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Construção e dissolução da conjugalidade: padrões relacionais

5 de maio de 2021 Eva Isernhagen Comportamento, Insight
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No artigo que inspira o título desta escrita a autora trabalha conceitos, termos e definições tais como: padrões relacionais, dinâmica conjugal, sistema familiar, campo de diálogo, perspectiva sistêmica, conjugalidade, reconstrução de individualidade, os quais compõem o “dadaísmo” do estudo sobre tão vasto e complexo tema que é o da construção e dissolução da conjugalidade.

Fita o olhar para a constituição da conjugalidade, realçando a complexidade desta, bem como a sua manutenção, visto que se reveste de  desafios a serem superados, para que se torne uma relação afetiva (estável).

O estudo considera que uma relação é formada por indivíduos – “unidades autônomas”, que por fatores diversos se dispõem a compor um sistema formado por ideias, vontades, saberes e perspectivas nem sempre convergentes, visto que a intersubjetividade permeia toda a relação conjugal e às partes cabe a co-criação de significados para o sistema relacional constituído.

Fonte: encurtador.com.br/rtvLR

O imaginário social é realçado pela autora no sentido de evocar a ideia do casal como um par associado por vínculos afetivos e sexuais de base estável, com fortes compromissos de apoio recíproco, formando uma nova família, se possível, filhos. Ainda no contexto filhos com ênfase na satisfação conjugal, o estudo Hicks e Platt (1970) em sua revisão afirmam: “Talvez a única e mais surpreendente descoberta destas pesquisas é que crianças tendem a prejudicar mais do que contribuir para a felicidade conjugal“

No caminhar da construção do artigo, entre vários estudos,  ilustra sobre os padrões relacionais, o de Bateson et al (1956), que postula teoria do duplo-vínculo podendo ser considerada como o início da perspectiva interacional, com importantes consequências para a pesquisa acerca da conjugalidade, mudando a pergunta para: Quais padrões de interação estão presentes em casais funcionais, e quais nos disfuncionais? O de Broderick (1971) que introduziu a perspectiva sistêmica para pesquisadores sociais, marcando a mudança de foco.

Entendendo a satisfação conjugal frente as várias teorias propostas, realça a  importante influência da teoria geral dos sistemas, de Von Bertalanffy (1968/1977), que estimulou clínicos e pesquisadores a abordar as interações sociais e familiares como um padrão geral de interação, que poderia ser compreendido através da perspectiva das propriedades emergentes dos sistemas. Como sistema, ao propor a Entrevista Familiar Estruturada (EFE), Féres-Carneiro (2005) observou que o diagnóstico familiar deve ser um diagnóstico interacional, que considere a família como sistema homeostático. O sintoma de um membro deve ser considerado um sintoma da patologia familiar.

Fonte: encurtador.com.br/gxJLQ

Os conceitos flutuam, as teorias “emergem” e chega-se nos estudos da conjugalidade levando em conta as questões de gênero e padrões interacionais conjugais, o estudo da violência na relação, diferenças culturais e de raça. Também grupos familiares e casais minoritários considerados como objeto de estudo, o divórcio, o abandono e o recasamento receberam atenção.

Em um apanhado de conceitos, a leitura do artigo ilustra que os estudos interacionais sugerem direções e intervenções, implicando na necessidade de aumentar o afeto positivo e reduzir os afetos negativos nos conflitos conjugais, implementando técnicas de reparação, reduzindo os aspectos severos nas discussões, reduzindo a defensividade e aumentando a serenidade. Cabe ao terapeuta, na terapia de casal, identificar a dinâmica conjugal e ser capaz de interagir no sentido de promover a saúde emocional dos cônjuges.

REFERÊNCIA

FERES-CARNEIRO, Terezinha; DINIZ NETO, Orestes. Construção e dissolução da conjugalidade: padrões relacionais. Paidéia (Ribeirão Preto),  Ribeirão Preto ,  v. 20, n. 46, p. 269-278,  Aug.  2010 .   Availablefrom<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2010000200014&lng=en&nrm=iso>. accesson  16  Apr.  2021.  https://doi.org/10.1590/S0103-863X2010000200014.

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Eva Isernhagen
Acadêmica do curso de Psicologia do CEULP/ULBRA

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