Tragédia Grega e tendências teatrais contemporâneas

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A tragédia, a partir de sua estruturação, deve ser considerada como parte integrante  da revolução democrática que surgiu da explosão da inovação cultural.

Fonte: encurtador.com.br/evK28

A tragédia clássica teve origem na Grécia Antiga e representava uma expressão crítica a respeito das transgressões aos valores ideológicos que eram supervalorizados em Atenas, uma das cidades-estado mais influentes na história da dramaturgia como ícone do entretenimento. Os cidadãos naquela época estavam inteiramente preocupados com as questões sociais que os envolviam e que feriam os princípios da cidade. Com o passar do tempo, a tragédia foi alternada com a comédia e chegou a um ponto no qual as pessoas começavam a banalizar as expressões críticas do drama, considerando-os como um “mero entretenimento”, por que as exposições que eram feitas começaram a ser questionadas e confundidas. Assim, o que antes era considerado com um alto teor crítico, começou a ser confundido com diversão.

Rememorando

Durante muito tempo na história das artes, principalmente nos relatos sobre Atenas na Grécia clássica, a dramaturgia possuía como tema central os acontecimentos da época. A forma como as peças de teatro eram elaboradas e encenadas deu origem à expressão “tragédia”, ou “tragédia Grega”. Tal termo refere-se à violência e barbáries que ocorriam e eram apresentadas em forma de arte com o intuito de levar a plateia a refletir sobre os problemas que vigoravam naquela época. Vale ressaltar que cada sociedade expressa a sua tragédia de acordo com o contexto em que está inserida.

A tragédia clássica foi considerada a principal forma de entretenimento existente na Grécia, em que as questões sociais se sobressaiam de tal modo que os cidadãos gregos eram interessados em interagir e assistir às apresentações com um olhar crítico a respeito do que acontecia na época. Dessa forma, é interessante não somente compreender que cada sociedade tem sua forma de entretenimento, mas também como ela se vê e como podemos compreendê-la.

Fonte: encurtador.com.br/mvwEO

O entretenimento está intimamente ligado à visão que a sociedade possui de si mesma, a qual serve de alerta aos políticos, filósofos e reformadores sociais. Por esse motivo, o entretenimento cria uma luta para a regulamentação. Goldhill (2007), em seu livro “Amor, sexo e tragédia”, relembrou fatos históricos que mostravam o quanto as expressões de arte foram reprimidas e censuradas com a premissa de que o entretenimento é profundamente perigoso. Além disso, apesar de a democracia moderna ter sua parcela de censura, ela não é agressiva tal qual os regimes totalitários da história.

Sábato Magaldi discorre sobre as tendências contemporâneas no teatro brasileiro, e diz que houve um período em que a literatura dramática brasileira começou a ganhar forma, mas em 1964 aconteceu o golpe militar, o qual desencadeou uma censura às artes que porventura faziam alusão ao governo vigente. Só com Geisel na presidência foi que a dramaturgia pôde ganhar forças, não no sentido de crescer, mas como uma abertura para que a liberdade de expressão pudesse voltar e consequentemente que a dramaturgia se esfacelasse.

O Odeon de Herodes Atticus, antigo teatro grego na Acrópole de Atenas, Grécia – Fotografia por Marcovarro. Fonte: encurtador.com.br/emqG2

É válido ressaltar que existem preocupações quanto à forma como essa crítica é retratada, principalmente no que se refere às letras de rap, banalização da televisão e a exposição do sexo e da violência. Por esse motivo, existem confusões sobre o papel do entretenimento que começa a ser visto e considerado como um mero entretenimento ou fator de divertimento. Ou seja, o que antes era retratado como objeto de crítica perde parte de sua essência, pois as pessoas começam a vê-lo sem dar tanta importância.

Mesmo que o entretenimento esteja conforme o que se tinha nos primórdios da tragédia clássica, existe certo incômodo com os diferentes tipos de divertimento que determinada sociedade valoriza. A tragédia, a partir de sua estruturação, deve ser considerada como parte integrante da revolução democrática que surgiu da explosão da inovação cultural.

