trabalho, a professora diz que é toda ação voluntária de um sujeito ou grupo contra outro sujeito ou grupo que venha a causar danos físicos ou psicológicos, ocorrida no ambiente de trabalho e comenta que a meta é uma violência infligida ao trabalhador, pois é inatingível.

Há duas dimensões básicas da violência, sendo a explícita, que é direta e objetiva e a oculta, que é implícita, indireta e subjetiva. A finalidade da violência é conservar as estruturas de injustiça, de opressão e de privilégios de uma minoria em detrimento das esperanças de vida digna de uma maioria.

Segundo Liliam, “o silenciamento faz com que a violência se reproduza”, diante disto é necessário que o trabalhador conheça seus direitos, reivindicando-os sempre que necessário, pois a violência no trabalho leva ao sofrimento psíquico no trabalho, que por consequência leva aos diversos tipos de adoecimento.

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