Alfabetização em tempos de pandemia

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Depois de um ano cansativo e totalmente atípico, a indefinição sobre o reinício das aulas presenciais e o medo do coronavírus podem desanimar pais e alunos. Há ainda muita dúvida sobre como será a aprendizagem, educação e alfabetização com esse misto de atividades presenciais e online. Nesse momento, devemos trabalhar junto com as crianças a resiliência, que é a capacidade do indivíduo em lidar com problemas e adaptar-se a mudanças.

Pais que estão com os filhos em idade de alfabetização estão preocupados. O processo de alfabetização vai coroar a estimulação do desenvolvimento da criança, que foi incentivada quando tinha 2 ou 3 anos através de cores, sons e letras de forma lúdica. Estudos científicos mostram que a partir dos 6 anos podemos começar o processo de alfabetização sistemática e este vai até os sete anos e meio. Esse período é importante, porque nessa fase a criança está mais apta para habilidades de leitura e escrita.  

Já aos 7 anos, começa um trabalho nas sílabas mais complexas e nas dificuldades ortográficas. Lembrando que crianças na Inglaterra, aos 7 anos leem 40 palavras por minuto. Logo, o processo de alfabetização pode ser sistematizado e mais estimulado nessa idade. 

A alfabetização é o processo de decodificação da letra e do som. Nós escrevemos utilizando letras que representam um som, por isso que se fala que a nossa escrita é alfabética. Em especial por conta da pandemia, é ainda mais importante os pais incluírem na rotina atividades que façam essa correlação, mostrando as letras e principalmente o som daquela letra, trabalhando de forma lúdica durante 30 minutos todos os dias. 

Fonte: encurtador.com.br/bjCM4

Um dos erros mais comuns no processo de alfabetização é achar que devemos ensinar a letra primeiro para que as crianças aprendam a ler e escrever. A letra é importante, mas antes da letra, um dos passos fundamentais para o processo de estimulação para as habilidades de leitura e escrita é a estimulação da consciência fonológica. A consciência fonológica é a percepção da sonoridade das palavras. 

Ela deve ser incentivada de forma lúdica entre 3 a 5 anos. Podemos estimular usando rimas e músicas com rimas. Com isso, estamos brincando com o som das palavras e, assim, as crianças percebem que há palavras com sons parecidos. Associar palavras com o mesmo som, como, por exemplo, panela e canela, é uma habilidade essencial na hora da alfabetização. 

Outros erros que muitas vezes são cometidos durante a alfabetização são a falta de rotina e a sistematicidade. Na escola tem que ter um planejamento e uma programação. Logo, em casa também. A criança tem que estar ciente do que está acontecendo e que aquele momento é de estudar. É preciso ter um planejamento claro das atividades e do objetivo. Não devemos deixar a criança com muitas atividades ou sem. 

Nesse período de pandemia, tudo está sendo um aprendizado para educadores, pais e alunos. Devemos ter empatia e tentar, mais do que nunca, estimular nossos filhos em casa. Converse com o professor e veja o que pode ser feito. Fale com ele sobre possíveis dificuldades do seu filho. A união entre pais e escola vai ajudar muito no desenvolvimento do seu filho. 

Fonte: encurtador.com.br/cjqyE
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Volta as aulas: um sofrimento para pais e filhos

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Para se ter bons resultados, é preciso que os pais participem da rotina escolar dos seus filhos


Qualquer pessoa neste mundo adoraria ter uma rotina leve e sem compromisso, geralmente é assim nas férias, descansar e curtir. Mas as férias um dia acabam e voltar a rotina é necessário, e nessa hora a paz deixa de reinar.

Ana Beatriz trabalha como vendedora e tem dois filhos, Amanda de 7 e Leonardo de 5. Durante as férias tudo vai muito bem, mas o problema aparece assim que voltam as aulas, “Durante as férias eles se acostumam a dormir tarde e acordar tarde como também estou de férias, não vejo problema, mas quando voltam as aulas é bem difícil, porque eles desacostumaram a levantar cedo e aí eu até perco a paciência as vezes tentando tirá-los da cama” conta Ana Beatriz.

Esse tipo de caso é muito comum nessas épocas de volta as aulas mas pesquisadores alertam para a necessidade de manter um rotina de horários para que casos como o de Ana Beatriz não interfiram na vida estudantil da criança.

Para se ter bons resultados é preciso que os pais participem da rotina escolar dos filhos, de que forma: estabelecendo uma rotina. Isso irá mostrar para a criança que dormir e se alimentar no mesmo horário todos os dias contribui para o bom funcionamento de todo o organismo. A falta de rotina gera inseguranças e dificulta a assimilação de normas e regras que são necessárias para desempenho estudantil da criança.

Outra dica é que através do exemplo os pais deixem claro que estudar é uma prioridade e deve ser tratada como tal, para isso devem acompanhar de perto os filhos durantes o tempo em que estiverem em casa. Os pais devem acompanhar a execução da tarefa, estimulando e ajudando o filho a pensar melhor caso ele tenha dificuldade com algum assunto.

Apesar de ser importante ter uma rotina, preencher todo o tempo das crianças com atividades pode ser muito prejudicial também, podendo gerar uma sobrecarga que vai acabar desestimulando e gerando o sentimento de que ela não está correspondendo às expectativas. É importante ter um tempo livre durante a semana para brincar, relaxar e se divertir junto com a família.

Via: http://www.bolsademulher.com/bebe/6-atitudes-dos-pais-que-prejudicam-as-criancas-na-escola

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