Em Atenas acontecia uma competição tanto entre patrocinadores quanto entre dramaturgos e atores, chamada “A Grande Dionísia”. Essa competição refletia a necessidade de se obter status e sucesso na presença dos cidadãos e acontecia todos os anos durante quatro dias em que os espectadores, em sua maioria, eram homens adultos com direito a voto e chefes de família.

Teatro de Dioniso – Atenas. Fonte: encurtador.com.br/irEGJ

O evento da Grande Dionísia era levado a sério de tal modo que celebrava quatro rituais antes das apresentações de teatro em si e com isso o teatro configurava-se como um espetáculo político grandioso. Eram feitos sacrifícios de leitões e o seu sangue aspergido no palco, jarros de vinhos derramados em oferta aos deuses. Além disso, é interessante ressaltar que eram dez generais os responsáveis por conduzir esse ritual.

No segundo ritual eram anunciados os nomes dos homens cívicos que durante o ano serviram muito bem ao estado a ponto de serem honrados. Essa cerimônia é vista sob a ótica de que a honra seria uma forma da cidade agradecer e encorajar os cidadãos a cumprirem os seus deveres. Além disso, o ritual passa a ser considerado uma maneira de expor e enaltecer os valores da cidade. O terceiro ritual era feito a partir do desfile de servos carregando lingotes de ferro, o que representava os tributos que as demais cidades pagavam, uma vez que Atenas, por possuir poder naval, tinha o direito de obrigar as demais cidades a pagar imposto para ela.

Já no quarto ritual, os filhos que tiveram seus pais mortos em guerra lutando pelo estado eram convidados a desfilar no teatro exibindo seus equipamentos militares concedidos pelo estado quando já estivessem perto de se tornarem homens de verdade, homens de guerra que deveriam pronunciar um juramento alegando que os mesmos apoiariam seus companheiros sempre que estivessem em combate. É clara a percepção do quanto esse espetáculo ateniense se propõe a exibir poder e prestígio como uma força político-militar dominante de Atenas.

Thespis de Icaria – um dramaturgo grego do século VI a. C. Fonte: encurtador.com.br/boIUX

Goldhill destaca que não só a tragédia, mas também a comédia retratam a destruição do mundo, com a civilização em ruínas em que os valores da cidadania projetam-se contra si mesmos em sinal de violência, desespero, confusão. O autor ainda cita que as cerimônias da sociedade atualmente nem sequer tornam-se comédias, uma vez que fazem zombarias da própria cidade pelos acontecimentos litigiosos, derrotas, líderes corruptos em consonância à ideia de Magaldi (1996). “As dificuldades quase insuperáveis para uma produção séria, hoje em dia, têm silenciado numerosos nomes promissores”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O espetáculo e o teatro eram considerados uma forma de celebrar, a partir do momento em que se destacavam os valores existentes, e educar a cidade. Em Atenas, os cidadãos eram influenciados a serem competitivos e através dessa ideologia os atenienses recebiam honra; como consequência disso os espectadores eram levados a serem civilizados de tal modo que não iriam de encontro aos valores, mas sim mantendo a ordem e a disciplina diante das ideologias tão disseminadas através de encenações trágicas e de competições teatrais nos grandes eventos promovidos. Na contemporaneidade, pouco se fala em entretenimento com olhar crítico, uma vez que a maioria dos grandes dramaturgos brasileiros sentiu-se censurado e/ou desmotivado, justamente por causa da pouca seriedade com que são tratadas as artes que outrora promoveram reflexão.

 REFERÊNCIAS

GOLDHILL, S. Isto é entretenimento!. In: GOLDHILL, S. Amor, Sexo e Tragédia. Como os gregos e romanos influenciam nossas vidas até hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1ª ed. v.1 p. 195-233, 2007.

MAGALDI, S. Tendências contemporâneas do teatro brasileiro. Estudos  Avançados. vol.10 no.28 :São Paulo, setembro de 1996.

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A origem da tragédia em Nietzsche

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O Filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em Rocken, Alemanha, no ano de 1844. Suas principais obras são: O nascimento da tragédia; Assim falou Zaratustra; Para além do bem e do mal; Crepúsculo dos ídolos. A Origem da Tragédia – Proveniente do Espirito da Música, foi influenciada pelo compositor Richard Wagner e o filósofo Immanuel Kant, com a sua crítica da razão pura, que foram cruciais na compreensão da filosofia que se encontra por trás da obra de Nietzsche. Ademais, Arthur Schopenhauer e Platão estão entre as fortes referências que guiaram grande parte das obras do filósofo, filólogo, professor, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX.

Com o objetivo de empreender pela filosofia de Nietzsche, já nas primeiras páginas, a descrição dessa obra, segundo o prefácio do título, seria a que melhor descreve e explica a “essência do autor”, na qual se proclama como resultante de sentidos sobre “estados de dor e alegria”, tendo como pano de fundo uma filosofia em alusão a arte; o que explica a forte influência Wagneriana. Desde 1869, Nietzsche estava preocupado com a obra e em suas conferências desse mesmo ano e no ano subsequente, no Museu da Basiléia, em o “Drama Musical Grego” e “Sócrates e a Tragédia”, visualizava, referenciando o que seria a representação ainda que provisória das ideias do que se tornaria essa célebre obra “A Origem da Tragédia”, publicada no ano de 1872.

Nietzsche inicialmente desejou fazer um extenso estudo sobre os gregos, embora por outras razões, termina por mudar seus planos originais sobre esse trabalho na qual traz uma apologia do compositor Wagner. Porém, demonstrando o que viria a ser sua próxima filosofia; em que seria uma tentativa de segundo o próprio autor: “arrancar o homem da aparência”, e que mesmo sob o risco de vida, nada de sentir medo. Uma espécie de convite aos sentidos do viver e a própria experiência dolorosa da existência.

Fonte: http://zip.net/bdtKKT

O Filósofo traz em A Origem da Tragédia, a dualidade dos impulsos que são representados por divindades do mundo grego – Apolo e Dionísio; ambos se apresentam, cita o autor (NIETZSCHE, 1948), “como mundo de arte separados do sonho e da embriaguez; fenômenos fisiológicos entre os quais é possível notar uma contradição como a existente entre os apolíneos e o dionisíaco”. Assim, o autor encontra nessa oposição de instintos, as características essenciais da antiguidade clássica que eram dotadas de enorme sensibilidade para o sofrimento e também para a arte. Assim, a arte assume uma característica própria do homem e que o transcende, e o mundo seria tão somente, como o autor o define “um fenômeno artístico”.

Com o questionamento acerca da divindade sobre o que é o dionisíaco, Nietzsche afirma que no livro encontrará a resposta, ao que ele talvez “discorresse” com cuidado, porém com pouca certeza diante de um tema árduo e psicologicamente complicado como o da origem da tragédia grega (NIETZSCHE, 1948). Assim, a arte grega se expressa na religião e nos deuses olímpicos, buscando uma vida mais favorável. Em contrapartida, o autor aponta que Apolo é a figura que representa todo o mundo Olímpico, entendendo que ele se expressa pelas artes, assim como o povo grego sofredor que buscava na existência com os deuses uma fuga contra os horrores impostos nessa convivência, na qual a arte Apolínea seria uma reação, e assim a vida se tornaria mais fácil através da beleza artística. Uma obra intensa que dentro da concepção filosófica de Nietzsche abordará questões existenciais que visam a uma compreensão do percurso do homem pelo mundo e essa complexa busca pela felicidade.

O livro “A Origem da Tragédia” de Nietzsche abre uma forte crítica a cultura artística moderna, ele traz como discussão a forma estética da arte relacionando a forma e o processo artístico de Apolo e Dionísio (apolíneos e dionisíacos), uma oposição dualista. Para ele, a evolução no campo da arte está ligada diretamente com a dualidade. Não se preocupando com a sua forma de viver, e sim com o desenvolvimento da arte, ele aponta os gregos como irracionais, anárquicos e selvagens, pois eles criaram o mito trágico, onde é representada a dor e o sofrimento da tragédia e a alegria da tragédia grega era na verdade uma aparência determinada pela agonia do sofrimento dionisíaco.

Nietzsche começa seu livro apontando essa dualidade como metáfora para um modo de pensar o processo artístico, esclarecendo em termos de sonho e embriaguez. Para ele, os sonhos se caracterizam como um reino de belas formas e símbolos, e a embriaguez como um estado de paixões selvagens, esquecimento de si mesmo. O dionisíaco é a representação do irracional, da quebra da civilização e regras. Ao contrário dos dionisíacos, os apolíneos são o racional, a harmonia acreditando na moral. Mas embora suas diferenças possam ser destrutivas, elas também são necessárias para o processo.

Ainda sobre o mundo apolíneo, para Nietzsche, ele é o mundo da individuação, da consciência de si mesmo. É através do princípio de individuação que há a transfiguração da realidade que caracteriza a arte, ou seja, há foco na aparência, em algo que oculta um mundo.

Já a arte dionisíaca proclama a verdade, a contradição, é uma negação e esquecimento do indivíduo, da consciência, da história. Rompe com o princípio de individuação numa reconciliação do homem com a natureza, com os outros homens, há uma desintegração do eu. Porém, ela permite compreender a ilusão em que o homem vivia ao criar um mundo de beleza, vivenciando o instinto Apolíneo, em que se mascara a verdade, uma vez que a experiência dionisíaca destrói o sonho, pois o homem retoma o sentimento de dissabor pela vida. São dois princípios divergentes, porém necessários.

Fonte: http://zip.net/brtKdB

O desafio para ele passa a ser o de criar um sistema onde é necessário que os elementos apolíneos e dionisíacos se convirjam no sentido para criar a arte. No mito trágico, o elemento dionisíaco se sobressai ao do apolíneo, pois, este é civilizado e racional, e aquele é representado na própria tragédia, como o irracional. O mito, criado pelos gregos, se apresenta como um símbolo do dionisíaco que está presente no ser de todos os homens, sua representação é manifestada pelo apolíneo, que se preocupa com a boa aparência.

Pode-se dizer que há a tentativa de unir a aparência e a essência, em uma articulação dos dois instintos, das forças artísticas da natureza, uma vez que o apolíneo transforma em imagens os estados dionisíacos, e assim se cria música. Nesse sentido, a arte tem objetivo de revelar o ser, proporcionando alegria. O homem sente seu desejo e prazer de existir.

Fonte: http://zip.net/bvtKGH

Essa integração é chamada de Tragédia Ática, que preconiza a integração e não repressão do instinto dionisíaco ao instinto apolíneo. Nela, a música aparece como vontade, há a transformação do instinto dionisíaco em arte, integrando sua experiência exaltada ao mundo apolíneo aliviando, assim, sua força irracional e destruidora.

Dessa forma, cria-se a arte apolínea – dionisíaca ou tragédia ática, que caracteriza o momento mais importante da arte grega, pois faz a experiência dionisíaca possível. A arte trágica controla o instinto dionisíaco com o instinto apolíneo, como se um fosse a medida certa para o outro, unindo aparência e essência, articulando os dois instintos, as forças artísticas da natureza, dado que o apolíneo transforma em imagens os estados dionisíacos.

A argumentação de Nietzsche sobre a natureza dionisíaca encosta sobre sua concepção de música. Para ele, a música é algo que confunde as palavras, que incorpora a dor e a contradição, tendo seu significado para além das paixões humanas. Ele a descreve com um importante sinal cultural, onde sua distribuição universal assume um impulso dual do apolíneo e dionisíaco da natureza. Além disso, ela nos revela as limitações fundamentais da linguagem caracterizada por Dionísio que pode falar a todas as pessoas independentemente dos seus sistemas analíticos.

Nietzsche vê a existência do mundo como fenômeno estético e a essência, tem necessidade do instinto apolíneo. Ele se fundamenta na filosofia Kantiana que distingue o fenômeno da coisa em si, onde a estrutura racional não consegue exprimir a essência do mundo. O conhecimento não é capaz de separar verdade de aparência. Ele preconiza assim, o retorno da arte trágica, por causa da descrença na ciência.

Fonte: http://zip.net/bqtLcH

Na história triste do Édipo é possível perceber uma necessidade estranha e ao mesmo tempo bela do sofrimento. Édipo, homem nobre foi destinado a morte, para que só depois entendesse o seu sentido, com seu sacrifício um novo mundo pode ser construído sobre as cinzas do velho. “Por este modo de agir é que se traçará um círculo mágico, mais elevado de influências, influências estas que edificarão um mundo novo sobre as ruínas do velho e tombado” (NIETZSCHE, 1948)

O autor tenta explicar o destino de Édipo escrevendo que ele deve ter a sabedoria natural, o que aponta a sua frente um destino natural, a morte. Nietzsche (1948, p.53) indica-nos em primeiro lugar um processo, maravilhosamente enredado, que lentamente o juiz desfaz membro por membro, para a sua própria perdição; a alegria, genuinamente helênica, nesta solução dialética é tão grande, que por este meio penetra em toda a obra uma réstia de alegria, que quebra o gume às horrorosas condições desse processo.

A relação entre metafísica artista e metafísica conceitual vai além de uma questão estética, remetendo, em última instância, ao problema da verdade. Para Nietzsche, o saber trágico não foi vencido pela verdade, mas pela crença na verdade, por uma ilusão metafísica ligada a ciência. Nietzsche afirma que o problema da ciência não pode ser elucidado no nível da própria ciência, pois lutar contra a ilusão (aparência) é uma forma de ilusão. O pensamento de Nietzsche se fundamenta na filosofia Kantiana que distingue o fenômeno, que é o domínio da ciência, da coisa em si, desqualificando desta forma a ciência como forma de acesso ao ser. A estrutura conceitual racional é imprópria para exprimir a essência do mundo. A crença de que o conhecimento é capaz de penetrar consciente na essência, separando a verdade da aparência é um erro, uma ilusão metafísica. Nietzsche preconiza o retorno da predominância da arte trágica em seu tempo, exatamente por causa do retorno ao pessimismo prático, ocasionado pela descrença na ciência.

FICHA TÉCNICA DO LIVRO:

Fonte: http://zip.net/bgtKb8

Autor: Friedrich Nietzsche
Editora: Guimarães
Páginas: 152
Ano: 2004

REFERÊNCIAS:

AVELINO, A. L. Resumo da Origem da Tragédia, De Nietzsche. Graduando em Filosofia – FFLCH – USP. Disponível em: https://projetophoronesis.wordpress.com/2010/09/25/resumo-da-%E2%80%9Corigem-da-tragedia%E2%80%9D-de-nietzsche/ Acesso em: 08/maio/2017.

NIETZSCHE, F. A Origem da Tragédia. eBooksBrasil, Cupolo, 2006.

NIETZSCHE, F. A Origem da Tragédia: Proveniente do Espirito da Música. Tradução e notas: Erwin Theodor. eBooksBrasil, 1948. Disponível em: https://conecta.ulbra-to.br/turmas/2017/1/0806/filosofia/material-didático/ 9D3536AD-FD80-4455-92AF-F337F3ACAO11 Acesso em: 08/maio/2017..

O Livro da Filosofia. Tradução: Douglas Kiml. São Paulo:Globo, 2011.

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